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(a) Necessidade de autorizações governamentais para o exercíio das atividades e histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações

Regulamentação para funcionamento das lojas

As lojas da Companhia necessitam das seguintes autorizações para funcionamento: (i) alvará de funcionamento expedido pela Prefeitura local; (ii) auto de vistoria expedido pelo Corpo de Bombeiros local; (iii) auto de verificação de segurança expedido pelo CONTRU (no caso de lojas localizadas nas cidades de São Paulo e Santos); (iv) auto de conclusão da edificação e respectivo projeto aprovado, expedidos pela Prefeitura local; e (v) Licenças Ambientais, conforme aplicável. A Companhia mantém detalhado controle de documentos e licenças obrigatórias, avaliando as legislações específicas federais, estaduais e municipais e mantém relação harmoniosa com a administração pública no âmbito das referidas aprovações.

Regulamentação para funcionamento da Investcred e da FIC

Os investimentos da Companhia em suas associadas, Investcred (banco comercial) e FIC (sociedade de crédito, financiamento e investimento), ambas instituições de financiamento de vendas diretamente para clientes da CBD e da Companhia, resultam de uma associação do Itaú Unibanco com a CBD e a Companhia. A Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 4.122 de 02 de agosto de 2012, conforme alterada (“Resolução nº 4.122/12”), estabelece requisitos e procedimentos para a constituição, autorização e funcionamento de determinadas instituições financeiras, dentre elas, os bancos comerciais e as sociedades de crédito, financiamento e investimento.

Ainda, nos termos da Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.099, de 17 de agosto de 1994, conforme alterada (“Resolução nº 2.099/94”), as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo BACEN deverão observar, de forma permanente, o limite mínimo de capital integralizado e de patrimônio líquido nela especificados.

Por fim, nos termos do artigo 1º do Regulamento Anexo II da Resolução nº 4.122/12, a posse e o exercício de cargos em órgãos estatutários de tais instituições financeiras são privativos de pessoas cuja eleição ou nomeação tenha sido homologada pelo BACEN, o qual deverá analisar os respectivos processos e tomar as decisões que reputar convenientes ao interesse público. Os atos de eleição ou nomeação de membros de órgãos estatutários de tais instituições financeiras devem ser submetidos à aprovação do BACEN, no prazo máximo de 15(quinze) dias de sua ocorrência, devidamente instruídos com a documentação pertinente.

(b) política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões internacionais de proteção ambiental

A companhia estabeleceu uma Política Corporativa Ambiental em 2014 e realizou sua primeira revisão em 2017, estabelecendo novas diretrizes, entre elas:

Diretrizes Gerais

• Cultura Corporativa Ambiental • Conformidade Legal

• Gestão de Riscos Ambientais • Ecoeficiência nos Processos • Gestão e Monitoramento Ambiental

Diretrizes Específicas • Água • Ecoeficiência logística • Efluentes • Emissões Atmosféricas • Energia • Licenciamento Ambiental • Resíduos Sólidos • Substâncias Perigosas

Gestão de resíduos sólidos e logística reversa de embalagens

A Via Varejo amplificou, em 2017, suas ações voltadas à gestão de resíduos recicláveis, em atendimento Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10). À frente desses avanços está o REVIVA, programa de reciclagem e apoio à

7.5 - Efeitos relevantes da regulação estatal nas atividades

logística reversa da empresa, que evoluiu nos últimos dois anos e comprovou seu sucesso como referência de modelo de negócio socioambiental e financeiramente viável (veja box).

REVIVA – Programa de reciclagem e apoio à logística reversa

O REVIVA encerrou o ano impulsionado pela meta traçada para 2018: chegar a 100% de implementação nas lojas físicas da Via Varejo. O programa, que em 2016 contava com a adesão de 52% das filiais, alcançou 80% da rede, em 2017. Os avanços empreendidos pelo REVIVA vão além dos ganhos ambientais proporcionados, tanto pela coleta seletiva realizada em prédios administrativos, lojas e centros de distribuição da empresa, quanto pela logística reversa de embalagens descartadas pelos clientes quando recebem os produtos que compraram.

Em 2015, a Via Varejo transformou o seu programa em um modelo de negócio inclusivo e sustentável, baseado na reciclagem de caixas de papelão, isopor e plásticos coletados. A empresa transferiu a gestão da triagem desses materiais para cooperativas parceiras. Na Central de Triagem de Resíduos Sólidos (CTRS) localizada no Centro de Distribuição da Via Varejo em Jundiaí (SP), uma das cooperativas recebe o retorno de embalagens de mais de 300 lojas e clientes. Com os recursos obtidos com a venda de recicláveis, a cooperativa consegue uma renda até três vezes maior que a média nacional por cooperado.

As demais cooperativas parceiras do programa utilizam suas instalações próprias para a triagem do material. No ano passado, essa iniciativa beneficiou no total 185 famílias – um crescimento de cerca de 100% frente ao ano anterior.

Tão importante quanto a viabilidade socioambiental e financeira do REVIVA é o seu potencial para conscientizar e mobilizar gestores e equipes da empresa - sobretudo os colaboradores que atuam fora das unidades da empresa em todo o Brasil. Além dos kits de coletores específicos e bags padronizados, enviados às lojas para acondicionar materiais, o programa reforça continuamente a mensagem de que todos são protagonistas na destinação adequada de resíduos recicláveis resultantes das operações da Via Varejo.

Resultados REVIVA 2017

• 9.360 toneladas de materiais reciclados

• 80% das lojas físicas atendidas, superando a meta de 75% estabelecida • 10 Estados com cobertura REVIVA e já em expansão para mais 11 Estados • 185 famílias impactadas

• 3 vezes mais renda para os cooperados

• 1.594 MWh economizados com a reciclagem plásticos diversos • 43.394 árvores poupadas com a reciclagem de papelão

(c) dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades

A Companhia é titular e proprietária de todas as marcas relevantes para o desenvolvimento de suas atividades e não possui nenhuma dependência de patentes, licenças, concessões, franquias e contratos de royalties.

Para informações sobre as marcas relevantes da Companhia, veja o item 9.1 (Bens do ativo não circulante relevantes- outros) deste Formulário de Referência.