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10.1 Condições financeiras e patrimoniais gerais Na data da contratação

Patrimônio líquido

Capital social 2.896 14,5% 0,0% 2.895 16,5% 0,0% 2.895 17,8% Transações de capital (1.232) -6,2% 0,0% (1.232) -7,0% 0,0% - 0,0% Reservas de capital 351 1,8% 1,4% 346 2,0% -31,8% 507 3,1% Reservas de lucros 944 4,7% 18,1% 799 4,6% -10,6% 894 5,5% Ajustes acumulados de conversão - 0,0% 0,0% - 0,0% -100,0% -50 -0,3%

Total do patrimônio líquido 2.959 14,8% 5,4% 2.808 16,0% -33,9% 4.246 26,1%

Total dos passivos e patrimônio líquido 19.931 100,0% 13,7% 17.527 100,0% 7,6% 16.288 100,0%

Análise comparativa do balanço patrimonial consolidado em 31.12.2016 e em 31.12.2017

Ativo circulante

O saldo do ativo circulante apresentou aumento de 16,2%, passando de um saldo de R$10.708 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$12.443 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual do total do ativo, o ativo circulante passou de 61,1% em 31 de dezembro de 2016 para 62,4% em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da Companhia destacam como principais variações dentro do ativo circulante, redução de 11,7% do Caixa e equivalentes de caixa e redução de 6,1% de Partes relacionadas e aumento de 43,4% de Contas a receber, aumento de 43,4% do Estoque e diminuição de 62,3% de Tributos a recuperar.

Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa apresentou uma redução de 11,7%, passando de um saldo de R$4.030 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$3.559 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual do total do ativo, o saldo de caixa e equivalentes de caixa passou de 23,0% em 31 de dezembro de 2016 para 17,9% em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação foi decorrente de um menor volume de recebíveis descontados em relação a 2016.

Contas a receber

Contas a receber apresentaram um aumento de 43,4%, passando de um saldo de R$2.782 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$3.988 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual em relação ao ativo total, o saldo de contas a receber passou de 15,9% em 31 de dezembro de 2016 para 20,0% em 31 de dezembro de 2017. Os

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Diretores da Companhia entendem que essa variação ocorreu principalmente pelo menor volume de descontos de recebíveis no período em relação ao ano anterior.

Estoques

Estoques apresentaram aumento de 43,3%, passando de um saldo de R$3.054 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$4.379 milhões em 31 de dezembro de 2017. O prazo médio de estoques passou de 59 dias em 2016 para 78 dias em 2017. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação se deu principalmente pela melhor preparação da Companhia para o período de liquidações no primeiro trimestre de 2018.

Tributos a recuperar (circulante e não circulante)

Os tributos a recuperar apresentaram um aumento de 1,6%, passando de um saldo de R$2.898 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$2.944 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual em relação ao ativo total, o saldo de tributos a recuperar passou de 16,5% em 31 de dezembro de 2016 para 14,8% em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação não foi significativa no período, e o plano de monetização dos créditos prevê uma conversão expressiva a partir de 2019.

Partes relacionadas (circulante e não circulante)

Partes relacionadas apresentaram uma redução de 20,9%, passando de um saldo de R$681 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$539 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual em relação ao ativo total, o saldo de partes relacionadas passou de 3,9% em 31 de dezembro de 2016 para 2,7% em 31 de dezembro de 2017, principalmente devido a baixa de R$97 milhões de processos judiciais do antigo controlador CB decorrentes de critérios estabelecidos no Termo de Acordo para apuração de cada parte para reembolso de despesas indenizáveis.

Ativo não circulante

O saldo do ativo não circulante apresentou um aumento de 9,8%, passando de um saldo de R$6.819 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$7.488 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual do total do ativo, o ativo não circulante passou de 38,9% em 31 de dezembro de 2016 para 37,6% em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da Companhia destacam como principais variações dentro do ativo não circulante, o aumento de 17,6% dos tributos a recuperar, de 48,8% de tributos diferidos ativos e 53,0% de depósitos judiciais.

Depósitos judiciais

Os depósitos judiciais apresentaram um aumento de R$53,0%, passando de um saldo de R$615 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$941 milhões em 31 de dezembro de 2017. A variação do saldo se deve principalmente ao aumento no número de processos trabalhistas.

Imobilizado

Imobilizado apresentou redução de 1,0%, passando de um saldo de R$1.438 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$1.423 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual do total do ativo, o saldo do imobilizado passou de 8,2% em 31 de dezembro de 2016 para 7,1% em 31 de dezembro de 2017. Os diretores da Companhia entendem que os investimentos do exercício serviram para manter as operações, mas sem realizar expansão no período, devido ao ambiente econômico.

Intangível

O intangível apresentou redução de 1,9%, passando de um saldo de R$1.257 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$1.233 milhões em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da companhia entendem como principais variações a revisão da vida útil de softwares desenvolvidos internamente, com efeito negativo de R$11 milhões no período. Como percentual do total do ativo, o saldo do intangível passou de 7,2% em 31 de dezembro de 2016 para 6,2% em 31 de dezembro de 2017.

Passivo circulante

O saldo do passivo circulante apresentou aumento de 18,4%, passando de um saldo de R$12.057 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$14.278 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual do total do passivo e do patrimônio líquido, o passivo circulante passou de 68,8% em 31 de dezembro de 2016 para 71,6% em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da Companhia destacam como principais variações dentro do passivo circulante, aumentos de 33,7% de fornecedores e fornecedores convênio, redução de 55,8% de Tributos a pagar e aumento de 7,6% nos Empréstimos e financiamentos.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Fornecedores (incluindo Fornecedores Convênio)

Fornecedores apresentou um aumento de 33,7%, quando somados as linhas de Fornecedores e Fornecedores convênio, passando de um saldo de R$6.107 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$8.163 milhões em 31 de dezembro de 2017. Fornecedores convênio trata-se de passivos financeiros junto a fornecedores cujos vencimentos foram postergados durante o exercício de 2017. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação ocorreu principalmente em função da estratégia comercial, com aumento no prazo de pagamento a fornecedores.

Empréstimos e financiamentos (circulante e não circulante)

Empréstimos e financiamentos apresentou um aumento de 6,6%, passando de um saldo de R$3.939 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$4.199 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual do total do passivo e do patrimônio líquido, o saldo de empréstimos e financiamentos passou de 22,5% em 31 de dezembro de 2016 para 21,1% em 31 de dezembro de 2017. No período houve um maior volume de empréstimos CDCI devido ao aumento das vendas nesta modalidade.

Partes relacionadas (circulante e não circulante)

Partes relacionadas apresentaram redução de 26,5%, passando de um saldo de R$189 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$139 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual em relação ao passivo total e patrimônio líquido, o saldo de partes relacionadas passou de 1,1% em 31 de dezembro de 2016 para 0,7% em 31 de dezembro de 2017. A redução correu principalmente devido ao pagamento de compra de direito de venda de seguros da FIC.

Passivo não circulante

O saldo do passivo não circulante apresentou um aumento de 1,2%, passando de um saldo de R$2.662 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$2.694 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual do total do passivo e do patrimônio líquido, o passivo não circulante passou de 15,2% em 31 de dezembro de 2016 para 13,5% em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da Companhia destacam como principais variações dentro do passivo não circulante redução das receitas diferidas em 24,1% e aumento de provisão para demandas judiciais de 36,8%.

Receitas diferidas (circulante e não circulante)

Receitas diferidas apresentaram uma redução de 14,6%, passando de um saldo de R$1.662 milhões em 31 de dezembro de 2016 para um saldo de R$1.374 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual em relação ao passivo e patrimônio líquido, o saldo de receitas diferidas passou de 9,5% em 31 de dezembro de 2016 para 6,9% em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da Companhia entendem que a variação se deve principalmente a apropriação no resultado no montante de R$288 milhões e não houve novas capitações relevantes para o exercício de 2017.

Provisão para demandas judiciais

A provisão para demandas judiciais aumentou 36,8%, passando de R$906 milhões em 31 de dezembro de 2016 para R$1.239 milhões em 31 de dezembro de 2017. Como percentual em relação ao passivo e patrimônio líquido, o saldo de provisão para demandas judiciais passou de 5,2% para 6,2% entre 31 de dezembro de 2016 e 2017. Os Diretores da Companhia destacam como principal variação o aumento nos litígios trabalhistas, que saíram de 30.970 em 31 de Dezembro de 2016 para 43.613 em 31 de Dezembro de 2017.

Patrimônio Líquido

O patrimônio líquido apresentou um aumento de 5,4%, passando de R$2.808 milhões em 31 de dezembro de 2016 para R$2.959 milhões em 31 de dezembro de 2017. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação deveu-se principalmente em função do lucro líquido do exercício de R$195 milhões.

Análise comparativa do balanço patrimonial consolidado em 31.12.2015 e em 31.12.2016

Ativo circulante

O saldo do ativo circulante apresentou aumento de 0,3%, passando de um saldo de R$10.671 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$10.708 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual do total do ativo, o ativo circulante passou de 65,5% em 31 de dezembro de 2015 para 61,1% em 31 de dezembro de 2016. Os Diretores da Companhia destacam como principais variações dentro do ativo circulante, redução de 27,8% do Caixa e equivalentes de caixa e 26,3% de Partes relacionadas e aumentos de 45,3% de Contas a receber, de 18,5% do Estoque e 96,3% de Tributos a recuperar.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa apresentou uma redução de 27,8%, passando de um saldo de R$5.580 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$4.030 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual do total do ativo, o saldo de caixa e equivalentes de caixa passou de 34,3% em 31 de dezembro de 2015 para 23,0% em 31 de dezembro de 2016. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação foi decorrente de além de um menor volume de recebíveis descontados em relação a 2015, também em função da consolidação de dois meses do negócio online, onde i) se adequou a estrutura de capital de giro, que consumiu uma parte importante das disponibilidades, ii) além do pagamento de um empréstimo de mútuo que o negócio online possuía com sua antiga controladora Cnova N.V.

Contas a receber

Contas a receber apresentaram um aumento de 45,3%, passando de um saldo de R$1.915 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$2.782 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual em relação ao ativo total, o saldo de contas a receber passou de 11,8% em 31 de dezembro de 2015 para 15,9% em 31 de dezembro de 2016. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação ocorreu principalmente pelo menor volume de descontos de recebíveis no período em relação ao ano anterior.

Estoques

Estoques apresentaram aumento de 18,5%, passando de um saldo de R$2.578 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$3.054 milhões em 31 de dezembro de 2016. O prazo médio de estoques passou de 72 dias em 2015 para 85 dias em 2016. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação ocorreu em função da consolidação do negócio online a partir de Novembro, pois não houve variação relevante em números de dias quando comparamos os negócios separados.

Tributos a recuperar (circulante e não circulante)

Os tributos a recuperar apresentaram um aumento de 39,5%, passando de um saldo de R$2.078 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$2.898 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual em relação ao ativo total, o saldo de tributos a recuperar passou de 12,8% em 31 de dezembro de 2015 para 16,5% em 31 de dezembro de 2016. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação ocorreu devido ao reconhecimento de créditos de PIS/COFINS calculados sobre os impostos sujeitos a substituição tributária que complementam o custo dos produtos para revenda, e a incorporação dos créditos relativos aos nove meses de Lei do Bem, que foram pagos no período e posteriormente reconhecidos como tributos a recuperar.

Partes relacionadas (circulante e não circulante)

Partes relacionadas apresentaram um aumento de 16,0%, passando de um saldo de R$587 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$681 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual em relação ao ativo total, o saldo de partes relacionadas passou de 3,6% em 31 de dezembro de 2015 para 3,9% em 31 de dezembro de 2016, principalmente devido aos aumento de ativo indenizatório sobre processos judiciais, resultado da avaliação da Companhia sobre a probabilidade de perda de processos, cuja responsabilidade de reembolso é do controlador CBD e antigo controlador CB.

Ativo não circulante

O saldo do ativo não circulante apresentou um aumento de 21,4%, passando de um saldo de R$5.617 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$6.819 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual do total do ativo, o ativo não circulante passou de 34,5% em 31 de dezembro de 2015 para 38,9% em 31 de dezembro de 2016. Os Diretores da Companhia destacam como principais variações dentro do ativo não circulante, o aumento de 30,0% dos tributos a recuperar, de 34,6% de partes relacionadas e 48,6% de depósitos judiciais.

Tributos diferidos ativos

Os tributos diferidos ativos apresentaram um aumento de 3,1%, passando de um saldo de R$286 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$295 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual em relação ao ativo total, o saldo de tributos diferidos ativos passou de 1,8% em 31 de dezembro de 2015 para 1,7% em 31 de dezembro de 2016, apresentando estabilidade no período.

Depósitos judiciais

Os depósitos judiciais apresentaram um aumento de R$48,6%, passando de um saldo de R$414 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$615 milhões em 31 de dezembro de 2016. A variação do saldo se deve principalmente ao aumento de 40% no número de processos trabalhistas.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Investimentos

Os investimentos apresentaram um aumento de 18,0%, passando de um saldo de R$122 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$144 milhões em 31 de dezembro de 2015. Como percentual do total do ativo, os investimentos passaram de 0,7% em 31 de dezembro de 2015 para 0,8% em 31 de dezembro de 2016.

Imobilizado

Imobilizado apresentou um aumento de 2,2%, passando de um saldo de R$1.407 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$1.438 milhões em 31 de dezembro de 2016, resultado principalmente de benfeitorias relacionadas à abertura e reforma de lojas realizadas em 2016. Como percentual do total do ativo, o saldo do imobilizado passou de 8,6% em 31 de dezembro de 2015 para 8,2% em 31 de dezembro de 2016.

Intangível

O intangível apresentou um aumento de 16,4%, passando de um saldo de R$1.080 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$1.257 milhões em 31 de dezembro de 2016 aumento devido a consolidação dos intangíveis da operação online. Como percentual do total do ativo, o saldo do intangível passou de 6,6% em 31 de dezembro de 2015 para 7,2% em 31 de dezembro de 2016.

Passivo circulante

O saldo do passivo circulante apresentou aumento de 27,3%, passando de um saldo de R$9.468 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$12.057 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual do total do passivo e do patrimônio líquido, o passivo circulante passou de 58,1% em 31 de dezembro de 2015 para 68,8% em 31 de dezembro de 2016. Os Diretores da Companhia destacam como principais variações dentro do passivo circulante, aumentos de 26,2% de fornecedores e fornecedores convênio, 26,8% das receitas diferidas e 31,8% nos empréstimos e financiamentos.

Fornecedores (incluindo Fornecedores Convênio)

Fornecedores apresentou um aumento de 26,2%, quando somados as linhas de Fornecedores e Fornecedores convênio, passando de um saldo de R$4.838 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$6.107 milhões em 31 de dezembro de 2016. Fornecedores convênio trata-se de passivos financeiros junto a fornecedores cujos vencimentos foram postergados durante o exercício de 2016. Os Diretores da Companhia entendem que essa variação deveu-se principalmente em função da estratégia comercial, com aumento no prazo de pagamento a fornecedores.

Empréstimos e financiamentos (circulante e não circulante)

Empréstimos e financiamentos apresentou um aumento de 20,9%, passando de um saldo de R$3.259 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$3.939 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual do total do passivo e do patrimônio líquido, o saldo de empréstimos e financiamentos passou de 20,0% em 31 de dezembro de 2015 para 22,5% em 31 de dezembro de 2016. No período houve a consolidação da operação online que adicionou empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira no valor de R$ 408 milhões, além de um maior volume de empréstimos CDCI.

Obrigações sociais e trabalhistas

Obrigações sociais e trabalhistas apresentou um aumento de 2,6%, passando de um saldo de R$465 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$477 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual do total do passivo e do patrimônio líquido, o saldo de salários e encargos sociais a recolher passou de 2,9% em 31 de dezembro de 2015 para 2,7% em 31 de dezembro de 2016.

Partes relacionadas (circulante e não circulante)

Partes relacionadas apresentaram um aumento de 98,9%, passando de um saldo de R$95 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$189 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual em relação ao passivo total e patrimônio líquido, o saldo de partes relacionadas passou de 0,6% em 31 de dezembro de 2015 para 1,1% em 31 de dezembro de 2016. Esse aumento foi em função de um crescimento de contas a pagar sobre processos judiciais, resultado da avaliação da Companhia sobre a probabilidade de perda de processos, cuja responsabilidade de reembolso é do controlador CBD e antigo controlador CB. ii) Além de um pagamento devido pela Via Varejo para a coligada FIC, onde em 01 de novembro de 2016, a Via Varejo readquiriu o direito de exclusividade para a oferta de seguros nas lojas Ponto Frio, que foi liquidado em janeiro de 2017.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Passivo não circulante

O saldo do passivo não circulante apresentou um aumento de 3,4%, passando de um saldo de R$2.574 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$2.662 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual do total do passivo e do patrimônio líquido, o passivo não circulante passou de 15,8% em 31 de dezembro de 2015 para 15,2% em 31 de dezembro de 2016. Os Diretores da Companhia destacam como principal variação dentro do passivo não circulante, os aumentos de receitas diferidas em 11,6% e provisão para demandas judiciais de 63,5%, reduções de 29,8% de empréstimos e financiamentos e 48,1% de tributos diferidos.

Provisão para demandas judiciais

A provisão para demandas judiciais aumentou 63,5%, passando de R$554 milhões em 31 de dezembro de 2015 para R$906 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual em relação ao passivo e patrimônio líquido, o saldo de provisão para demandas judiciais passou de 3,4% para 5,2% entre 31 de dezembro de 2015 e 2016. Os Diretores da Companhia destacam como principal variação o aumento de 40% nos litígios trabalhistas.

Receitas diferidas (circulante e não circulante)

Receitas diferidas apresentaram um aumento de 14,4%, passando de um saldo de R$1.453 milhões em 31 de dezembro de 2015 para um saldo de R$1.662 milhões em 31 de dezembro de 2016. Como percentual em relação ao passivo e patrimônio líquido, o saldo de receitas diferidas passou de 8,9% em 31 de dezembro de 2015 para 9,5% em 31 de dezembro de 2016. Os Diretores da Companhia entendem que a variação deveu-se principalmente em razão dos novos contratos de prestação de serviços financeiros: (i) entre Banco Bradesco S.A. e o Banco Bradescard S.A. (conjuntamente, “Bradesco”) e Cnova Brasil. Foram definidas disposições sobre a oferta de cartões co-branded e outros serviços financeiros correlatos relacionados à marca “Casas Bahia” na rede e-commerce. Na data de assinatura deste acordo foi recebido a título de antecipação o valor de R$60 milhões e será reconhecido no resultado a medida em que as metas contratuais são atingidas em até 8 anos; e (ii) contrato de prestação de serviços com a Zurich para a distribuição de seguros de acordo com os termos e condições estabelecidas no contrato com vigência até 2022. O montante recebido a título de antecipação foi de R$254 milhões para Via Varejo e R$16 milhões para Cnova Brasil e será reconhecido no