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Episódios microclimáticos no interior nas residências da Salinas do Sacavém

Figura 36 Indicadores socioeconômicos da Forquilha.

5.3 Episódios microclimáticos no interior nas residências da Salinas do Sacavém

Nessa área foi realizado o m onit oram ent o t erm o higrom ét rico de 4 ( quat ro) residências, sendo duas com cobert ura de cerâm ica ( aqui denom inadas com o P4 e P7) e duas com cobert ura de fibrocim ent o ( P5 e P6) . O período de levant am ent o dos dados foi de 06 a 16/ 11/ 2014, sendo apresent ados no t ext o em term os com parat ivo os episódios m ais relevantes para a análise do confort o t érm ico.

A ZCI T oscilou aproxim adam ent e ent re 7º N e 11º N, ao longo do At lântico Tropical Nort e, no decorrer do m ês de novem bro ( Figura 53) . Na m aioria das observações, a ZCI T at uou ao nort e de sua posição clim at ológica, port ant o consist ent e com a persist ência de anom alias positivas de TSM na região do At lântico Nort e.

Climatologicamente, a ZCIT inicia sua migração para latitudes mais próximas do Equador em novembro, atingindo suas posições mais ao sul no início de cada ano. Considerando as imagens médias de temperatura de brilho mínima, a banda de nebulosidade associada à ZCIT apresentou maior atividade convectiva adjacente à costa noroeste da África. (BOLETI M CLI MANÁLI SE, nov./ 2012, p.19)

Durant e esse período, sem a at uação da ZCI T, reduzidos episódios de chuvas foram regist rados no nort e do Maranhão ( Figura 54) , onde se localiza o m unicípio de São

Figura 53. Est im at iva da posição m édia da ZCI T, em novem bro/ 2012, ao longo do Oceano At lânt ico Equat orial. A linha pret a é indicat iv a da posição clim at ológica da ZCI T nest e m ês.

Luís, as chuvas ficaram m ais acentuadas ocorreram no sudoest e do Pará e nos set ores nort e e lest e do Tocantins, no sul do Maranhão e Piauí e no cent ro sul da Bahia, onde as anom alias positivas foram associadas à configuração de t rês episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul ( ZCAS) . No set or nort e e em part e do lest e da Região Nordest e, est e período é clim at ologicam ent e de estiagem . Nest as áreas, as poucas chuvas observadas apresent aram - se em t orno da m édia hist órica. ( BOLETI M CLI MANÁLI SE, nov./ 2012)

Durant e o m ês de novem bro, foi praticam ent e ausent e a form ação de Linhas de I nst abilidade ( I T) ao longo da cost a noroest e da Am érica do Sul, onde est e sistem a cost um a- se configurar nest e período do ano. Som ente em quat ro dias, as I T organizaram - se um pouco m elhor ent re as Guianas e o nort e do Pará, porém com fraco desenvolvim ent o das nuvens Cumulonimbus associadas.

Apesar das t em perat uras m áxim as m ais elevadas t erem sido regist radas no norte da Região Nordest e e no oest e da Região Cent ro- Oest e (Figura 55) , o Maranhão e em especial, São Luís, ficou com seus valores dent ro da m édia hist órica, além de que, as suas caract erísticas de insularidade e da dinâm ica de vent os m ais int ensa neste período,

Figura 54. Precipit ação t ot al em m m em novem bro/ 2012

cont ribuiu para am enizar a t em perat ura no t rim est re de set em bro a novem bro considerado o m ais quent e no m unicípio.

O vent o no lit oral nort e brasileiro segue essencialm ente a circulação de grande escala, com predom inância de fluxo zonal de lest e e atingindo um a velocidade m édia em t orno de 5m / s. Ressalt a- se que a velocidade do vent o aum ent a com a proxim idade do lit oral, devido ao efeit o de brisa acentuado. Com a chegada da prim avera e o início do verão, a velocidade do vent o aum ent a satisfat oriam ent e, em função da influência dos vent os alísios, que passam a soprar m ais sobre a região t ropical.

Figura 55. Tem perat ura m áxim a do ar à superfície ( em ° C), em novem bro/ 2012.

5.3.1. Com paração dos result ados do P5 ( residência com cobert ura de fibrocim ent o) com o P4 e o P7 ( residências com cobert ura de cerâm ica) na Salinas do Sacavém .

Na área da Salinas do Sacavém continuar- se- á com o com parativo t erm o higrom ét rico ent re casas que apresent em cobert uras de fibrocim ent o e de cerâm ica ( Figuras 56, 57 e 58) para fins de avaliar qual o grau de diferença que as m esm as apresent am t ant o na t em perat ura int erna quant o ext erna quando com paradas com os dados de t em perat ura e de um idade do I NMET.

Figura 56. P5. Casa de alvenaria (com reboco) com cobert ura de t elha de fibrocim ent o.

Fonte: ARAUJO, R. R. Regist ro fot ográfico de t rabalho de cam po ( nov./ 2012)

Figura 57. P4. Casa de alvenaria com revest im ent o de azulejos e cobert ura de t elha de cerâm ica.

Cabe lem brar que essa int enção de realizar o com parativo ent re residências que apresent em cobert uras diferent es reforça a necessidade de se conhecer qual o grau de diferença t érm ica que esses tipos de m at eriais const rutivos apresent am , em especial, em regiões com caract erísticas clim áticas equat oriais. Além disso, foram escolhidas residências com tipos de padrão const rutivo que represent am as principais form as de const rução em áreas de fort e vulnerabilidade socioespacial em São Luís, desprovidas de um a infraest rutura urbana que at endam de form a significativa as necessidades básicas da população que nelas residem .

A im port ância do uso apropriado de m at eriais const rutivos, principalm ente a cobert ura deve ( ou pelo m enos deveria) ser levada em consideração, pois com um a classificação clim ática quent e e úm ida, em São Luís, os m at eriais de const rução não devem t er inércia m uit o grande, pois est a dificult aria a retirada de calor int erno arm azenado durant e o dia, prej udicando o resfriam ent o da const rução quando a t em perat ura ext erna estivesse m ais agradável que int ernam ent e. Cont udo, o uso desse tipo de m at eriais de m enor eficiência t érm ica, principalm ent e em áreas vulneráveis, ainda é definido pelo pouco poder aquisitivo de seus m oradores que reproduzem o sist em a const rutivo conform e o grupo social resident e nessas áreas.

Em regiões de clim a quent e- úm ido é im port ant e ressalt ar que a alt a t axa de um idade relativa do ar cont ribui m uit o para o desconfort o t érm ico. Dessa form a, a redução da um idade relativa do ar nas áreas int raurbanas pode ser considerada um efeito positivo da urbanização.

Out ro aspect o im port ante é que a quantidade de radiação solar incident e é a variável clim ática que m ais int erfere no desem penho t érm ico na cidade de São Luís situada

Figura 58. P7. Casa de alvenaria rebocada e cobert ura de t elha de cerâm ica.

à latit ude 2° em relação à Linha do Equador e, devido a proxim idade em baixas latit udes, m aior a quantidade de radiação solar recebida, e, port ant o, m ais elevadas serão as t em perat uras do ar.

A t em peratura int erna das edificações sofre considerável influência de font es int ernas ( cargas t érm icas oriundas de equipam ent os, ilum inação artificial, et c.) e ext ernas ( variáveis clim at ológicas, especialm ente a t em perat ura do ar e a radiação solar) . O t elhado, em virtude de sua int ensa exposição à radiação solar, durant e t odo o dia, t em um a im port ância significativa no desem penho t érm ico de edificações t érreas. A carga t érm ica recebida pela cobert ura em um a edificação t érrea pode chegar a 72,3% ( MASCARO, 1992) .

Cont udo, a m aior inércia da cobert ura de fibrocim ent o não se confirm ou por com plet o na área da Salinas do Sacavém , com o poderá ser observado nos result ados m ais relevantes do com parativo com a cobertura de cerâm ica.

No prim eiro com parativo de residências com cobert uras distint as aqui realizado, ent re o P5 (fibrocim ent o) com o P4 ( cerâm ica) , pode- se const at ar cert a irregularidade no desem penho t érm ico das duas residências, pois em alguns episódios est e últim o regist rou t em perat uras ligeiram ent e superiores em relação ao prim eiro, contudo, m ant eve- se nos dois pont os, a t em peratura int erna ent re 2° a 4° C a m ais em relação ao am biente ext erno. As t axas de um idade t am bém acom panharam o ritm o da t em perat ura que conform e aum ent ava reduzia seus valores chegando a apresent ar at é 16% a m enos no am biente int erno.

No episódio dos dias 07 a 08/ 11/ 2014 foi o único em que P5 t eve tem perat uras m ais elevadas que o P4, principalm ent e no horário ent re 13: 00 ás 16: 00hs, apresent ando em m édia 1° C a m ais em relação a P4 e no seu m aior pico 4° C a m ais em relação aos dados do I NMET. Suas t axas de um idade foram com patíveis com o rit m o da t em perat ura int erna, apesar de apresent ar pouca diferença em relação às t axas de um idade regist radas por P4. ( Figura 59)

Observando os dem ais episódios, P4 apesar da sua cobert ura de cerâm ica, nos dem ais dias de m onit oram ent o t eve tem perat uras m ais elevadas em com paração a P5 apesar de não serem diferenças m uit o significativas ent re os dois am bient es int ernos, porém , sem pre acim a dos 2° C em relação ao am biente ext erno.

Os regist ros apresent ados nos dias 10 a 11/ 11/ 2012 (Figura 60) e de 11 a 12/ 11/ 2012 ( Figura 61) , exem plificam m uit o bem essa pouca diferença ent re os dois padrões const rut ivos, quando a diferença t érm ica de P4 em relação a P5 foi inferior a 1° C. Da m esm a form a, a um idade relativa int erna ent re as duas residências não foi superior a 5% , apesar de am bas apresent arem result ados negativos quando confront ados com o am biente ext erno, cuj a m aior diferença regist rada t enha sido de - 14% de P4 em relação à um idade aferida pelo I NMET.

Figura 59. Mat riz gráfica com os regist ros t erm o higrom ét ricos no int erior do P4 e P5 em com paração com os regist ros do I NMET ent re os dias 07 e 08/ 11/ 2012.

Figura 60. Mat riz gráfica com os regist ros t erm o higrom ét ricos no int erior do P4 e P5 em com paração com os regist ros do I NMET ent re os dias 10 e 11/ 11/ 2012.

Figura 61. Mat riz gráfica com os regist ros t erm o higrom ét ricos no int erior do P4 e P5 em com paração com os regist ros do I NMET ent re os dias 11 e 12/ 11/ 2012.

Um fat or que deve ser considerado e que pode explicar por que P4 com cobert ura de cerâm ica t enham apresent ado tem perat uras ligeiram ent e m ais acent uadas que P5 que possui cobert ura de fibrocim ent o reside t ant o na fachada front al da residência, tot alm ente fechada com abert uras pequenas e est reit as, com o nas suas lat erais, que por ser gem inada dificult a a livre passagem e circulação do ar.

Ao cont rário, P5, m esm o com a inércia térm ica em geral m ais elevada das t elhas de fibrocim ent o, fica de esquina com a rua que possui um a boa ventilação no período, que m uit o provavelm ent e colabora para dispersar um pouco o ar quente produzido por esse tipo de m at erial const rutivo.

A ação do vento somada à altitude deve ser levada em consideração no momento de se construir uma edificação (habitações de um ou mais pavimentos), pois poderá ser necessário adotar medidas de proteção ao vento e ainda, podendo contribuir para a ventilação natural, diminuindo a utilização de resfriamento artificial na área interna da edificação. (VI ANA, 2013, p.59)

As duas residências sequer apresent am j anelas ext ern as ( em P4 est ão na part e int erna da casa) o que poderia favorecer a passagem do ar, pois para Mascaró e Mascaró ( 2009) o desem penho am bient al do recint o urbano é result ado das caract erísticas da arquitet ura da edificação e principalm ent e da eficiência das j anelas, que são um a boa alt ernativa para a dispersão t érm ica.

A presença da ventilação nat ural é im port ant e, pois, a sensação de dim inuição da t em perat ura ocorre quando o m ovim ento de ar facilit a as t rocas de calor ent re o indivíduo e o m eio, pela evaporação. Mas a eficiência da ventilação nat ural no confort o t érm ico dos am bientes depende em m uit o do dim ensionam ent o e posicionam ent o ent re as abert uras de ent rada e saída assim com o os volum es de t rocas de ar. Elem ent os externos int erferem no com port am ent o dos vent os, podendo alt erar as condições de ventilação ext ernas e consequent em ent e, sua penet ração nos am bientes int ernos.

Entretanto, esse padrão estilo “caixote” é muito comum em São Luís, tanto em áreas vulneráveis ou não. Não se sabe ao cert o os m otivos para esse tipo de const rução prevalecer, se est á associado à algum a herança arquit et ônica de um a cidade com m ais de 400 anos, se são feit as desse m odo por quest ões de segurança ou m esm o de se t er m aior privacidade. O que se pode deduzir é que ela não apresent a nenhum a condição nat ural de propiciar algum a vant agem do pont o de vist a bioclim ático para os seus residentes.

Apesar da arquit etura t radicional ter evoluído int uitivam ente ao longo dos anos, verifica- se que ela foi baseada em conceit os cientificam ent e validos. Estudos em edificações t radicionais de vários países m ost ram que a arquitet ura vernacular ( ou sej a, próprio de um país ou região) é m uit as vezes baseada em elem ent os de profunda preocupação com a qualidade do am bient e.

Para um a m elhor com preensão do fenôm eno da aut oconst rução é im port ante pesquisar a origem dos elem ent os arquit et ônicos utilizados, assim com o o significado

cult ural e o valor que a população local lhes at ribui. Port ant o, e im port ant e avaliar a quest ão da t radição em relação a const rução de m oradias e alcançar o entendim ent o de t radições const rutivas e seu real valor relativo ao confort o am bient al. Considerando que t radição é principalm ent e associada a aspect os psicológicos, quest ões que investiguem sentim ent os de segurança, hábit os e com port am ent os relacionados às atividades dom esticas devem ser consideradas, da m esm a form a com o aquelas que evocam a im port ância da m em ória, dos com port am ent os de t errit orialidade, privacidade e com unidade para que se possa ter dados sobre o significado de t radição e t raçar a origem dos elem ent os arquit et ônicos t radicionais de m aneira m ais precisa.

A partir da consolidação da vida urbana no Brasil observam - se m odificações subst anciais no confort o das habit ações, assim com o na orn am ent ação de seus espaços int ernos. Mudanças na sociedade advindas da chegada da Fam ília Real ao Brasil influenciam no m odo de m orar local, principalm ent e no que diz respeit o as relações sociais que se intensificam fazendo com que a casa assim ile m ais um a função, a de am bient e para encont ros sociais form ais.

Por exem plo, a influência do fim da escravidão ( da qual a Capit ania Heredit ária do Maranhão e em especial, São Luís recebeu o t erceiro m aior contingent e de escravos do Brasil) t am bém t rouxe m odificações para a habit ação que se t raduziu principalm ent e na com pact ação dos espaços j á que as t arefas dom esticas, ant es execut adas pelos escravos, passaram a ser de responsabilidade da m ulher. A partir de ent ão o processo de urbanização foi int ensificado causando um adensam ent o dem ográfico nas cidades. A form a com o as grandes propriedades foram loteadas conduziu o partido das casas urbanas que ficou lim it ado ao lote e as const ruções das casas acabaram por seguir a m esm a orient ação dos est reit os t errenos.

Para propiciar algum tipo de benefício, a const rução dessas residências deveria levar em cont a o desenho arquit et ônico da edificação a partir do lugar, do clim a, das orient ações do nascer e pôr do sol e da insolação, visando, dest e m odo, m elhoras nas condições do habit at ant es de se recorrer a t écnicas de clim atização art ificial. ( CUNHA, 2006)

Na com paração de P5 com P7, os resultados com parat ivos t am bém foram m uito sim ilares. A exceção dos dias 07 e 08/ 11/ 2012 e 09 e 10/ 11/ 2012, P7 ( cobert ura de cerâm ica) apresent ou seus dados de t em perat ura e um idade m ais elevados quando com parados com P5. Novam ente, não se repetiu na cobert ura de fibrocim ent o gerar m ais inércia t érm ica e consequentem ent e ter um a condição t erm o higrom ét rica superior a cobert ura de cerâm ica.

O período de 09 e 10/ 11/ 2012, os valores de t em peratura e um idade int ernos foi o m ais significativo pela m aior diferença encont rada t ant o com parado com P7 com o em relação aos dados ext ernos. Ressalt a-se que no período ent re 10: 00 ás 19: 00hs a

t em perat ura de P5 ficou em geral acim a dos 2° C m ais que o I NMET, sendo a m aior diferença regist rada ás 13: 00h com um a t em perat ura de 3,5° C. Em com paração com P7 m aior diferença foi 2,8° C, porém no período das 10: 00 ás 15: 00hs a diferença foi em m édia 1,5° C a m ais na t em perat ura, som ent e ficando abaixo de 1° C a partir das 16: 00 que se m ant eve ao final do dia 09/ 11 at é o regist ro da m adrugada do dia 10/ 11/ 2014. ( Figura 62) .

Os valores de um idade relativa que t am bém são im port ant es para o conforto t érm ico m ost raram - se com patíveis com os regist ros de t em peratura que na m edida em que se elevavam refletia diret am ent e na sua redução int erna em com paração com as do am biente externo regist rado pelo I NMET. Cont udo, cham a a at enção que a m aior diferença foi regist rada no período noturno apresent ando em m édia -10% de um idade em com paração com o dado ext erno, quando se dá a m aior dissipação do calor acum ulado na residência.

A t ransm issão do calor ent re a cobert ura e o ar am bient e tem efeit o da m ovim ent ação do ar. O processo possui duas fases: na prim eira, o calor se t ransm it e por cont at o ou por condução; na segunda, a alteração sofrida pela t em peratura do ar m odifica sua densidade fazendo com que haj a um m ovim ent o convectivo ascendent e ou descendent e.

Nos dem ais dias de regist ro P7 com sua cobert ura de cerâm ica apresent ou as t em perat uras de form a m ais acentuada em com paração a P5 conform e pode ser observado nos dias 08 e 09/ 10/ 2012 (Figura 63) , quando no período das 12: 00 ás 16: 00hs atingindo seu pico m áxim o de diferença as 15: 00h quando regist rou 4,3° C a m ais que o am biente ext erno e 2,5° C em relação a P5. Nesse m esm o período a diferença em m édia com P5 ficou ligeiram ent e superior a 1,5° C dim inuindo gradativam ent e essa diferença a part ir das 16: 00h, quando vai se reduzindo o processo de radiação solar, det erm inando a liberação do calor pela cobert ura com reflexos diret os na redução interna da tem perat ura.

Figura 62. Mat riz gráfica com os regist ros t erm o higrom ét ricos no int erior do P5 e P7 em com paração com os regist ros do I NMET ent re os dias 09 e 10/ 11/ 2012.

Figura 63. Mat riz gráfica com os regist ros t erm o higrom ét ricos no int erior do P5 e P7 em com paração com os regist ros do I NMET ent re os dias 08 e 09/ 11/ 2012.