• Nenhum resultado encontrado

ESPÍRITOS ELEMENTARES

(...) São aqueles que estagiam na Natureza, em vários aspectos, preparando sua constituição astral para que lhes seja propiciada e concedida sua primeira encarnação afeita ao sistema evolutivo do planeta Terra. Esses Espíritos Elementares, na verdade, estão agregando ou imantando sobre si, com o auxílio dos técnicos do astral especializados nesse mister, vários elementos da Mãe Natureza. Assim é que iniciam pelos processos de agregação, desde os mais simples aos mais complexos, através da passagem pelo reino mineral em seus diversos graus evolutivos.

Esse processo, em geral, é feito em zonas sub-crostais relativamente superficiais; após esse período variável, esses Espíritos imantam sobre si os elementos vitais e vegetativos dos vegetais, também obedecendo a escala evolutiva do reino vegetal. Passam-se milênios até o Espírito Elementar conseguir estagiar e imantar os elementos vitais do reino animal. Quando aí estagiam, também vão impregnando-se de experiências e vivências dos vários filos animais, até atingirem os mais complexos. Nessa fase já têm corpos astrais, embora mal caracterizados e rústicos, como formas básicas já delimitadas. Têm sensibilidade, instinto e todos os demais atributos minero-vegeto-animais. Nesse período, duas etapas podem ser seguidas. A primeira etapa é a de estagiarem em sítios sagrados e elevados da Natureza, onde se aperfeiçoarão e darão formas belas e humanas aos seus corpos astrais, até então rústicos e mal delimitados. Quando dizemos mal delimitados é porque, dependendo do estágio evolutivo desses Espíritos Elementares, estarão eles com seus corpos astrais mais parecidos com “homem pedra”, com “homem-árvore” ou com “homem animal”.

Tanto isso é verdade que vários mitos de muitos povos guardam esses espécimes como monstros ou como divindades do mal. Em verdade não são nem uma coisa nem outra; são apenas Seres Espirituais afetos à órbita gravitacional cármica do Planeta que estão aguardando ajuste definitivo em sua matriz perispirítica (1º corpo astral). Bem, dizíamos que podiam eles evoluir em sítios sagrados e realmente evoluíam, sendo nesta fase chamados de Elementares Superiores, que em verdade se agrupam em 4 classes, quais sejam: da terra, da água, do ar e do fogo. Antes de continuarmos, queremos afirmar que esses ditos Elementares não habitam a pedra, não habitam o vegetal e nem o animal, como muitos querem doutrinar. Embora respeitemos quem assim doutrina, a Corrente Astral de Umbanda, doutrina que esses Espíritos “haurem” do mineral, do vegetal e do animal elementos necessários às suas próprias experiências e necessidades, mas não que fiquem dormitando na pedra, respirando em ritmo vegetativo nos vegetais ou que adquirem instinto, pois habitam ou são o próprio animal. Veja bem, Filho de Fé, passar pelos reinos da Natureza quer dizer imantar elementos desses reinos, e não ser elementos desses reinos, certo?

Já com seus corpos astrais puros e bem formados, esses Elementares estagiam nas matas, nos mares ou praias, nas montanhas, rios, cachoeiras e em reinos pré-hominais, antes de encarnarem pela 1ª vez, aqui em nosso Planeta, é claro. São da terra quando habitam ou estão estagiando nos elementos sólidos; são da água quando estão estagiando no conhecimento dos vários líquidos (...), são do ar quando estagiam no conhecimento de certos processos vitais e expansivos, e são do fogo quando ficam sob os Senhores dos Éteres (Senhores das Forças Sutis — Orishas),  que lhes dão forma final em seus corpos astrais. A par dessa

classificação, todos podem ser evocados em favor de benefícios vários, pois são puros e seus auras vitalizarão positivamente as pessoas submetidas às suas vibrações, ao mesmo tempo que eles mesmos vão adquirindo um carma positivo.

Eis um dos motivos pelos quais, muitas vezes, os evocamos em certos trabalhos, principalmente nas oferendas, onde eles se achegam, tomam ciência do preceito e pedidos, e só pela sua presença vitalizam potentemente o aura das pessoas participantes do trabalho. Temos assim o Elementar Superior, que é conhecedor da Natureza e ajuda várias Entidades Espirituais na manutenção energética de seus aparelhos, utilizando-se até mesmo de certa gama de raios ultravioleta, que queimam certas larvas de ordem mental, astral e física. Se há o Elementar Superior, que alcançou os níveis superiores, já com um carma ativo em positividade, há também os inferiores, que nem alcançaram os reinos de aperfeiçoamento em sítios sagrados da Natureza, sendo perigosíssimos em virtude de terem sido usados e viciados, segundo o livre-arbítrio, por portentosos Filhos das Trevas, que os usam para os mais baixos e torpes objetivos. Esses Elementares realmente ainda continuam com seus corpos astrais grosseiros e descomunais, com formas atormentadas, sem o mínimo requinte da estética; são completamente anômalos em suas formas, e muitos, devido aos seus mentais hipnotizados, se encontram como verdadeiros monstros ou pobres duendes, já com pesados fardos e doloroso carma passivo (negativo) a ser resgatado.

São esses Espíritos Elementares inferiores que em verdade poderiam ser chamados de súcubos e íncubos, ou Espíritos vampiros, que habitam as encruzilhadas de ruas, os cemitérios, os locais onde há muita profusão de álcool, matadouros, prostíbulos, etc.

Esses Espíritos são sedentos do desejo de encarnar, querem sentir o sangue, o esperma, o sexo, etc. Aí está o perigo de manipular esses Espíritos sem se ter o devido conhecimento ou outorga, e mesmo aqueles que desconheçam sua existência, que deixem de alimentar as encruzilhadas de ruas e os cemitérios, principalmente com sangue, carnes sangrentas, álcool, outras bebidas alcoólicas (...).

Antes de encerrarmos o conceito simples e básico sobre os Elementares, queremos deixar registrado que esses Elementares Inferiores são fontes constantes de larvas vorazes, que abaixam o teor vibratório dos atingidos, causando-lhes transtornos imensuráveis, mas sem dúvida profundamente danosos ao atingido. Assim, àqueles que se sentirem atingidos por terem ido à “encruza”, ou mesmo aos cemitérios ou kalunga pequena e lá terem ofertado (despachado) bebidas com carnes sangrentas ou mesmo aves ou bichos de 4 patas sacrificados, ou mesmo outras coisas, daremos algo que os ajudarão a repelir os vampiros que tanto sugam suas forças vitais:

1. Tomar banho de essência da Vibração Original, ou de alfazema pura, 7 gotas em um litro de água.

2. Deixar próximo de onde se dorme um pequeno pires com 7 cabeças ou dentes de alho, e no centro, um copo com água e arruda.

3. Deixar na porta de entrada da casa ou do Terreiro, ou de onde quer que seja, uma cumbuca com álcool e uma pedra de cânfora, a qual deverá ser descarregada após 3 dias. Defume o ambiente ou a si próprio com vigorosa defumação de imburana, maracujá e manjericão, pois isso é eficientíssimo. E só experimentar...

São esses Espíritos Elementares Inferiores que muitos videntes sem nenhuma orientação, quando veem, dizem logo serem Exus (...).

(...) Mas, para encerrarmos, precisamos deixar claro que esses Espíritos não são da Natureza; não e não. Outros dizem que não têm vida própria, sendo comandados por outras mentes, e que são apenas matéria dinamizada, sendo destruídos quando terminam ou deixam de alimentá-los. Muito ao contrário, esses Elementares são Espíritos indestrutíveis, portanto não foram criados por natureza nenhuma; estagiam sim, na Natureza.

Confundem elementais, que são formas-pensamento, ou seja, a matéria astral, que como é muito plástica pode ser transformada e dela fazer-se como se fosse um Ser com vida própria, não passando de um manequim ou boneco de matéria astral, sendo esses sim, destrutíveis, pois existem enquanto o mago, em geral negro, o alimentar com suas correntes de pensamentos, sendo logo a seguir destruído, e seus resquícios queimados pelos lixeiros do astral. Portanto, não confundamos elementais, que são formas pensamento sem vida própria, com os Elementares, que são Espíritos no início de sua fase evolutiva; por isso mesmo são chamados de Elementares, ou seja, básicos dentro da hierarquia espiritual planetária.

Esses Elementares atendem a certos sinais da Lei de Pemba, bem como a sons básicos da própria Natureza. Os sinais a que obedecem são os da Geometria Astral, pois é como se eles se alimentassem vibratoriamente de suas formas, que movimentam certos clichês e, esses, certas Linhas de Força, as quais eles imantam em seus corpos astrais (...).

(Trecho extraído do livro: “Umbanda – A Proto Síntese Cósmica”, de Yaminisiddha Arhapiagha – Editora Pensamento)

Sobre a questão de médiuns realizarem magias negras contra desafetos ou mesmo por “encomendas”; observem o resultado: