• Nenhum resultado encontrado

OFERENDAS E DESPACHOS EM CEMITÉRIOS

No documento Livro - Magias e Rituais Da Umbanda - Volume i (páginas 109-111)

Sabemos que muitos irmãos realizam oferendas, despachos, e/ou entregas magísticas nos Cemitérios.

Achamos por bem alertar que fora o Cruzeiro, os túmulos, ossuários etc., são locais onde existem Espíritos sofredores (já que somente permanecem no campo astral de um Cemitério, somente os Espíritos que estão em débito com a sua consciência), bem como determinadas portas dimensionais que se ligam diretamente às covas mais profundas do Baixo Astral.

Muitas covas transformam-se em “Portas Cruzadas” e as oferendas e despachos realizados nestes locais, tem aceite somente por entidades que nada tem a ver com os Tarefeiros da Umbanda, Orixás ou Guias Espirituais. Muitos trabalhos efetuados nestes locais por ordens dos Guias Espirituais, dos Tarefeiros da Umbanda, somente serão efetuados quando da manipulação energética necessária, e sempre serão despachos demandadores, nunca oferendas ou entregas magísticas.

Nos Cemitérios habitam seres sofredores, bem como os seres mais estranhos e terríveis, verdadeiros monstros, que alteraram a forma de seu corpo astral (zoantropia), devido a sua própria conduta mental e emocional. Adulteraram completamente seus sentidos e seus objetivos na caminhada evolutiva, sendo seres viciados, dementados e na sua maioria perversos, coléricos e vingativos.

Estes são os famigerados kiumbas obsessores, seres que habitam a contraparte astral de locais com baixa vibração. São eles que recebem nas encruzilhadas, túmulos e ossuários dos cemitérios, as oferendas feitas com materiais de baixa vibração, tais como: sangue, carnes, ossos, etc.

Estes seres se agregam na aura dos infelizes que realizam tais práticas, vampirizando-os e fomentando-os a realizarem sempre as tais oferendas sangrentas no intuito de alimentá-los vibratoriamente. Muitos destes são acompanhados por outros seres que são chamados de “larvas astrais”. Tais coisas se agregam à vítima e funcionam como um sensor que a liga ao obsessor kiumba, mesmo à distância. Estas larvas trazem realmente muitas doenças, tanto mentais como físicas fazendo com que a vítima se sinta, na maior parte das vezes desanimada e sem força de vontade, só tendo a falsa sensação de restabelecidas quando estão em qualquer prática viciosa.

Achamos importante repetir, para esclarecer os irmãos umbandistas, que fazer oferendas, entregas e/ou despachos em encruzilhadas, túmulos e ossuários de Cemitérios é atividade perigosíssima, principalmente quando estas levam elementos animais ou mesmo materiais densamente negativos.

Repetimos que a Umbanda não usa o sacrifício ritualístico de animais em hipótese alguma.

Em Cruzeiros dos Cemitérios

Nos cruzeiros dos cemitérios encontram-se vórtices de forças muito utilizados para despachos demandadores relativos a cura de doenças, principalmente as geradas pela presença de perseguições espirituais negativas, ou magias negras efetuadas no campo santo.

Os despachos demandadores realizados nos cruzeiros dos cemitérios deverão ser somente àqueles que se destinarem a desmanche de magias negras, pedidos relativos à cura de doenças, geradas por obsessores kiumbas ou mesmo presença espiritual negativa relativas ao campo santo. Nestes cruzeiros são efetuados manipulações magísticas e energéticas com Tarefeiros da Umbanda que tem missões relativas a cemitérios, mas, estas manipulações são coisas muito sérias, e deverão ser somente ordenadas por Guias Espirituais ou Tarefeiros da Umbanda autorizados e gabaritados para isso.

Não se efetuam oferendas ou entregas magísticas a Omulú, a Obaluaê, a Guias Espirituais e/ou Tarefeiros da Umbanda em qualquer lugar de cemitérios. Será que Omulú, Obaluaê, Guia Espiritual ou mesmo um Tarefeiro terão que pacientemente aguardar um ser humano tomar a atitude de “construir” um cemitério para poderem ter um ponto de força a fim de receberem oblações?

Estudem na tradição afro, se Omulú/Obaluaê eram oferendados em cemitérios na África. O ponto de força da Natureza ligado, a Omulú/Obaluaê está na terra, fendas de rochas, no chão ao lado de pedreiras.

Os cruzeiros de cemitérios são pontos de convergências sutis que atendem às necessidades dos Tarefeiros da Umbanda em suas tarefas caritativas nas trevas sombrias do campo santo.

As pessoas que visitam os cemitérios em geral se dirigem ao cruzeiro, onde realizam suas orações para os pretensos mortos. Com o tempo, essas mesmas vibrações, de devoção, saudade e amor, criam essa aura que se irradia dali. Também é nesse espaço que os chamados “Tarefeiros Caveira” ,  dedicados a estes distritos, reúnem-se para determinar suas ações, de cujo benefício muitas dessas almas desesperadas não podem prescindir.

É nos cruzeiros dos cemitérios que os Tarefeiros militantes no campo santo se reúnem em momentos de reflexão e prece. Nos momentos de orações, o cruzeiro se ilumina, numa grande profusão de luzes. Os cruzeiros de cemitérios funcionam, de certo modo, como condensadores de energias superiores, um imenso condutor e transformador energético, recebendo as vibrações de dimensões superiores, envolvendo a todos e a todo o ambiente de vitalidade.

Atentemos, pois, para o que foi explanado, e, de agora em diante, façamos tudo com reverência, respeito e ciência.

Queremos disponibilizar um trecho formulado pelo insigne W.W. da Matta e Silva, onde expõe algumas barbaridades realizadas em sítios vibratórios da Natureza, e suas consequências.

Matta e Silva fala sobre uma cachoeira em particular, mas, sabemos que isso ocorre em quase que a totalidade das cachoeiras (bem como alguns locais reservados, onde alugam espaços para trabalhos) em que temos ido, onde encontramo-las atulhadas de sujeiras, despachos, feitiçarias, oferendas e entregas realizadas por umbandistas e pelos seguidores dos cultos afros, sendo que, já observamos algumas não terem mais a presença das luzes de Aruanda em reajustamentos vibratórios, tornando–se locais tão somente inócuos em questão de vibratória positiva, sem a presença dos magnetismos das Corporações Orixás, e muito menos a presença dos Guias Espirituais.

SOBRE A CHAMADA CACHOEIRA DE COROA GRANDE (TINGUÇU) E A PATÉTICA

No documento Livro - Magias e Rituais Da Umbanda - Volume i (páginas 109-111)