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ESTRATÉGIAS DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO: A CRISE DA

5 CAPÍTULO IV – ENTRE O DEBOCHE E O CINISMO: A NEGATIVIDADE DA

5.3 ESTRATÉGIAS DO PENSAMENTO CONTEMPORÂNEO: A CRISE DA

Para Morin (1999, p. 44), “o problema do conhecimento acha-se no coração do problema da vida”. Sendo assim, na sociedade atual, o problema do conhecimento se encontra

em uma vida intimamente ligada à máquina viva, dado que os dispositivos digitais se tornaram extensão dos indivíduos, nos quais o sentido do “nós” se dissolveu na condição de públicos. Em síntese, o problema do conhecimento atual corresponde a uma vida que não pode mais se limitar à máquina viva. Tal perspectiva é transversal a várias dimensões que interpelam o indivíduo, como, por exemplo, as dimensões biológicas, sociais e psicológicas.

Nesse sentido, as denominações próprias da máquina artificial (como programa e informação) estão sendo usadas para fazer referência à máquina viva. Logo, somos portadores de um programa informacional inscrito em nosso DNA, além de possuirmos a dimensão cognitiva cultural, a qual é portadora de quase programas, pois prescreve as normas e práticas da vida em sociedade (MORIN, 1999). Para Morin (1999), embora existam diferenças entre o conhecimento artificial e o conhecimento vivo, existe uma base comum: o conhecer é, antes de tudo, computar. Desse modo, o indivíduo se depara com um mundo de informações, com o qual precisa encontrar saídas e meios para lidar.

Entretanto, a computação não pode ser limitada ao cálculo digital ou à informação, explica Morin (1999), uma vez que estas dependem da computação para serem consideradas informação; caso contrário, seriam apenas uma marca ou rastro. Logo, a informação surge como um elemento, um momento, um aspecto do complexo organizador que é a computação. Por isso, é equivocado pensar que é a informação, por meio do programa, que comanda a energia. Na verdade, é o complexo computacional, dispondo de informação programada, que a controla. Por conseguinte, é necessário voltar atenção conceitual à computação (MORIN, 1999).

Assim, Morin (1999, p. 48) nos leva à seguinte questão: “se há uma dimensão cognitiva em qualquer operação computante e se a computação está apta às atividades cognitivas mais diversas, todo conhecimento de qualquer natureza, não pressupõe a computação; e esta não pressupõe um problema a tratar?”. Nessa esteira, questionamos: qual é o problema que nos é colocado, cuja resposta se articula na linguagem dos memes?

Freud (2017) explica que o prazer no absurdo se inicia na infância, através do comportamento da criança que está aprendendo o vocabulário de sua língua, e, aliás, encontra prazer em experimentar e brincar com esse material, voltando-se para juntar palavras, sem ligá-las ao significado. Então, obtêm-se um efeito prazeroso do ritmo ou da rima. Contudo, tal prazer é cada vez mais negado à medida em que apenas sejam permitidas palavras dotadas de sentido. De acordo com o autor, independente do motivo pelo qual as crianças comecem esses jogos, no seu desenvolvimento posterior, elas os fazem de maneira consciente do fato de ser absurdo, encontrando prazer na atração pelo que é proibido pela razão.

Ademais, a pressão da razão crítica só aumenta com as limitações necessárias para abrir espaço na educação, para o pensar correto; além da separação na realidade, do verdadeiro e do falso. Isso explica ser tão profunda e duradoura a rebelião contra a coerção do pensamento e da realidade. Nesse sentido, Freud (2017) frisa, também, que ainda contra tal coerção do pensamento e da realidade, com o absurdo alegre do discurso bêbado, o estudante tenciona salvar o prazer da liberdade de pensamento que vai perdendo com os ensinamentos acadêmicos.

Em conformidade com Han (2016), a nossa crise atual decorre do fato de que estamos diante de uma nova ruptura de paradigma, a qual se relaciona com uma invasão de imagens. A produção de imagens invade a realidade, com o Google Glass, dispositivo que transforma o olho em uma câmera, de modo que o próprio olho as produz (HAN, 2016). Tal invasão surpreende até nossa intimidade, ou seja, a nossa dimensão privada foi suprimida. Isso explica o respeito ser um dos elementos burlados pelos memes, pois, conforme afirma Han (2016) temos, assim, o olhar típico do espetáculo, ou, melhor, temos agora uma confusão: o privado se torna público, já que a comunicação digital desfaz as distâncias.

Dessa forma, o ânimo eufórico (endógeno ou toxicamente produzido) diminui as forças inibidoras, permitindo, novamente, o acesso a fontes de prazer reprimidas, as quais encontram circunstâncias favoráveis na era digital. É esclarecedor que as exigências, quanto ao chiste, diminuam quando o ânimo é elevado, explica Freud (2017). Fenômeno semelhante ocorre com os memes, visto que usam diversas técnicas chistosas. Logo, a generalização de uma linguagem, como a dos memes, denota a existência de uma crise da razão.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nada mais inadequado do que uma conclusão diante de um objeto que desperta novas problemáticas ao invés de análises fechadas, e, assim, ainda possui fôlego e nos convida a sermos conduzidos a novos caminhos e reflexões. Entretanto, resolvemos, recapitular os caminhos que traçamos, deixando os que poderíamos abordar para outro momento. Dessa forma, na medida em que permitíamos que as coisas acontecessem, os memes se demonstraram como uma reação à sociedade, cuja tendência principal consiste em se complexificar.

Os memes correspondem e refletem, resumidamente, aspectos cada vez mais profundos da sociedade atual: a fragmentação do ser, do saber, do existir, do conhecer e do fazer, de modo que culminam na fragilização do ser, do saber, do existir e do conhecer. Em outras palavras, o círculo social, que não cessa de crescer, ao mesmo tempo em que torna mais complexas as relações sociais (causando confusão até mesmo acerca do conceito de social), também simplifica tais relações. Nesse sentido, é justamente essa razão generalizada, criadora de muros e compartimentalizadora de nossas vidas, que os memes burlam.

A necessidade de pensar e se expressar prazerosamente consiste em estabelecer pontes entre os muros que a razão dividiu, porque não faz sentido. Contudo, encontram-se sentido e prazer em misturar e criar, em acessar sua complexidade. Portanto, os memes representam um respiro necessário frente à sufocante razão de uma sociedade que, simultaneamente, alarga e comprime o pensamento. Isso implica dizer que seu modo de expressão é resistência às exigências de um pensamento rigoroso, e, por isso, os memes correspondem a um tipo de pensamento complexo, mas complexidade não no sentido de confuso, desordenado ou incerto.

Enquanto perspectiva teórica e filosófica, a complexidade é uma palavra problema, não uma palavra solução, explica Morin (2005) (principal teórico da complexidade), dado que não se trata de dominar ou controlar o real (ambição do pensamento simples), mas de produzir um pensamento com meios para lidar, dialogar e negociar com o real. Diferentemente do pensamento simplificador, cujos princípios desintegram a complexidade do real, o pensamento complexo integra o quanto for possível os modos simplificadores de pensar. Desse modo, a complexidade não elimina a simplicidade.

Além disso, a complexidade não remete à completude; pelo contrário, o pensamento complexo comporta o reconhecimento da incompletude e da incerteza. Mesmo assim, reconhece, ainda, os laços entre as entidades que, embora devam ser distinguidas, não podem ser isoladas uma das outras. Em outras palavras, o pensamento complexo consiste na tensão

entre a aspiração a um saber não fragmentado, não redutor, e o reconhecimento da incompletude de qualquer conhecimento.

Dentre as razões que permeiam o fato do meme ser um tipo de pensamento complexo, encontram-se: porque ele comporta um todo; porque desafia a pensar fora dos imperativos reinantes; porque é provocativo; porque, na sua simplicidade, expressa o complexo; e, também, porque relata e trama a articulação entre categorias cognitivas ou entre tipos de conhecimentos. Ademais, devemos confessar que os nossos esforços para estudar os memes não nos conduziram a conclusões fechadas, pois o roteiro que narramos e descrevemos neste trabalho, estava cheio de eventos e agentes do social que nos provocam a mais questionamentos. Até mesmo se manter no recorte temático estabelecido foi um esforço constante, diante do jogo insolente dos memes.

Dessa maneira, ficaram questionamentos para trabalhos futuros como, por exemplo: quais são os principais recursos que uma memória, em meio ao enxame cotidiano de imagens na era digital, pode oferecer para ser marcante e adequada para a trama do pensamento contemporâneo? E por quê? Decerto, não é coerente concluir com indagações. Entretanto, sem dúvidas, estamos coerentes com nossa proposta, uma vez que não tínhamos a intenção de esgotar o nosso objeto, mas, sim, de provocá-lo a falar, e de sermos provocados também.

Então, o que os memes falaram e o que provocaram? Os memes narram, fabulam, despertam sensações e a imaginação. “Falam” que este ou aquele é o material perfeito para pensar às relações que constituem a sociedade, embora abstrato, é pelo real dos nossos sentimentos, impressões e intuições que os memes estão interessados e, portanto, os narram ou descrevem. Longe de remeterem a criações avessas à realidade, é justamente a esta que remetem, a uma realidade surreal, cheia de contradições e cheia de controvérsias, afinal, o que foi a votação do impeachment na Câmara dos Deputados?

É exatamente esse o ponto essencial dos memes: a perspicácia de surpreender a realidade diretamente naquilo que lhe pareça contraditório ou controverso. Do ponto de vista sociológico, a reflexão memética provoca e desafia o pesquisador, ela nos coloca enigmas e nos convida a decifrar. Cabendo ao pesquisador fazer o esforço de ligar e traduzir os sentidos mais profundos, presentes em elaborações simples, ou seja, são elaborações que desafiam a razão reinante. Do ponto de vista dos caçadores digitais, os memes provocam um tipo de conversação virtual, cujo desafio é ligar os sentidos propostos circunstancialmente.

Uma vez que os memes marcam a atenção espontânea diante de um diálogo sem utilidade direta e imediata, a partir de expressões fundamentadas no prazer ou na distração, podemos afirmar que compreendem um tipo de conversação conforme esta é descrita por

Tarde (2005). Assim sendo, são, também, a forma pela qual os indivíduos se interpenetram com profundidade muito maior que qualquer outra relação social na sociedade atual. Seu efeito estabelece conexão mental através de uma comunicação irresistível e inconsciente. Por conseguinte, os memes assumem, na sociedade contemporânea, a condição de agente mais poderoso da imitação, da irradiação dos sentimentos, das ideias e dos modos de ação. A linguagem dos memes desenvolveram, inclusive, técnicas para substituir o timbre de voz, o olhar, os passes magnéticos dos gestos e etc., (as quais foram abordadas no capítulo três). Seu progresso resulta do alargamento do círculo social, possibilitado pelas tecnologias do tempo e da memória.

Na sociedade da transparência, a invasão de imagens nos anestesia no fluxo da positividade. Entretanto, algumas nos capturam e incitam a mais do que curtir ou compartilhar simplesmente, incitam a criar, ou seja, oferecem ferramentas ao pensamento para produzir sentidos e expressá-los. Neste aspecto, identificamos o deboche e o cinismo/kynismo como artifícios fundamentais, de expressão e resistência no concurso desse pensamento. Ambos se destacaram como formas de negatividade, em relação ao outro, a uma ideia, à opinião ou para expressar a compreensão acerca de um acontecimento.

A votação na Câmara dos Deputados, que culminou na instauração do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, apresentou profundo entrecruzamento de irradiações imitativas, que eram perfeitamente capazes de dialogar com a linguagem dos memes, porque estes também usam técnicas para desviar da lógica da razão. Em outras palavras, o efeito da repercussão de tantos memes corresponde a uma adaptação de finalidades. A tentativa era, nesse acontecimento, conferir uma aparência lógica a um enredo cheio de contradições, visto que, se não podemos dar razão a oposição, buscamos caminhos e saídas para desviar de tal razão.

Dessa forma, teatralizou-se a seriedade do que não era sério, e os memes se sustentam nas contradições da oposição. Assim, buscam saídas para o pensamento, sejam elas pela direita ou pela esquerda política. Então, trata-se de relações, compostas principalmente por públicos, que constituem o social de nossa época. Além disso, a forma de expressão foco deste trabalho, ao mesmo tempo em que se generaliza, evidencia individualidades, afinal, a mudança e a criação são as regras, e isto concerne ao indivíduo, ou melhor, a perspicácia do indivíduo.

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