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A M ETODOLOGIA A 2 COMP

No documento METODOLOGIA PARA ACOMPANHAMENTO (páginas 78-95)

ESTRUTURA DE DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA A2 COMP

3.2 A M ETODOLOGIA A 2 COMP

3.2.1 O

BJETIVO GERAL

A metodologia A2COMP tem como objetivo geral promover o desenvolvimento de competências dos alunos, por meio de uma avaliação formativa ao longo do curso, através de um acompanhamento personalizado, no qual os ritmos e carac-terísticas de aprendizagem de cada participante são respeitados.

3.2.2 O

BJETIVOS ESPECÍFICOS

Os objetivos específicos da metodologia A2COMP visam:

ƒ Dar ao tutor uma visão mais clara do desenvolvimento das competências dos alunos, por meio de um conjunto de passos que irão facilitar a

negociação para uma educação formativa através do acompanhamento personalizado dos resultados obtidos;

ƒ Promover o desenvolvimento da autonomia do aluno no gerenciamento de seu aprendizado utilizando práticas que incluem: o envio de gráficos que mostram seu desempenho na semana em relação ao grupo; seguido da análise e da formulação (pelo aluno) de um plano de trabalho pessoal que tem como objetivo a melhoria de sua situação;

ƒ Facilitar para o tutor a avaliação de aspectos qualitativos no modelo de competências, reduzindo a subjetividade do assunto utilizando para isso um plano de ação docente voltado para a EAD;

ƒ Ajudar o tutor a avaliar os resultados, quanto ao desenvolvimento de competências, através da aplicação das redes bayesianas que fornecerão elementos para melhor refletir a situação do aluno;

ƒ Melhorar os resultados dos alunos, quanto ao desenvolvimento de competências, por meio da aplicação de atividades alternativas, quando necessário, durante o acompanhamento personalizado.

3.2.3 F

UNDAMENTAÇÃO

T

EÓRICA

O desenvolvimento da metodologia A2COMP e as propostas para solução das dificuldades levantadas durante a observação do Prode foram fruto de um estudo multidisciplinar, envolvendo as áreas da Educação, da Psicologia e da Computação, conforme descrição na figura 3.1.

Ciência Segmento Principais Autores

Educação Educação Profissional Perrenoud, Depresbiteris, Ramos e MEC. EAD Chermann e Bonini, Pallof e Pratt, Gonçalves, Bonamino e Lévy. Avaliação Luckesi, Hoffmann, Perrenoud, Depresbiteris, Ramos, Boff, Ribeiro e outros Psicologia Cognitiva Eysenck e Keane

Computação Inteligência Artificial Russell

Figura 3.1 – Fundamentação teórica

A experiência desencadeou um processo de reflexão com vistas a aperfeiçoar o programa, dada a importância do produto para a entidade e seu efeito contínuo na formação de novos educadores. O estudo dos conceitos da Educação Profissional, da EAD e, também, da Avaliação direcionou o trabalho, pois trata-se de um público adulto, com objetivos claros, que estão à procura de um emprego.

A Psicologia Cognitiva ajudou a entender como ocorrem os processos de tomada de decisão. Também favoreceu a escolha da aplicação de uma ferramenta da Inteligência Artificial, contribuindo para que os objetivos fossem atingidos no experimento.

A Computação, envolvendo a Inteligência Artificial e as TICs, auxiliou na es-colha das ferramentas mais apropriadas para a implementação deste trabalho. Aju-dou a vencer os desafios de avaliar o desenvolvimento de competências dos alunos.

3.2.4 A

S SUGESTÕES DE MELHORIA

Com base nas dificuldades do curso observado (Prode) foram feitos reajustes nas propostas pedagógicas, com o intuito de corrigir e aprimorar o programa, de forma a atender ao caráter personalizado de cada aluno. Estes reajustes estão relacionados a seguir:

ƒ Elaboração do plano de ação docente, dentro do modelo de competências, no contexto da EAD;

ƒ Elaboração e comunicação de critérios de avaliação de cada atividade do curso de forma clara;

ƒ Criação de atividades virtuais a serem desenvolvidas fora de sala de aula presencial para cada disciplina, e;

ƒ Utilização da avaliação formativa dos alunos na metodologia a distância.

Estes tópicos nortearam a elaboração da metodologia que será descrita nas próximas páginas.

3.2.5 AD

ESCRIÇÃO DA

M

ETODOLOGIA

A

2

COMP

A Metodologia A2COMP foi elaborada para ser aplicada durante o processo de realização de um curso de EAD. Os passos são desencadeados a partir da aprovação do plano de curso, no modelo de competências, pela equipe de suporte técnico-pedagógico da Instituição. Devido à sua flexibilidade, os passos permitirão a

regulação das aprendizagens e a negociação para o desenvolvimento das compe-tências dos alunos, graças a uma maior comunicação entre os atores (tutor x aluno) fazendo com que as melhorias sejam implementadas.

3.2.5.1

O

S

A

TORES

Os atores envolvidos na metodologia estão divididos, genericamente, entre formadores e participantes, conforme ilustra a figura 3.2. Dependendo do porte da instituição, de suas condições técnicas, complexidade do curso, número de alunos e do nível de conhecimento de seus colaboradores, um formador poderá assumir várias funções dentro da equipe e seus respectivos papéis (descritos na figura 3.3).

Figura 3.2 – Os atores da Metodologia A2COMP

A equipe formadora é composta de um profissional de suporte técnico, um pe-dagogo, um coordenador e um ou mais tutores. Os participantes são os alunos que fazem parte do curso on-line e estão regularmente inscritos. No desenvolvimento da metodologia A2COMP, estão envolvidos, principalmente, o coordenador do curso, o tutor e os alunos, que são os principais agentes de transformação dos saberes em competências. Os suportes técnico e pedagógico darão sustentação ao curso. Na figura 3.3, pode-se visualizar a descrição dos papéis dos atores:

Ator Papel

Técnico

ƒ Garantia do:

o Acesso ao Ambiente Virtual no servidor do Senac o Funcionamento do ambiente virtual

ƒ Administração do Banco de Dados do ambiente Pedagogo ƒ Apoio pedagógico no processo

ƒ Orientação de coordenador e tutor na mediação

Coordenador

ƒ Registro de participantes no sistema (aceitação de matrículas)

ƒ Atualização dos dados dos participantes e dos tutores ƒ Atualização das agendas

ƒ Inserção do material e atividades no ambiente virtual ƒ Articulação do diálogo entre tutor e aluno (quando

necessário)

ƒ Motivação dos participantes

ƒ Acompanhamento/Avaliação do(a): o Processo

o Papel dos demais membros

o Participação dos usuários (formadores e alunos) o Resultados (produzidos e competências

desenvolvidas)

Formador

es

Tutor(es)

ƒ Preparação do(a):

o Plano de Ação Docente (PAD) o Material on-line

o Dinâmica do curso o Atividades

ƒ Fechamento dos temas nas atividades on-line ƒ Estabelecimento de critérios para avaliar o

desenvolvimento de competências

ƒ Avaliação das competências desenvolvidas

ƒ Promoção de novas situações de aprendizagem para o desenvolvimento das competências

ƒ Retorno de mensagens aos participantes, no menor tempo referente às dúvidas, correções e resultados as atividades

Participantes

Alunos

ƒ Leitura de textos

ƒ Resposta aos questionamentos ƒ Entrega de atividades

ƒ Colaboração com outros participantes e formadores ƒ Contribuição com outras fontes de conhecimento ƒ Participação nas atividades de interação

A definição de responsabilidades e de papéis para cada ator envolvido na organização e execução do curso é uma implementação das sugestões de melhoria propostas no capítulo I, diante das dificuldades de gestão observadas no Prode.

3.2.5.2

A

S

F

ASES DA

M

ETODOLOGIA

V

ISÃO

G

ERAL

Conforme mencionado, a Metodologia A2COMP deve ser aplicada durante a realização de um curso de EAD. Foram definidas 4 fases descritas na figura 3.4:

Fase Identificação Ator(es) Ações Objetivos

1

Inicial Tutor

ƒ Elaboração do plano de ação docente no modelo

de competências ƒ Planejar aulas 2 Participantes ƒ Preenchimento formulário on-line do ƒ Verificar se o perfil do aluno é adequado ao

estudo a distância ƒ Levantamento do

resultado, utilizando a rede bayesiana. Avaliaç ão diagnós tica Coordenador ou tutor

ƒ Envio do perfil para participantes e tutores (se for o caso)

ƒ Conhecer perfil para poder direcionar as ações de acompa-nhamento

ƒ Orientar participante, cujo perfil precisa de ajuste para o estudo a distância, negociando a melhor forma para atingir os objetivos do curso

3

ƒ Registro das atividades dos alunos e as

observações relativas a cada um

ƒ Coletar informações Coordenador

ou tutor ƒ Verificação semanal de acessos

ƒ Formulação dos gráficos ƒ Envio dos gráficos aos

participantes

ƒ Dar subsídios aos participantes para as devidas correções

Participante

ƒ Auto-avaliação ƒ Montagem do plano

pessoal de ação corretiva e envio ao tutor ƒ Promover a autonomia do participante no gerenciamento do seu aprendizado Aco m pa nha men to Tutor e participante ƒ Negociação de novas atividades ou estratégias que ajudem a desenvolver competências

ƒ Corrigir distorções ƒ Orientar aprendizado

Fase Identificação Ator(es) Ações Objetivos 4 Coordenador ou tutor ƒ Análise do desempenho na rede bayesiana de

avaliação

ƒ Verificar desempenho de final de módulo

Final de módulo ƒ Encaminhamento dos

resultados ƒ Finalização do módulo

Figura 3.4 – As fases da Metodologia A2COMP

A seguir, serão feitas as considerações referentes a cada fase.

3.2.5.3

F

ASE

1E

LABORAÇÃO DO

P

LANO DE

A

ÇÃO

D

OCENTE

(PAD)

O Plano de Ação Docente, conhecido como PAD, é o planejamento da aula que irá nortear as ações do tutor. No modelo original utilizado pela entidade foram feitas algumas modificações para adaptá-lo à EAD.

Após a discussão com a equipe formadora (Coordenador e Suporte técnico-pedagógico), o tutor elabora o PAD com base no Plano de Curso. Ele recebe o modelo do PAD impresso ou em arquivo no editor de textos Microsoft Word para elaboração. O resultado é devolvido à equipe formadora para os últimos ajustes e inclusão no sistema de acompanhamento. As partes constituintes do PAD com os respectivos esclarecimentos podem ser visualizadas na figura 3.5.

A adaptação para a EAD foi implementada, a partir das sugestões de melhoria feitas no Prode. As atividades virtuais e ações envolvidas ficam mais claras e fáceis de compreender pelo tutor e pelo aluno. Um modelo em branco do PAD elaborado no editor de textos Microsoft Word pode ser visualizado no Apêndice A.

Título Descrição Observação Curso Identificação do nome do curso

Módulo Identificação do módulo

Carga horária Informações sobre o número da carga horária total, presencial e a distância Adaptação para a EAD Competência Específica Relação de competências que se pretende desenvolver no módulo

Bases tecnológicas Tópicos ou assuntos a serem abordados

Conhecimentos (Saber) Relação dos saberes necessários para atingir a competência Novo Habilidades (Saber fazer) Relação das aptidões ou capacidades necessárias ou esperadas para o desenvolvimento da competência Novo Atitudes (Saber ser) Relação dos comportamentos necessários ou esperados que envolvem as habilidades e os conhecimentos para o

desenvolvimento da competência

Novo

Procedimentos

metodológicos Estratégias pedagógicas adotadas para o desenvolvimento da competência Adaptação para a EAD Recursos Relação dos materiais didáticos, de apoio, equipamentos, programas e tecnologias necessários para a atuação do tutor Adaptação para a EAD Indicadores de

Desempenho Critérios que serão observados que visam apontar o desenvolvimento da competência Adaptação para a EAD

Figura 3.5 – Descrição do PAD – Plano de Ação Docente

A inclusão dos Conhecimentos, Habilidades e Atitudes (CHA) melhora a defi-nição dos demais elementos do PAD para os professores que ainda não estão habi-tuados a trabalhar com competências. As articulações dos elementos do PAD ficam mais consistentes e claras. Por exemplo, a partir da definição das habilidades é mais fácil para o tutor estabelecer quais são os conhecimentos necessários para sua execução (das habilidades) assim como as atitudes requeridas. Dessa forma, o tutor pode verificar se os procedimentos metodológicos estão realmente adequados, se os recursos enumerados ajudarão na mediação da aprendizagem e, também, se os indicadores mostrarão o desenvolvimento da competência que foi especificada dentro da carga horária sugerida.

3.2.5.4

F

ASE

2AA

VALIAÇÃO

D

IAGNÓSTICA

A Avaliação Diagnóstica foi incluída na Metodologia A2COMP com o objetivo de fornecer informações ao tutor e ao coordenador sobre o perfil do participante em relação ao estudo a distância. É o primeiro passo para a personalização, pois, ao saber um pouco mais a respeito do aluno, o tutor pode direcionar melhor o trabalho em relação a ele.

O participante, ao entrar em contato com o ambiente virtual, é orientado para responder ao questionário on-line, acessando o link indicado. As perguntas foram montadas com base na sugestão de Pallof e Pratt (2002, p.185-186) e adaptadas ao contexto da Educação Profissional (Apêndice B). A figura 3.6 mostra o esquema da Avaliação Diagnóstica.

Figura 3.6 – Esquema da Avaliação Diagnóstica

Depois de respondidas as questões e enviadas pelo sistema, o aluno recebe uma resposta on-line de acordo com a pontuação feita (descrita no Apêndice B). As

respostas são gravadas no banco de dados e é gerado um arquivo texto com extensão “.CAS” para posterior utilização no software que gera a rede bayesiana.

As questões na rede bayesiana foram agrupadas em 3 categorias descritas na figura 3.7.

Categoria Questões relativas a(ao)... Resultados Considerações

Motivação/ Disponibilidade

ƒ Utilização do computador

ƒ Motivação para fazer o curso a distância ƒ Compromisso com a entrega de tarefas ƒ Tempo disponível para estudo por

semana

ƒ Disponibilidade para encontros presenciais Quanto ao estudo por EAD: ƒ Não indicado ƒ Precisa de ajustes ƒ É indicado Tutor pode entender as dificuldades e características do aluno aplicando-lhe uma estratégia adequada Autonomia

ƒ Nível de leitura (grau de compreensão) ƒ Grau de expectativa quanto ao retorno

do tutor

ƒ Grau de dependência do tutor para compreensão do conteúdo/atividade Atenção exigida do tutor: ƒ Muita ƒ Média ƒ Pouca

Tutor pode dosar tempo de resposta e nível de atenção a ser dispensado a determinado aluno Colaboração

ƒ Grau de importância em sentir-se parte de um grupo

ƒ Nível de importância das atividades em grupo Quanto ao trabalho em grupo: ƒ Não gosta ƒ Participa pouco ƒ Participa muito Tutor pode ajudar aluno a desenvolver a sociabilidade no estudo on-line.

Figura 3.7 – Agrupamento das questões da avaliação diagnóstica

O resultado da combinação das respostas será o perfil do aluno e poderá ser:

Não adequado – Melhor para o aluno estudar em um curso presencial Precisa ajustar – Para obter um bom resultado, o aluno precisa fazer alterações na rotina de estudo

Adequado – O perfil do aluno é adequado ao curso a distância.

No Apêndice C, é possível constatar os percentuais padrão da rede bayesiana de diagnóstico, a distribuição das questões em categorias e os resultados. O

resultado pode parecer pontual, mas as informações contidas na rede ajudam o tutor a orientar o aluno no seu aprendizado.

A rede bayesiana foi a solução adequada para esta compilação de dados, por tratar de um caso de incerteza, no qual não há teoria que possa explicar as obser-vações feitas, conforme mencionado no item 2.5.3 do capítulo II. O grau de crença nas evidências é o que proporciona representar as situações deste caso. Por exem-plo, acredita-se que um aluno que possui acesso tanto do trabalho, quanto de sua residência tem 50% de chances de sair-se bem em um curso a distância em relação aos 25% de chances de cada item isolado (só do trabalho ou só de casa).

A rede de avaliação diagnóstica foi montada, segundo as categorias já descritas. Cada categoria possui questões associadas. Cada questão na rede bayesiana é chamada de nó de causa, as alternativas são evidências e os resul-tados são nós de efeito que irão convergir em um único nó que será a resposta para o perfil. Na figura 3.8 visualiza-se de forma esquemática a montagem da rede.

No esquema, C1, C2 e C3 são as categorias; Q1...Qn são as questões; R1, R2 e R3 os resultados das categorias e, por fim, P que é o resultado do Perfil do aluno.

A rede de avaliação diagnóstica serve tanto para o tutor conhecer o aluno, como também é um exercício de auto-conhecimento. Esse tema será demonstrado na descrição da aplicação, no próximo capítulo.

3.2.5.5

F

ASE

3OA

COMPANHAMENTO

O acompanhamento dos alunos é feito por meio de registro das diversas atividades, com o objetivo de coletar o máximo de informações. Para tanto, além do apontamento no diário de classe, foi montada uma tabela no gerenciador de banco de dados Microsoft Access para a inclusão das observações da parte on-line. O tutor pode fazer o acompanhamento por atividade ou por aluno. A figura 3.9 mostra as informações contidas das duas formas:

Visão Informações Objetivo

Por atividade (Apêndice D)

ƒ Nº de identificação da Atividade

ƒ Nº de identificação da Aula correspondente ƒ Nº de identificação do Módulo

ƒ Título da atividade ƒ Descrição da atividade ƒ Prazo inicial

ƒ Prazo final para entrega ƒ Matrícula do aluno ƒ Nome do aluno

ƒ Caixa de verificação que identifica a entrega no prazo

ƒ Observações/Desempenho do aluno para os apontamentos

ƒ Conceito (MB – Muito bom, B – Bom, R – Regular e I – Insuficiente)

ƒ Visão geral da turma ƒ Visão da atividade e seus

critérios

ƒ Conceitos Regular (R) e Insuficiente (I) devem ser discutidos com o aluno, para verificar novas formas de estudo e desenvolvimento. Por aluno (Apêndice E) ƒ Matrícula do aluno ƒ Nome do aluno ƒ Perfil do aluno ƒ Nº de identificação da Atividade

ƒ Caixa de verificação que identifica a entrega no prazo

ƒ Observações/Desempenho do aluno para os apontamentos

ƒ Conceito (MB – Muito bom, B – Bom, R – Regular e I – Insuficiente)

ƒ Visão do perfil do aluno ƒ Conceitos Regular (R) e Insuficiente (I) devem ser discutidos com o aluno, para verificar novas formas de estudo e desenvolvimento. ƒ A visão do perfil ajuda a

decidir formas de melhorar o aprendizado

Na visão por atividade, o tutor pode verificar e fazer os lançamentos de vários alunos na mesma tela. Dessa forma, é possível acompanhar o grupo. Na visão por aluno, o tutor pode visualizar o perfil do aluno e o conjunto das atividades realizadas.

Semanalmente, são enviados, pelo tutor ou coordenador, gráficos elaborados na planilha eletrônica Microsoft Excel com as participações nas principais ferra-mentas comparadas com a média do grupo. Apesar do caráter somativo dos gráficos, o aluno é convidado a refletir sobre sua atuação na semana. Caso tenha sido abaixo da média, ele (o aluno) deve propor um plano de ação pessoal para melhorar seu desempenho nas próximas atividades. Com essa medida, formam-se competências atitudinais relacionadas à responsabilidade quanto ao gerenciamento do seu aprendizado. Dá-se, nesse contexto, um caráter formativo, visto que ele (o aluno) procura alternativas juntamente com o tutor para melhorar seu desempenho. Esses passos serão melhor visualizados no próximo capítulo que tratará da aplicação da metodologia.

3.2.5.6

F

ASE

4F

INAL DE

M

ÓDULO

-AR

EDE DE

A

VALIAÇÃO DO

M

ÓDULO

A rede de avaliação do módulo pode ser utilizada no final do módulo ou quando o tutor sentir necessidade de avaliar uma situação específica de um aluno. O tutor ou coordenador poderá utilizar os apontamentos feitos no acompanhamento, para sua compreensão a fim de conceituar o desenvolvimento da competência do aluno, e também com o propósito de reorientar sua prática, caso o resultado não seja satisfatório. O tutor pode utilizar, como fonte, os dados das participações nas ferramentas do ambiente virtual (mural, mensagens, fóruns, portfólio, diário de bordo, entre outras).

O esquema da avaliação do Módulo encontra-se na figura 3.10.

Figura 3.10 – Esquema da Avaliação do Módulo

Os aspectos a serem analisados na rede bayesiana também foram agrupados em 3 categorias descritas na figura 3.11.

Categoria Aspecto avaliado Resultados Origem

Participação

ƒ Nível de colaboração (baixo, médio ou alto) ƒ Qualidade da participação

(ruim, regular ou boa)

ƒ Freqüência (baixa, média ou alta)

MB – Muito bom B – Bom R – Regular I – Insuficiente Inserções no Portfólio, mensagens, fóruns, inclusões, mural. Diálogo

ƒ Grau de reflexão demonstrado nas interações (baixo, médio ou alto) ƒ Sugestões ou contribuições feitas

(sim ou não)

ƒ Grau de interação com o grupo (baixo, médio ou alto)

ƒ Grau de troca de experiências (baixo, médio ou alto)

MB – Muito bom B – Bom R – Regular I – Insuficiente Mural, fóruns, mensagens, portfólio, diário de bordo Analisa-se a Qualidade das respostas, inovação e a criatividade Trabalhos

ƒ Comentários ou contribuições sobre trabalhos dos colegas (sim ou não) ƒ Auto-avaliação (sim ou não)

ƒ Entrega dos trabalhos (poucos 0-50%, parte 50-70%, boa parte 70-90%, todos 90-100%) MB – Muito bom B – Bom R – Regular I – Insuficiente Fóruns, mensagens, portfólio, diário de bordo.

A escolha dessas categorias segue as sugestões propostas por Palloff e Pratt descritas no capítulo II.

O resultado do módulo poderá ser:

MB – Muito bom B – Bom

R – Regular I – Insuficiente

Os resultados MB e B indicam que a competência foi desenvolvida. Os resultados R e I devem ser analisados para verificar os pontos que precisam ser me-lhorados ou reajustados. Essa reflexão poderá desencadear um redirecionamento das estratégias de forma que o aluno, em conjunto com seu tutor, possa tomar cons-ciência dos pontos a serem revistos, além de trabalhá-los novamente para poder desenvolver a competência.

No esquema da figura 3.12, verificam-se os nós de causa e efeito. Novamente, C1, C2 e C3 são as novas categorias a serem analisadas; A1.1 a A3.3 são os aspectos; R1, R2 e R3 são resultados parciais e Rf é o resultado final.

Os dados na rede podem ser escolhidos pelo tutor ou coordenador. O resul-tado é repassado ao aluno que pode, em conjunto com o tutor, analisar os pontos a serem melhorados, caso necessite.

3.2.5.7

A

TECNOLOGIA ENVOLVIDA

Para o desenvolvimento da Metodologia A2COMP, utilizou-se a estrutura tecnológica existente na entidade. A figura 3.13 ilustra as ferramentas que apoiaram a realização, o acompanhamento do curso e a tomada de decisão.

Figura 3.13 – Tecnologia utilizada

Para a realização do curso, o ambiente virtual adotado pela entidade conti-nuou sendo o TelEduc, pelos fatores já mencionados no capítulo I, item 1.4.4.

Para apoiar a tomada de decisão na avaliação diagnóstica (fase 1) e na

No documento METODOLOGIA PARA ACOMPANHAMENTO (páginas 78-95)