• Nenhum resultado encontrado

A Expansão da Demanda Mexicana

No documento EstudosFebrafarma8 (páginas 62-72)

Econômica do Brasil com os Países da América Latina A ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE INTEGRAÇÃO (ALADI) atua

V. As Exportações Brasileiras de Medicamentos para o México: Estudo de Caso

2.3 A Expansão da Demanda Mexicana

Entre 1997 e 2003, a demanda mexicana de medicamentos em dólares correntes – medida pela evolução das importações totais – cresceu ao impressionante índice de 364%, acarretando uma expansão anual de, aproximadamente, 30% (gráfico 7). Esse crescimento foi importante para que se viabilizasse a expansão das exportações brasileiras, especialmente num quadro de desvantagens tarifárias em relação aos principais fornecedores do México.

Ainda assim, as exportações brasileiras cresceram (também em valor) 258% no período acima indicado, abaixo, portanto, da demanda mexicana. Como resultado, as exportações brasileiras decaíram em valor, pois representavam, no ano de 2003, 2,2% das importações mexicanas, para o conjunto da posição 3004, contra os 2,4% registrados em 1997 (gráfico 8).

Como houve uma queda generalizada de preços no mercado mexicano, proporcionando o aumento do volume importado, em função da queda das tarifas e da valorização da moeda mexicana, o market share brasileiro, medido em volume, caiu de forma ainda mais categórica, passando de 1,6% em 1999 para 0,2% em 2003 (gráfico 9).

De fato, se considerarmos as posições tarifárias em que o Brasil se destaca em termos de valor exportado, observa-se um ganho de market share no mercado mexicano apenas no caso da linha tarifária 300490, de 0,9% para 2,2% entre 1997 e 2003. Para o código 300439, o pico, em termos de participação no mercado, situa-se em 1999, enquanto que, no caso da linha tarifária 300420, o valor exportado encontra o seu auge no ano 2000.

Portanto, mesmo contando com um quadro de importações mexicanas crescendo a níveis elevados, e num contexto de desvalorização da moeda brasileira, o Brasil não conseguiu manter o espaço adquirido naquele mercado. Adicionalmente, as decisões das empresas de capital estrangeiro foram, em alguma medida, condicionadas pelas maiores tarifas impostas aos produtos brasileiros. Ainda assim, nos casos onde o Brasil se coloca como a plataforma de exportações para a América Latina, as exportações chegaram a ser ampliadas. Como veremos, a variável “risco político” não se afigurou relevante para o caso em questão, o mesmo não ocorrendo com a variável “marco regulatório”.

Gráfico 8

Participação das exportações brasileiras no total das importações do México em valor por códigos selecionados

Fonte: Aliceweb/Mdic; Elaboração Prospectiva.

Gráfico 9

Participação das exportações brasileiras no total das importações do México em volume por códigos selecionados

Fonte: Aliceweb/Mdic; Elaboração Prospectiva.

0.00% 2.00% 4.00% 6.00% 8.00% 10.00% 12.00% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 300420 300439 300490 3004 0.00% 2.00% 4.00% 6.00% 8.00% 10.00% 12.00% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 300420 300439 300490 3004

Tabela 2

Resumo da evolução das principais variáveis quantitativas

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

exportações

(em mil US$) 3.830 8.384 8.510 15.210 15.686 15.681 24.178 29.984 39.830 índice de exportações (valor) 100 219 222 397 410 409 631 783 1.040 volume (em mil kg) 93 105 199 475 774 515 777 838 1.017 índice de exportações (volume) 100 113 213 509 829 552 832 898 1.090 câmbio real 100 118,1 125,6 200,9 211,4 271,9 304,8 275,0 243,3 crescimento da demanda (importações) 100 148 186 237 285 381 464 566 - Fonte: Prospectiva. (-) dado não-disponível. 3. Dados Qualitativos 3.1 Risco Político

Segundo a metodologia do presente trabalho, a variável risco político não apresenta papel de destaque para se avaliar o desempenho das exportações brasileiras para o México.

De acordo com as quatro variáveis analisadas – satisfação com a democracia; existência de tensões militares, deposições, renúncias ou golpes de Estado; eleições livres; e eleições limpas –, o México apresentou desempenho positivo em termos dos indicadores eleições livres, eleições limpas, além de não ter contado com crises políticas generalizadas, que pudessem afetar os principais indicadores econômicos. Ressalte-se, apenas, o levante zapatista, de janeiro de 1995, concentrado no sul no país, na seqüência da aprovação do Nafta. E ainda que o mesmo não tenha se resolvido até o presente momento, não se coloca o risco de ruptura institucional, mas tão somente a capacidade de o país resolver os problemas sociais, regionais e étnicos, os quais se apresentam com toda a sua força na região de Chiapas. Quanto ao índice “satisfação com a democracia”, este paradoxalmente caiu de

forma pronunciada no pós-2000. Neste ano, realizaram-se eleições presidenciais que contaram com a vitória do oposicionista Vicente Fox de Quesada, após 70 anos de predomínio do PRI no poder. Tal insatisfação provavelmente se deve à manutenção das grandes linhas da política e da economia mexicanas.

O país enfrentará novamente eleições no ano de 2006. No presente momento, o líder nas pesquisas é o atual Prefeito da Cidade do México Andrés Manuel Lopez Obrador, do partido de centro-esquerda, PRD. Ainda que o quadro econômico possa ser influenciado pela disputa política, o candidato Lopez Obrador vem ressaltando que, se eleito, não realizará reformas do modelo econômico ou no âmbito do Nafta, mas na gestão pública, proporcionando medidas políticas que reduzam a desigualdade de renda.

3.2 Marco Regulatório

O governo mexicano colocou em ação um plano de modernização administrativa com vigência de 2001 a 2006, o que afetou diversos aspectos relacionados ao marco normativo da indústria farmacêutica.

De acordo com as regras aduaneiras, é necessário um registro para qualquer importador, chamado de “Padrón de Importadores”. Todo o trâmite e fiscalização acerca disso ficam a cargo do Serviço de Administração Tributária e da Administração Geral da Alfândega, órgãos da Secretaria da Fazenda e Crédito Público. Existe um mecanismo de registro mais específico para determinados setores importadores, porém o de medicamento não se encaixa nessa lacuna.

A Lei Geral de Saúde, publicada em 1984 e modificada diversas vezes, sendo a última reforma aplicada em maio de 2000, mostra-se bem abrangente e trata diretamente das questões relativas aos medicamentos e sua importação ou exportação. As regras nela contidas abarcam o registro mandatório dos medicamentos, sua prescrição, denominação, publicidade, etiquetagem, venda e inspeção de laboratórios, além de trazer especificações e autorizações próprias para medicamentos de origem biológica, hemoderivados ou psicotrópicos. Tais pontos são trabalhados em mais detalhes em outro documento, o Regulamento de Insumos para a Saúde, discutido a seguir.

O México conta com sua própria Farmacopéia, documento oficial publicado pela Secretaria da Saúde, e agora em sua oitava edição (publicada em dezembro de 2004), sendo também vinculada à Comissão Federal para a Proteção Contra Riscos Sanitários. Os padrões de qualidade e análise estabelecidos por esse código de especificações são orientadores da atuação do Laboratório Nacional de Saúde Pública nos testes e aprovações de medicamentos, bem como na vigilância dos mesmos.

A Farmacopéia Mexicana – juntamente com a Brasileira, a Argentina e a Norte- Americana – participa do projeto de harmonização da regulamentação farmacêutica das Américas, coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde. Uma harmonização e ações de cooperação técnica com a Farmacopéia Norte-Americana estão em prática, impulsionadas, naturalmente, pelo NAFTA.

De qualquer maneira, a autoridade absoluta para a área de medicamentos no México é a Secretaria de Saúde do Governo Federal, inclusive no que diz respeito aos detalhes de importação. Para a maior parte do capítulo 30 (inclui-se 3004), o procedimento necessário para importação é o de emissão de Permissão Sanitária de Importação de Insumos para a Saúde (formulário SSA-03-25 B), que fica a cargo da Direção Geral de Medicamentos e Tecnologias para a Saúde. Trâmites e requisitos mais específicos constam do Regulamento de Insumos para a Saúde.

Como já mencionado, esse é um dos principais documentos que gere a política normativa de medicamentos no país, com regras, convenções e parâmetros aplicáveis a qualquer instância da cadeia dos farmacêuticos. É esse regulamento, inclusive, que estabelece os termos de definição exata de um medicamento como genérico intercambial, as regras para publicação de catálogos de genéricos e quaisquer outras informações relevantes ao tema.

Com legislação aprovada desde 1996, o primeiro Catálogo de Medicamentos Genéricos Intercambiales foi publicado em 1998, e o comércio dos mesmos vem crescendo desde então. Contudo, há no mercado uma confusão entre os genéricos (de identificação obrigatória) e os chamados similares, que, embora em teoria apresentem a mesma fórmula dos medicamentos patenteados, não são regulados ou testados como os genéricos intercambiales. Para combater esse tipo de medicamento, a legislação prevê que, até 2009, somente existam no mercado os inovadores (patenteados) ou os genéricos, todos tendo sido testados em questões de bioequivalência.

O caráter de realização de testes para comprovação do caráter intercambial de determinado medicamento, de acordo com sua natureza e fórmula farmacêutica, devem ser publicados periodicamente pela Secretaria de Saúde e o Conselho de Salubridade Geral. Tais testes, por sua vez, estão sujeitos a critérios estabelecidos nas Normas Oficiais Mexicanas (NOM), que determinam especificações de qualidade e segurança.

Hoje, por exemplo, estima-se que as instituições públicas mexicanas já compram, em genéricos, algo em torno de 70% do total de medicamentos que necessitam. E, em se tratando de compras governamentais de medicamentos no México, têm-se basicamente como clientes o Instituto Mexicano de Previdência Social (IMSS), o Instituto de Previdência Social e Serviços para os Funcionários Públicos (ISSSTE) e a PEMEX, estatal do petróleo mexicana que tem suas próprias farmácias e é a principal fornecedora de medicamentos para seus empregados.

Existe um Quadro Básico que lista os insumos necessários para a rede de saúde pública, e outras duas listagens de insumos de segundo e terceiro nível (ou grau de necessidade). É esse quadro básico que orienta as compras de medicamentos, por sua vez regida por uma Lei de Aquisições Públicas.

Em geral, durante o período analisado, o marco regulatório mexicano sofreu aumento significativo de grau de padronização, em virtude das adequações pelas quais teve que passar decorrentes da criação do Nafta. Logo, o regime de propriedade intelectual foi reforçado e pode-se estimar que os impactos dessa maior padronização foram positivos para as exportações brasileiras.

3.3 Decisões Empresariais

Ao analisarmos as NCMs que o Brasil mais exporta de acordo com a classificação de seis dígitos26– o que acentua os problemas de diversidade de produtos existentes

sob uma mesma linha tarifária – verifica-se a importância de se avaliar as decisões empresariais, principalmente quando as decisões relativas às vendas externas dependem de acordos internos entre filiais de um mesmo grupo multinacional.

De fato, no caso mexicano, a partir da pesquisa realizada junto com empresas do setor27, observa-se que cinco das seis empresas de capital estrangeiro que exportam para

este país colocam o México como um dos seus quatro principais mercados da região, quando se consideram as operações da filial brasileira. Ao contrário, as empresas nacionais, com a exceção de uma, tendem a colocar este mercado na 7ª ou 11ª posições. Na divisão por NCMs, no caso da 30049069 e da 30049099, que concentram mais de 50% das exportações em valor, o predomínio das empresas de capital estrangeiro é inconteste. Já no caso da NCM 30042099, onde o crescimento das exportações se dá nitidamente pela expansão em volume à custa de preços baixos, destacam-se as empresas nacionais.

De acordo com os dados apresentados na Tabela 3 do presente Anexo, observa- se que no código 300490, no qual as exportações são controladas pelas empresas de capital estrangeiro, existe uma clara tendência de que as vendas estejam concentradas na filial brasileira, já que o Brasil ocupa a 8ª posição como fornecedor, não havendo à sua frente nenhum país latino-americano.

Pode-se assumir, neste caso, a hipótese de que as exportações brasileiras se devam ao fato de que, para alguns produtos, o Brasil funcione como a plataforma de operação

26 Tanto os dados disponibilizados pelo Radar Comercial como aqueles do Comtrade das Nações Unidas

permitem apenas até este nível de desagregação.

27 Pesquisa realizada pela Prospectiva/Febrafarma e que contou com uma amostra de dezoito empresas

latino-americana de algumas empresas de capital estrangeiro. Como a demanda destes mercados é reduzida, deixa de ser estratégico para as plantas desta empresas, nestes produtos, fornecer a partir de suas matrizes, tendo em vista que a demanda latino- americana significa volumes menores de exportação aos comumente praticados28.

Observa-se, ainda, que existe uma presença relevante de empresas brasileiras de capital nacional no código 300420. Todos demais fornecedores dessa linha tarifária gozam de livre acesso ao mercado mexicano, pelo menos desde 2004, com a exceção da Índia e do Brasil. Neste caso, o acesso brasileiro depende da competitividade do preço, o que pode ser comprometido caso não sejam obtidas vantagens tarifárias de acesso ao mercado mexicano.

Já no código 300439, o Brasil não aparece nem entre os dez maiores exportadores para o México, perdendo em termos de market share para a Colômbia e para a Argentina, ocupando, respectivamente, a oitava e a décima posições. No caso da Colômbia, como vimos, essa vantagem deve advir da vantagem tarifária, já que este país ingressa seus produtos nesta posição com tarifa 0%, a partir de 2004. Na Argentina, provavelmente, esta posição concentra produtos que foram escolhidos para serem exportados para a América Latina a partir da planta do país platino. Essa hipótese pode ser comprovada quando se percebe que, nessa linha tarifária, as exportações brasileiras são realizadas predominantemente a partir de empresas nacionais.

4. Quadro Resumo

No caso mexicano, percebe-se que mesmo não tendo conseguido o Brasil conter, via acordo comercial, a erosão das suas margens tarifárias, as exportações se elevaram de maneira expressiva no período recente, motivadas por dois fatores básicos: vantagem cambial considerável e decisões das empresas de capital estrangeiro de exportar a partir do Brasil algumas linhas de produtos para aquele país.

Esse caso permite desenvolvermos a seguinte linha de argumentação: da mesma forma que um acordo favorável pode não assegurar expansão das exportações no médio prazo se os demais fatores se comportarem negativamente, um acordo desfavorável pode coincidir com o aumento das exportações caso as demais variáveis sejam positivas. Deve-se ter em conta, no entanto, que os fatores compensatórios podem não funcionar indefinidamente, forçando, no longo prazo, a alteração das decisões das empresas de capital estrangeiro. Em geral, durante o período analisado, o marco regulatório mexicano sofreu aumento significativo de grau de padronização,

28 Essa hipótese pôde ser confirmada a partir das entrevistas realizadas com importantes executivos de grupos

em virtude das adequações pelas quais teve de passar decorrentes da criação do Nafta, o que favorece o acesso de medicamentos fabricados com os padrões regulatórios brasileiros.

Quadro Final

Importância de cada uma das variáveis para o desempenho das exportações de medicamentos do Brasil para o México

Fonte: Prospectiva, com base em Sistema Alice/Mdic, Comtrade/Onu, Cepal, ALADI.

1996 a 1998

Forte crescimento em valor e volume partindo de níveis baixos

Queda do

market share

Suave desvalorização

Forte expansão das importações de medicamentos, 50% ao ano em valor (crescimento médio do PIB superior a 5%) Inexistente Irrelevante Legislação de Genéricos e adequações ao Nafta, com Regulamento de Insumos para a Saúde Importantes e decisivas 1999 a 2002 Forte crescimento em volume e estabilização do valor exportado Elevação e depois queda do market share Forte desvalorização

Crescimento das importações de medicamentos de cerca de 27% ao ano em valor (PIB cresce 2,7% ao ano) Influência negativa Irrelevante Adequações ao Nafta Importantes e decisivas, ao ponto de compensar os impactos do acordo comercial 2003 a 2004 Expansão das exportações em volume e valor, a partir de um nível razoável Queda constante do market share Suave valorização, mas mantendo a moeda em níveis bem mais desvalorizados do que no final de 1998 Crescimento das importações pouco superior a 20% ao ano em valor e superior a 100% em volume (PIB cresce em torno de 2,6%) Influência negativa Irrelevante 8ª edição da Farmacopéia Importantes e decisivas, ao ponto de compensar os impactos do acordo comercial Comportamento das exportações Performance no mercado mexicano Câmbio real Crescimento da demanda mexicana Grau de importância do acordo comercial (ACE 54) Risco político Marco regulatório Estratégias empresariais

Anexo 1

Tabela 3

Dez maiores fornecedores de acordo com a participação no total das importações mexicanas em três linhas tarifárias selecionadas

Código: 300420 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Estados Unidos 15,36% 28,30% 22,17% 21,76% 29,61% 33,30% 30,90% Suíça 20,47% 25,43% 34,49% 25,67% 15,34% 17,58% 27,17% Itália 42,96% 18,09% 15,73% 13,61% 12,90% 12,71% 11,29% Bélgica 1,31% 1,55% 1,20% 1,64% 0,70% 3,10% 4,82% França 4,58% 5,04% 3,41% 3,66% 12,10% 9,85% 4,60% Alemanha 2,90% 2,86% 2,76% 7,43% 12,42% 6,34% 3,85% Índia 0,23% 0,13% 0,47% 0,76% 1,77% 4,02% 3,62% Brasil 2,16% 3,70% 4,13% 7,38% 3,64% 3,22% 3,45% Canadá 4,33% 6,10% 2,24% 7,21% 3,26% 1,95% 2,50% Argentina 0,10% 0,35% 1,23% 1,65% 1,83% 0,62% 2,20% Código: 300439 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Irlanda 0,54% 1,18% 5,71% 13,81% 14,09% 18,46% 16,70% Itália 3,62% 6,18% 7,72% 7,61% 8,28% 9,59% 9,08% Estados Unidos 12,13% 16,98% 8,62% 6,59% 9,86% 9,51% 8,81% Reino Unido 4,38% 3,28% 9,85% 4,83% 7,69% 5,06% 7,76% Áustria 11,30% 14,33% 10,90% 11,80% 11,10% 10,67% 7,71% Coréia do Sul 0,00%* 0,02% 4,19% 7,31% 4,45% 4,16% 7,53% Bélgica 4,47% 3,70% 0,24% 2,18% 4,36% 4,39% 7,37% Colômbia 3,72% 3,39% 4,14% 5,37% 4,86% 4,60% 5,75% Suíça 14,61% 15,82% 10,69% 10,33% 6,76% 6,65% 4,95% Argentina 4,58% 4,67% 8,68% 7,07% 5,82% 4,39% 4,73%

Código: 300490 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Estados Unidos 28,33% 36,86% 33,71% 41,69% 36,48% 33,94% 35,30% Reino Unido 8,19% 10,25% 10,97% 9,47% 14,18% 16,30% 14,92% Alemanha 12,89% 11,85% 13,94% 11,95% 9,74% 10,36% 11,26% Suíça 10,19% 10,45% 12,05% 6,89% 9,24% 8,52% 8,52% França 4,74% 3,83% 5,21% 5,98% 6,92% 5,95% 6,21% Suécia 6,37% 4,68% 5,32% 3,72% 4,01% 3,33% 3,80% Espanha 5,83% 2,95% 1,13% 0,96% 1,10% 1,48% 3,17% Brasil 0,92% 1,17% 1,39% 1,99% 1,57% 2,88% 2,80% Japão 1,48% 1,91% 1,86% 3,76% 3,18% 3,19% 2,24% Colômbia 2,50% 2,25% 3,84% 2,71% 3,31% 3,19% 2,01%

VI. As Exportações Brasileiras de Medicamentos

No documento EstudosFebrafarma8 (páginas 62-72)