• Nenhum resultado encontrado

Expressões da ação pedagógica das DEIM na UMESP

No documento Download/Open (páginas 60-67)

Como já mencionado no capítulo 2 desta pesquisa, a grave crise enfrentada no país e na Igreja Metodista, principalmente a crise educacional, contribuiu para o fechamento, em 1968, da Faculdade de Teologia de Rudge Ramos, em São Bernardo do Campo - SP, que ainda não era Universidade, o que ocasionou a dispersão de muitos seminaristas. Nesse tempo, muitos intelectuais que atuavam na Faculdade de Teologia, descontentes com os caminhos trilhados na educação Metodista naquela instituição, buscaram refúgio na UNIMEP em Piracicaba - SP, onde foram acolhidos (BOAVENTURA, Vinte anos, p. 2-3).

As causas para o fechamento da Faculdade de Teologia foram diversas, mas um motivo provável e que só agravou uma crise relacional já existente entre a Igreja e a Faculdade, foi o fato de alguns estudantes de Teologia, formandos, terem convidado o arcebispo de Olinda - PE, Dom Helder Câmara, sacerdote católico e destacado defensor dos direitos humanos no regime militar, para ser o paraninfo da turma. Esse fato ocorreu no ano anterior ao fechamento da Faculdade e estreitou ainda mais as relações com a Igreja (CUNHA; RAMIRO, 2018, p. 12).

Houve ainda complicações oriundas de denúncias de que o Centro Acadêmico da Faculdade de Teologia estava ligado à União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE), vinculada à União Nacional dos Estudantes (UNE), e que havia sido colocada na ilegalidade pelo governo militar. Para inibir a repressão estudantil que já ocorria em várias Faculdades e Universidades, o governo lançou, em 28 de fevereiro de 1967, o Decreto Lei nº 252, em que prevalecia a ordem para que...

[...] os órgãos de representação discente se limitassem ao interior de cada unidade. Na época foram mantidos os antigos diretórios acadêmicos (DA) para cada unidade e o Diretório Central dos Estudantes (DCE) para cada Universidade. Desta maneira a coordenação nacional do movimento estudantil, exercida pela UNE (União Nacional dos Estudantes), a qual havia alcançado nos últimos anos antes do novo regime uma força política considerável, foi eliminada. Este órgão passou a existir na clandestinidade, adquirindo forma de um movimento político marginal. (ROMANELLI, 1999, p. 217-218, apud VALENTIM, 2008, p. 88).

Tais denúncias de que o Centro Acadêmico da Faculdade de Teologia estava ligado à UEE e a UNE partiram do Gabinete Episcopal da 5ª Região Eclesiástica e do plenário do Concílio Regional da 2ª Região Eclesiástica. Juntamente com essas denúncias, havia a acusação de que os estudantes estavam abandonando os costumes metodistas, o que gerava preocupação na liderança da Igreja com o tipo de ensino que era ministrado pelos professores (CUNHA; RAMIRO, 2018, p. 12).

A instabilidade gerada levou os alunos a promoverem uma greve...

[...] contra a centralização de autoridade e acúmulo de funções pela reitoria, inadequação do currículo para o ministério, pressão sobre o corpo docente, contratação de empregados desqualificados e até o descumprimento do cardápio do restaurante (SAMPAIO, 1998, apud CUNHA; RAMIRO, 2018, p. 13).

Segundo Sampaio (Ibid), tal atitude foi vista pela liderança da Igreja como uma afronta e o seu Conselho Diretor decidiu suspender as atividades da Faculdade, optando pelo seu fechamento por tempo indeterminado.

O professor Elias Boaventura destacou que o fechamento da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista em São Bernardo do Campo foi um acontecimento que muito perturbou a Igreja Metodista no Brasil:

A Faculdade e a Igreja Metodista no Brasil historicamente sempre mantiveram uma relação ambígua de amor e desilusão, de respeito e suspeita. De todas as instituições de ensino, desconfio que seja a Faculdade de Teologia a mais amada e talvez seja ela o grande vestígio capaz de lançar luzes ao inexplicável "caso de amor" da Igreja com o Granbery, seu berço de origem em Juiz de Fora, e importante núcleo formador de quadros metodistas, pelo menos até a década de 1930. O fechamento dela feriu o coração da Igreja e embora sua repercussão tenha sido mais interna, provocou cicatrizes profundas por ter colocado em questão valores e ideais

incorporados até então como imprescindíveis à existência do próprio movimento metodista, abalando sua fraternidade e sua espiritualidade, colocando-a humilhada e desnudada como não acontecera antes em momento algum de sua história (BOAVENTURA, Vinte anos, p.2).

Na opinião de Boaventura, o fechamento da Faculdade de Teologia levou a Igreja "a perceber a necessidade de uma revisão em seu modo de olhar a educação". (Ibid). O autor sempre sustentou a tese da existência de um conflito institucional entre Igreja e Universidade, o que torna o diálogo entre ambas, muitas vezes, dificultoso. Ele apresenta hipóteses para sustentação deste argumento; a primeira delas, já mencionada nesta pesquisa:

[...] que o conflito entre universidade-igreja sempre se dá pela diferença de natureza e objetivos entre as duas instituições. A universidade é o templo da dúvida, da incerteza, da busca constante de apreensão da realidade, vivência da angústia e da instabilidade. Na universidade o comum é a instabilidade, o desconforto por se considerar saber menos e a constante busca por um crescimento intelectual sempre incompleto. A Igreja é o templo da certeza, do conhecimento completo pelo saber revelado. Na Igreja se busca a consolação, o colo e a segurança. Tem me parecido que tão danoso quanto a Igreja que duvida é a universidade que crê [...] É minha segunda hipótese que este conflito não pode ser atribuído tão somente à incapacidade dos gestores das duas instituições ou da deliberada intransigência da Igreja Mantenedora. Além do fato de que Igreja e Universidade historicamente, sempre se mantiveram em conflito, embora sejam simultaneamente complementares e opostas no ato de educar [...] Parece-me ... que o conflito entre elas é estrutural, se dá em princípio pela diferença de expectativas, tanto de uma como de outra em relação ao projeto educacional que representam (BOAVENTURA, out. 2010). Para Clovis Pinto de Castro (CASTRO, dez. 2005, p. 95), a Igreja parece querer evangelizar a Escola, enquanto a Escola parece se empenhar em educar a Igreja. Para o autor, "educação e evangelização são faces distintas e complementares da missão da Igreja" e relembrando os documentos PVMI e DEIM, o autor relata que ...

[...] o tema “A Igreja evangelizando a Escola e a Escola educando a Igreja” exige um resgate crítico e criativo desses documentos, especialmente de parte dos seus conteúdos, e a elaboração de novas diretrizes missionárias para a relação Escola- Igreja tendo como referência o Reino de Deus (Ibid, p. 77).

Castro relata ainda que essa relação austera entre educação e evangelização sempre foi um grande desafio para a ação missionária da Igreja. Ele relembra duas citações trazidas por Schützer (2005, p. 58s) em sua tese de doutorado, onde o autor traz recortes de dois discursos que marcaram o processo de implementação da educação metodista em terras brasileiras, e que não deixam dúvidas de serem, em muitos momentos, antagônicos e proselitistas:

A nós nos parece que as nossas escolas, sendo estabelecidas para serem meios de propaganda da nossa fé, devem ter francamente uma atmosfera evangélica, bíblica e methodista. A nossa missão no Brasil é bem claramente determinada: é a de estabelecer a Egreja Methodista; não como um fim, porém, como o melhor meio que conhecemos para estabelecer o reino de Deus – reino de justiça, retidão e paz (Expositor Cristão, 1911, p. 1). Numa visão oposta, em 1923, o missionário J. M.

Moore, diretor do Instituto Granbery, já fazia uma crítica feroz àqueles que pretendiam transformar as escolas em ‘fábricas de metodistas’. “Não estamos empenhados no fabrico de methodistas. (...) se as nossas instituições de ensino no Brasil se atirarem à faina de forjar methodistas, far-se-ão indignas da Egreja. Infelizmente registram-se entre nós escolas, cujo alvo é a campanha exclusiva de suas acanhadas idéias religiosas. Necessitamos hoje de grande parcella de desprehendimento e assim poderemos fazer frente às necessidades reaes do povo” (Expositor Cristão, 1923, p. 7). (CASTRO, dez. 2005, p. 76).

Tal relação conflituosa, aqui destacada, também teve reflexos na Faculdade de Teologia. Para enfrentar os desafios da educação decorrentes do forte embate com a Faculdade, do longo período sem a criação de uma nova instituição educacional e dos problemas financeiros que dificultavam o encontro de uma estratégia para solucionar os problemas com a Faculdade de Teologia de São Bernardo do Campo, foi criado oficialmente pelo X Concílio Geral da Igreja Metodista, em 1970, o Instituto Metodista de Ensino Superior (IMS). Em 1997, o IMS emancipou-se, adquirindo o status de Universidade e tornou-se a UMESP - Universidade Metodista de São Paulo (LOPES, 2012, p. 164).

O fato de alguns metodistas terem apoiado o governo militar, contribuiu para que recebessem deste a ajuda necessária para expandir algumas de suas instituições educacionais. Boaventura relembra o fato:

Prestigiados pelo governo militar, os metodistas ocuparam assentos em conselhos estaduais de educação e também no conselho federal de educação, o que facilitou o processo e permitiu que muitas das instituições se transformassem em faculdades integradas e dessem o primeiro passo concreto na realização do antigo sonho do metodismo brasileiro de ter sua própria universidade, ainda que em uma visão ingênua e paroquial, originária no princípio da missão no Brasil e que se fez presente pelo menos até as décadas de 1940 e 1950 (BOAVENTURA, Vinte anos do documento, p. 5).

Ainda no período de implantação, o IMS já idealizava um futuro educacional voltado para práticas comunitárias que contribuíssem ainda mais com a sua missão como instituição confessional, a fim de promover "o desenvolvimento da postura ético-profissional de seus alunos" (ALABY, 1993). Algumas dessas ações eram: o oferecimento de tratamento dentário a baixo custo à população de baixa renda, com o apoio de prefeituras; atendimento psicológico gratuito aos moradores do seu entorno; oferecimento de um programa de alfabetização e cidadania (PAC), em parceria com a prefeitura de São Bernardo do Campo - SP. (Ibid).

Ao alcançar seu status de Universidade em 1997, a UMESP prosseguiu com seu projeto pedagógico apoiado nos mesmos princípios de outrora, pois, como disse Barros

(2003): "Nossas escolas nasceram com uma vocação muito clara, aliando a questão da espiritualidade com a formação do cidadão".

A história da UMESP vem sendo traçada a mais de 70 anos desde a implantação da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, em São Bernardo do Campo, São Paulo, em 1938. À época a Igreja Metodista acabara de fundir dois centros de ensino teológico, localizados em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Era de seu interesse que o curso superior recém-criado _ o primeiro instalado no município de São Bernardo do Campo _ estivesse presente numa região que se configurava como um dos principais centros das transformações sociais, políticas e econômicas do país (SILVEIRA, 2012, p. 111).

O Instituto Metodista de Ensino sempre primou pelo seu compromisso social, na compreensão de que, como legado Wesleyano, a educação deveria ir para além da sala de aula e trabalhar pela ascensão plena de seus alunos e alunas era de fato educar para a vida. Dentro dessa visão, em 1993, essa organização mantenedora da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e do Colégio Metodista em São Bernardo do Campo, SP e Bertioga, SP, criou, junto a seus alunos e alunas, tanto da Universidade quanto do Colégio, um grupo de trabalho e prevenção às drogas, o GRAVV, Grupo de Apoio e Valorização da Vida, iniciando esse projeto com a capacitação de professores e funcionários técnico-administrativos.

O GRAVV (http://portal.metodista.br/nfc/sobre/gravv-2013-grupo-de-apoio-e- valorizacao-a-vida), é formado por "[...] voluntários empenhados em discutir e implementar a qualidade de vida e de encontrar soluções específicas para colaboradores e estudantes que estejam envolvidos com alcoolismo ou dependência de drogas" (SILVA, dez. 2003, p. 93-94).

O quadro a seguir ressalta algumas ações comunitárias realizadas pela UMESP no tempo presente, com destaque para uma comparação dessas ações com as Diretrizes Gerais (DEIM), a fim de observar o alinhamento entre elas.

Quadro 1 - Aproximações entre as ações comunitárias da UMESP e as DEIM Diretrizes da Educação (DEIM) Práticas na UMESP

Visando à unidade educacional da Igreja em sua missão, as igrejas locais e instituições se esforçarão no sentido de

uma ação conjunta em seus projetos educacionais (8ª Diretriz).

A UMESP tem mantido parceria com a Igreja e oferecido apoio na realização do Projeto Missionário Uma Semana pra

Jesus, que é um projeto voltado para o evangelismo, mas também assistência à comunidade. "A Universidade envia alunos de diferentes cursos para atuarem em atendimentos nas

áreas de saúde, ação social, infraestrutura e escola bíblica". Disponível em:

<http://portal.metodista.br/noticias/2018/abril/metodista- fortalece-parceria-com-o-projeto-uma-semana-pra-jesus>.

Em todos os lugares em que a Igreja atua serão colocados à disposição da comunidade, das organizações de classe

e das entidades comunitárias, as instalações de que dispomos, tanto para a realização de programas, quanto para a

discussão de temas de interesse comunitário, de acordo com os objetivos

da Missão (4ª Diretriz).

A Policlínica da UMESP "tem oferecido serviços integrados e interdisciplinares por meio do trabalho de alunos, professores e profissionais contratados para melhor atender à população

da região. O local abriga 38 consultórios, distribuídos por 1.400 metros quadrados, conta com 60 funcionários, 50 docentes e cerca de mil alunos que prestam atendimento nas

áreas de Análises Clínicas, Educação Física, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Odontologia". São oferecidos 2.295

atendimentos/ano. Disponível em:

<http://portal.metodista.br/balanco-social/dimensao- social/atendimento-a-comunidade>. Acesso em 18 de jan. de

2019.

Além disso, a Universidade mantém parcerias com empresas, hospitais e asilos, oferecendo atendimento médico à população, em além de palestras educativas como cuidados às

pessoas idosas, treinamento físico especializado, prevenção à queda etc.. Disponível em:

<http://portal.metodista.br/fisioterapia/projetos>. Acesso em 18 de jan. de 2019.

Toda a ação educativa da Igreja deverá proporcionar aos participantes condições

para que se libertem das injustiças e males sociais que se manifestam na organização da sociedade, tais como: a

deterioração das relações na família e entre as pessoas, a deturpação do sexo, o

problema dos menores, dos idosos, dos marginalizados a opressão da mulher, a prostituição, o racismo, a violência, o êxodo rural resultante do mau uso da terra e da exploração dos trabalhadores

do campo, a usurpação dos direitos do índio, o problema da ocupação desumanizante do solo urbano e rural, o

problema dos toxicômanos, dos alcoólatras, e outros (6ª Diretriz).

"Em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, são oferecidas orientações e atendimento social, psicológico, às

vítimas e familiares de vítimas de crimes de homicídio, latrocínio, ameaça, violência sexual, violência doméstica e

tráfico de pessoas". O número de atendimento oferecidos chega a 223/ano. Disponível em:

<http://portal.metodista.br/balanco-social/dimensao- social/atendimento-a-comunidade>. Acesso em 18 de jan. de

2019.

Será buscado um estreito relacionamento com as comunidades onde nossos

"Em parceria com a Ecovias12, há um centro de atendimento para caminhoneiros no quilômetro 40 da pista sul da Rodovia

12 Empresa de infraestrutura focada na gestão e operação de concessões rodoviárias com sede na cidade de São

trabalhos estão localizados, compartilhando com elas os seus

problemas (3ª Diretriz).

Anchieta. No local são realizadas orientação nutricional, verificação de pressão e de glicemia". O número de

atendimentos chega a 45/ano. Disponível em: <http://portal.metodista.br/balanco-social/dimensao- social/atendimento-a-comunidade>. Acesso em 18 de jan. de

2019.

Fontes: Cânones da Igreja Metodista, 2012; www.portalmetodista.br

Boaventura (2001) destaca outra importante ação educacional realizada pela UMESP, agora com um olhar específico para a Faculdade de Teologia da Igreja Metodista, vinculada à Universidade Metodista de São Paulo: o esforço e a dedicação em preservar as fontes históricas da Igreja e de suas instituições, algo que segundo o autor é extremamente significativo pelo fato de que por anos foi grande e nocivo o descaso com as fontes históricas da Igreja Metodista brasileira.

A Faculdade de Teologia, investiu arduamente na preservação de seus arquivos e, muito embora a maioria seja da área de Teologia e sem vínculos diretos com a educação formal, Boaventura (2001, p. 89-90) ressalta: "não pode ser ignorado pelos pesquisadores".

Merece destaque a coleção completa do Expositor Cristão, órgão oficial da Igreja Metodista, com boas notícias e reflexões sobre as instituições de ensino. Também devem ser mencionadas coleções de diferentes revistas: Voz Missionária, Cruz de Malta, Bem-Te-Vi, revistas razoavelmente informativas sobre as instituições de ensino. Relevantes são as monografias de alunos da Faculdade de Teologia, Dissertações de Mestrado e Teses de Doutorado, produzidas mais recentemente. Muito importantes são as Atas das Conferências Regionais e Atas, registros e Documentos dos Concílios gerais e regionais. Vale considerar que após a criação do Instituto Metodista de Ensino Superior, transformado mais recentemente em Universidade Metodista de São Paulo – UMESP, instituição que abriga a Faculdade de Teologia, há muitos documentos recentes que são fundamentais, tais como pareceres do Conselho Federal de Educação, currículos, pronunciamentos dos administradores e decisões dos colegiados, além de prospectos e material de publicidade. (Ibid, p. 90).

Constata-se assim, sinais das Diretrizes para a Educação presentes no projeto pedagógico dessa importante Universidade, que avançou nesses projetos, cresceu e hoje conta com...

[...] três campi em São Bernardo do Campo (Rudge Ramos, Vergueiro, Planalto). São mais de 117 mil metros quadrados de área total, que inclui amplo espaço verde. A Metodista oferece cerca de 70 espaços de aprendizagem entre laboratórios, agências experimentais e clínicas modernas, para que os alunos possam colocar em prática conhecimentos adquiridos em salas de aula, além de bibliotecas e anfiteatros espalhados pelos três campi. Não a toa figura entre as melhores colocações do ensino superior no País, como ENADE, Guia do Estudante e RUF (Ranking Universitário da Folha de S. Paulo). (História da UMESP).

A UMESP conta ainda com cinco Programas de Pós-Graduação em Stricto Sensu, nas áreas de Educação, Ciências da Religião, Administração, Comunicação Social e Psicologia da Saúde, além de vários cursos de Especialização, presencial ou à distância, bem como várias Graduações também presenciais e à distância.

A UMESP possui ainda, desde 1996, uma importante parceria com a Cátedra UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação), que tem na base de seus objetivos o apoio à formação especializada por meio do intercâmbio de conhecimento entre instituições e pesquisadores estabelecidos em países em fase de desenvolvimento, visando fortalecer os processos educacionais e promover a facilitação da cooperação internacional no campo da educação superior através da promoção do tripé educacional: ensino, pesquisa e extensão (www.portalmetodista.br). Possui parceria também com o PósCom, programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas.

Os esforços realizados pela UMESP em promover uma educação de qualidade e de alcance abrangente, fizeram com que ela se tornasse ainda mais reconhecida, tornando-se uma instituição respeitada no Brasil e fora dele.

No âmbito educacional a Igreja se esforçou para superar algumas dificuldades antes vivenciadas em suas instituições, como veremos a seguir, e terminou o século XX, adentrando o novo século sem criar novas instituições de ensino. A única inovação se deu em algumas melhorias e aprimoramentos em cursos já existentes, como a implementação da modalidade de Educação à Distância (EAD), pioneirismo na UMESP e que tem crescido

No documento Download/Open (páginas 60-67)

Documentos relacionados