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FACTORES DE RISCO RELACIONADOS COM A ACTIVIDADE DA EMITENTE

Todo o investimento em obrigações, incluindo em Obrigações da EMITENTE, envolve determinados riscos. Antes de tomarem qualquer decisão de investimento, os potenciais investidores em Obrigações emitidas pela EMITENTE deverão ter em consideração toda a informação constante deste Prospecto e de qualquer documento que no mesmo seja incorporado por remissão e, em particular, os riscos infra descritos. Qualquer dos riscos que se destacam no Prospecto poderá ter um efeito significativamente negativo na actividade, resultados operacionais, situação financeira, perspectivas futuras da EMITENTE ou do BANIF –GRUPO FINANCEIRO ou na capacidade para atingir os seus objectivos.

Os potenciais investidores deverão estar cientes de que os riscos descritos no Prospecto não são os únicos a que a BANIF SGPS ou o BANIF – GRUPO FINANCEIRO estão sujeitos. A BANIF SGPS apenas descreve aqueles riscos e incertezas relativos à actividade, resultados operacionais, situação financeira ou perspectivas futuras da BANIF SGPS e do BANIF –GRUPO FINANCEIRO que considera serem significativos e de que actualmente tem conhecimento. Poderão existir riscos e incertezas adicionais que a BANIF SGPS

actualmente considere como não significativos ou não tenha conhecimento, podendo qualquer desses riscos ter um efeito significativamente negativo sobre a actividade, resultados operacionais, situação financeira, perspectivas futuras da BANIF SGPS ou do BANIF –GRUPO FINANCEIRO ou capacidade deste para atingir os seus objectivos.

O desenvolvimento da actividade da BANIF SGPS consubstancia-se exclusivamente na gestão de participações sociais.

Presentemente a BANIF SGPS, enquanto sociedade gestora de participações sociais, não desenvolve directamente qualquer outra actividade pelo que o cumprimento das obrigações por si assumidas encontra-se dependente dos cash-flows gerados pelas suas participadas.

A EMITENTE, enquanto sociedade gestora de participações sociais, tem como principais activos participações sociais, as quais indirectamente lhe conferem a maioria dos direitos de voto em diversas instituições de crédito e sociedades financeiras, encontrando-se deste modo sujeita a supervisão do Banco de Portugal conforme disposto no artigo 117º do Decreto-Lei n.º 201/2002, de 26 de Setembro.

As receitas da BANIF SGPS são provenientes da eventual distribuição de dividendos por parte das sociedades suas participadas, do pagamento de juros, do reembolso de empréstimos concedidos, do pagamento de serviços prestados às sociedades participadas e de outros cash-flows gerados por essas sociedades.

A capacidade das sociedades participadas disponibilizarem fundos à BANIF SGPS dependerá, em grande parte, da sua capacidade de gerarem cash-flows positivos. A capacidade destas sociedades de, por um lado, distribuírem dividendos, e por outro lado, pagarem juros e reembolsarem empréstimos concedidos pela BANIF SGPS, está sujeita a restrições estatutárias e fiscais, aos respectivos resultados, às reservas disponíveis e à sua estrutura financeira, e a outros factos que prevaleçam sobre o direito ao dividendo. Seguidamente apresentam-se alguns dos riscos mais significativos susceptíveis de afectar a EMITENTE e o BANIF –GRUPO FINANCEIRO. Adicionalmente, podem existir alguns riscos desconhecidos e outros que, apesar de actualmente não serem considerados relevantes, poderão vir a tornar-se relevantes no futuro.

Todos estes factores poderão vir a afectar de forma adversa a evolução dos negócios, proveitos, resultados, património e liquidez da EMITENTE e doBANIF –GRUPO FINANCEIRO.

A ordem pela qual os seguintes riscos são apresentados não constitui qualquer indicação relativamente à probabilidade da sua ocorrência.

a) Riscos associados à conjuntura económica

A situação financeira e os resultados do BANIF – GRUPO FINANCEIRO encontram-se dependentes da evolução futura da economia sendo afectados nomeadamente pela conjuntura económica.

A EMITENTE e o BANIF –GRUPO FINANCEIRO estão expostos à evolução da economia portuguesa, apesar do aumento da importância das operações desenvolvidas noutros países para o resultado global. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, aproximadamente 74,7% dos resultados recorrentes líquidos do BANIF –GRUPO FINANCEIRO foram obtidos em Portugal. Consequentemente, a EMITENTE e o BANIF – GRUPO FINANCEIRO continuam a estar expostos aos factores macroeconómicos e outros que afectam o crescimento do mercado português e o risco de crédito dos clientes portugueses nos segmentos da banca comercial e da banca de investimento.

Refira-se ainda que em resultado da actividade internacional desenvolvida pelo BANIF – GRUPO

FINANCEIRO, a EMITENTE e o GRUPO encontra-se igualmente dependente da evolução futura da conjuntura económica no Brasil, em Espanha e ainda em outros mercados onde exerce actividade nomeadamente E.U.A., Malta e Cabo Verde.

b) Efeito da concorrência em Portugal na actividade do BANIF – GRUPO FINANCEIRO

Os serviços financeiros de retalho no mercado bancário português têm vindo a expandir-se de forma significativa desde 1996, designadamente com um desenvolvimento sustentado do crédito hipotecário, do crédito ao consumo, dos fundos de investimento e dos produtos “unit-linked” e de uma maior utilização de cartões de crédito.

O mercado bancário português é actualmente um mercado desenvolvido e integra concorrentes fortes que seguem abordagens multi-produto, multi-canal e multi-segmento. Ocorreu adicionalmente um desenvolvimento significativo das operações bancárias através da internet e da utilização de novas técnicas que permitem aos bancos aferir com mais precisão as necessidades dos seus clientes. Refira-se igualmente que o mercado bancário português tem vindo também a ser abordado por bancos estrangeiros, em particular nas áreas de banca de empresas, gestão de activos, “private banking” e corretagem.

Todos estes factores conjugados com as alterações estruturais ocorridas na economia portuguesa nos últimos anos conduziram a um aumento significativo da concorrência no sector bancário português. No cômputo das alterações estruturais ocorridas na economia portuguesa refira-se essencialmente as relacionadas com a privatização de diversos sectores da economia, nomeadamente na área da banca e dos seguros, assim como a integração da economia portuguesa na União Europeia e a introdução do Euro. Actualmente, o BANIF –GRUPO FINANCEIRO actua num forte ambiente concorrencial em todas as suas

consequência dos movimentos de fusões e aquisições ocorridos nos últimos anos, envolvendo os maiores bancos portugueses, o que se traduziu numa concentração das quotas de mercado. A concorrência aumentou ainda mais por via do aparecimento de canais de distribuição não tradicionais, tais como a banca pela Internet e pelo telefone.

Refira-se igualmente que a posição assumida pelo BANIF –GRUPO FINANCEIRO na RAM e na RAA tem vindo a ser afectada nos últimos anos face à entrada e/ou maior agressividade comercial de outros players nacionais nestes mercados.

Face ao exposto, a concorrência em Portugal poderá ser susceptível de afectar negativamente a actividade, a situação financeira e os resultados da EMITENTE e do BANIF –GRUPO FINANCEIRO.

c) Recente turbulência nos principais mercados financeiros

A crise no “subprime” nos Estados Unidos da América, que se alastrou pelos mercados financeiros mundiais, gerou uma crise de liquidez no mercado interbancário, com o consequente aumento do custo de

funding das instituições financeiras, que inevitavelmente se reflectiu no custo dos financiamentos concedidos pelos bancos. O aumento do custo de financiamento e a diminuição da confiança dos investidores como consequência da crise, diminuiu a liquidez no mercado, afectando negativamente os mercados interbancários e de emissão de dívida.

Considerando o acentuar da volatilidade dos mercados financeiros verificado, desde o Verão de 2007, a situação de liquidez corrente do BANIF – GRUPO FINANCEIRO tem vindo a ser objecto de um acompanhamento mais apertado não apenas pelos indicadores presentes nas disposições emanadas do Banco de Portugal, mas também pelos indicadores internos orientados para uma gestão eficiente e dinâmica.

d) Base de clientes do BANIF – GRUPO FINANCEIRO

O BANIF –GRUPO FINANCEIRO depende da capacidade de manter elevados índices de fidelização da sua base de clientes e de proporcionar aos seus clientes uma vasta gama de produtos de alta qualidade e competitivos, com níveis de serviço elevados.

A estratégia do BANIF – GRUPO FINANCEIRO para a prossecução destes objectivos tem passado pelo

cross-selling dos produtos e serviços das empresas subsidiárias através das redes de distribuição do GRUPO e pela segmentação da sua rede de distribuição, por forma a melhor servir as necessidades dos diferentes segmentos de clientes. Com efeito, o cross-selling continuou no exercício de 2007 a representar uma das principais alavancas de crescimento do BANIF –GRUPO FINANCEIRO.

O eventual insucesso do BANIF –GRUPO FINANCEIRO em manter elevados índices de fidelização da sua base de clientes e de proporcionar aos seus clientes uma vasta gama de produtos de alta qualidade e competitivos, com níveis de serviço elevados, poderia afectar de forma adversa a sua situação financeira e resultados.

e) Riscos específicos da actividade bancária do BANIF – GRUPO FINANCEIRO

A EMITENTE encontra-se igualmente sujeita a factores de risco decorrentes essencialmente da actividade bancária desenvolvida por sociedades integradas no BANIF – GRUPO FINANCEIRO. Nesse âmbito, os principais riscos a que a EMITENTE se encontra sujeita são o risco de crédito, o risco de mercado e o risco de liquidez. Simultâneamente, o BANIF – GRUPO FINANCEIRO encontra-se ainda sujeito ao risco operacional e aos riscos de implementação das políticas de gestão de risco prosseguidas.

As estratégias e políticas orientadoras para a gestão global de risco, e para cada um dos principais riscos identificados, são definidas pelo Conselho de Administração. Tendo em conta o posicionamento e a actividade desenvolvida por cada uma das entidades que compõem o BANIF –GRUPO FINANCEIRO, assim são estabelecidas as políticas de risco para cada uma das entidades.

As funções e actividades relacionadas com o controlo de risco são exercidas de forma independente em relação aos restantes órgãos e com adequada segregação de funções.

A gestão e o controlo dos riscos, indispensáveis ao cumprimento das referidas políticas, são desenvolvidos pelos diversos órgãos com responsabilidades neste domínio ao nível das diversas entidades que integram o BANIF –GRUPO FINANCEIRO, cuja base assenta na identificação e análise da exposição de cada uma destas entidades aos diversos riscos (risco de crédito, mercado e operacional). A monitorização desses riscos é desenvolvida de forma continuada, permitindo a adopção de medidas preventivas e correctivas, sempre que necessário.

O BANIF – GRUPO FINANCEIRO promove a consciência colectiva da natureza e dimensão dos riscos inerentes a cada função, procurando, em paralelo, a adopção de estratégias de maximização dos resultados face aos riscos e aos limites de exposição estabelecidos.

A monitorização dos riscos é desenvolvida de forma contínua, permitindo assim o desenvolvimento de acções preventivas, sempre que tal se justifique.

Através das acções promovidas no âmbito do Programa Basileia II, o BANIF – GRUPO FINANCEIRO

concretizou, no ano de 2007, a maioria das iniciativas para a adequada resposta aos novos requisitos prudenciais, as quais permitiram criar condições para melhorar o controlo dos riscos de forma mais eficaz, designadamente pela melhoria dos sistemas de informação, dos modelos preditivos de factores de risco e da acção mais concentrada em cada um dos riscos da actividade.

Risco de Crédito

O risco de crédito é definido como a probabilidade de perda resultante do incumprimento pela contraparte de parte ou da totalidade das suas obrigações financeiras, no âmbito de contratos estabelecidos.

O risco de crédito é um dos riscos mais importantes a que o BANIF –GRUPO FINANCEIRO está exposto na sua actividade. É proveniente da concessão de crédito, bem como da detenção de títulos, em especial acções e obrigações, com expressão no balanço, e de operações com derivados, sendo estas últimas registadas fora do balanço.

Embora, o BANIF –GRUPO FINANCEIRO analise regularmente a sua exposição face aos seus mutuários e outras contrapartes, assim como a determinados sectores de actividade e países que crê constituírem especial preocupação, os incumprimentos podem decorrer de eventos ou circunstâncias díficeis ou impossíveis de prever ou detectar. Além disso, as garantias recebidas pelo BANIF –GRUPO FINANCEIRO

podem ser insuficientes para cobrir a sua exposição. Deste modo, caso um mutuário ou contraparte à qual exista uma exposição significativa incumpra as obrigações assumidas para com o BANIF – GRUPO

FINANCEIRO, os resultados e a situação financeira do BANIF – GRUPO FINANCEIRO poderão ser negativamente afectados.

gerais, acontecimentos políticos não antecipados ou uma falta de liquidez na economia podem todos ter como consequência perdas de crédito que excedam o montante das provisões do BANIF – GRUPO

FINANCEIRO ou as perdas máximas prováveis previstas pelos seus procedimentos de gestão de risco. Um aumento das provisões do BANIF –GRUPO FINANCEIRO para perdas decorrentes de empréstimos vencidos ou eventuais perdas que excedam tais provisões pode ter um efeito significativamente negativo na situação financeira e nos resultados do BANIF –GRUPO FINANCEIRO.

As entidades do BANIF –GRUPO FINANCEIRO, que desenvolvem actividades com exposição ao risco de crédito, regulam-se por normas e procedimentos onde constam os princípios e as regras de concessão e manutenção dos créditos concedidos a clientes.

A qualidade e eficiência da aprovação e manutenção das operações de crédito assentam no sucesso da segregação de funções e no recurso a metodologias consistentes de avaliação de risco de crédito, nas suas diversas componentes, tais como sistemas de notação de risco, reavaliação periódica das exposições e dos seus mitigantes e da rendibilidade.

A monitorização do risco de crédito é um dos factores importantes para o seu controlo. Existem diversos mecanismos de controlo implementados em algumas das entidades do BANIF – GRUPO FINANCEIRO, como sejam a existência de notação de risco (traduzida em probabilidade de default ou não) para a avaliação da performance das carteiras de crédito pós concessão, o recurso a sinais de alerta e a reuniões regulares de acompanhamento dos clientes com exposição elegível de risco, entre outros.

No que concerne à gestão do risco de crédito, refira-se que a concessão de crédito no BANIF –GRUPO

FINANCEIRO encontra-se enquadrada por regras definidas no “Manual de Crédito” do GRUPO

complementadas através de regras específicas aplicáveis a produtos e/ou segmentos de negócio. Encontram-se estabelecidas regras de segregação de funções e definidos níveis hierárquicos de competências para a aprovação das operações de crédito.

O “Manual de Crédito” define os princípios e as regras de concessão de créditos concedidos a clientes e integra diversas normas como o “Regulamento Geral de Crédito”, que é de aplicação universal, os regulamentos de crédito aplicáveis a cada uma das áreas de negócio e das suas redes de comercialização, assim como regras referentes à preparação, análise e seguimento do crédito concedido aos clientes. Tendo em vista a melhoria da qualidade e eficiência na aprovação das operações de crédito, procedeu-se no decurso do exercício de 2007 à actualização de todos os regulamentos de crédito das áreas comerciais do Continente e da Região Autónoma da Madeira.

No âmbito da Direcção de Gestão Global de Risco, o BANIF –GRUPO FINANCEIRO integra Núcleos de Análise de Risco, onde são avaliadas as operações de crédito não padronizado e propostas condições que permitam a garantia de uma maior segurança no controlo do risco da sua carteira. Esta avaliação é suportada numa análise sistemática dos seguintes factores:

 qualidade da informação económico-financeira disponibilizada pelos clientes;

 qualidade e experiência na gestão, sector de actividade, áreas de sensibilidade, capacidade de reembolso estimada e relacionamento do cliente com o sistema financeiro;

 qualidade da operação proposta, nomeadamente na finalidade, prazo, garantias, risco cambial, etc.

Na avaliação do risco dos grupos económicos, para além dos factores acima descritos, adicionalmente têm-se em consideração critérios de:

 ponderação de notações externas de risco;

 limitação regulamentar dos grandes riscos, do seu peso face aos fundos próprios e da respectiva ponderação para o rácio de solvabilidade.

Os Núcleos de Análise de Risco, através dos respectivos responsáveis e até aos limites estabelecidos nos normativos de crédito, intervêm diariamente nos escalões de decisão em conjunto com as diversas áreas de negócio.

O BANIF –GRUPO FINANCEIRO utiliza, desde há vários anos, modelos de scoring (crédito padronizado) e

rating (segmento de empresas), sendo as notações de risco utilizadas no processo de aprovação das operações, em montante, preço e delegação de competências dos respectivos órgãos de decisão creditícia. No âmbito do Programa Basileia II, o BANIF – GRUPO FINANCEIRO procedeu ao desenvolvimento de modelos de notação interna de risco, quer para a admissão, quer para acompanhamento do crédito, nos segmentos de retalho e empresas.

O seguimento do crédito após a fase de contratação, considerando a perspectiva de renovação das linhas de crédito, é igualmente uma das funções que a Direcção de Gestão Global de Risco mantém com particular atenção.

Os sistemas existentes de detecção de sinais de alerta, a informação de gestão referente aos clientes com evidência de imparidade e as reuniões regulares promovidas entre as áreas comerciais, de recuperação e do risco, com o objectivo de acompanhar os “clientes em vigilância”, têm-se revelado um instrumento eficaz no controlo e recuperação do crédito vencido.

Refira-se adicionalmente que numa base anual são estabelecidos objectivos qualitativos para a carteira de crédito que complementam e visam orientar os objectivos quantitativos definidos para a actividade comercial. São definidos objectivos de notação de risco da carteira, de concentração de exposições, em termos geográficos, sectoriais e de grandes riscos, assim como definidos objectivos de reforço de segurança das operações através de garantias. Estes objectivos são regularmente monitorizados.

Risco de Mercado

O risco de mercado ou de preço (taxas de juro, taxas de câmbio, preço das acções), define-se como a possibilidade de ocorrência de impacto negativo nos resultados ou no capital, devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos da carteira de negociação, provocados, nomeadamente, por flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de acções ou obrigações, ou preços de mercadorias.

A política do BANIF – GRUPO FINANCEIRO no âmbito da matéria associada a controlo de riscos de mercado caracteriza-se pela prudência e sistematização, implementadas pela revisão e adequação dos limites de actuação nos mercados respectivos pelos órgãos de gestão, pautando-se a intervenção, neste domínio, por regras de funcionamento e controlo devidamente reguladas pelo normativo interno e pelas normas de supervisão, seguindo as boas práticas recomendadas pelo Comité de Supervisão de Basileia. As posições registadas na carteira de negociação (trading book) do BANIF –GRUPO FINANCEIRO incluem riscos de natureza cambial, taxa fixa e taxa variável, sendo os mesmos contabilizados e reavaliados periodicamente a preços de mercado. Neste domínio, a política de gestão de risco tem-se caracterizado

O risco de taxa de juro é avaliado periodicamente em função dos períodos de repricing dos activos e dos passivos, tendo-se mantido ao longo do exercício dentro dos limites superiormente aprovados. São realizadas periodicamente análises de sensibilidade à taxa de juro, medindo-se o seu impacto para diversos cenários, quer na margem de juros quer nos fundos próprios, de acordo com as normas da entidade de supervisão enquadradas nas recomendações do Comité de Supervisão de Basileia. Refira-se que o BANIF –GRUPO FINANCEIRO não apresenta um nível significativo de concentração ao nível dos riscos de mercado.

Relativamente ao risco cambial, o BANIF –GRUPO FINANCEIRO procede de forma contínua ao controlo e avaliação do risco das suas operações, dado que as posições em aberto são monitorizadas com regularidade.

Apesar do BANIF – GRUPO FINANCEIRO ter implementado métodos de gestão de risco para mitigar e controlar os riscos de mercado a que se encontra exposto, assegurando uma medição e monitorização constante do seu nível de exposição, tais métodos poderão revelar-se insuficientes e/ou a sua implementação poderá ser imperfeita, sendo ainda difícil prever alterações nas condições de mercado e antecipar os efeitos que estas poderão ter na situação financeira e nos resultados do BANIF – GRUPO

FINANCEIRO.

Risco de Liquidez

O risco de liquidez pode ser definido como a probabilidade de perda proveniente da eventual incapacidade do BANIF – GRUPO FINANCEIRO de obter os fundos necessários ao financiamento da sua actividade a preços e com as maturidades convenientes (liquidez global).

Operacionalmente é ainda possível identificar um outro tipo de risco de liquidez: a probabilidade de perda proveniente da impossibilidade de efectuar uma transacção num dado mercado nos volumes pretendidos e com preços aceitáveis (liquidez específica).

A liquidez global ou estrutural é gerida em função dos montantes e prazos dos compromissos assumidos