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A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

Sílvia Maria de Oliveira Pavão

A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERSPECTIVA INCLUSIVA

pessoas com deficiência, criando diferentes políticas, como a Declaração de Jomtien (1990), Declaração de Salamanca (1994) e no Brasil a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (2008), está a escola, que vem buscando se adequar para receber estes estudantes.

No que tange à educação física como disciplina curricular, no Brasil ela foi introduzida na escola em 1851, entretanto na Europa, os exercícios físicos já eram relatados por volta do século XVIII. Todavia, somente em 1921, diferentes estados da federação brasileira realizaram reformas educacionais que previam a inclusão da educação física (também chamada de ginástica) como disciplina para ambos os sexos. Nesse período, a educação física tinha como perspectiva o ‘higienismo’ onde o foco central estava voltado aos hábitos de higiene e saúde, focadas no desenvolvimento físico e também na moral com base na disciplina necessária aos exercícios físicos. (DARIDO; RANGEL, 2005).

Mais tarde no modelo militarista a educação física tinha como foco a formação de uma geração que fosse capaz de suportar o combate, para atuar nas guerras. Essa concepção prezava por um corpo que fosse perfeito e em plenas capacidades, com resistência física, mobilidade, coordenação e força para quaisquer atividades. (DARIDO; RANGEL, 2005). Tal concepção influenciou significativamente a abordagem da educação física ao longo dos anos, uma vez que sua atribuição nas escolas permaneceu voltada para níveis elevados de capacidade física e motora.

Enfatiza-se que, as pessoas estavam habituadas (e muitas ainda estão!) a assemelhar o exercício físico, as aulas de educação física e o esporte com desempenho de auto rendimento, procurando sempre ‘a melhor performance’. Embora muitos pensem que esse entendimento é unificado, tal concepção vem mudando e por isso refletir sobre a prática da atividade física para pessoas com deficiência é pertinente. (PEDRINELLI; VERENGUER, 2013).

Tais compreensões estavam intimamente relacionadas à concepção de deficiência como doença, ou seja, o modelo biomédico de deficiência, atuando de forma a reabilitar as pessoas com deficiência, sem pensar na possibilidade da prática de exercícios. Contudo, com a mudança do modelo biomédico para o modelo pedagógico passou-se a investir na prática de atividades físicas no contexto escolar. (PEDRINELLI; VERENGUER, 2013).

Com o advento da inclusão nos anos 90, a prática da educação física também precisou ser repensada. Ela vem exigindo que o professor crie estratégias para garantir o aprendizado dos estudantes, sejam eles o público-alvo da educação especial ou

qualquer estudante parte das minorias sociais, que passaram a ser protegidas pela Declaração de Jomtien. O professor de educação física, que se dedica a aprendizagem motora nos diferentes aspectos, necessita pensar em diferentes formas de trabalhar as aulas de educação física, buscando aperfeiçoamento de modo a atender a diversidade. (FIORINI; MANZINI, 2016). Nesse aspecto, segundo Fiorini e Manzini (2016), pesquisas tem demonstrado que professores de educação física, que apresentam uma atitude positiva frente a inclusão, obtiveram melhor desempenho em suas aulas, do que aqueles professores que apresentavam atitude negativa.

Além disso, Nacif, Figueiredo, Neves, et al. (2016), consideram que a inclusão dos estudantes é uma tarefa conjunta, entre o professor de educação física, assim como os demais docentes, mas também da família e da comunidade escolar, como forma de vencer as diferenças, principalmente no que se refere as interações com os demais colegas, com a aprendizagem e com as diferentes práticas pedagógicas. Todavia, pesquisas têm apontado para as dificuldades encontradas no processo de inclusão, que vão além das condições de trabalho, mas envolvem também a “indisponibilidade de parte dos docentes em aceitar mudanças, refletir e modificar sua conduta, assim como, o desinteresse em estudar e dialogar com os pares acerca de possibilidades e novas ideias”. (FIORINI; MANZINI, 2014, p.388).

Importa referir que no processo de inclusão, a interação do estudante com o professor deve ser positiva. Essa compreensão do professor está relacionada às suas crenças e percepções, que deveras estão carregadas de uma concepção tradicional de educação, que limita a abertura tanto para novas aprendizagens, quanto para receber as pessoas com deficiência. (CHRISTMANN, 2015).

Na literatura que trata do tema da educação especial, tem se observado uma discussão larga sobre a falta de formação do professor para atuar com pessoas com deficiência e, talvez por este fato Fiorini e Manzini (2014), tem verificado que a insegurança do professor de educação física pode ser um fator que dificulta a inclusão do estudante com deficiência em suas aulas.

Outra evidencia apontada por Fiorini e Manzini (2016) e por Nacif, Figueiredo e Neves et al. (2016), que pode ser estendida aos demais professores, é que apenas a adaptação da disciplina não é suficiente para garantir a inclusão. Para Fiorini e Manzini (2016, p.50) é necessário “adotar uma perspectiva educacional que valorize a diversidade e seja comprometida com a construção de uma sociedade inclusiva, somente assim a aprendizagem do estudante pode ser efetiva”.

estrutura organizacional da aula seja bem definida, proporcionando a participação de todos os estudantes, cumprindo as regras estabelecidas em conjunto e em regime de colaboração. Além disso, a capacidade de realização das atividades propostas pelo professor é um fator fundamental no processo de aprendizagem (NACIF; FIGUEIREDO; NEVES et al. 2016). Por este fato, a preparação das aulas previamente de modo a abranger a diversidade dos estudantes é fator preponderante para a inclusão.

No estudo de Fiorini e Manzini (2014, p.389), que trabalharam com o processo de inclusão do estudante com deficiência nas aulas de educação física, procurando identificar dificuldades, ações e conteúdos para prover a formação do professor, foi observado que na opinião dos docentes entrevistados, a atenção dispensada ao estudante com deficiência prejudicaria a aula e os demais alunos e, em alguns casos, “desestruturaria a forma de trabalhar”, e por isso precisariam diminuir a complexidade das atividades e o ritmo das aulas.

Tal percepção poderia estar fundamentada na falta de conhecimento do professor para atuar com pessoas com deficiência. Essa lacuna pode gerar um estranhamento que implica na exclusão. Um estudante com deficiência requer um olhar mais cuidadoso nas atividades da educação física, principalmente pelo risco de quedas, contudo atividades que abrangesse toda a turma, na qual os demais estudantes pudessem oferecer suporte e trabalhassem em regime de cooperação favoreceria o aprendizado, também de valores.

Outra observação é que possivelmente estes profissionais tem uma concepção ainda tradicional de educação e por conseguinte, da própria educação física, onde a “performance” e o “alto rendimento”, como já anunciados anteriormente por Pedrinelli e Verenguer (2013), podem ser o objetivo das aulas ministradas. Neste aspecto, Nacif, Figueiredo e Neves et al. (2016, p.121), observou a partir dos relatos dos estudantes com deficiência, “que gostar ou não das aulas são aspectos que podem ser influenciados por experiências de exclusão que o aluno com deficiência vivencia, assim como a falta de adaptações nas atividades”.

Deste modo, diferentes abordagens podem ser implementadas para as aprendizagens. Assim, se apresentam algumas possibilidades, como atividades para estudantes com deficiência visual: rolar um pneu colorido em cores contrastantes de um estudante para o outro, com o professor como mediador para auxiliar a criança que possui baixa visão; para uma pessoa cega, jogo de futebol com uma bola com guizos dentro, ou dentro do pneu para permitir a localização desse. (MUNSTER, ALMEIDA, 2013); para pessoas com deficiência física que fazem uso da cadeira de rodas, podem

ser incentivadas atividades que facilitem o seu deslocamento como: um treinamento específico de propulsão da cadeira de rodas para frente para trás, passagem por obstáculos, diferentes superfícies com inclinações e que podem ser realizadas com toda a turma. (GREGUOL; BÖHME, 2013).

Essas, entre outras atividades que são possíveis se o professor estiver aberto para a diversidade de estudantes que encontra nas escolas, para que possa acolher a todos com igualdade de direitos e oferecendo oportunidade de vivenciar diferentes situações. Um professor que respeite as diferenças e as compreenda como possibilidades, pode proporcionar experiência favoráveis ao desenvolvimento dos estudantes. Deste modo, Nacif, Figueiredo e Neves et al. (2016), referem que é importante que o professor se preocupe e planeje adequadamente as atividades que irá realizar, estando atento para situações de preconceito e exclusão. Contudo, para isso, inicialmente é a concepção do professor que necessita ser reinventada.

De uma maneira geral, Ferreira e Munster (2017), reiteram a importância de que os programas de educação física ofereçam subsídios para o aprimoramento de condutas sociais por pessoas com deficiência intelectual especialmente, mas também para quaisquer estudantes, mesmo aqueles que não possuem deficiência. Assim propor aulas com uma estrutura organizacional bem definida, com possibilidade de interação entre todos, bem como o cumprimento de regras em regime de colaboração, pode favorecer atitudes de inclusão.

Oferecer oportunidade de participar das atividades de acordo com as suas capacidades é segundo Nacif, Figueiredo e Neves et al. (2016), um aspecto importante para que os estudantes se interessem pelas aulas de educação física, processo esse que pode ser facilitado pelos profissionais. Os autores têm relatado, contudo, que a formação do professor de educação física deve ocorrer de modo a respeitar a diversidade, propondo atividades grupais com o uso de situações de diálogo, facilitando a aquisição de comportamentos sociais (FERREIRA; MUNSTER, 2017), assim como influenciando atitudes positivas a inclusão.

Em relação a pesquisa sobre a temática da educação física e as pessoas com deficiência e inclusão, sugere-se uma diversificação dos estudos procurando diferentes metodologias que “busquem não só a objetividade e a neutralidade científica, mas também se fundamentem em pressupostos epistemológicos sob perspectivas filosóficas do conhecimento”. (BARBOSA; ANDRADE; MEYER et al. 2013, p.297). Tais estudos devem necessariamente iniciar durante a graduação, possibilitando ao profissional de educação física ou o pesquisador, que obtenha conhecimentos que

favoreçam o enfretamento de situações de crise e dificuldades futuras no seu campo de atuação.

A educação física como uma área do conhecimento que tem características interdisciplinares, pode contribuir substancialmente com a qualidade de vida e o processo de inclusão das pessoas com deficiência, uma vez que oferecem diferentes recursos que favorecem a funcionalidade, a participação, a cooperação, a aquisição de autonomia e independência. (FIORINI; MANZINI, 2014).

Corroborando com Barbosa, Andrade, Meyer et al. (2013), sugere-se que estudos futuros tratem sobre as diferentes compreensões acerca da deficiência, estabelecendo relações com as diferentes vertentes filosóficas, o que garantiria olhares diversificados para refletir sobre a inclusão e todos os processos que estão envolvidos com a prática pedagógica e as possibilidades de uma formação que possibilite a autonomia e independência, além de felicidade.

CONCLUSÃO

Para que a inclusão aconteça é preciso que o professor de educação física seja um incentivador no processo de ensino e aprendizagem na perspectiva inclusiva, promovendo por meio de um plano pedagógico adequado o desenvolvimento da aprendizagem, da qualidade de vida e da inclusão. Vale lembrar que na conjuntura das políticas educacionais atuais, o professor de educação física necessita se engajar também em lutas sociais, uma vez que sua atuação na escola está comprometida, mesmo diante da importância da disciplina no currículo educacional, já evidenciada por diferentes estudos.

De maneira geral, os artigos evidenciaram a necessidade de o professor de educação física trabalhar as suas aulas sobre os preceitos da cooperação, motivação, autonomia e conhecimento. Desta maneira, salienta-se a importância de que o professor de educação física em formação, vivencie diferentes experiências na graduação, momento no qual se ampliam os conhecimentos sobre a deficiência, com disciplinas voltadas a temática, o que favorece a obtenção de conhecimento sobre as diversas realidades, aprendendo como desenvolver atividades envolvendo a praxiologia motriz, nas aulas com/para as pessoas com deficiência.

A falta de conhecimento desse profissional sobre estes aspectos e insegurança para a execução e planejamento de tais atividades para este público, exposta em desmotivação e desinteresse pelo assunto, compromete o objetivo do professor como

profissional, que é a aprendizagem. Esta temática está sendo amplamente abordada na área educacional, por isso esse profissional necessita ampliar seu conhecimento, para que possa contribuir com o processo de inclusão. Importa ainda salientar que, uma aula considerada bem-sucedida é aquela onde o professor consegue despertar nos estudantes o interesse por aprender e, neste caso por exercitar-se, adquirindo hábitos saudáveis, num contexto onde todos façam parte de um processo de ensino e aprendizagem que inclui.

REFERÊNCIAS

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