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Fu­ndos de Pensões ‑ Evolu­ção dos Volu­mes Geridos

(mil milhões de eu­ros)

21,8 2009 2008 2007 2006 2005 20,2 22,3 21,2 19,0

Fechados Abertos PPR e PPA

  Gestão de Patrimónios

Relativamente ao mercado de gestão de carteiras por conta de ou­trem, centrado, sobretu­do, nos mandatos de grandes clientes institu­cionais, o montante sob gestão registou­ u­m crescimento de 9% para cerca de 65,5 mil milhões de eu­ros, em linha com a tendência de recu­peração dos mercados financeiros.

  GruPo CGd

A recu­peração dos mercados financeiros permitiu­ o crescimento do negócio da gestão de activos no Gru­po CGD, apesar dos níveis de proveitos terem sido inferiores aos registados nos anos anteriores. Embora se tenha verificado u­m crescimento de 11,2% no montante dos activos sob gestão, tanto o volu­me médio desses activos em 2009, como as taxas médias de comissionamento nos diferentes segmentos e produ­tos, condu­ziram a u­ma significativa diminu­ição de 12,1 milhões de eu­ros de comissões afectas a este negócio. Esta diminu­ição de comissões está praticamente centrada nos Fu­ndos de Investimento Mobiliário.

GruPo CGd - Comissões Geradas   (milhares de eu­ros) 2008 2009 Var. % Fu­ndos Mobiliários 33 247 21 180 ‑36,3% Fu­ndos Imobiliários 13 328 13 236 ‑0,7% Fu­ndos de Pensões 3 779 3 339 ‑11,6% Gestão de Patrimónios 8 634 9 074 5,1% total 58 988 46 829 -20,6%

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Estratégia e Modelo de Negócio

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  Fundos Mobiliários – Caixagest

Tal como no ano anterior, a área dos fundos mobiliários continuou a ser a mais afectada por esta envolvente hostil, caracterizada pela persistente aversão ao risco dos investidores afectados pela crise nos mercados de crédito e accionista, e também pela concorrência agressiva de produtos tradicionais de funding bancário. Consequentemente, as comissões geradas baixaram para 21,2 milhões de euros. Para este desempenho, contribuiu, de forma sensível, a redução de margens registada nos produtos disponibilizados, preferentemente produtos de taxa de juro.

Em articulação com as redes comerciais e de marketing da CGD, a Caixagest prosseguiu uma estratégia de lançamento de vários fundos inovadores:

• Sete Fundos de Capital Protegido, seis dos quais fundos de taxa fixa – respondendo à apetência dos clientes por este tipo de produtos e que se reflectiu numa boa receptividade dos clientes – e apenas um fundo com a rentabilidade variável e incerta associada à evolução do mercado accionista;

• Continuação da aposta na distribuição do Fundo Caixa Monetário destinado a clientes com um perfil conservador e que pretendem soluções de investimento de curto e médio prazos mais adaptadas às condições de mercado ao longo de 2009.

No final do ano, a Caixagest geria 57 fundos de investimento mobiliário, apresentando uma carteira de produtos amplamente diversificada por vários mercados financeiros internacionais e, consequentemente, adaptada aos diversos segmentos de investidores.

Em 31 de Dezembro, o volume de activos geridos era de 4 106 milhões de euros, mais 13,6% que no ano anterior. Com este comportamento, a quota de mercado da Caixagest evoluiu para 23,8%, mantendo a liderança do mercado, num ano marcado pelo regresso da oferta concorrente ao nível dos fundos de tesouraria.

FUNDOS SOB GESTÃO

  (milhões de euros)

N.º 2008 2009

Fundos de Tesouraria 5 838 1 065

Fundos de Obrigações 6 780 566

Fundos de Capital Protegido 28 1 222 1 657

Fundos de Acções 8 155 241

Fundos de Fundos e Mistos 3 121 89

Fundos Especiais de Investimento 7 499 488

Total 57 3 615 4 106

  Gestão de Patrimónios – Caixagest

Acompanhando a evolução do mercado, o nível global de comissionamento evoluiu cerca de 0,3% para 8,6 milhões de euros, em 2009. Ao longo do ano, a Caixagest continuou a estar mais próxima da rede comercial e dos respectivos clientes. Salienta‑se a adesão de um conjunto significativo de clientes particulares a propostas de soluções de investimento baseadas em produtos de taxa de juro em linha com a tendência de mercado verificada na quase totalidade do ano.

  Fundos Imobiliários – Fundimo

Em termos globais, o ano de 2009 caracterizou‑se por um significativo aumento da actividade da Fundimo, tanto no que se refere ao relançamento comercial do fundo aberto Fundimo, como também nas exigências de gestão de alguns fundos fechados, particularmente atingidos pela conjuntura económica desfavorável.

FUNDOS SOB GESTÃO

  (milhões de euros)

N.º 2008 2009

Fundos Abertos (fundo Fundimo) 1 785 923

Fundos Fechados 27 563 655

Total 28 1 348 1 578

O fundo aberto Fundimo terminou o ano com uma rendibilidade, líquida de imposto, de 3,3%, apesar dos vários factores negativos que afectaram o mercado dos escritórios.

Em 2009, foram lançados três novos fundos imobiliários fechados de subscrição particular. Sendo uma parte destes fundos associada a projectos de desenvolvimento imobiliário, houve necessidade de dedicar especial atenção à renegociação das condições de financiamento e de comercialização dos projectos. No final do ano, o portefólio de produtos da Fundimo incluía um fundo aberto e 28 fundos fechados, totalizando 1 578 milhões de euros. A evolução dos activos sob gestão e a realização de duas campanhas de comercialização do fundo aberto Fundimo permitiram uma evolução positiva das comissões geradas, que atingiram um montante semelhante ao do ano anterior.

  Fundos de Pensões – CGD Pensões

O volume gerido pela a CGD Pensões registou um crescimento durante o ano de 2009, por via da gestão de novos fundos de pensões de grandes clientes institucionais.

No segmento dos fundos de pensões fechados, obteve‑se o mandato para a gestão administrativa e consolidação do fundo de pensões de uma grande instituição.

O Fundo de Pensões Aberto “Caixa Reforma Prudente” registou a preferência dos clientes dos fundos abertos. Este fundo caracteriza‑se por uma política de investimento muito conservadora e vem complementar a oferta já existente no segmento de fundos abertos.

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FUNDOS SOB GESTÃO

(milhões de euros)

N.º 2008 2009

Fundos Abertos 4 112 112

Fundos Fechados 16 1 466 1 988

Total 20 1 578 2 100

Devido à conjuntura económica, continuou a registar‑se um aumento dos reembolsos de unidades de participação nos fundos de pensões abertos com maior risco e, particularmente, por parte de participantes já reformados, bem como a transferência de participações de fundos abertos já existentes para o novo fundo Caixa Reforma Prudente, mais conservador. No final do ano, o volume de comissões geradas totalizou 3,3 milhões de euros, traduzindo a diminuição do negócio no segmento dos fundos de pensões abertos com maior risco de mercado.

cOmiSSõES GEraDaS

(milhares de euros)

2008 2009 Var. %

Comissões de Gestão 3 458 3 041 ‑12,1%

Comissões de Banco Depositário 257 284 10,5%

Comissões de Subscrição e Resgate 64 14 ‑78,1%

Total 3 779 3 339 -11,6%

  ACTIVIDADE SEGURADORA E DA SAÚDE

SíNTESE Da caixa SEGUrOS E SaúDE, SGPS, Sa Estrutura de Participações

A Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA (CSS) congrega todas as participações seguradoras do Grupo CGD, operando através de diversas marcas – Fidelidade Mundial, Império Bonança, OK! TeleSeguros, Multicare e Cares – suportadas pela maior e mais diversificada rede de distribuição do mercado de seguros em Portugal.

Dentro da área seguradora, detém, ainda, a Companhia Portuguesa de Resseguro (CPR) e um conjunto de empresas instrumentais, operando no âmbito da prestação de serviços diversificados complementares à actividade seguradora.

A Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA integra, igualmente, as participações na actividade hospitalar do Grupo CGD, bem como na LCS – Linha de Cuidados de Saúde, SA.

Caixa SeguroS e Saúde

HPP-SgPS Fidelidade

mundial

Via direCta Fidelidade

mundial, Sgii geP eaPS ePS Cetra CPr HPP Boavista HPP lusíadas HPP algarve HPP Parcerias Cascais imPério Bonança CareS SeguroS multiCare CareS rH CareS multi aSSiStênCia lCS HPP international ireland HPP international luxemBourg

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Estratégia e Modelo de Negócio

Relatório do Conselho de Administração 200

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  Posicionamento da Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA

A CSS actua globalmente no mercado segurador, comercializando produtos de todos os ramos de seguros, no âmbito de uma estratégia multimarca e através da maior e mais diversificada rede de distribuição de produtos de seguros no mercado nacional: Agências Fidelidade Mundial e Império Bonança; mediadores ligados, agentes e corretores; Agências bancárias CGD e balcões CTT; Internet e canal telefónico.

Tendo em conta este posicionamento e a dimensão de referência que detém, a CSS assume, igualmente, responsabilidades acrescidas enquanto difusora de boas práticas, função que, na área seguradora, adquire relevo particular perante as novas regras de solvência, de gestão de riscos, de governo das sociedades e de conduta de mercado e ética empresarial. Na área da segurança social, a actividade seguradora da CSS encontra‑se, pela natureza, experiência e imagem de solidez e confiança que as suas empresas detêm junto do público, especialmente posicionada para actuar como instrumento de políticas de fomento da poupança individual ou colectiva, de forma a mitigar o efeito da inevitável redução da taxa de substituição assegurada pelas pensões de reforma dos sistemas públicos.

Assim, o Grupo CGD elegeu a área da poupança para a reforma como objectivo estratégico, comercializando um Plano de Poupança Reforma inovador, sob a marca “Leve”, que tem como principal característica distintiva o facto de se encontrar associado a um cartão de crédito cuja utilização permite contribuir para o plano de poupança.

No que respeita à actividade internacional, a área seguradora da CSS definiu o enfoque da sua actuação no acompanhamento das operações desenvolvidas nos mercados estrangeiros onde a CGD marca presença autónoma ou através de empresas subsidiárias.

O crescimento da área seguradora do Grupo CGD, decorrente da aquisição da Mundial Confiança (ano 2000) e da Império Bonança (ano 2005), permitiu, por sua vez, criar condições para uma maior competitividade das estruturas de custos das seguradoras, atenuando uma das principais desvantagens concorrenciais face aos operadores internacionais que actuam no nosso mercado.

De salientar, igualmente, o posicionamento da CSS no sector da saúde, detendo já uma presença significativa, não apenas na vertente financiadora, como líder de mercado nos seguros de saúde, mas igualmente na vertente prestadora e assistencial, através da HPP – Hospitais Privados de Portugal, SGPS e da LCS – Linha de Cuidados de Saúde. Na vertente hospitalar (via HPP), a estratégia adoptada tem privilegiado a expansão da oferta privada, com a construção e aquisição de hospitais próprios, a par da prestação de serviços de saúde públicos, através de candidaturas a parcerias público‑privadas.

  PrinciPais indicadores financeiros da caixa seguros e saúde, sgPs, sa   Contributo para o Resultado Líquido do Grupo CGD

A CSS obteve, em 2009, e de acordo com as normas IAS/IFRS (Grupo CGD), um resultado líquido de 7,2 milhões de euros (14 milhões de euros no ano anterior), com uma evolução diferenciada nas duas grandes áreas de negócio. Na actividade seguradora, o resultado atingiu 39,5 milhões de euros, apresentando uma melhoria face a 2008 (19,5 milhões de euros). Na actividade hospitalar, por seu turno, registou‑se um resultado negativo de ‑32,3 milhões de euros (‑5,5 milhões de euros no ano transacto), fortemente afectado pelo impacto contabilístico não‑recorrente, de ‑23,1 milhões de euros, proveniente da reestruturação de participações financeiras motivada pelo fim do acordo de parceria com o grupo espanhol USP Hospitales. Excluindo este factor não‑recorrente, o resultado continua a reflectir o impacto da fase de crescimento em curso, em particular o prosseguimento da absorção dos custos iniciais das novas unidades hospitalares.