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Visão Estratégica 2008-2010

Áreas de Negócio

041

Banca de Retalho em Portugal

041

Crédito Especializado

057

Actividade Internacional

058

Banca de Investimento

067

Gestão de Activos

070

40 Estratégia e Modelo de Negócio Relatório do Conselho de Administração 200 9  

VISÃO ESTRATÉGICA 2008­‑2010

A actividade desenvolvida pela CGD no ano de 2009 continuou a ter como principal elemento orientador a Visão Estratégica definida pelo Conselho de Administração e aprovada pelo Accionista, para o triénio 2008­‑2010.

Nos termos dessa Visão, o Grupo CGD deve procurar consolidar‑se como um Grupo estruturante do sistema financeiro português, distinto pela relevância e responsabilidade fortes na sua contribuição para:

• O desenvolvimento económico;

• O reforço da competitividade, capacidade de inovação e internacionalização das empresas portuguesas;

• A estabilidade e solidez do sistema financeiro nacional.

Enquanto líder do mercado, o Grupo CGD deve procurar uma evolução equilibrada entre rentabilidade, crescimento e solidez financeira, sempre no quadro de uma gestão prudente dos riscos.

A concretização da Visão Estratégica definida assenta em seis eixos estratégicos de desenvolvimento da actividade, a partir das principais tendências perspectivadas para a envolvente externa e do posicionamento do Grupo CGD no mercado.

Um primeiro eixo centra‑se na necessidade de sustentar o crescimento rentável do negócio, factor‑chave para manter a posição de referência que a CGD tem no mercado financeiro nacional. Este crescimento deve passar pela consolidação da liderança em áreas de tradicional força da CGD (captura de recursos, crédito à habitação), a par de uma maior presença junto das melhores PME, ou de um crescimento nos mercados internacionais, entre outros. Adicionalmente, a contribuição para o crescimento económico é uma prioridade central, nomeadamente através do apoio às empresas e da participação no financiamento de projectos estruturantes para o País.

Um segundo eixo fixa‑se na necessidade de reforçar esforços de eficiência operativa e melhoria da qualidade de serviço, ambos factores críticos de sucesso na actividade financeira actualmente. O Grupo CGD tem tido uma evolução positiva em termos de cost­‑t­o‑income nos últimos anos, mas os seus principais concorrentes têm levado a cabo programas agressivos de redução de custos, o que, conjuntamente com um contexto económico menos favorável, vem reforçar o aumento de eficiência como um imperativo competitivo para os próximos anos.

Um terceiro eixo prioritário é o reforço das capacidades de gestão de risco, área central à actividade bancária, que surge neste ciclo com importância acrescida, dada a incerteza que existe em torno da evolução económica e dos mercados financeiros a nível internacional.

Um quarto eixo é o desenvolvimento de uma política de Recursos Humanos baseada nos pilares dos Valores e Cultura da Empresa, do conhecimento, da comunicação e do desempenho. Nesta frente, surge a aspiração de desenvolver uma cultura empresarial mais orientada ao desempenho e de melhorar a produtividade dos recursos humanos, sempre no quadro da harmonia laboral.

Um quinto eixo centra‑se no desenvolvimento cultural e social e na promoção da sustentabilidade que o Grupo CGD aspira a reforçar, bem como na vontade de se estabelecer como uma referência nacional em Bom Governo e conduta ética.

Finalmente, um sexto eixo prende‑se com a necessidade de proceder a uma reestruturação

do modelo corporativo, de forma a atingir uma estrutura de capital mais eficiente e, simultaneamente, libertar recursos importantes para o desenvolvimento do negócio em áreas estratégicas.

No âmbito do processo de gestão estratégica levado a cabo pelo Grupo CGD, tendo em vista a operacionalização dos seis eixos acima identificados, foi obtido o alinhamento de toda a organização em torno de um conjunto de Projectos Transversais Estruturantes:

1. Dinamizar a actividade comercial de particulares e pequenos negócios, através da criação dos instrumentos necessários ao reforço da polivalência e da proactividade;

2. Dinamizar a actividade comercial de PME; 2. a) Dinamizar o negócio de comércio externo; 3. Executar a estratégia multicanal;

4. Potenciar o Assurfinance;

5. Desenvolver o negócio internacional;

6. Optimizar a gestão de risco e do capital do Banco;

7. Reforçar a atenção sobre a recuperação de crédito do Grupo ao longo de toda a cadeia de valor; 8­. Desenvolver o negócio de capital de risco;

9. Promover a redução de custos;

10. Reforçar a eficiência de processos e a qualidade de serviço; 11. Desenvolver o talento;

12. Optimizar a infra‑estrutura tecnológica.

ANO VI 2009 N.˚37 TR IM ES TR AL €3,50

A CULTURA

C E L E B R E M O S T O D A A C R I A Ç Ã O A R T Í S T I C A tão antiga como a própria Humanidade C O M U N I C A R E M O Ç Õ E S , P A R T I L H A R A F E C T O S

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Estratégia e Modelo de Negócio

Relatório do Conselho de Administração 200

9

Os desafios que se colocaram à CGD no exercício da sua actividade em 2009 e os que se perspectivam para 2010 implicaram uma reflexão no seio da Instituição no sentido de se identificarem novas iniciativas de natureza estratégica e de se redefinirem prioridades.

De facto, em termos de contexto, o ano de 2009 ficou marcado pelo seguinte conjunto de factores:

• Uma profunda recessão económica na maioria das economias norte-americana e europeias, com um forte impacto nos níveis de confiança dos agentes económicos, não obstante a recuperação a partir do 2.º semestre do ano;

• Nos mercados de capitais, apesar da recuperação registada, estes continuam muito distantes dos níveis atingidos em 2007;

• O preço do petróleo aumentou ligeiramente, mantendo-se estável ao longo do segundo semestre do ano;

• As injecções de liquidez por parte do BCE permitiram o acesso a funding por parte das Instituições, com forte impacto no nível das taxas de juro;

• Na Europa, os défices orçamentais e os valores de dívidas públicas aumentaram significativamente, fruto da recessão vivida, registando-se, inclusivamente, um downgrade do rating da Grécia por via da situação atingida.

Para o ano de 2010, antecipa-se:

• Um crescimento económico moderado, mas sem condições para inverter a situação de níveis elevados de desemprego e sob uma política monetária rígida na defesa da inflação; • Tendência para uma manutenção das taxas de juro do mercado, com um eventual crescimento moderado a partir do segundo semestre do ano;

• A eventual descida das notações de rating de alguns países europeus, em função dos elevados e crescentes níveis de endividamento;

• O reforço das exigências de regulação e supervisão da actividade financeira, traduzida em aumentos significativos dos requisitos de fundos próprios;

• A implementação controlada de “estratégias de saída” por parte dos governos e bancos centrais, colocando fim aos apoios à actividade económica e financeira.

Neste contexto, a Visão Estratégica definida para o triénio 2008­-2010 deverá ser reforçada com um conjunto de iniciativas prioritárias nas seguintes frentes:

• Optimização de pricing e garantia de receita, promovendo o aumento do produto bancário num contexto de pressão sobre a margem financeira;

• Gestão de risco e do capital, assegurando gestão muito cuidada do risco, e eficiência adicional na utilização do capital;

• Recuperação de crédito, respondendo de forma eficaz e adequada a potenciais riscos de agravamentos no incumprimento;

• Redução de custos com Fornecimentos e Serviços de Terceiros;

• Promoção da mobilidade interna e acompanhamento dos custos com Recursos Humanos.

ÁREAS DE NEGÓCIO

  BANCA DE RETALHO EM PORTUGAL

Em 31 Dezembro de 2009, a Rede Comercial em Portugal totaliza 8­09 Agências (mais 17 do que no início do ano) e 39 Gabinetes Caixa Empresas. O esforço de abertura de Agências foi mais significativo nos grandes pólos urbanos, a fim de oferecer proximidade e conveniência a clientes particulares e empresas que se instalem nos principais locais de expansão urbanística. A par do reforço da presença física, a rede da CGD beneficiou de outras intervenções a diversos níveis, destacando-se a Consolidação do Novo Modelo de Atendimento em 279 Agências, mais 169 do que no final de 2008­. Este modelo de atendimento caracteriza-se por uma nova forma de organizar o espaço (ambiente de circulação e espera mais agradável e zonas de atendimento com maior privacidade e conforto) e as actividades dos Colaboradores, melhorando a qualidade do serviço.

142 292

2009

134 892

2008