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Elementos Constitutivos da Margem

2006 2007 2008 2009

152% 150% 162%

180%

Rácio Solvência Excedente

Requisitos de Solvência 911 59 8 313 979 652 327 1 114 689 425 1 3 43 747 59 6 (milhões de euros)

Em termos prudenciais, a margem de solvência exigida às seguradoras da CSS, no final de 2009, era de 747 milhões de euros, enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiam 1 343 milhões de euros, o que traduz um rácio de cobertura da margem de solvência de 180% (162% em 2008). Num enquadramento económico e financeiro difícil e volátil, a CSS continuou, assim, a reforçar a sua confortável situação em matéria de solvência, proporcionando um elevado nível de segurança a todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com as empresas por ela detidas.

A CSS tem inteiramente cobertas e adequadamente representadas as suas responsabilidades para com segurados e terceiros, cumprindo os limites estabelecidos em relação a aplicações financeiras.

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INDICADORES GERAIS

(milhões de euros)

2008 2009

INDICADORES CAIXA SEGUROS E SAÚDE, SGPS

Activo líquido 14 377,4 15 762,8

Do qual: Carteira de títulos, depósitos e caixa 12 201,2 13 813,7

Imóveis de rendimento e investimentos em associadas 328,7 329,3

Capitais próprios e interesses minoritários 951,4 1 161,6

Passivo 13 426,0 14 601,2

Do qual: Passivo subordinado 371,5 411,5

Responsabilidades com contratos de seguros 12 039,7 12 962,5

Provisões técnicas de seguro directo e de resseguro aceite 6 946,5 6 174,7

Responsabilidades com instrumentos financeiros 5 093,2 6 787,8

Resultado líquido 14,0 7,2

Do qual: Actividade seguradora 19,5 39,5

Actividade hospitalar ‑5,5 ‑32,3 Rentabilidade ROE líquido 1,3% 0,7% Número de empregados 4 546 5 555 Seguradoras 3 479 3 552 Empresas instrumentais 226 207 HPP (consolidado) 841 1 796 INDICADORES SEGURADORAS

Prémios de seguro directo 4 094,2 4 470,1

Ramos Vida 1 002,4 714,1

Contratos de Investimento (instrumentos financeiros) 1 772,1 2 565,5

Ramos Não‑Vida 1 319,6 1 190,5

Quotas de mercado (actividade em Portugal) 26,1% 30,3%

Ramos Vida (incluindo contratos de investimento) 24,7% 31,2%

Ramos Não‑Vida 29,6% 28,1%

Combined Ratio dos ramos Não-Vida (líquido de resseguro) 97,5% 108,7%

Loss ratio (sem custos imputados) 65,1% 73,5%

Expense ratio (alargado) 32,4% 35,2%

(milhões de euros)

2008 2009

Solvabilidade (Local GAAP)

A. Margem de solvência (Total) 1 114,5 1 342,6

B. Margem de solvência (requisito obrigatório) 689,3 747,4

Cobertura de margem de solvência (A./B.) 161,7% 179,6%

Número de Agências 154 150

Número de mediadores exclusivos 1 868 2 131

INDICADORES LCS – Linha de Cuidados de Saúde

Número de chamadas recebidas 499 295 1 659 620

Nível de satisfação 98,3% 96,6%

Nível de recomendação 99,2% 98,0%

INDICADORES ÁREA DE SAÚDE (Número)

Volume de negócios (milhões de euros) 63 143

Cirurgias 12 200 18 620

Diárias de internamento 42 500 87 400

Imagiologia 109 300 255 700

Atendimentos urgentes 59 000 196 600

Consultas 261 600 429 100

SíNtESE DA ÁREA SEGURADORA Evolução geral em 2009

De acordo com os elementos divulgados pelo Instituto de Seguros de Portugal, o mercado segurador terá contabilizado em 2009, na sua actividade em Portugal, um valor de 14,5 mil milhões de euros de prémios de seguro directo (incluindo os valores captados ao abrigo de contratos de investimento).

Este valor representa um decréscimo de 5,4% face ao período homólogo, afectando quer os ramos Vida, quer os ramos Não‑Vida.

Os ramos Vida atingiram um volume de prémios de 10,4 mil milhões de euros, valor inferior em 5,9% face ao período homólogo, sobretudo, em resultado da queda significativa dos Produtos de Capitalização com características Unit Link, decorrente de uma menor apetência dos investidores por produtos de perfil de risco mais elevado.

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O conjunto dos ramos Não-Vida, com uma produção de 4,1 mil milhões de euros, registou uma quebra de 4,2%, reflectindo o contexto macroeconómico desfavorável e um nível de preços ainda degradado, com efeitos mais intensos nos ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel, sendo de referir, em sentido inverso, o aumento da carteira de prémios dos ramos Doença, Multi-riscos e Responsabilidade Civil.

No que respeita ao grau de concentração do mercado segurador, verificou-se um comportamento diferenciado nos ramos Vida e Não-Vida. Assim, nos ramos Vida constatou-se uma ligeira diminuição dos níveis de concentração, uma vez que as alterações verificadas na estrutura do mercado (nomeadamente a aquisição da Global Vida pelo Grupo Banif / Açoreana) não foram suficientes para contrariar o decréscimo da produção evidenciado pelos 10 Grupos mais representativos nesta área de negócio, que passaram a deter uma quota de 94% face a 94,7% em 2008.

Nos ramos Não-Vida, a conjugação dos dois efeitos acima referidos teve o resultado contrário: ou seja, em termos de evolução de prémios, os principais operadores evidenciam uma perda de representatividade, contudo, as operações de concentração verificadas (nomeadamente a aquisição da Global pelo Grupo Banif / Açoreana e da Real pela Lusitânia) invertem esse movimento, tendo os 10 principais Grupos registado uma quota de mercado de 87,5% (face a 82,1% em 2008).

Em termos regulamentares, há a referir a entrada em vigor do novo Regime Jurídico do Contrato de Seguro e o aumento do capital mínimo obrigatório para o seguro de responsabilidade civil automóvel, o que implicou uma revisão dos clausulados e da documentação contratual das apólices, permitindo, igualmente, uma maior harmonização entre os diferentes produtos existentes.

A Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA reforçou a liderança do mercado segurador nacional, com uma quota de mercado total de 30,3% (26,1% em 2008), sendo igualmente líder nos segmentos Vida e Não-Vida (quotas de 31,2% e 28,1%, respectivamente).

  Aspectos Gerais

Ao longo de 2009, prosseguiu a execução do conjunto integrado de projectos designado por Programa Activaction, definido para responder aos desafios colocados no âmbito do programa de acção estratégica aprovado para o triénio 2008-2010.

No âmbito deste programa, na sua vertente de reorganização da rede comercial, procedeu- -se à abertura de novos espaços multimarca Fidelidade Mundial e Império Bonança, segmentados entre atendimento a clientes e centros de mediadores, sendo que, no final de 2009, o número de espaços a operar no novo modelo era de 56 e 31, respectivamente, havendo, ainda, 63 Agências tradicionais em fase de reconversão.

No domínio da oferta de produtos dos ramos Vida, para além da consolidação do Leve PPR, foram comercializadas diversas tranches de produtos financeiros de oferta limitada que

visaram fornecer aos clientes uma alternativa segura de poupança num contexto de forte instabilidade dos mercados financeiros.

No que se refere à oferta de seguros Não-Vida, há a destacar o lançamento de um novo produto de Multi-riscos Habitação (com a marca “Seguro Casa”) a preço competitivo, a continuidade das medidas de fidelização de clientes e a implementação de políticas de preços que conduzam a uma melhor rentabilidade das carteiras de seguros, decorrente de uma maior adequação da tarifa ao risco subjacente.

  Produção e Quotas de Mercado

A Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA atingiu, em 2009, um volume de prémios de seguro directo, incluindo recursos captados ao abrigo de contratos de investimento, de 4 470 milhões de euros, correspondente a um crescimento de 9,2%.

ÁREA SEGURADORA DA CAIXA SEGUROS E SAÚDE, SGPS, SA

(milhões de euros)

 2008  2009

Actividade em Portugal

Quota de Mercado Total 26,1% 30,3%

Ramos Vida (*) 24,7% 31,2%

Ramos Não-Vida 29,6% 28,1%

Prémios de Seguro Directo 4 001 4 396

Ramos Vida (*) 2 722 3 237

Ramos Não-Vida 1 279 1 159

Combined ratio líquido de resseguro (Não-Vida) 97,5% 108,7%

Loss ratio líquido de resseguro (Não-Vida) 65,1% 73,5%

Expense ratio líquido de resseguro (Não-Vida) 32,4% 35,2%

Actividade no Estrangeiro

Prémios de Seguro Directo 93 74

Ramos Vida (*) 52 43

Ramos Não-Vida 40 31

(*) – Inclui contratos de investimento.

A actividade em Portugal foi responsável pela grande maioria da produção (98,3%), com um volume de prémios de seguro directo de 4 396 milhões de euros, correspondente a um acréscimo de 9,9%, pelo que a CSS consolidou a liderança do mercado nacional com uma quota global de 30,3% (+4,2 p.p. que no ano anterior), em sintonia com a sua vocação de grupo segurador global.

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A actividade Vida, em Portugal, contabilizou 3 237 milhões de euros de prémios de seguro directo, incluindo recursos captados no âmbito de contratos de investimento, aumentando 18,9% face a 2008, devido à comercialização dos Produtos de Capitalização e PPR, este último reflectindo o sucesso do Produto LEVE, que materializa o posicionamento estratégico do Grupo CGD neste domínio. Num mercado em queda, este crescimento substancial da produção da CSS traduziu‑se num significativo alargamento da sua quota de mercado para 31,2% (24,7% em 2008) e num reforço da sua liderança desta área de negócio.

Na actividade Não‑Vida, a produção da CSS em Portugal atingiu 1 159 milhões de euros, apresentando uma diminuição de 9,4%, centrada nos ramos Automóvel e Acidentes de Trabalho, repercutindo o abrandamento económico e um nível de preços inferior ao período homólogo. A quota de mercado reduziu‑se para 28,1% (29,6% em 2008), mas a CSS mantém‑ ‑se líder destacado no conjunto da actividade Não‑Vida (com cerca do triplo do valor evidenciado pelo concorrente mais próximo), bem como em todos os seus principais ramos.

Em virtude do maior acréscimo de produção Vida, este segmento de negócio assume, pela primeira vez, uma maior preponderância na estrutura da carteira de prémios da Caixa Seguros e Saúde (73,6%) quando comparada com o sector (71,5%).

  Sinistralidade

A taxa de sinistralidade de seguro directo dos ramos Não‑Vida (sem custos imputados) situou‑se em 65,4%, um valor superior ao registado no ano anterior, reflectindo, por um lado, o nível ainda degradado de preços em alguns ramos do mercado, e, por outro, o aumento dos custos com sinistros dos ramos Doença e Incêndio e Outros Danos, embora este último influenciado por sinistros de valor elevado fortemente comparticipados por resseguro. SiniStralidade de Seguro directo – ramoS não-Vida (milhões de euros)   custos com sinistros taxa de sinistralidade 2008 2009 2008 2009 Acidentes de Trabalho 182,7 147,3 83,8% 79,2% Doença 147,3 154,4 88,1% 91,4%

Incêndio e Outros Danos 116,2 150,0 49,5% 64,0%

Automóvel 315,4 309,8 54,7% 61,6%

Outros 76,8 38,5 51,5% 29,3%

total 838,4 800,0 62,3% 65,4%

  Resultados

O resultado técnico agregado dos ramos Vida apresentou, face ao período homólogo, uma melhoria de 81 milhões de euros, para 42 milhões de euros. Esta evolução reflecte, sobretudo, o efeito favorável da redução da sinistralidade dos ramos Vida Risco e do menor impacto das imparidades face ao exercício de 2008, parcialmente compensados pelo efeito desfavorável da quebra de rendimentos nos activos de taxa variável.

Relativamente à exploração técnica dos ramos Não‑Vida, a contracção da carteira de prémios, maioritariamente devida a níveis de preço ainda inferiores a 2008, conduziu a um aumento do loss ratio líquido de resseguro para 73,5% e do expense ratio líquido de resseguro para 35,2%, pelo que o combined ratio líquido de resseguro totalizou 108,7%, tendo o resultado técnico sido negativo em 12 milhões de euros.

Os Custos de Estrutura situaram‑se em cerca de 340 milhões de euros, o que representa uma redução de 1,3% face ao período homólogo, traduzindo o esforço de racionalização e contenção que tem vindo a ser empreendido.

Em consequência das evoluções atrás mencionadas, a área seguradora da Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA registou, nas suas contas estatutárias, um resultado líquido agregado de 23 milhões de euros (44 milhões de euros em 2008).

O contributo da actividade seguradora para o resultado líquido do Grupo CGD foi de 39,5 milhões de euros (19,5 milhões de euros em 2008), diferindo do resultado estatutário da área seguradora por incluir adicionalmente um conjunto de empresas instrumentais, bem como alguns ajustamentos de consolidação e de passagem das contas estatutárias para as contas definidas de acordo com as normas IAS/IFRS do Grupo CGD.

  Solvência

Com a gradual recuperação dos mercados financeiros, os níveis de solvência do conjunto das seguradoras da Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA continuaram a progredir favoravelmente, pelo que, em 2009, a taxa de cobertura da margem de solvência atingiu 180% (162% em 2008), nível muito confortável e que transmite um elevado grau de segurança a todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com as seguradoras do Grupo CGD.

  SínteSe da actiVidade daS principaiS SeguradoraS   Companhia de Seguros Fidelidade Mundial, SA

Em 2009, continuaram a ser implementadas medidas de reforço da marca Fidelidade Mundial e de dinamização comercial, através da realização de campanhas promocionais, da melhoria das ferramentas informáticas de suporte à venda (Medinet) e do lançamento e promoção de novos produtos com características inovadoras.

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De referir, igualmente, o desenvolvimento do projecto Assurfinance, através da oferta, pela rede de mediação, de crédito imobiliário e de financiamento automóvel do Grupo CGD a clientes da Fidelidade Mundial.

Nos ramos Vida, para além do desenvolvimento evidenciado pelo Leve PPR, foram comercializadas diversas tranches de produtos financeiros de oferta limitada que visaram fornecer aos clientes uma alternativa segura de poupança num contexto de forte instabilidade dos mercados financeiros.

Em termos de produção, a companhia mantém a liderança destacada do mercado com uma quota de 26,3% (+4,5 p.p. que em 2008), tendo registado um montante de prémios na actividade em Portugal de 3 811 milhões de euros (incluindo recursos captados ao abrigo de contratos de investimento), que correspondeu a um acréscimo de 14,1% face ao ano anterior.

Esta liderança verificou‑se tanto nos ramos Vida como nos ramos Não‑Vida.

A actividade Vida, que foi a principal responsável pelo aumento da carteira de prémios em Portugal, atingiu uma produção de 3 098,1 milhões de euros, correspondente a um acréscimo de 20,3%, o que permitiu um significativo reforço da quota de mercado para 29,8% (mais 6,5 p.p.). A actividade Não‑Vida em Portugal apresentou um montante de prémios de 712,8 milhões de euros, sofrendo um decréscimo de 6,7%, ligeiramente superior à queda do mercado, o que conduziu a uma pequena perda de quota para 17,3% (menos 0,4 p.p.).

Por seu lado, a actividade no estrangeiro evidenciou uma produção de 67 milhões de euros (incluindo recursos captados ao abrigo de contratos de investimento), correspondente a um decréscimo de 27,3%. Esta diminuição reflecte, maioritariamente, a redução evidenciada pela Sucursal de França, no contexto da refocalização da actividade desta Sucursal, com eliminação de algumas linhas de negócio de maior risco.

No que respeita aos resultados do exercício, a companhia obteve, nas suas contas estatutárias, um resultado líquido de 25,5 milhões de euros, denotando uma melhoria face ao resultado do ano anterior (14,4 milhões de euros), devida, sobretudo, à recuperação da actividade financeira, que tinha sido fortemente penalizada em 2008.

A margem de solvência exigida à Fidelidade Mundial, no final de 2009, foi de 560 milhões de euros, enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiram 1 018 milhões de euros. Assim, o rácio de cobertura da margem de solvência reforçou‑se para 182% (142,5% no final de 2008), representando um elevado índice de segurança para todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a seguradora.

A Fidelidade Mundial terminou o exercício de 2009 com um montante de activos afectos à representação das responsabilidades técnicas de 12,1 mil milhões de euros (10,6 mil milhões em 2008), tendo atingido um rácio de cobertura das mesmas de 106,4% (102,8% no exercício

anterior), e um excesso de activos afectos de aproximadamente 726 milhões de euros (292 milhões em 2008).

Existe, ainda, um conjunto de activos não afectos, mas passíveis de representação destas responsabilidades, que aumentariam o rácio de cobertura para 107,9% (104,2% no ano transacto).

COMPANHIA DE SEGUROS FIDELIDADE MUNDIAL – CONTAS INDIVIDUAIS (a)

(milhares de euros)

2008 2009

PRÉMIOS DE SEGURO DIRECTO

Prémios de Seguro Directo – Actividade Total 3 431 168 3 877 853

Prémios de Seguro Directo – Actividade em Portugal 3 339 162 3 810 945

Ramo Vida (*) 2 575 369 3 098 141

Ramo Não‑Vida 763 793 712 804

QUOTA DE MERCADO EM PORTUGAL 21,8% 26,3%

Ramo Vida 23,4% 29,8%

Ramo Não‑Vida 17,7% 17,3%

Activo líquido 11 385 665 12 873 757

Capitais próprios 707 634 954 033

Resultado líquido 14 387 25 498

Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 142,5% 181,9%

Capital social 400 000 400 000

% Grupo CGD 100% 100%

Número de empregados 1 844 1 817

Número de Agências 90 124 (b)

Mediadores exclusivos 891 1 111

Lojas em franchising (PVE) 286 309

(a) Os valores apresentados neste quadro estão em consonância com as normas relativas à actividade seguradora.

(b) Inclui espaços partilhados com a Império Bonança. (*) Inclui contratos de investimento.

Império Bonança – Companhia de Seguros, SA

Em 2009, continuaram a ser implementadas medidas de reforço da marca Império Bonança e de dinamização comercial, através da realização de campanhas promocionais, da melhoria das ferramentas informáticas de suporte à venda e do lançamento e promoção de novos produtos com características inovadoras.

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Paralelamente, foram também lançados vários produtos financeiros com rendimento e capital garantido, para além da sempre disponível e abrangente oferta destinada quer a clientes particulares, quer a empresas.

No que respeita à actividade em Portugal, atingiu‑se um montante de prémios de 546 milhões de euros (incluindo recursos captados ao abrigo de contratos de investimento), o que representa, face a 2008, um decréscimo de 12,4%, tendo a quota de mercado descido 0,3 p.p., para 3,8%.

Os prémios dos ramos Vida totalizaram 138 milhões de euros, apresentando um decréscimo de 5,6%, em linha com o mercado, pelo que a quota se manteve inalterada em 1,3%. Saliente‑ ‑se o crescimento de 67,4% evidenciado pelos PPR, produto que tem características de continuidade e de longo prazo e constitui um objectivo estratégico do Grupo.

Os ramos Não‑Vida totalizaram uma produção de 407 milhões de euros, o que permitiu atingir uma quota de 9,9%, posicionando‑se, nesta área de negócio, como a segunda maior seguradora nacional, logo a seguir à Fidelidade Mundial.

O resultado líquido da Império Bonança, em contas estatutárias, foi negativo em 6,4 milhões de euros, menos 33,4 milhões de euros que no ano anterior, decorrente do menor contributo da actividade financeira e da degradação das variáveis técnicas dos ramos Não‑Vida, em consequência do baixo nível de preços ainda vigente no mercado no decurso do ano. A Império Bonança apresentou, no final de 2009, uma taxa de cobertura da margem de solvência de 196% (171% em Dezembro de 2008), sendo a margem exigida de 136 milhões de euros, ao passo que os elementos constitutivos da mesma atingem 266 milhões de euros. A empresa reforçou, assim, o seu confortável nível de solvência, proporcionando um elevado índice de segurança a todos os segurados e agentes económicos que com ela se relacionam.

A Império Bonança terminou o exercício de 2009 com um montante de activos afectos à representação das responsabilidades técnicas de 1,9 mil milhões de euros, atingindo um rácio de cobertura das mesmas de 110,7%, tendo um excesso de activos afectos de aproximadamente 188 milhões de euros (106 milhões em 2008).

Existe, ainda, um conjunto de activos não afectos, mas passíveis de representação destas responsabilidades, que aumentariam o rácio de cobertura para 114,4%.

IMPÉRIO BONANÇA – COMPANHIA DE SEGUROS – CONtAS INDIvIDUAIS (a)

(milhares de euros)

   2008  2009

PRÉMIOS DE SEGURO DIRECtO

Prémios de Seguro Directo – Actividade Total 623 581 552 831

Prémios de Seguro Directo – Actividade em Portugal 622 843 545 561

Ramo Vida (*) 146 762 138 487 Ramo Não‑Vida 476 081 407 074 QUOtA DE MERCADO EM PORtUGAL 4,1% 3,8% Ramo Vida 1,3% 1,3% Ramo Não‑Vida 11,0% 9,9% Activo líquido 2 390 894 2 268 831 Capitais próprios 201 751 210 177 Resultado líquido 27 000  ‑6 364

Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 170,7% 196,0%

Capital social 202 005 202 005

% Grupo CGD 100% 100%

Número de empregados 1 261 1 235

Número de Agências 64 113 (b)

Mediadores exclusivos 977 1 020

Lojas em franchising (PVE) 189 206

(a) Os valores apresentados neste quadro estão em consonância com as normas relativas à actividade seguradora.

(b) Inclui espaços partilhados com a Fidelidade Mundial. (*) Inclui contratos de investimento.

  SíNtESE DA ACtIvIDADE DAS REStANtES SEGURADORAS E EMPRESAS  INStRUMENtAIS

Relativamente à evolução individual das restantes empresas sob gestão da área seguradora da CSS e consideradas para efeitos de consolidação das demonstrações financeiras, cabe destacar os seguintes aspectos:

• A Via Directa, que opera sob a marca Ok!TeleSeguros, registou, num contexto de mercado particularmente difícil, um acréscimo de 0,3% no seu volume de prémios, para 38,5 milhões de euros, tendo obtido um resultado líquido de 156 mil euros;

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• A Cares, empresa de seguros de assistência, contabilizou um montante de prémios de 48 milhões de euros, registando uma evolução de 6% face ao ano anterior, e um resultado líquido de 3,2 milhões de euros;

• A Multicare, seguradora vocacionada para a exploração de seguros de saúde, contabilizou um montante de prémios de resseguro aceite de 167 milhões de euros, tendo registado um resultado líquido de 470 mil euros;

• A CPR – Companhia Portuguesa de Resseguros continuou a gerir a carteira de sinistros em run­‑off e alcançou um resultado líquido de 722 mil euros;

• A GEP – Gestão de Peritagens Automóveis, SA, responsável pela peritagem de sinistros das seguradoras da CSS, atingiu uma facturação de 20 milhões de euros, tendo alcançado um resultado líquido de 32 mil euros;

• A EAPS – Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, SA continuou a contribuir positivamente para a actividade da CSS nas suas áreas de competência específica, com um volume de negócios de 2,3 milhões de euros e registando um resultado líquido de 33 mil euros;

• A Fidelidade Mundial, SGII, vocacionada para a gestão de património imobiliário, alcançou um volume de negócios de 5,8 milhões de euros, tendo contribuído para o resultado líquido da CSS, com 3,9 milhões de euros;

• A Cetra – Centro Técnico de Reparação Automóvel, unidade especializada na reparação de automóveis, obteve um volume de facturação de 2,1 milhões de euros, sendo o resultado líquido de 130 mil euros;

• A LCS – Linha de Cuidados de Saúde alcançou um volume de negócios de 16,5 milhões de euros e um resultado líquido de 1,4 milhões de euros.

  SínteSe da Área de Saúde

No âmbito da actividade da saúde, a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA detém a HPP, SGPS, que agrega as participações do Grupo CGD na área hospitalar, bem como 100% da HPP International (Ireland e Luxembourg) e da LCS – Linha de Cuidados de Saúde (Saúde24). Como facto relevante, em 2009, há a referir o facto de a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, SA