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A qualidade das sementes relaciona-se com o somatório de atributos genéticos, físicos, fisiológicos e sanitários que afetam a sua capacidade de originar plantas normais (Popinigis, 1985), ou seja, é a capacidade da semente de desempenhar funções vitais, caracterizada pela germinação, vigor e longevidade.

Labouriau (1983) afirma que a germinação é um fenômeno biológico, botanicamente considerado como a retomada do crescimento do embrião, resultando no rompimento do tegumento da semente pela raiz primária. Para Popinigis (1985), a germinação é o reinício do crescimento do embrião, paralisado nas fases finais de maturação.

Segundo Carvalho & Nakagawa (2000), define-se a germinação como sendo o fenômeno pelo qual, sob condições apropriadas, o eixo embrionário dá prosseguimento ao seu desenvolvimento, que tinha sido interrompido, nas sementes ortodoxas, por ocasião da maturidade fisiológica.

No entanto, em tecnologia de sementes, a germinação é definida como a emergência e o desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, manifestando sua capacidade de dar

origem a uma plântula normal, sob condições ambientais favoráveis (Marcos Filho et al., 1987).

De acordo com Bryant (1989), vários pesquisadores consideram a protusão da raiz primária através da testa como sendo o auge da germinação. De modo prático, o conceito de germinação de sementes refere-se a emergência e desenvolvimento de estruturas essenciais do embrião, demonstrando sua aptidão para produzir uma planta normal sob condições favoráveis de campo (Brasil, 1992).

Dentre os fatores externos que interferem na germinação, Carvalho & Nakagawa, (2000) relacionam água, temperatura e oxigênio, excluindo a luz por considerarem este último como um dos agentes responsáveis pela superação de dormência das sementes de algumas espécies. Afirmam, ainda, que a temperatura influencia a velocidade de absorção, o total, a velocidade e a uniformidade de germinação. Portanto, a germinação será tanto mais rápida quanto maior for a temperatura, respeitados certos limites (Carvalho & Nakagawa, 2000).

A capacidade e a taxa de germinação sofrem a influência da temperatura. Há uma faixa térmica característica para cada espécie e com temperaturas cardeais mínima e máxima, pois, segundo (Carvalho & Nakagawa, 2000), acima ou abaixo destes valores extremos pode não ocorrer a germinação das sementes. Além disso, dentro dessa faixa a temperatura também atua sobre o tempo necessário para atingir o máximo de germinação (Bewley & Black, 1985). Vários autores consideram temperatura ótima quando ocorre o máximo de germinação, no menor tempo. Para Borges & Rena (1993), a faixa de 20 a 30oC mostra-se mais adequada para a germinação de grande número de espécies subtropicais e tropicais e, de acordo com Marcos Filho (1986), as temperaturas máximas situam-se, geralmente, entre 35 e 40oC.

Os efeitos da temperatura sobre a velocidade diferem daqueles observados para o total de germinação. O ótimo de temperatura para o total de germinação é diferente do de velocidade de germinação; temperaturas abaixo da ótima para total de germinação tendem a reduzir a velocidade do processo (Carvalho & Nakagawa, 2000), devido aos efeitos negativos sobre a embebição e a mobilização de reservas nas sementes (Marcos Filho, 1986).

O oxigênio é necessário para a promoção de reações metabólicas na semente que resultam no fornecimento de energia e nutrientes para o desenvolvimento do eixo embrionário (Borges & Rena, 1993, Carvalho & Nakagawa, 2000). A maioria das espécies necessita de oxigênio para germinar, não exigindo concentrações superiores entre 10 a 20% na atmosfera (Carmona, 1996, Popinigis, 1985).

A multiplicação por sementes é o processo mais freqüente de propagação entre as palmeiras (Broschat, 1994). A germinação destas sementes apresenta, às vezes, grandes dificuldades, tornando-as bem características (Pinheiro, 1986) pois, além de lenta e desuniforme, em muitas das suas espécies, apresenta-se com baixa porcentagem (Broschat, 1994).

Tomlinson (1960) descreveu algumas destas particularidades da germinação: o único cotilédone nunca se expande ou fica verde; a primeira folha ou folha cotiledonar permanece total ou parcialmente sob o solo, durante o processo (germinação hipógea). O ápice cotiledonar permanece dentro do endosperma, vindo a funcionar como uma espécie de haustório, preenchendo toda a cavidade central do endosperma (Pinheiro, 1986). Segundo Alves & Demattê (1987), o embrião, envolvido pelo albúmen, absorve por toda a superfície os nutrientes do endosperma e, quando se desenvolve, pressiona a região do tegumento (testa) em contato com sua radícula, abrindo o opérculo.

De acordo com a extensão assumida pelo pecíolo cotiledonar, Tomlinson (1960) reconheceu três tipos de germinação de sementes de palmeiras: remota tubular, remota ligulada e adjacente ligulada, sendo que os dois primeiros diferem entre si pela presença de uma lígula de estrutura tubular. No embrião existe uma fenda por onde emerge a folha plumular, constituída por uma bainha rígida e pontiaguda que auxilia na sua emergência à superfície do solo (Pinheiro, 1986).

Em sementes de dendezeiro (Elaeis guineensis), quando ocorre a germinação, o embrião forma um botão identificado como hipocótilo ou pecíolo cotiledonar. Em algumas palmeiras, o embrião é lançado da semente pelo crescimento do pecíolo cotiledonar, denominado por Hartley (1967) como “apocole” ou “apocolon” que chega a atingir quase 70 cm em Borassus flabelifer (Reddy et al., 1988), sendo considerado como uma adaptação ecológica a regiões secas (Hartley, 1967).

Yocum (1961) recomendou como método para germinação de palmeira, em pequena escala, a utilização de um germinador com lâmpadas incandescentes, considerando que a fonte de calor artificial seria o principal fator para o sucesso da germinação, ou seja, a manutenção de uma temperatura em torno de 26,5oC e a semeadura em substrato de vermiculita.

Rees (1963) alcançou sucesso por proceder a germinação de sementes de várias espécies, utilizando um método desenvolvido para germinar sementes de dendê. Este método, consistia da pré-embebição das sementes em água por sete dias, com trocas diárias neste período, seguida de secagem para eliminação do excesso de água superficial, embalagem em sacos de polietileno, manutenção da temperatura de 35oC por 80 dias, em algumas espécies a

Koebernick (1971) identificou quatro principais fatores que afetam a germinação de sementes de palmeiras: temperatura, substrato para semeadura, umidade e utilização de sementes recém-colhidas, relatando que sementes de Maximiliana regia Mart., quando postas a germinar, demandam um prazo de um ano para completar todo o processo germinativo.

Pinto (1971) utilizando germinadores do tipo sala isotérmica, com temperatura de 38 a 40oC e umidade relativa de 95%, para testar três métodos para germinação de sementes de dendê da variedade tenera, em escala comercial, conseguiu 84% de germinação para um período de aquecimento entre 6 e 7 semanas, com o teor de água das sementes entre 20 a 25%, obtido com a pré-embebição em água por 8 dias, trocada diariamente.

Basu & Mukherjee (1972) ao estudarem 30 espécies de palmeiras, visando determinar o número de dias requerido para a germinação das sementes, concluíram que, com exceção de Elaeis guineensis, Licuala spinosa e Acoelorrhapha wrightii, as quais permaneceram, respectivamente por 152, 280 e 180 dias para germinar, as outras 27 espécies foram agrupadas em quatro classes, conforme a duração da germinação, a saber: i) 18 a 30 dias (8 espécies); ii) 31 a 50 dias (7 espécies); iii) 51 a 80 dias (6 espécies) e iv) 81 a 130 dias (6 espécies).

As sementes de dendê requerem um período de aquecimento como tratamento pré- germinativo, se mantidas em um nível ótimo do teor de água (21 a 22%) para germinar em condições de temperatura ambiente. Este tratamento funcionaria de forma análoga à estratificação de sementes em temperatura baixa. Entretanto, existe um nível crítico de umidade, abaixo do qual o pré-aquecimento torna-se ineficiente (Rees, 1962).

Sementes de dendezeiro armazenadas em temperatura ambiente por 6 meses, sem tratamento de pré-aquecimento, germinaram melhor e mais rapidamente do que sementes

novas, resultando em 81% de germinação; quando sementes armazenadas do mesmo lote foram submetidas ao tratamento de aquecimento por 30 dias, obteve-se maior porcentagem de germinação do que em sementes recém-colhidas (Odetola, 1974).

Por outro lado, Wonkyi-Appiah (1974), comparando os efeitos de dois períodos de aquecimento de 80 e 70 dias, na temperatura de 39,5oC, sobre a germinação de sementes de dendê da variedade dura, observou que o tratamento com 70 dias promoveu maior porcentagem de germinação.

A resposta das sementes de dendê ao tratamento de aquecimento pode ser afetada tanto pela idade das sementes como pelo conteúdo de umidade delas. Portanto, o teor de água das sementes durante o período de aquecimento tem que estar situado em um determinado nível, não prejudicial à germinação das mesmas (Ndon, 1985a).

Na década de 1980, vários trabalhos realizados com dendezeiro (Elaeis guineensis e

Elaeis guineensis variedade idolatrica), piaçava africana (Raphia spp) e tamareira (Phoenix dactilifera) revelaram importantes resultados para a melhoria do processo de propagação

destas espécies (Ndon, 1985a; Ndon, 1985c; Olumekun & Reminson, 1985; Addae-Kagyah et al., 1988).

Neste mesmo período, Ellis et al. (1985) relacionaram informações sobre a morfologia, superação de dormência e germinação de sementes de 57 famílias. Na parte referente à Família Palmaceae (atualmente Arecaceae), os autores relataram, para várias espécies, as recomendações quanto ao período de pré-embebição das sementes, temperatura adequada para germinar e o tempo necessário entre a semeadura e o início do processo germinativo. Especificamente para sementes de Orbignya spp (babaçu), inclusive Orbignya ou

Attalea cohune, recomendaram a pré-embebição por 10 dias e aplicação da temperatura de

30oC para germinação.

Dentre estes resultados da década, Ndon (1985a) verificou que sementes de dendezeiro recém-colhidas necessitam de 60 dias de tratamento por aquecimento para atingir máxima germinação, enquanto que a escarificação da amêndoa, constituída da remoção do endocarpo do fruto e da testa da semente (opérculo), permitiu a obtenção de 98% de germinação, no período de 14 dias, na temperatura de 35oC.

Semelhante procedimento foi realizado por Ndon (1985c) em amêndoas de espécies de Raphia, concluindo que a desoperculação constitui-se em um pré-requisito para a germinação de R. regalis e R. sudanica, pois elevam a porcentagem de germinação de 0 para 60% e de 5 para 100%, respectivamente. No entanto, sementes destas espécies quando submetidas ao tratamento de temperatura a 40oC antes da semeadura revelaram resultados

adversos, como em R. sudanica em que este tipo de tratamento não promoveu a germinação, durante os seis meses de avaliação.

Olumekum & Reminson (1985) relataram que sementes de tamareira (Phoenix

dactylifera) aumentaram a germinação quando pré-embebidas em água durante 4 ou 8 dias,

atingindo 50% de germinação no período de 3 dias, após a aplicação do tratamento e 100% após 5 dias, enquanto que no tratamento controle (sementes sem pré-embebição) a germinação ainda não tinha sido observada no nono dia de avaliação. Os resultados dos demais tratamentos permitiram aos autores concluírem que a germinação de sementes de tamareira não aumenta com a aplicação do tratamento de aquecimento.

Carpenter (1987), testando a embebição de sementes de Sabal palmetto e Serenoa

que a temperatura de 35oC, como pré-tratamento antes da semeadura, promoveu a germinação das sementes em poucos dias, sendo superior às demais temperaturas, enquanto sementes não embebidas germinaram de forma similar daquelas hidratadas na temperatura de 25oC.

Figliolia et al. (1987), comparando a germinação de sementes de Euterpe edulis

Mart. provenientes dos tratamentos frutos com polpa, despolpados após imersão em água

durante 24h e despolpados e escarificados mecanicamente, concluíram que as sementes, nos dois últimos citados, germinaram de forma mais rápida e uniforme que as do tratamento controle.

Carpenter (1988), estudando o efeito de diferentes temperaturas sobre a germinação de sementes das palmeiras Acoelorraphe wrightii, Cocothrinax argentata, Sabal etonia e

Thrinax morrisii, definiu que estas sementes requerem temperatura constante de 30 a 35oC para germinarem, concluindo que temperaturas fora da faixa compreendida entre 5 a 10oC e a

35oC causavam atraso, irregularidade e redução no total da germinação, mostrando-se inadequada para germinar sementes destas espécies.

Em sementes de Elaeis guineensis variedade idolatrica recém-colhidas ou com até quatro meses de armazenamento, Addae-Kagyah et al. (1988) conseguiram reduzir para 50 dias o período de aquecimento na temperatura de 39,5oC, conservando a umidade do ambiente

entre 80 a 90% e mantendo o teor de água das sementes em torno de 21%.

Villalobos & Herrera (1991), avaliando os efeitos da temperatura ambiente, de 30 e de 40oC sobre a germinação de sementes de pupunha (Bactris gasipaes), concluíram que a temperatura de 40oC ocasionou a morte das sementes, enquanto que os maiores comprimentos das plúmulas foram observados na temperatura de 30oC.

A germinação das sementes de Rhapidophyllum hystrix requer de 6 a 24 meses para completar-se, devido a dormência de natureza física imposta pela esclerotesta e cobertura do embrião (testa). A remoção destas estruturas, aliada à exposição em temperaturas elevadas permitiram a obtenção de alta sincronia, velocidade e porcentagem de germinação ( Carpenter & Ostmark, 1993).

De acordo com Broschat (1994), muitas sementes de palmeiras germinam melhor se forem colhidas completamente maduras, tiverem o mesocarpo removido, sejam semeadas imediatamente em substrato bem drenado e mantidas na temperatura de 30 a 35oC. Alerta ainda, como recomendação rotineira, a aplicação de pré-embebição por 1 a 7 dias, com trocas diárias de água, indicando que este tipo de tratamento pré-germinativo é usual no caso de ter sido encontrada dormência.

Bovi et al. (1994) acompanharam a germinação de 268 progênies de pupunha (Bactris gasipaes), em condições de laboratório, verificando que a duração do processo germinativo variou de 38 a 133 dias, o Índice de Velocidade de Germinação de 0,01 a 2,55 e a porcentagem de germinação de de 0 a 100%, com média de 71,29%.

Com o objetivo de acelerar o processo germinativo de sementes da palmeira inajá (Maximiliana regia Mart.), foram testados, em frutos verdes e maduros, com e sem despolpamento, a aplicação de vernalização (10oC por 6 h), KNO3 a 0,2%, escarificação com

H2SO4, aquecimento em água a 80oC entre 2 e 12 minutos, retirada do opérculo e

armazenamento no ambiente por 3 meses sem controle atmosférico, resultando que o despolpamento dos frutos como procedimento pré-germinativo foi o mais indicado para acelerar a germinação (Martins et al., 1996), apesar dos baixos valores atingidos pelos

tratamentos controle (22,5%), H2O a 80oC por 2 minutos e retirada do opérculo, ambos com

27,5% de porcentagem de germinação.

Hyphane thebaica Mart. é uma palmeira nativa da zona semi-árida do Oeste

Africano, cujas sementes apresentam baixa porcentagem de germinação (0,6 a 2,5%) quando semeadas logo após à colheita. No entanto, a remoção do pericarpo resulta na elevação destes valores para 78 a 82% e ainda, obtêm-se melhores respostas (73 a 85%), quando o endocarpo é retirado (Moussa et al., 1998).

No Brasil, trabalhos de pesquisas com sementes de espécies aparentadas com a piaçaveira, como o babaçu (Orbignya pharelata Mart.), realizados por Frazão & Pinheiro (1985), utilizando amêndoas extraídas do fruto e semeaduras em vermiculita e areia lavada, na temperatura de 30oC, resultaram em 40% de amêndoas germinadas, no período de 30 dias, em substrato de areia lavada. No entanto, quando utilizaram a vermiculita como substrato, obtiveram o mesmo percentual de germinação, porém na metade do tempo gasto anteriormente. Dando seqüência ao experimento, escarificaram as amêndoas remanescentes, na região próximo ao embrião, elevando a porcentagem de germinação para 90%, após três dias do emprego deste procedimento.

Pinheiro & Araújo Neto (1987b) compararam a germinação de frutos inteiros e amêndoas de babaçu, em substrato de vermiculita, verificando que 10% das amêndoas iniciaram a emissão do eixo embrionário aos 14 dias da semeadura, enquanto que nos frutos inteiros 30% de germinação ocorreu aos 50 dias do início do teste. Em função dos baixos resultados anteriores, aos 90 dias procederam escarificação na testa das sementes (amêndoas), elevando em 10 dias o percentual de germinação para 40%, permanecendo o mesmo valor até

o final da avaliação, enquanto que nos frutos inteiros houve um acréscimo de 20% na porcentagem de germinação no mesmo período.

De acordo com Carvalho et al. (1988), a desuniformidade da germinação de sementes de babaçu, revela-se como uma importante característica para a sobrevivência da espécie em regiões com regimes pluviométricos irregulares e traduz-se numa grande desvantagem no processo de formação de mudas. Por estas razões, afirmaram que o plantio de frutos inteiros não é um método recomendado para a propagação, sugerindo que outras alternativas de multiplicação desta espécie deveriam ser utilizadas.

A germinação das sementes de piaçaveira apresenta a mesma característica de desuniformidade e baixa velocidade de germinação que as do babaçu, nas semeaduras realizadas em covas diretamente no campo.

Relatos feitos por Bondar (1943), mostravam as dificuldades enfrentadas pelos produtores rurais para implantar piaçavais, dado ao insucesso na germinação das sementes, ao lento crescimento inicial das mudas e ao ataque de insetos às sementes, quando estas eram postas a germinar em condições de campo.

Ferreira et al. (1985) tentaram induzir a germinação de sementes de piaçaveira, com diferentes estádios de maturação, utilizando a associação de métodos químicos, físicos e mecânicos. No tratamento que apresentou maior velocidade de germinação, qual seja, frutos maduros com desponte, apesar da redução do tempo inicial de germinação de 6 a 12 meses para 4 meses, não atingiram valores superiores a 40% de germinação. Recomendaram, ainda, que não devem ser utilizados para plantio frutos coletados no chão, devido a infestação por bruquídeos.

De acordo com Voeks & Vinha (1988), o fogo tem pouco ou nenhum efeito na superação da dormência de sementes da piaçaveira, face aos resultados de 60% de germinação obtidos com o plantio de frutos despolpados em capoeira sem queima, portanto, bem superior aos demais tratamentos, plantio em solo limpo manualmente e plantio após a queima da capoeira, os quais não atingiram 40% de germinação, comparado, ainda aos 30% de germinação do tratamento plantio antes da queima da capoeira.

Vinha & Silva (1998) relataram trabalhos realizados em 1984, na Estação Ecológica Pau-brasil, onde testaram a germinação de 2619 sementes de piaçaveira plantadas em covas no campo, constatando o início da protusão do eixo embrionário no quinto mês da semeadura, que prolongou-se durante os 18 meses seguintes, até atingir 36,7% de porcentagem de germinação no final da avaliação.

Portanto, a temperatura revela-se muito importante para a germinação de sementes de palmeiras, mantidos os teores de água em níveis satisfatórios e, em algumas espécies, requerendo-se tratamentos pré-germinativos.

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