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Habitação (déficit habitacional medido através do número de pessoas que vivem em loteamentos irregulares, destacando-se

No documento BALANÇO GERAL DO ESTADO (páginas 96-108)

Indicadores Exigidos pela Lei Estadual Nº 6.836, de 13/02/2006.

2004 2005 2006 2007 2008 Indicadores BR RN PA RMB BR RN PA RMB BR RN PA RMB BR RN PA RMB BR RN PA RMB

9- Habitação (déficit habitacional medido através do número de pessoas que vivem em loteamentos irregulares, destacando-se

as áreas de risco).

Nesse item em função de não se dispor da informação de pessoas que vivem em loteamento irregulares, trabalhou-se com o indicador déficit habitacional, que indica a necessidade imediata de construção de novas moradias para resolução de problemas sociais e específicos de habitação, detectados em certo ponto no tempo (IBGE, 2002), considerando as necessidades de incremento ou reposição no estoque habitacional. Deve-se frisar que com base nesta preocupação o Governo Federal lançou, em conjunto com o Governo do Pará o “Programa Minha Casa, Minha Vida”, constituindo importante ponto de solução no futuro mediato dos problemas aqui apontados.

Utilizou-se a metodologia sugerida pela Fundação João Pinheiro (1995) no trabalho “Déficit habitacional no Brasil”, estudo atualizado pela Fundação, em 2007, em parceria com o Ministério das Cidades, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Essa metodologia apresentada se baseia em duas vertentes da análise habitacional: o déficit habitacional e a inadequação dos domicílios.

O Déficit habitacional é constituído pela necessidade de incremento no Estoque que corresponde a existência de domicílios improvisados, cedidos, alugados (ônus excessivo) e domicílios coabitados (mais de uma família residindo no domicílio), e pela necessidade de reposição de Estoque, equivalente a depreciação de alguns domicílios próprios com parede e/ou cobertura não-durável.

Considerou-se como domicílios improvisados locais construídos sem fins residenciais que servem como moradia, tais

como barracas, viadutos, prédios em construção, carros etc. Para a situação de domicílios cedidos foram registrados aqueles com renda inferior a 3 salários mínimos. No cômputo do déficit habitacional foram incluídos somente os domicílios alugados para o qual o aluguel representava um ônus excessivo, ou seja, domicílios com renda inferior a 3 salários mínimos conforme a metodologia da Fundação João Pinheiro. Em função da não disponibilidade do número de famílias conviventes em mais de duas, estimou-se a partir do número de pessoas em situação de coabitação e o número médio de pessoas por domicílios.

Como complemento ao item também se calculou indicadores de inadequação dos domicílios que correspondem aos problemas na qualidade de vida dos moradores. Não estão relacionados os estoques de habitações e sim a especificidades internas do mesmo. As inadequações analisadas foram a Carência de infra-estrutura; Inadequação fundiária e Adensamento excessivo de moradores por dormitório.

Considerou-se carência de infra-estrutura os domicílios que não dispõem de ao menos um dos seguintes serviços básicos: energia elétrica, rede geral de abastecimento de água com canalização interna, rede geral de esgotamento sanitário ou fossa séptica e coleta de lixo. Quanto a Inadequação fundiária foi definida pelas situações onde pelo menos um dos moradores do domicílio declara ter a propriedade da moradia, mas informa não possuir a propriedade, total ou parcial, do terreno ou a fração ideal do terreno (no caso de apartamento) em que se localiza. Como adensamento excessivo de moradores por dormitório considerou-se aqueles em que o número médio de moradores foi superior a três por dormitório.

Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

Considerando as diferenças mencionadas nos itens anteriores em relação à metodologia tanto do déficit habitacional como das inadequações domiciliares, desenvolvida pela Fundação João Pinheiro, não é recomendado a comparabilidade com o mesmo.

Em ambos os casos a fonte dos dados foi o IBGE, tendo sido calculado para os anos de 2007 e 2008, com desagregação geográfica para a Região Metropolitana de Belém, Estado do Pará, Região Norte e Brasil, no caso do déficit habitacional e Pará e Brasil no caso das inadequações domiciliares.

Tabela 9.1 – Déficit habitacional para a Região Metropolitana de Belém, Estado do Pará, Região Norte e Brasil (em %) - 2007/2008

Brasil Região Norte Estado do Pará

Região Metropolitana de Belém Indicadores 2007 2008 2007 2008 2007 2008 2007 2008 Déficit habitacional 18,0 17,1 20,2 19,3 21,1 19,4 13,8 13,9 Déficit habitacional – Reposição

de estoque 1,6 1,5 4,3 3,6 4,8 3,8 0,6 0,5

Déficit habitacional – Incremento

de estoque 16,3 15,7 15,9 15,8 16,2 15,6 13,2 13,4

Fonte: IBGE Elaboração: Idesp//Sepof

Analisando o Déficit Habitacional, conforme exposto na Tabela 9.1, a Região Metropolitana de Belém foi quem apresentou o menor percentual para o indicador nos dois anos em observação, sendo 13,8% em 2007, com uma suave elevação para 13,9% em 2008, o déficit brasileiro foi o segundo menor com 18%, em 2007 caindo para 17,1% no ano de 2008.

A Região Norte apresentou um déficit de 20,2% no ano de 2007 com uma queda para 19,4% em 2008. Já o Estado do Pará,

apesar de possuir o maior déficit dentre as 4 regiões geográficas analisadas, foi a região que conseguiu a maior redução no valor do indicador uma vez que, em 2007, apresentava um déficit de 21,1% e passou a 19,4% em 2008, praticamente se igualando à taxa da Região Norte, o que representa uma queda de 1,7% neste período.

O incremento por novas moradias ainda é responsável pela maior parte do déficit habitacional. No Pará esse indicador, em 2007, era 16,2% equivalente a 77% do déficit habitacional total do

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Estado. Embora a necessidade de incremento de novas moradias tenha diminuído em 2008, passando para 15,6%, há que se observar que sua participação no déficit total aumentou para 80,6%. Analisando as outras regiões geográficas nota-se que a carência por novas moradias do Norte recuou levemente de 15,9%, em 2007, para 15,8%, em 2008, no Brasil a taxa saiu de 16,3% para 15,7% e na RMB houve uma ligeira alta de 13,2 para 13,4 pontos percentuais no período 2007-2008.

Quanto à reposição de domicílios em função da precariedade dos mesmos, o Estado do Pará foi quem também apresentou o maior indicador nos dois anos analisados, entretanto com a redução alcançada neste período o indicador se aproxima da taxa para a Região Norte, uma vez que essa apresentou um déficit de reposição de 3,6% em 2008 e o Pará reduziu o valor de seu indicador de 4,8 para 3,8 pontos percentuais. Dessa forma, o Pará apresentou o maior decréscimo dentre as regiões analisadas. Esse indicador para o Brasil era da ordem de 1,6% e passou para 1,5% e para a Região Metropolitana o indicador apresentou uma leve queda de 0,6% para 0,5% (Tabela 9.1).

Em relação à inadequação dos domicílios, apresentada na Tabela 9.2, é importante ressaltar que não é possível a agregação dos seus componentes em função de que um domicílio pode ser inadequado por mais de um critério.

Tabela 9.2 – Inadequação dos Domicílios para o Brasil e o Estado do Pará - 2007/2008

Brasil Estado do Pará

Indicadores 2007 2008 2007 2008 Carência de Infra- estrutura 33,1 33,1 67,9 66,7 Inadequação fundiária 4,4 3,9 4,3 3,9 Adensamento Excessivo 4,9 4,5 10,3 10,2

Fonte: IBGE Elaboração: IDESP/SEPOF

A carência de infra-estrutura, definida como a ausência de um ou mais dos serviços básicos, nesse estudo considerado a iluminação elétrica, rede geral de abastecimento de água com canalização interna, rede geral de esgotamento sanitário ou fossa séptica e coleta de lixo, estava presente em 33,1% dos domicílios brasileiros e 67,9% dos domicílios paraenses, no ano de 2007 sendo que o indicador nacional se manteve inalterado para o ano seguinte e o estadual reduziu para 66,7%. A pesar do Estado do Pará apresentar redução no indicador de carência em infra-estruturas, sua proporção ainda continua elevada apresentando o dobro da média brasileira.

Quanto à inadequação fundiária, o Brasil apresentou redução em sua proporção, de 4,4% para 3,9%, do ano de 2007 para 2008, fato que também foi acompanhado pelos domicílios paraenses com inadequação fundiária que diminuíram de 4,3% para 3,9%, no mesmo período (Tabela 9.2).

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No que diz respeito ao adensamento excessivo de moradores por dormitório, apresentado na Tabela 9.2, tanto o Brasil quanto o Estado do Pará obtiveram reduções do ano de 2007 para 2008, embora no caso paraense a diminuição tenha sido um pouco menor. No país a taxa era de 4,9% e passou para 4,5% enquanto que no estado o adensamento excessivo caiu de 10,3% para 10,2% do total de domicílios particulares permanentes.

Esses resultados do déficit habitacional e da inadequação dos domicílios demonstram a urgência de políticas públicas nessa área como, por exemplo, elevar os padrões de habitação e qualidade de vida da população; intervir em áreas degradadas ou de risco, ocupadas por sub-habitações; construir unidades habitacionais em terrenos regularizados, dotados de abastecimento de água, esgotamento sanitário e energia elétrica; etc. Só com medidas desta natureza poderemos diminuir o déficit habitacional no Estado e no País e adequar as respectivas habitações.

10 - População em Situação de Risco nas Ruas

O indicador de “população em situação de risco nas ruas”, refere-se à população com total exclusão social, não tendo acesso à moradia, serviços básicos de saúde, educação, saneamento, etc., ou seja, trata-se de uma população vulnerável, vivendo sob circunstâncias alheias as suas vontades psicológicas e emocionais.

Essa população, segundo Vieira, Bezerra e Rosa (1994, p.93- 95) é identificada a partir de três situações específicas: primeiro, as pessoas que ficam na rua, configurando uma situação circunstancial que reflete a precariedade da vida, pelo desemprego ou por estarem chegando na cidade em busca de emprego, de tratamento de saúde ou de parentes não encontrados. Nesses casos, em razão do medo da

violência e da própria condição vulnerável em que vivem, costumam ser encontradas em rodovias, albergues, ou locais públicos de movimento. Em segundo, as pessoas que estão na rua, são aquelas que já não consideram a rua tão ameaçadora e, em razão disso, passam a estabelecer relações com as pessoas que vivem na ou da rua, assumindo como estratégia de sobrevivência a realização de pequenas tarefas com algum rendimento, a exemplo dos guardadores de carro, descarregadores de cargas, catadores de papéis ou latinhas. E, finalmente, as pessoas que são da rua, sendo aquelas que já estão na rua faz um bom tempo e, por isso, foram sofrendo um processo de debilitação física e mental, especialmente pelo uso do álcool e das drogas, pela alimentação deficitária, pela exposição e pela vulnerabilidade à violência.

Os conceitos acima mencionados, importantes para que se possa repensar as políticas de inclusão social, em função da mobilidade da própria população em tese, é difícil de ser dimensionado não tendo até o momento levantamentos específicos que possibilitem a mensuração direta deste indicador.

Uma aproximação das duas últimas situações seria o número de pessoas vivendo em domicílios improvisados, por se tratar também de pessoas em situação de vulnerabilidade domiciliar total. Dessa forma utilizou-se o indicador a Proporção de pessoas vivendo em domicílios improvisados, sendo a Razão entre o número de pessoas vivendo em domicílios improvisados em relação ao total de pessoas no Estado.

Esse indicador possui como fonte o IBGE e foi calculado para o período de 2004 a 2008, com desagregação Geográfica para o Brasil, Região Norte, Estado do Pará e Região Metropolitana de Belém.

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Tabela 10.1 – Proporção de pessoas vivendo em domicílios improvisados no Brasil, Região Norte, Estado do Pará e Região

Metropolitana de Belém 2004-2008

% de pessoas vivendo em domicílios improvisados Regiões 2004 2005 2006 2007 2008 Brasil 0,10 0,08 0,13 0,19 0,17 Região Norte 0,15 0,06 0,04 0,35 0,62 Estado do Pará 0,04 0,05 0,05 0,20 0,09 RMB 0,00 0,16 0,10 0,00 0,10

Fonte: IBGE/ Idesp//Sepof Elaboração: Idesp//Sepof

A partir da Tabela 10.1, verificou-se, que o Brasil vinha apresentando uma tendência crescente no percentual de pessoas em total exclusão domiciliar, entretanto no ano de 2008 obteve uma redução, visto que a proporção de pessoas vivendo em domicílios improvisados caiu de 0,18%, em 2007, para 0,15% em 2008. Essa queda também foi percebida no Estado do Pará, entretanto este vinha de sucessivas reduções, apesar do incremento apresentado em 2007, atingindo 0,20% e caindo para 0,09 pontos percentuais no ano subseqüente. Na contramão da trajetória brasileira e paraense para esse indicador, as Regiões Norte e RMB apresentaram acréscimo na proporção de pessoas vivendo em domicílios improvisados no período de 2007 para 2008.

Esse indicador reflete as conseqüências da combinação de exclusão social em vários aspectos como: desemprego falta de acesso à educação, condições inadequadas de moradia, êxodo rural, migração, etc. Dessa forma, mesmo que sua proporção seja pequena, não pode ser desprezada, tornando-se prioritárias políticas públicas voltadas á inclusão desta fração da população a uma condição de vida digna.

11 – Segurança ² (número de ocorrências policiais “per capita”)

A análise desse item visa demonstrar o quadro de indicadores de segurança pública apresentado nos últimos anos e o nível de violência que o Estado tem apresentado nos últimos anos. É importante ressaltar novamente, que a dificuldade de se reduzir às desigualdades sociais nas últimas décadas propiciaram um cenário de vulnerabilidade para grande parte da população, mesmo que, nos últimos 8 anos as políticas públicas de transferências direta de renda realizadas pelo governo federal tenha possibilitado paulatina melhora no cenário social, e nos últimos 3 anos os importantes investimentos realizados pelo Governo do Estado, busquem reverter o quadro de insegurança do povo do Pará, conforme dados do Balanço Geral do Estado e STN, nos últimos 3 anos foram investidos, R$ 2,637 bilhões, com em segurança pública, enquanto que nos 4 anos do governo anterior foram investidos 2,313 bilhões. O que representa uma media anual de investimento em segurança de 879 milhões/ ano do atual governo, contra uma média de 578 milhões do ___________________________

² As informações para o ano de 2007 foram atualizadas utilizando a população da Contagem Populacional divulgada pelo IBGE após a conclusão do Mapa Social do ano de 2007.

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governo anterior, representando 52% a mais de investimentos do governo atual em relação ao governo anterior.

Em números absolutos as melhorias aparecem nos seguintes investimentos: aumento de 30% no efetivo de policiais militares com contratação de 3.700 novas vagas; aumento de 23% no número de policiais civis incorporando 188 novos servidores; reforma de 37 delegacias e postos da policia civil; construção de 22 novas unidades; aquisição de 800 novas viaturas á policia militar, compra de 4.000 coletes e 2.500 armamentos inclusive armas não letais.

De forma a atender as especificidades regionais e a descentralização administrativa na área de segurança foram adquiridas 30 embarcações para a polícia civil e 10 para a policia militar, sendo que a frota anterior encontrava-se sucateada. Foi criada também a Delegacia Fluvial no entorno de Belém com funcionamento de 24 hs e com o objetivo de combater a pirataria a embarcações oriundas do interior.

O indicador “Número de ocorrências policiais per capita”, é a razão entre o total de ocorrências policiais ³ e a população total, expressa por 100.000 habitantes. Esse indicador possui como fonte a Segup/CEI, para os anos de 2008 e 2009. Entende-se por ocorrências, aquelas que geraram registros de crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa, crimes contra os costumes, crimes de entorpecentes, contravenções penais e lei do porte de arma.

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³ Após várias discussões com técnicos especialistas da área se optou por utilizar para o Mapa deste ano apenas as ocorrências que geraram registros de crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa, crimes contra os costumes, crimes de entorpecentes, contravenções penais e lei do porte de arma, diferentemente dos Mapas anteriores onde foram utilizados todos os tipos de ocorrências (perda, extravio, etc).

Como complemento a esse item foi calculado o indicador Crimes Violentos (homicídios, tentativa de homicídio, latrocínio, roubo, estupro) por 100.000 habitantes, sendo a razão entre o total de crimes violentos, expressa por 100.000 habitantes. Esses indicadores possuem como fonte a Segup/CEI, para os anos de 2008 e 2009, com desagregação Geográfica para o Estado do Pará e Regiões de Integração. O Mapa de Exclusão deste ano traz este indicador de segurança relativizados por 100.000 habitantes obedecendo a uma orientação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) que é seguida nacionalmente.

O Mapa de Exclusão de 2008 revela que o indicador “número de ocorrências policiais” era disponibilizado apenas para a Região Metropolitana de Belém. A partir deste ano este indicador será disponibilizado para o conjunto das regiões de integração. Convém salientar ainda que este indicador era apresentado levando em consideração o número geral de ocorrências, e a partir desse ano só as ocorrências que geram crimes.

Tendo como referência o número de ocorrências registradas a Região Metropolitana de Belém, em 2008, verifica-se uma acentuada diferença no indicador “número de ocorrência policial” partindo de 6.101 ocorrências per capita em 2008, para 5.794 ocorrências per capita em 2009. Este indicador revela-se importante, pois representa 40% do total das ocorrências registradas no Estado do Pará. As principais quedas ocorreram em Belém, Ananindeua e Marituba. Outro reflexo do recuo do número total de ocorrências na RMB é sua participação no total de ocorrências registradas no estado que caiu de 45,2% para 39,33% que representa uma redução da ordem de quase 6%.

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Tabela 11.1 – Número de ocorrências policiais registradas e ocorrências per capita segundo Região de Integração– 2008/2009 2008 2009 Municípios Nº de Ocorrências Part % Nº de Ocorrência per capita Nº de Ocorrências Part % Nº de Ocorrências per capita Pará 280.559 - 3.832 310.204 - 4.160 Araguaia 13.035 4,65 3.050 16.486 5,31 3.780 Baixo Amazonas 15.536 5,54 2.374 18.686 6,02 2.834 Carajás 27.535 9,81 5.299 30.818 9,93 5.799 Guamá 24.238 8,64 4.164 29.551 9,53 5.014 Lago de Tucuruí 9.092 3,24 2.681 12.599 4,06 3.645 Marajó 6.040 2,15 1.313 7.486 2,41 1.600 Metropolitana 126.803 45,20 6.101 121.994 39,33 5.794 Rio Caetés 11.790 4,20 2.626 15.279 4,93 3.367 Rio Capim 13.892 4,95 2.487 16.706 5,39 2.950 Tapajós 3.626 1,29 1.404 5.506 1,77 2.083 Tocantins 22.386 7,98 3.251 27.654 8,91 3.945 Xingu 6.586 2,35 2.152 7.439 2,40 2.213

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Figura 11.1 – Mapa do Estado do Pará por Municípios da Região de Integração Metropolitana Número de Ocorrências per capita – 2008-2009

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A Figura 11.1 reproduz espacialmente o n° de ocorrências por 100.000 habitantes da população paraense nas Regiões de Integração do Estado, para 2008 e 2009. Nota-se que as regiões do Marajó, Tapajós, Xingu, Rio Caeté, Lago Tucuruí, Carajás e Metropolitana permaneceram em suas respectivas classes, de 2008 para 2009. Esta observação não significa que não houve aumento nas ocorrências, mas sim que estes não foram significantes para que houvesse uma mudança de classes.

As regiões do Rio Capim e Baixo Amazonas passaram da primeira classe para a segunda. Araguaia, em 2008, apresentou 3.050 ocorrências para cada 100.000 hab., e em 2009, passou para 3.780, o que representou um aumento de aproximadamente 24% de um ano para o outro, assim, esta região passou da segunda para a terceira classe, Tendência seguida pela RI do Tocantins. Da mesma forma Guamá, que em 2008 ocupavam a terceira classe, passou, em 2009, a ocupar a quarta classe.

Quando se analisa o número de crimes contra o patrimônio para cada 100.000 habitantes no Pará, percebe-se que ocorreu uma queda na taxa estadual visto que passou de 1.562 para 1.468 crimes contra o patrimônio para cada grupo de 100.000 habitantes no período de 2008 para 2009.

Observando as Regiões de Integração nota-se que a maioria seguiu a tendência do Estado, em relação aos crimes contra o patrimônio sendo que as RI’s do Guamá (-1.058) e Carajás (-908) foram que registraram as reduções mais acentuadas nos crimes contra o patrimônio para cada 100.000 habitantes. Apenas o Marajó e Tapajós apresentaram alta em relação a esse indicador.

Tabela 11.2 – Crimes violentos (homicídios, tentativa de homicídio latrocínio, roubo, estupro) por 100.000 habitantes segundo Região de Integração – 2008/2009

Total de crimes violentos por 100.000 habitantes Pará / Região de integração 2008 2009 Pará 941 682 Araguaia 378 202 Baixo Amazonas 124 81 Carajás 956 391 Guamá 822 280 Lago de Tucuruí 410 203 Marajó 106 85 Metropolitana 2247 1.903 Rio Caetés 319 187 Rio Capim 304 175 Tapajós 99 101 Tocantins 584 284 Xingu 241 125

Fonte: SISP Elaboração:Idesp/Sepof

A Tabela 11.2 apresenta o total de crimes violentos para cada grupo de cem mil habitantes tanto no Estado do Pará quanto em suas Regiões de Integração, para os anos de 2008 e 2009. Em praticamente todas as regiões, o nº de crimes violentos caiu, com exceção da região do Tapajós, que registrou um pequeno aumento de um ano para o outro. Destaque para as regiões do Guamá, Carajás, Tocantins e Lago de Tucuruí apresentaram os melhores resultados na redução da taxa, com mais de 50% de queda de 2008 para 2009,

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sendo que o Guamá foi a região com o maior percentual, cerca de 65%. Vale ressaltar os registros da região do Xingu, Araguaia, Rio Capim e Rio Caetés, que apresentaram quedas variando entre 40% e 50%, de 2008 para 2009. No Estado, de uma maneira geral, houve redução no registro de crimes violentos para cada cem mil habitantes da ordem de 27%.

A RMB registrou 15% de redução neste indicador, o que, ao avaliar-se o volume populacional e a quantidade de beneficiados torna-se bastante significativo quanto a redução de crimes violentos.

Já a Figura 11.2 permite a visualização espacial do número de crimes violentos a cada mil habitantes, nos anos de 2008 e 2009, onde se observa que as Regiões do Araguaia, Lago Tucuruí, Rio Capim e Rio Caeté alteraram suas classes, apresentando evoluções

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