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BALANÇO GERAL DO ESTADO

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Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

BALANÇO GERAL DO ESTADO

EXERCÍCIO DE 2009

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Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

GOVERNADORA DO ESTADO DO PARÁ

Ana Júlia Carepa

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ Odair Santos Corrêa

SECRETÁRIO DE ESTADO DA FAZENDA

Vando Vidal de Oliveira Rego

SECRETÁRIO ADJUNTO DE RECEITAS DE ESTADO DA FAZENDA José Lucivaldo Nogueira Freitas

SECRETÁRIO ADJUNTO DO TESOURO DE ESTADO DA FAZENDA José Carlos dos Santos Damasceno

PARÁ. Secretaria de Estado da Fazenda.

Balanço Geral do Estado 2009. Belém: SEFA, 2009. 1.142p., Volumes I e II

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Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

Governadora do Estado do Pará

Ana Júlia Carepa

Vice Governador do Estado do Pará

Odair Santos Corrêa

Assembléia Legislativa do Estado do Pará

Domingos Juvenil

Instituto de Previdência da Assembléia Legislativa do Estado do Pará

Antônio Rocha

Tribunal de Contas do Estado do Pará

Maria de Lourdes Lima de Oliveira

Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará

Rosa de Fátima Barge Hage

Tribunal de Justiça do Estado

Rômulo José Ferreira Nunes

Justiça Militar do Estado do Pará

José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior

Ministério Público do Estado do Pará

Geraldo de Mendonça Rocha

Ministério Público de Contas do Estado do Pará

Maria Helena Borges Loureiro

Ministério Público Junto ao Tribunal de Contas dos Municípios

Fernando Augusto de Oliveira Santos

Casa Civil da Governadoria do Estado

Cláudio Alberto Castelo Branco Puty

Casa Militar da Governadoria do Estado

Ten. Cel. QOPM Raimundo de Oliveira Pantoja Júnior

Secretaria de Estado de Governo

Edílson Rodrigues de Souza

Secretaria de Estado de Integração Regional

André Luis Assunção de Farias

Secretaria de Estado da Fazenda

Vando Vidal de Oliveira Rego

Secretaria de Estado de Administração

Wilson Modesto Figueiredo

Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças

José Júlio Ferreira Lima

Secretaria Extraordinária de Projetos Estratégicos

Marcílio de Abreu Monteiro

Secretaria de Estado de Obras Públicas

Francisco das Chagas Silva Melo Filho

Secretaria de Estado de Transportes

Valdir Ganzer

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional

Ana Suely Maia de Oliveira

Secretaria de Estado de Saúde Pública

Maria Silva Martins Comarú Leal

Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social

Eutalia Barbosa Rodrigues

Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda

Ivanise Coelho Gasparim

Secretaria de Estado de Segurança Pública

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Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos

Fábio de Melo Figueiras

Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará

Justiniano Alves Junior

Secretaria de Estado de Meio Ambiente

Anibal Pessoa Picanço

Secretaria de Estado de Agricultura

Cássio Alves Pereira

Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura

Antônia do Socorro Pena da Gama

Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia

Maurílio de Abreu Monteiro

Secretaria de Estado de Cultura

Edilson Moura da Silva

Secretaria de Estado de Esporte e Lazer

Jorge Luis Guimarães Panzera

Secretaria de Estado de Educação

Maria do Socorro Costa Coelho

Secretaria de Estado de Comunicação

Paulo Roberto Ferreira

Procuradoria Geral do Estado

Ibraim José das Mercês Rocha

Consultoria Geral do Estado

Carlos Botelho da Costa

Defensoria Pública do Estado do Pará

Antônio Roberto Figueiredo Cardoso

Auditoria Geral do Estado

Tereza Regina de Jesus Cordovil Corrêa

Polícia Militar do Estado do Pará

Cel. QOPM Luiz Dário da Silva Teixeira

Polícia Civil do Estado do Pará

Raimundo Benassuly Maués Junior

Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará

Cel. QOBM Paulo Gerson Novaes de Almeida

Departamento de Trânsito do Estado do Pará

Alberto Campos Ribeiro

Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”

Raimundo Humberto Pena de Oliveira

Instituto de Metrologia do Estado do Pará

Francisco Sávio Fernandez Miléo

Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Pará

Sandra Helena Morais Leite

Escola de Governo do Estado do Pará

Divino dos Santos

Instituto de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental do Pará

Peter Mann de Toledo

Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará

Walter Silveira Franco

Loteria do Estado do Pará

Márcio Alfredo Rodrigues de Oliveira

Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará

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Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

Companhia de Saneamento do Pará

Eduardo de Castro Ribeiro Júnior

Companhia de Habitação do Estado do Pará

Geraldo Chicre Bitar Pinheiro

Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos

Miguel Fortunato Gomes dos Santos Júnior

Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará

Nilton César Almeida Queiroz

Empresa de Navegação da Amazônia S.A.

Cláudia de Moraes Rêgo Hesketh - Liquidante

Ação Social Integrada do Palácio do Governo

Pio X Sampaio Leite

Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará

Maurício César Soares Bezerra

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará

Maria de Fátima Pombo Montoril

Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna

Benedito Paulo Bezerra

Fundação da Criança e do Adolescente do Pará

Euniciana Peloso da Silva

Hospital “Ophir Loyola”

Paulo Cardoso Soares

Fundação Cultural do Pará “Tancredo Neves”

Gerson Banhos Silva de Araújo

Fundação de Telecomunicações do Pará

Regina Lúcia Alves de Lima

Fundação Carlos Gomes

Daniel Freitas de Araújo

Fundação Curro Velho

Valmir Carlos Bispo Santos

Instituto de Artes do Pará

Jaime de Oliveira Bibas

Imprensa Oficial do Estado do Pará

José Francisco de Jesus Pantoja Pereira

Coordenadoria de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento Sustentável

Maria de Nazaré Oliveira Imbiriba Mitschein

Companhia de Gás do Pará

Estanislau Luczynski

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará

Ubiratan Holanda Bezerra

Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural

Igor Maurício Freita Galvão

Banco do Estado do Pará

Affonso Rodrigues Vianna Neto

Centrais de Abastecimento do Pará S.A.

Marco Antônio Soares Raposo

Instituto de Terras do Pará

José Heder Benatti

Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Estado do Pará

Aliomar Arapiaca da Silva

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará

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Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

Companhia Paraense de Turismo

Ann Clélia de Barros Pontes

Junta Comercial do Estado do Pará

Jose Arthur Guedes Tourinho

Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará

Jorge Alberto Gazel Yared

Universidade do Estado do Pará

Marília Brasil Xavier

Programa de Microcred do Governo do Pará

Dorival de Souza Pereira

Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará

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Ofício nº 178/10-GG

Belém, 30 de março de 2010.

Senhora Presidente,

Em cumprimento ao disposto no inciso XIX, do artigo 135, da Constituição Estadual, apresento a Vossa Excelência a Prestação de Contas relativa ao exercício financeiro de 2009, terceiro ano de meu primeiro mandato.

Nos termos do artigo 56, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a referida prestação de contas contempla os dados contábeis consolidados de todos os Poderes e Órgãos da Administração Pública Estadual.

Atenciosamente,

ANA JÚLIA CAREPA

Governadora do Estado

A Sua Excelência a Senhora

Conselheira MARIA DE LOURDES LIMA DE OLIVEIRA

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Exposição de Motivos – E.M. Nº 002 / 2010 / SEFA

Belém (PA), 30 de março de 2010

Excelentíssima Senhora Governadora do Estado,

Dentre as atribuições da Governadora previstas no artigo 135 da Constituição Estadual, compete privativamente, nos termos do inciso XIX, a de prestar anualmente à Assembléia Legislativa, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.

Outro dispositivo legal a ser observado é o artigo 56 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), onde determina que as contas prestadas pelos Chefes do Poder Executivo incluirão, além das suas próprias, as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do Chefe do Ministério Público, referidos no art. 20, as quais receberão parecer prévio, separadamente, do respectivo Tribunal de Contas.

Assim sendo, visando o cumprimento das exigências constitucionais e legais, apresento a Vossa Excelência o Balanço Geral do Estado relativo ao exercício financeiro de 2009, que constitui na Prestação de Contas Anual do seu terceiro ano do primeiro mandato como Governadora do Estado do Pará. Levo ao conhecimento de Vossa Excelência que a composição do Balanço obedeceu às normas contidas nas Leis Federais nº 4.320/64, nº 6.404/76, Lei Complementar 101/2000 e outras matérias legais. Este

documento abrange em seus demonstrativos sintéticos todos os atos e fatos referentes à execução orçamentária e financeira da Administração Direta, das Autarquias, das Fundações, das Empresas Estatais Dependentes e dos Fundos Especiais, bem como dos demonstrativos contábeis consolidados dos três Poderes e Órgãos referentes ao citado período governamental.

O Balanço Geral é um instrumento legal que possibilita a avaliação do desempenho da gestão pública, conferindo transparência à gestão dos recursos públicos e deste modo, imprescindível à sociedade, posto que permite a identificação da origem e a aplicação dos recursos públicos, subsidiando a avaliação da sociedade paraense quanto às ações desenvolvidas pelo Estado, na busca da melhoria da qualidade de vida do cidadão.

Na elaboração deste documento, adota-se como pressuposto permanente, o aperfeiçoamento e o fortalecimento dos mecanismos de transparência da gestão fiscal, adicionando aos relatórios técnicos, textos explicativos, quadros, demonstrativos, tabelas e gráficos, que possibilitam, ao cidadão comum, o acesso e a compreensão da origem e do destino dos recursos públicos do Estado. O conteúdo deste documento ficará disponível durante todo o exercício, em meio eletrônico de acesso público, no Poder

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Legislativo do nosso Estado, bem como na Secretaria de Estado da Fazenda, para consultas e apreciações por parte dos cidadãos e instituições da sociedade, conforme determinam os artigos 48 e 49 da LRF.

Para a elaboração do Balanço foi utilizado como suporte tecnológico o Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios (SIAFEM), que permite uma visão integrada das contas públicas e o registro tempestivo da execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos

estaduais, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social do Governo do Estado do Pará, em conformidade com as normas emanadas pelo Tribunal de Contas do Estado.

Assim, submeto a Vossa apreciação a prestação de contas relativa ao terceiro ano do seu primeiro mandato, sugerindo que a mesma seja remetida à Assembléia Legislativa, por intermédio do Tribunal de Contas do Estado, em conformidade com o mandamento constitucional.

Respeitosamente,

VANDO VIDAL DE OLIVEIRA REGO

Secretário de Estado da Fazenda

A Sua Excelência a Senhora

Ana Júlia Carepa

Governadora do Estado do Pará NESTA

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Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

EQUIPE TÉCNICA DA SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2009

SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA

Vando Vidal de Oliveira Rego - Secretário

José Lucivaldo Nogueira Freitas – Secretário Adjunto de Receita José Carlos dos Santos Damasceno – Secretário Adjunto do Tesouro

DIRETORIA DE GESTÃO CONTÁBIL E FISCAL Hélio Santos de Oliveira Goes – Diretor

CÉLULA DE CONTABILIDADE

Silvio Gomes da Costa – Gerente EQUIPE TÉCNICA Adolpho Gerson da Silva Monteiro

André Luiz Pinheiro Grana Antônio Guilherme Gomes dos Santos

Daniela Cristina Araújo Fragoso Diocélia do Socorro P. Nery da Costa

Mônica Helena Soares Pereira Rosilene do Socorro Garcia Aranha

CÉLULA FISCAL

Rosana Maria da Motta Alcântara – Gerente EQUIPE TÉCNICA

Hortense Maria Pinheiro Teixeira Rosana Richa Salame

CÉLULA DO SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ESTADUAL

Wagner Yuichi Capelli – Gerente EQUIPE TÉCNICA Ana Maria de Oliveira Pinto

Carlos dos Santos Gomes Jupiassú de Jesus Ramos de Oliveira

Luiz Carlos Alves Monteiro

DIRETORIA DO TESOURO ESTADUAL Ruycarlos Gomes Chagas – Diretor

Deuzarina da Silva Oliveira – Gerente Alba Nazaré Pinto do Carmo – Gerente

DIRETORIA DE ARRECADAÇÃO E INFORMAÇÕES FAZENDÁRIAS

Edna de Nazaré Cardoso Farage – Diretora

João Luiz Wariss de Araújo - Gerente Aldaléa Lúcia Cravo Carneiro - Técnica

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO Josué Antonio Azevedo Monteiro - Diretor

DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ângela Cristina Souza de Aquino – Diretora

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Balanço Geral do Estado do Exercício de 2009

ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL QUE COLABORARAM NA ELABORAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DE 2009

AUDITORIA GERAL DO ESTADO

Tereza Regina de Jesus Cordovil Corrêa – Auditora Mary Joyce White Rocha – Auditora Adjunta

Allan da Costa Feio

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS

José Júlio Ferreira Lima – Secretário DIRETORIA DE PLANEJAMENTO Tatyane Chaves dos S. Amaral - Diretora

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SOCIAL E AMBIENTAL DO PARÁ

José Raimundo Barreto Trindade – Presidente

DIRETORIA DE ESTATÍSTICA, TECNOLOGIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO

José Tarcísio Alves Ribeiro - Diretor

Geovana Raiol Pires – Gerente

EMPRESA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DO PARÁ – PRODEPA

Carlos Renato Lisboa Francês - Presidente DIRETORIA DE SERVIÇOS Cláudio Roberto Lima Martins – Diretor

José Isaac Alvarez Elarrat – Gerente José da C.Teixeira Carrera - Técnico Ronaldo Luiz de Souza Olivier - Técnico

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VOLUME I

Fls.

INTRODUÇÃO ... 15

1. SÍNTESE Relatório do Mapa da Exclusão Social ... 46

Relatório Técnico Contábil... 114

Relatório de Controle Interno ... 298

2. BALANÇOS E DEMONSTRATIVOS Demonstrativo dos Créditos Autorizados Orçamentários e Adicionais por Órgão ... 309

Demonstração da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas. Anexo nº 1 ... 312

Balanço Orçamentário Consolidado, Administr. Direta e Fundos, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista dependentes. Anexo nº 12 ... 313

Balanço Financeiro Consolidado, Administr. Direta e Fundos, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista dependentes. Anexo nº 13 ... 336

Balanço Patrimonial Consolidado, Administr. Direta e Fundos, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista dependentes. Anexo nº 14 ... 355

Demonstrativo das Variações Patrimoniais Consolidado, Administr. Direta e Fundos, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista dependentes. Anexo nº 15... 373

Demonstrativos dos Restos a Pagar Processados por Órgãos, Unidade Gestora, Grupo de Despesa e Fonte de Recursos... 394

Demonstração da Dívida Flutuante. Anexo nº 17... 411

Demonstração da Dívida Ativa Estadual ... 412

Demonstração da Dívida Fundada Interna. Anexo nº 16... 413

Demonstração da Dívida Fundada Externa. Anexo nº 16 ... 417

Demonstração da Dívida com Parcelamento de Obrigações Legais e Tributárias ... 418

Balanço Patrimonial das Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista não Dependentes ... 419

(14)

VOLUME II

Fls. 3. ANEXOS DA LEI FEDERAL Nº 4.320/64

Demonstrativo dos Créditos Autorizados e Adicionais por Tipo de Administração. Consolidado, Adm. Direta, Autarquias

Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista Dependentes e Fundos ... 421 Demonstrativo da Receita segundo as Categorias Econômicas. Consolidado, Administração Direta, Autarquias, Fundações

Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista Dependentes. Anexo nº 2 ... 428 Comparativo da Receita Orçada com Arrecadada. Consolidado, Administração Direta, Autarquias, Fundações, Empresas

Públicas e Sociedade de Economia Mista Dependentes. Anexo nº 10 ... 456 Demonstrativo da Despesa Realizada por Natureza. Consolidado, Administração Direta, Autarquias, Fundações, Empresas

Públicas, Sociedade de Economia Mista Dependentes e Fundos. Anexo nº 2 ... 484 Demonstrativo da Despesa por Funções, Subfunções e Programas por Projetos e Atividades. Adm. Direta, Autarquias,

Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista Dependentes e Fundos. Anexo nº 6 ... 586 Demonstrativo da Despesa por Funções, Subfunções e Programas por Projetos e Atividades. Programa de Trabalho do

Governo. Consolidado. Anexo nº 7 ... 730 Demonstrativo da Despesa por Funções, Subfunções e Programas conforme o vínculo com os Recursos. Consolidado,

Administração Direta, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista Dependentes

e Fundos. Anexo nº 8 ... 766 Demonstrativo da Despesa por Fonte conforme o vínculo com os Recursos. Consolidado, Administração Direta, Autarquias

Fundações, Empresas Públicas, Sociedade de Economia Mista Dependentes e Fundos. Anexo nº 8-A ... 865 Demonstrativo da Despesa Realizada por Funções. Consolidado, Administração Direta, Autarquias, Fundações, Empresas

Públicas, Sociedade de Economia Mista Dependentes e Fundos. Anexo nº 9 ... 889 Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada. Consolidado, Administração Direta, Autarquias, Fundações, Empresas

Públicas, Sociedade de Economia Mista Dependentes e Fundos. Anexo nº 11 ... 913 Demonstrativo da Despesa Realizada por Categoria de Gasto e Fonte. Consolidado, Administração Direta, Autarquias,

(15)

Fls. 4. ANEXOS COMPLEMENTARES POR PODERES (BALANÇOS / DEMONSTRATIVOS)

Balanço Orçamentário por Poder; Consolidado, Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público...1.029 Balanço Financeiro por Poder; Consolidado, Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público...1.071 Balanço Patrimonial por Poder; Consolidado, Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público ...1.085 Demonstrativo das Variações Patrimoniais por Poder; Consolidado, Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público ...1.099 Demonstrativo dos Créditos Autorizados e Adicionais por Poder; Consolidado, Executivo, Legislativo, Judiciário

e Ministério Público... 1.113 Comparativo da Despesa Autorizada com a Realizada por Poder; Consolidado, Executivo, Legislativo, Judiciário e

(16)

INTRODUÇÃO

CÍRIO – Realizado em Belém do Pará há mais de dois séculos, o Círio de Nazaré é uma das maiores e mais belas procissões católicas do Brasil e

do mundo. São quase dois milhões de pessoas, percorrendo 3,6 quilômetros até a Praça Santuário, em frente à Basílica. O termo “Círio” tem origem na palavra latina “cereus” (de cera), que significa vela grande de cera. A Lei Estadual nº 4.371, de 15 de dezembro de 1971, proclamou a Virgem de Nazaré, Padroeira do Pará e Rainha da Amazônia, merecedora de honras de Chefe de Estado. E desde 1992, a Basílica Santuário é tombada pelo Patrimônio Histórico do Estado, por sua importância histórica, religiosa, cultural e artística. Por atrair milhares de pessoas, o Círio é considerado Patrimônio Cultural da Natureza Imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

(17)

INTRODUÇÃO

1. O Estado do Pará

A prestação de contas referente ao terceiro ano de gestão da Governadora Ana Júlia Carepa é apresentada na forma do Balanço Geral do Estado, onde estão sintetizadas as principais informações do Estado do Pará referentes à execução orçamentária, financeira, patrimonial e contábil.

Antes da realização da leitura e análise deste documento, é importante proporcionar uma visão global do Estado, em relação às questões de ordem geográfica, populacional, econômica, e de fatos históricos, para compreensão da grandeza dos números aqui apresentados.

A origem do nome Pará é tupi-guarani, significando rio-mar. Era como os índios denominavam o braço direito do rio Amazonas, engrossado com as águas do rio Tocantins, que o torna tão vasto a ponto de não se poder ver a outra margem, mais parecendo um mar do que um rio. Ao chegarem à região, os portugueses deram primeiramente o nome de Feliz Lusitânia a terra, que foi depois substituído pelo de Grão-Pará (grande rio), para finalmente, se tornar apenas Pará.

GEOGRAFIA – Área Absoluta: 1.247.702,70 km² (2000). Relevo: planície amazônica, depressões e pequenos planaltos. Ponto mais Elevado: serra do Acari (906 m). Rios Principais: Amazonas,

Tapajós, Xingu, Jarí, Tocantins, Pará. Vegetação: mangues no litoral, campos na ilha de Marajó, cerrado a sul e floresta Amazônica. Clima: equatorial. Número de Municípios: 143 (2008). Municípios mais Populosos: Belém (1.437.600), Ananindeua (505.512), Santarém (276.665), Marabá (203.049),

Castanhal (161.497), Parauapebas (152.777), Abaetetuba (139.819), Itaituba (127.848), Cametá (117.099), Bragança (107.060), Breves (101.094), Marituba (101.158) - 2009. Fronteiras: Norte = Suriname e Amapá; Nordeste = Oceano Atlântico; Leste = Maranhão; Sul = Mato Grosso; Oeste = Amazonas; Noroeste = Roraima e Guiana; Sudeste = Tocantins; Sudoeste = Amazonas e Mato Grosso. Hora Local: a mesma. Habitante: paraense.

POPULAÇÃO – 7.457.119 (2009). Densidade: 5,98 hab/

km² (2009). Crescimento Demográfico: 2,3% ao ano (1991-2009).

População Urbana: 70,1% (2007). Domicílios: 1.850.995 (2007); Déficit Habitacional: 19,4% (2008). Acesso à Água: 49,15%

(2008); Acesso à Rede de Esgoto: 62,08% (2008). IDH: 0,720 (2000).

(18)

É o segundo maior estado do país em superfície, mais de 16% do território nacional, o que representa mais de duas vezes o território da França.

SAÚDE – Mortalidade infantil: 18,18 por mil nascimentos

(20081). Médicos (profissionais): 6,22 por 10 mil hab. (2009).

Leitos Hospitalares: 2,21 por mil hab. (2009).

EDUCAÇÃO – Educação Infantil: 285.316 matrículas

(89,9% na rede pública). Ensino Fundamental: 1.533.653 matrículas (94,0% na rede pública). Ensino Médio: 346.045 matrículas (93,0% na rede pública) - todos em 2009. Ensino

Superior: 90.566 matrículas (50,7% na rede pública – 2007). Alfabetização (15 anos ou mais): 88,14% (2008).

GOVERNO – Governadora: Ana Júlia Carepa (PT). Senadores: 3. Deputados Federais: 17. Deputados Estaduais: 41. Eleitores: 4.601.709 (3,5% do eleitorado brasileiro - 2009). Sede do Governo: Palácio dos Despachos. Rodovia Augusto Montenegro,

Km 9, Belém.

ECONOMIA – Participação no PIB Nacional: 1,87%

(2006). Composição do PIB: Agropecuário: 8,65%; Industrial: 30,99%; Serviços: 60,45% (2007). PIB Per Capita: R$ 7.007 (2007). Exportação (US$ 8,3 bilhões): Minérios de ferro não aglomerados (45,7%), alumina calcinada (14,06%), alumínio não ligado (8,54%), outros minérios de cobre (5,55%), Outros Bovinos vivos (4,91%). Importação (US$ 795 milhões): hidróxido de sódio (23,11%), coque de petróleo calcinado (7,05%), dumpers p/ transporte de mercadorias (6,62%), outras escavadoras com capacidade de carga >=19M3 (4,33%), hulha betuminosa não aglomerada (4,06%) - 2009.

1

Dados preliminares

ENERGIA ELÉTRICA – Consumo: 5.537 Gwh (2008); Consumidores: 1.550.563 (2008).

TELECOMUNICAÇÕES – Domicílios com Telefonia Fixa e/ou Celular: 70,79 % (2008).

CAPITAL – Belém. Habitante: belenense. População:

1.437.600 (2009). Veículos: 235.161 (2008). Jornais Diários: 3 (2006). Prefeito: Duciomar Gomes da Costa (PTB). Nº de

vereadores: 35 (2009). Data de fundação: 12/1/1616.

Catedral Metropolitana de Belém – Catedral da Sé (largo da Sé) – Construída em 1748 a menos de 300 metros do Forte do Presépio.

FATOS HISTÓRICOS - O Pará começa a ser efetivamente

colonizado com a fundação do Forte do Presépio no século XVII, em 1616, na baía de Guajará, junto à ilha de Marajó. Do forte nasce à cidade de Belém, sede da capitania do Grão-Pará.

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A região desenvolve-se voltada para a exploração dos produtos do sertão, como madeira, resinas, ervas, condimentos e frutos, com a utilização do trabalho indígena.

Logo após o Tratado de Madri, de 1750, que dá a Portugal direito de posse sobre vasta área até então pertencente à Espanha, começam a ser construídas fortalezas em pontos da fronteira. Com o objetivo de dinamizar a economia regional e estimular as atividades agrícolas para além do extrativismo, funda-se a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão em 1755.

Cabanos invadindo e ocupando a cidade de Belém (1835)

Cabanagem – Foi uma revolta popular que aconteceu entre

os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará. Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. O objetivo principal era conquistar a independência da província, para obter melhores condições de vida e maior participação nas decisões administrativas e políticas. Esta situação de revolta foi provocada pelas condições inadequadas de vida e o sentimento de abandono deixado pelo governo regencial (central) em relação aos ribeirinhos, índios, negros e mestiços, denominados cabanos. Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em

combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.

Ciclo de Desenvolvimento Sócio-Econômico - A região só

volta a atrair a atenção do governo central na segunda metade do século XIX, com a intensificação da extração da borracha. Pará e Amazonas recebem investimentos que atraem migrantes nordestinos. Como principais centros exportadores, Belém e Manaus modernizam-se e estabelecem relações comerciais com a Europa e os EUA. No entanto, com o declínio do extrativismo nas décadas de 10 e 20, o Pará e toda a Amazônia empobrecem.

No final dos anos 50, a abertura da rodovia Belém-Brasília inaugura a política de interiorização do desenvolvimento do governo federal. Nos anos 60 e 70, a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM leva à Amazônia Legal incentivos para que grandes empresas invistam em agropecuária, extração de minerais e madeira. O governo aplica recursos em estradas, comunicações e usinas hidrelétricas. Nos anos 80, o garimpo de serra Pelada reúne milhares de pessoas em busca do ouro, mas as reservas se esgotam pela exploração descontrolada.

Segundo maior estado brasileiro em área, atrás apenas do Amazonas, o Pará abriga a maioria da população da Região Norte: 48% do total. O Pará guarda tradições dos colonizadores portugueses, como a devoção a Nossa Senhora de Nazaré. No segundo domingo de outubro, a capital, Belém, recebe cerca de 1,5 milhão de pessoas para a procissão do Círio de Nazaré, a mais importante festa religiosa do estado. A influência indígena encontra-se preencontra-sente nos deencontra-senhos geométricos da cerâmica marajoara, feito em vermelho e preto.

(20)

A castanha-do-pará sempre foi, ao lado da borracha, um de seus principais produtos extrativistas. Nos últimos anos, porém, perde em importância para o abacaxi, cultivado em Redenção, Conceição do Araguaia e Floresta do Araguaia. Com um processamento de 22 mil toneladas de polpa de abacaxi por ano e uma colheita de 231 mil frutos em 1999, o Pará é o segundo maior produtor do país, depois de Minas Gerais. Outra fruta que se destaca na economia estadual é o açaí. Consumido em larga escala pelos habitantes da Região Norte, começa a ser apreciado também no Sul e no Sudeste e suas vendas triplicam entre 1995 e 1998. Na pecuária, o estado destaca-se como o principal criador de búfalos do país, concentrados na ilha de Marajó, a maior do tipo fluviomarinho do mundo.

ECONOMIA - A economia do Pará baseia-se no

extrativismo mineral (ferro, bauxita, manganês, calcário, ouro, estanho) e vegetal (madeira), na agricultura, na pecuária, na indústria e no turismo. A mineração é atividade preponderante na região sudeste do Estado, sendo Parauapebas a principal cidade produtora. A atividade pecuária - com um rebanho calculado em mais de 14 milhões de cabeças de bovinos – está mais presente no sudeste; já a agricultura é mais intensa no nordeste. O Pará é o maior produtor de pimenta-do-reino do Brasil e está entre os primeiros na produção de coco da Bahia e banana. São Félix do Xingu é o município com maior produção de banana do País. A indústria concentra-se mais na região metropolitana de Belém, encabeçada pelos distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, e nos municípios de Marabá e Barcarena. Pela característica natural da região, destaca-se também como forte ramo da economia a indústria madeireira.

RIQUEZA MINERAL – O Pará é um dos estados

brasileiros mais ricos em recursos minerais. De acordo com o Sumário Mineral do Pará estão em terras paraenses 80% das reservas nacionais de bauxita, 77% das de cobre, 43% das de caulim, 36% das de manganês e 14,8% das de ouro. O estado é ainda o maior produtor de minério de ferro do país, depois de Minas Gerais, conforme dados do Ministério das Minas e Energia. Extraído da serra do Carajás, o minério é explorado pela Companhia do Vale do Rio Doce. A empresa também retira ouro de serra Leste, uma das maiores jazidas do mundo, descoberta em 1996. A Mineração Rio do Norte é a maior produtora individual de bauxita do mundo, ultrapassando 10 milhões de toneladas. As jazidas em território paraense do mineral, do qual se obtém o alumínio metálico, são as terceiras do mundo. É essa também a posição do caulim, argila que tem seu uso mais nobre no revestimento de papéis especiais, onde o Pará alcança a terceira colocação mundial em produção - 3 milhões de toneladas anuais - algumas vezes mais do que todo o consumo nacional.

MEIO AMBIENTE - O Pará abriga uma incalculável

variedade de fauna e flora, e detém um potencial científico e econômico sem paralelo. Localizado na Amazônia oriental, o Estado está situado no maior corredor de florestas protegidas do mundo, com mais de 717 mil km² (cerca de 71 milhões de hectares) divididos em áreas de proteção integral, de uso sustentável e terras indígenas. Ao todo, as reservas contabilizam mais de 57% do território do Estado. Aliás, muitas espécies, animais e vegetais, que vivem nessas áreas sequer são conhecidas pela Ciência. As reservas foram criadas para conservar a riqueza genética da floresta tropical, importantes fontes de renda para as populações carentes amazônicas.

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Segundo projeções do Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF) feita para toda a Amazônia, cerca de 13 milhões de hectares (3% de toda a Amazônia brasileira) serão transformados em unidades de manejo para concessão pública nos próximos 10 anos. Estimativas iniciais prevêem uma receita anual direta de R$ 187 milhões anuais e arrecadação de impostos na cadeia produtiva de R$ 1,9 bilhões anuais.

CULTURA - Texturas, cores, materiais e formatos variados

compõem a rica e diversificada cultura do Pará. O artesanato é marcado por peças inspiradas nas milenares civilizações indígenas e jóias produzidas com matérias primas encontradas na própria natureza que reproduzem não só a criatividade dos artesãos, mas um pouco do que é o Pará. Além do artesanato e das jóias, o Estado é palco da leveza e sensualidade de danças típicas como o carimbó e o lundu. Passos marcados por músicas onde o falar paraense dá o tom e registra a identidade do povo. Para completar o seu conjunto cultural, o Pará eterniza personagens de lendas amazônicas como o Uirapuru e o Boto, por meio de apresentações culturais que se replicam em vários cantos do Estado.

BIBLIOGRAFIA - Algumas idéias, informações e ilustrações

contidas no desenvolvimento dos textos deste item foram extraídas com base nas seguintes fontes bibliográficas:

a) FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1959.

b) SANTOS, Roberto. História Econômica da Amazônia (1800 – 1920). São Paulo: T.A. Queirós, 1980.

c) Endereços eletrônicos na Internet: www.sepof.pa.gov.br; www.pa.gov.br;www.opaidegua.com.br;www.paratur.pa.gov.br;www. portalbrasil.net;www.tiosam.net;www.clubeacademico.com.br;www.g ruporede.com.br;www.michelribeiro.com;recantodasletras.uol.com.br.

2. Prestação de Contas Anual - Considerações Iniciais

Depois desta breve exposição sobre as peculiaridades e aspectos geográficos, populacionais, sociais e econômicos do Estado do Pará, passamos a apresentar a composição deste documento e sua finalidade.

A Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA ao elaborar a Prestação de Contas do Governo do Estado do Pará, referente ao exercício de 2009, de responsabilidade da Excelentíssima Senhora Governadora Ana Júlia Carepa, cumpre o disposto no inciso XIX do art. 135 da Constituição Estadual, que estabelece as atribuições privativas da Governadora do Estado quanto à prestação anual de contas à Assembléia Legislativa, devendo, preliminarmente ser encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado para exame e parecer prévio. Esta exigência, também, consta na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – LRF, no capítulo IX, na seção V.

Os relatórios contábeis e de gestão fiscal, que integram o Balanço Geral do Estado, foram elaborados com base nos critérios e princípios constantes nas Leis Federais nº 4.320/64, nº 6.404/76 (com alterações introduzidas pela Lei 11.638/2007 e Lei nº 11.941/2009), Lei Complementar 101/2000 e outras matérias legais, que norteiam quanto à sua forma, conteúdo e abrangência. No seu conteúdo, retrata a execução orçamentária, financeira e patrimonial do Estado. Na sua abrangência, engloba os órgãos e entidades da Administração Direta, Autarquias, Fundações, Fundos e Empresas Estatais que compõem os Orçamentos Fiscal, Seguridade Social e de Investimentos.

O Balanço Geral tem por finalidade demonstrar os resultados alcançados pelo Governo do Estado, em função das ações governamentais desenvolvidas durante o exercício de 2009,

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tomando-se por base as informações contábeis. Essas informações são extraídas do Sistema Integrado de Administração Financeira para os Estados e Municípios – SIAFEM / PA, que é a principal fonte de dados utilizados na organização da prestação de contas, cuja função é registrar tempestivamente todos os atos e fatos ocorridos no âmbito da administração pública estadual. Tal sistema é gerido pela SEFA, por meio da Diretoria de Gestão Contábil e Fiscal - DICONF, com suporte técnico, na área de tecnologia da informação, realizado pela Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará – PRODEPA.

Em atendimento aos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF e seguindo o pressuposto da transparência na gestão pública, este documento, buscou a simplificação dos textos, tabelas e gráficos, com a finalidade de oferecer melhor entendimento sobre a matéria, ou seja, emprega todos os meios necessários para tornar a leitura acessível, clara e transparente, linguagem simples e didática, bem como a divulgação por meio eletrônico de acesso público atendendo ao preceito da ampla publicidade, conforme disposto nos artigos 48 e 49 da LRF.

3. Apresentação e Composição da Documentação

O Balanço Geral do Estado – BGE constitui-se na prestação de contas das ações governamentais, desenvolvidas a cada exercício financeiro pelos diversos órgãos e entidades da Administração Pública, representando os Poderes do Estado e objetiva cumprir o inciso XIX do art. 135 da Constituição Estadual, é composto de 2 (dois) volumes e 4 (quatro) módulos, sendo que na sua estruturação estão contidos os seguintes elementos:

VOLUME I

INTRODUÇÃO – Aborda, inicialmente, as peculiaridades e os aspectos históricos, geográficos, sociais e econômicos do Estado do Pará; as considerações iniciais referentes ao encaminhamento das Contas do Governo referente ao exercício de 2009; a estrutura organizacional; notas explicativas; informações gerais; e os aspectos considerados relevantes.

1. SÍNTESE:

o Relatório do Mapa da Exclusão Social – Consiste num diagnóstico da exclusão social no Estado, utilizando-se, para isso, alguns indicadores sociais em atendimento a Lei nº 6.836, de 13 de fevereiro de 2006.

o Relatório Técnico Contábil – Neste relatório constam às explicações e análises do orçamento e suas alterações, da execução orçamentária, financeira e patrimonial, dos exames e análises concernentes aos resultados fiscais com base na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), avaliação fiscal com base no Programa de Ajuste Fiscal (PAF) da Secretaria do Tesouro Nacional, dos indicadores de gestão, e das entidades que estão fora dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. o Relatório de Controle Interno - Nele consta o relatório das atividades executadas pela Auditoria Geral do Estado, que é o órgão responsável pelo Sistema de Controle Interno do Estado; e as providências adotadas em relação às recomendações do TCE quanto às contas de 2008.

2. BALANÇOS E DEMONSTRATIVOS (Leis Federais nº 4.320/64 e nº 6.404/76 alterada pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/2009) - Compreende os balanços, demonstrativos e comparativos, consolidados e por entidade, da Administração

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Direta, Fundos, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista Dependentes, em atendimento aos dispositivos exigidos nas Leis Federais 4.320, 6.404.

VOLUME II

3. ANEXOS DA LEI FEDERAL Nº 4.320/64 (Demonstrativos e Comparativos da Execução dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social) – É composto de anexos exigidos pela Lei 4.320, são apresentados na forma de demonstrativos e comparativos.

4. ANEXOS COMPLEMENTARES POR PODERES (para atender o art. 56 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000) - Abrange demonstrativos consolidados por Poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público com a finalidade de atender a LRF.

Os resultados gerais do exercício financeiro estão demonstrados nos Balanços Orçamentário, Financeiro, Patrimonial e na Demonstração das Variações Patrimoniais, exigidos pela Lei nº 4.320/64.

As Demonstrações Contábeis que compõem o BGE foram elaboradas conforme as disposições da Lei nº 4.320, e da Lei nº 6.404 (alterada pela Lei 11.638/07 e Lei nº 11.941/2009), no caso das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, cujas análises e comentários constam do presente relatório. Outras demonstrações contábeis julgadas relevantes foram inseridas neste BGE, com a finalidade de evidenciar com transparência as atividades do Setor Público Estadual e atender maior número de usuários das informações governamentais.

Tais demonstrações refletem a utilização dos recursos consignados nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, a favor dos Órgãos, das Entidades da Administração Indireta, representadas pelas Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista e das Entidades instituídas com recursos de destinação especifica denominado de Fundos.

Os Anexos, Demonstrativos e Comparativos são identificados pelos códigos e denominações próprias de cada Órgão ou Entidade. As Sociedades de Economia Mista, que não compõem a Lei Orçamentária, recebem recursos do estado através da rubrica aumento de capital de empresas.

A seguir, enumeram-se os critérios que nortearam a elaboração das Demonstrações Contábeis:

a) As demonstrações contidas nos anexos são apresentadas individualmente por Tipo de Administração e Poderes, no menor nível de agregação representado por Unidade Gestora, incluindo os valores com destinações específicas e aqueles recebidos por transferências;

b) As demonstrações das Sociedades de Economia Mista Dependentes e Empresas Públicas, contempladas na Lei Orçamentária, estão inseridas nos Volumes I e II;

c) A participação societária do Estado nas Sociedades de Economia Mista, não contempladas na Lei Orçamentária, está inserida no Volume I, módulos 1 e 2.

Para efeito de interpretação das Demonstrações Contábeis, considera-se Órgão o conjunto de parcelas do patrimônio geridas dentro do universo público, sujeitas à tomada ou prestação de contas, nos termos do Princípio Contábil da Entidade estabelecido na

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Resolução nº 750, de 29/12/93, do Conselho Federal de Contabilidade.

A Gestão “Orçamento Fiscal e da Seguridade Social” é a parcela do patrimônio público gerida pela Administração Direta (representada pelos Poderes Legislativo, Executivo, Judiciário e Ministério Público), pela Administração Indireta (Autarquia, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista) e pelos Fundos Especiais.

4. Estrutura Organizacional

A SEFA/DICONF, por meio das Células de Contabilidade - CCONT, do Sistema Integrado de Administração Financeira Estadual - CSFE e Fiscal – CFIS coordena e acompanha as execuções orçamentárias, financeiras, contábeis e patrimoniais de 40 (quarenta) órgãos integrantes da Administração Direta, incluindo todos os Poderes e o Ministério Público, 7 (sete) Fundos, 19 (dezenove) Autarquias, 10 (dez) Fundações, 3 (três) Empresas Públicas e 5 (cinco) Sociedades de Economia Mista Dependentes,

perfazendo um total de 84 (oitenta e quatro) órgãos em atividade no Governo do Estado do Pará.

Além dos 84 (oitenta e quatro) órgãos que compõem os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, integram o Balanço Geral, 3 (três) Sociedades de Economia Mista não Dependentes.

No exercício financeiro de 2009, a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará – CDI, por decisão da Assembléia Geral Extraordinária, deliberou pela continuidade deste órgão, tomando medidas legais para cessação do estado de liquidação.

A Empresa de Navegação da Amazônia - ENASA, por sua vez, continua em de processo de liquidação e extinção, conforme Processo de Protocolo JUCEPA nº 09/005894-1 da Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 22/01/2009.

Demonstramos a seguir, relação da estrutura organizacional do Governo do Estado do Pará, por tipo de administração e poderes, evidenciando sua natureza jurídica, e indicando as entidades em situação de liquidação ou extinção.

DESCRIÇÃO PODER NATUREZA JURIDÍDICA

ORGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Assembléia Legislativa do Estado do Pará – ALEPA Poder Legislativo

Consultoria Geral do Estado – CGE Poder Executivo

Coordenadoria de Cooperação Internacional para Desenvolvimento Sustentável - CIDS Poder Executivo

Corpo de Bombeiros Militar - CBM/ PA Poder Executivo

Defensoria Pública do Estado – DP Poder Executivo

Fundo de Assistência Social dos Servidores Militares – FASSM Poder Executivo Fundo

Fundo de Desenvolvimento Econômico do Estado - FDE Poder Executivo Fundo

Fundo de Investimento de Segurança Pública - FISP Poder Executivo Fundo

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DESCRIÇÃO PODER NATUREZA JURIDÍDICA

Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS Poder Executivo Fundo

Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social – FEHIS Poder Executivo Fundo

Fundo Estadual de Saúde – FES Poder Executivo Fundo

Gabinete do Governador - GAB. GOV. Poder Executivo

Gabinete do Vice-Governador - GAB VICE Poder Executivo

Justiça Militar do Estado – JME Poder Judiciário

Ministério Público - M.P. Ministério Público

Ministério Público de Contas do Estado do Pará - MPC/PA Poder Legislativo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas dos Municípios - MP TCM Poder Legislativo

Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural – NGPR Poder Executivo

Polícia Civil do Estado do Pará - POLICIA CIVIL Poder Executivo

Polícia Militar do Estado do Pará - PM /PA Poder Executivo

Procuradoria Geral do Estado – PGE Poder Executivo

Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia - SEDECT Poder Executivo

Secretaria de Estado da Fazenda – SEFA Poder Executivo

Secretaria de Estado de Administração – SEAD Poder Executivo

Secretaria de Estado da Agricultura – SAGRI Poder Executivo

Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social - SEDES Poder Executivo

Secretaria de Estado de Comunicação – SECOM Poder Executivo

Secretaria de Estado da Cultura – SECULT Poder Executivo

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Regional - SEDURB Poder Executivo

Secretaria de Estado de Educação – SEDUC Poder Executivo

Secretaria de Estado de Esporte e Lazer – SEEL Poder Executivo

Secretaria de Estado de Governo – SEGOV Poder Executivo

Secretaria de Estado de Integração Regional - SEIR Poder Executivo

Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos - SEJUDH Poder Executivo

Secretaria de Estado de Meio Ambiente – SEMA Poder Executivo

Secretaria de Estado de Obras Públicas – SEOP Poder Executivo

Secretaria de Estado de Pesca e Aqüicultura - SEPAQ Poder Executivo

Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças - SEPOF Poder Executivo

Secretaria de Estado de Projetos Estratégicos – SEPE Poder Executivo

Secretaria de Estado de Saúde Pública – SESPA Poder Executivo

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DESCRIÇÃO PODER NATUREZA JURIDÍDICA

Secretaria de Estado de Trabalho, Emprego e Renda - SETER Poder Executivo

Secretaria de Estado de Transporte - SETRAN Poder Executivo

Tribunal de Contas do Estado – TCE Poder Legislativo

Tribunal de Contas dos Municípios – TCM Poder Legislativo

Tribunal de Justiça do Estado – TJE Poder Judiciário

ORGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

Ação Integrada ao Palácio do Governo - ASIPAG Poder Executivo Autarquia

Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará - ADEPARA Poder Executivo Autarquia Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos – ARCON-PA Poder Executivo Autarquia

Centrais de Abastecimento do Pará – CEASA Poder Executivo Soc. Econ. Mista Dep.

Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará - HEMOPA Poder Executivo Fundação

Centro de Perícias Científicas Renato Chaves - CPC Poder Executivo Autarquia

Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará – CDI Poder Executivo Soc. Econ. Mista Dep.

Companhia de Habitação do Estado do Pará - COHAB Poder Executivo Soc. Econ. Mista Dep.

Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará – CPH Poder Executivo Empresa Pública

Companhia Paraense de Turismo – PARATUR Poder Executivo Soc. Econ. Mista Dep.

Departamento de Trânsito do Estado do Pará - DETRAN Poder Executivo Autarquia

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER Poder Executivo Empresa Pública Empresa de Navegação da Amazônia – ENASA (Em Liquidação) Poder Executivo Soc. Econ. Mista Dep.

Escola de Governo do Estado do Pará - E G PA Poder Executivo Autarquia

Fundação Carlos Gomes – FCG Poder Executivo Fundação

Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves – FCPTN Poder Executivo Fundação

Fundação Curro Velho – FCV Poder Executivo Fundação

Fundação da Criança e do Adolescente do Pará - FUNCAP Poder Executivo Fundação

Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Pará - FAPESPA Poder Executivo Fundação

Fundação de Telecomunicações do Pará - FUNTELPA Poder Executivo Fundação

Fundação Pública Estadual Hospital de Clinicas Gaspar Viana - FHCGV Poder Executivo Fundação Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará - FUND. STA CASA MISER Poder Executivo Fundação

Hospital Ophir Loyola – HOL Poder Executivo Autarquia

Imprensa Oficial do Estado – IOE Poder Executivo Autarquia

Instituto de Artes do Pará - I A P Poder Executivo Fundação

Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará - IPASEP Poder Executivo Autarquia Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social e Ambiental do Pará Poder Executivo Autarquia

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DESCRIÇÃO PODER NATUREZA JURIDÍDICA

Instituto Estadual de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará - IDEFLOR Poder Executivo Autarquia Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará - IGEPREV Poder Executivo Autarquia

Instituto de Metrologia do Pará - IMEP Poder Executivo Autarquia

Instituto de Previdência da Assembléia Legislativa – IPALEP Poder Executivo Autarquia

Instituto de Terras do Pará - ITERPA Poder Executivo Autarquia

Junta Comercial do Estado do Pará - JUCEPA Poder Executivo Autarquia

Loteria do Estado do Pará – LOTERPA Poder Executivo Autarquia

Processamento de Dados do Estado do Pará - PRODEPA Poder Executivo Empresa Pública

Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará - SUSIPE Poder Executivo Autarquia

Universidade do Estado do Pará - UEPA Poder Executivo Autarquia

EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA NÃO DEPENDENTES

Banco do Estado do Pará – BANPARÁ Soc. Econ. Mista não Dep.

Companhia de Gás do Pará – GÁS DO PARÁ Soc. Econ. Mista não Dep.

Companhia de Saneamento do Estado do Pará – COSANPA Soc. Econ. Mista não Dep.

FONTE: SEFA / DICONF / SIAFEM

5. Notas Explicativas

As notas explicativas constituem-se em peça importante no que diz respeito à transparência das informações, dos resultados e da situação econômico-financeira de uma instituição. Representam um detalhamento do Balanço e devem ser lidas em conjunto com esse documento. Esclarecem pontos que o Balanço não consegue ou não alcança.

Na execução dos atos e fatos de ordem orçamentária, financeira, patrimonial e contábil do exercício financeiro de 2009, do Governo do Estado do Pará, merecem destaque e comentários, por sua relevância, as seguintes notas explicativas a seguir relacionadas.

1) Da Prestação de Contas Anual a ALEPA e ao TCE -

Em cumprimento ao disposto no inciso XIX do art. 135

da Constituição Estadual, da Lei Estadual nº 7.193 (LDO), de 05 de agosto de 2008, e da Lei Estadual nº 7.239 (LOA), de 31 de dezembro de 2008, temos a satisfação de apresentar a Prestação de Contas da Excelentíssima Senhora Governadora do Estado do Pará.

2) Dos Aspectos Legais da Prestação de Contas - Os

relatórios contábeis e de gestão fiscal foram elaborados com base nos critérios e princípios constantes nas Leis Federais nº 4.320/64, nº 6.404/76 (alterada pela Lei 11.638/07 e Lei nº 11.941/2009), e lei Complementar Federal nº 101/2000, que norteiam quanto à sua forma, conteúdo e abrangência. No seu conteúdo, retrata a situação orçamentária, financeira, patrimonial e econômica do Estado, abrangem as Secretarias de Estado,

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Fundos, Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.

3) Das Metas e Limites da LRF - Foram objeto de analise

os relatórios regulamentados pela Lei Complementar nº 101/2000, Lei de responsabilidade Fiscal, que fixa limites a serem cumpridos e estabelece metas a serem alcançadas pela administração pública estadual, a exemplo das despesas com “pessoal e encargos sociais” e “resultado primário”.

4) Das Informações Obtidas no SIAFEM - As

informações contidas no Balanço Geral de Estado são extraídas do Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios – SIAFEM, o qual centraliza a execução orçamentária e financeira do Estado e cujo gerenciamento está a cargo da Secretaria de Estado da Fazenda – SEFA.

5) Dos Índices de Correção Utilizados - Os dados dos

relatórios estão apresentados em valores nominais, exceto nos tópicos em que foram indicados índices específicos de atualização monetária, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, divulgado pelo IBGE, que serviu de base para atualização monetária dos valores referentes a exercícios anteriores a 2009, contidos nas tabelas e gráficos deste relatório.

6) Dos Conceitos, Definições, Regras e Procedimentos -

A SEFA/DICONF, na qualidade de gestora do sistema de

contabilidade estadual, busca seguir, de forma permanente, a padronização dos conceitos, definições, regras e procedimentos contábeis, estabelecidos pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN, visando atender ao disposto no parágrafo 2º, do artigo 50 da LRF. Com isso, adotamos o Plano de Contas da Administração Pública Federal como base para a realização de alterações, inclusões ou exclusões de contas contábeis no Plano de Contas da Administração Pública Estadual. Também, procuramos atender a todas as portarias expedidas pela STN, no que se refere à harmonização das classificações da receita e despesa públicas.

7) Dos Regimes Contábeis Adotados para a Execução das Receitas e Despesas - Para a contabilização da

execução dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social são utilizados os regimes de caixa para a execução das receitas e o de competência para as despesas, em conformidade com o art. 35 da Lei nº 4.320/64, de forma integrada com os princípios contábeis estabelecidos pela Resolução nº 750, de 20/08/1993, do Conselho Federal de Contabilidade.

8) Dos Empenhos não Liquidados no Final do Exercício Financeiro – Neste exercício financeiro não houve a

ocorrência de “RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS”, ou seja, não tivemos a ocorrência de despesas orçamentárias empenhadas e não liquidadas.

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9) Dos Restos a Pagar Processados – Os Restos a Pagar

Processados correspondem aos saldos credores das Obrigações Financeiras, tais como Pessoal e Encargos Sociais, Fornecedores e outros, e estão demonstrados nos Balanços Financeiro e Patrimonial dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.

10) Dos Recursos do FUNDEB – O valor das receitas

correntes é impactado pelo “FUNDEB”. A partir da emissão da Portaria STN nº 328, de 27 de agosto de 2001, passou a ser registrado como receita redutora (código 4.9.0.0.0.00.00). Em decorrência disso, a receita corrente passou a ser expressa de duas formas – em valor bruto e em valor líquido das contribuições ao FUNDEB. Com o advento da Portaria STN nº 48, de 31 de janeiro de 2007, foram agregadas como fontes do FUNDEB, além do ICMS, FPE, IPI e Desoneração do ICMS (LC nº 87/1996 – Lei Kandir), o ITCD e o IPVA. Procedimentos adotados em conformidade com a Lei nº 11.494 de 20 de junho de 2007 que regulamenta o FUNDEB no âmbito dos Estados e Distrito Federal.

11) Da Avaliação dos créditos em Circulação - Os direitos

referentes a Créditos em Circulação foram avaliados pelo valor de realização.

12) Da Avaliação dos Bens, Valores em Circulação e Realizáveis - Os Bens e Valores em Circulação e os

Valores Realizáveis à Longo Prazo, foram avaliados pelo valor de realização.

13) Da Dívida Ativa Estadual – A Dívida Ativa do Estado

está avaliada pelo valor de recebimento, corrigido até dezembro de 2009, com base em demonstrativo fornecido pela Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA, por meio da Diretoria de Arrecadação e Informações Fazendárias (DAIF), estando registrada no SIAFEM na Unidade Gestora Financeira (170103). Os valores contabilizados são registrados pelo valor corrente para a inscrição, cancelamento, recebimento e os ajustes correspondentes, e seus saldos estão computados até dezembro de 2009. Os registros contábeis, no SIAFEM, guardam fidedignidade quanto às informações constantes do Demonstrativo da SEFA até o mês de dezembro.

14) Da Avaliação dos Investimentos – Os Investimentos em

Empresas Controladas pelo Estado, ou seja, em Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, são avaliados pelo método da Equivalência Patrimonial. Para o cálculo foram utilizados os Balanços Patrimoniais referentes ao exercício de 2009 e Quadro da Participação Acionária encaminhados pelas entidades. Os outros investimentos estão avaliados pelo custo de aquisição e atualizados no encerramento do exercício com base nas documentações informadas pelas empresas.

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15) Dos Estoques - O inventário dos estoques está

demonstrado pelo preço de aquisição dos materiais permanentes e os materiais de consumo, pelo preço médio ponderado das unidades compradas, em conformidade com a art. 106, III, da Lei nº 4.320/64, constantes no Sistema Integrado de Matérias e Serviços – SIMAS, cujo gestor é a Secretaria de Estado de Administração – SEAD.

16) Dos Bens Móveis e Imóveis – Os valores dos bens

móveis e imóveis foram registrados pelos valores nominais atribuídos por ocasião de suas respectivas aquisições ou pelo custo de produção ou de construção, conforme preceitua o artigo 106, II, da Lei nº 4.320/64. Os bens do imobilizado das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, que integram a lei orçamentária Estadual, são demonstrados pelo custo de aquisição ou construção corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 2009, deduzidos da respectiva depreciação acumulada, calculada pelo método linear às taxas e parâmetros fixados pela legislação, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

17) Dos Depósitos e Obrigações em Circulação – Os

Depósitos e Obrigações em Circulação foram avaliados pelo valor devido em 31/12/2009.

18) Do Registro da Dívida Fundada Interna e Externa – A

Dívida Fundada Interna e Externa da Administração

Direta e Indireta, mantêm-se consistentes com os registros contábeis, conforme informação prestada pela Célula de Captação de Recursos e Controle da Dívida – COEN, da Diretoria do Tesouro Estadual – DITES da SEFA. A Dívida Externa é reconvertida para o Real (R$) na data da liberação e atualizada pelos índices contratuais, no caso do Governo do Estado do Pará é representado pelo Dólar Americano (US$). Em referência a Dívida Fundada Interna, esta é atualizada pelos seguintes índices: Taxa Referencial Acumulada (TR), Unidade Padrão de Referência (UPR), Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) e Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC).

19) Do Registro das Provisões Matemáticas

Previdenciárias – A base de cálculo para o registro das

Provisões Matemáticas Previdenciárias é resultante da avaliação atuarial, que é elaborada pelo órgão gestor do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS, no caso do Estado do Pará é representado pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Para – IGPREV. O IGPREV realizou o registro da contabilização do passivo atuarial, com base no parecer do atuário, constituindo, complementando ou revertendo o seu saldo, conforme foi previsto na Instrução Normativa nº 0038 / 2009 – SEFA, de 23 de dezembro de 2009, item 2.9.5..

(31)

20) Do Registro da Inscrição dos Precatórios a Pagar – A

Procuradoria Geral do Estado – PGE, procedeu ao registro de inscrição dos precatórios a pagar, com base no resíduo de dotação orçamentária de saldos de precatórios, não empenhados até o final do exercício financeiro de 2009, conforme foi previsto na Instrução Normativa nº 0038 / 2009 – SEFA, de 23 de dezembro de 2009, item 2.9.4..

21) Das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista Dependentes – Essas entidades integram os

Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, portanto, conforme o art. 31 da Portaria Conjunta SEFA / SEPOF nº 0157, de 16 de novembro de 2009, deverão obedecer as mesmas normas e prazos fixados para os órgãos da Administração Direta. No parágrafo único do art. 31 da Portaria Conjunta 0157, estabelece a obrigatoriedade de realização de conciliação e análise dos valores registrados em seus balanços elaborados conforme a Lei 6.404, com os registrados no SIAFEM em conformidade com a Lei 4.320, para que não ocorram disparidades e nem distorções entre os mesmos.

22) Do Registro da Receita e Despesa com a Contribuição Patronal do RPPS – Adotamos integralmente os

dispositivos constantes nas Portarias STN 688 e 338, de 14/10/2005 e 26/04/2006 respectivamente, para o registro das despesas e ingressos das receitas provenientes da contribuição patronal para o RPPS. A finalidade dos

novos procedimentos é de evidenciar a dupla contagem e identificar as receitas e despesas decorrentes das operações intra-orçamentárias. Foram criadas, nas receitas, as categorias econômicas representadas pelos códigos 7 e 8. Nas despesas, foram cadastradas as modalidades de aplicação 71 e 91.

23) Da Apuração dos Limites Constitucionais e Legais –

Os demonstrativos dos limites constitucionais e legais foram apurados com base na despesa liquidada, tais como: Recursos Destinados às Ações e Serviços Públicos de Saúde, Manutenção e desenvolvimento do Ensino, Transferências Constitucionais aos Municípios, Despesas com Publicidade e PASEP.

24) Do Enquadramento das Empresas Estatais

Dependentes - No Governo do Estado do Pará, são

consideradas dependentes as estatais que se enquadram na definição do inciso III, do art. 2º da Lei Complementar nº 101/2000, quais sejam: PRODEPA, EMATER, CPH, CEASA, COHAB, CDI, PARATUR E ENASA. A inclusão das estatais nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social iniciou, no Estado do Pará, a partir do exercício de 2000, tal procedimento foi respaldado com a edição da Portaria nº 589/STN, de 27 de dezembro de 2001, estas estatais passaram a realizar, a priori, suas execuções orçamentárias no SIAFEM, sem prejuízo da Lei 6.404/76 (alterada pela Lei 11.638/07 e Lei nº 11.941/2009).

(32)

25) Da situação das Empresas Estatais Dependentes CDI, ENASA e CPH – A Companhia de Desenvolvimento

Industrial do Pará – CDI, por decisão da Assembléia Geral Extraordinária de 25/04/2008, deliberou pela continuidade deste órgão, tomando medidas legais para cessação do estado de liquidação. A Empresa de Navegação da Amazônia - ENASA, por sua vez, continua em de processo de liquidação e extinção, conforme Processo de Protocolo JUCEPA nº 09/005894-1 da Ata da Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 22/01/2009. A Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará – CPH, criada sob a forma de empresa pública, por meio da Lei Estadual nº 6.308 de 17/07/2000, passou a integrar os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, conforme n Lei nº 7.239 (LOA / 2009).

26) Do Enquadramento dos Ministérios Públicos de Contas do Estado do Pará e junto ao Tribunal de Contas dos Municípios – Ficou definido, a partir do

exercício de 2009, que os dados consolidados do Ministério Público de Contas do Estado e do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas dos Municípios, passam a integrar o Poder Legislativo do Estado, conforme dispositivos previstos na Resolução TCE Nº 17.793, de 10/12/2009, publicada no DOE nº 31.579, de 06/01/2010.

6. Documentações, Procedimentos e Informações Prestadas pela SEFA/DICONF em 2009.

A Secretaria de Estado da Fazenda, determinada em sua missão institucional de possibilitar a transparência da aplicação dos recursos públicos, e, também, de divulgar para todos os órgãos integrantes da Administração Pública Estadual conceitos, definições e regras com a finalidade de harmonizar e padronizar os procedimentos contábeis, e conscientes da importância destas tarefas, disponibilizou ao longo deste exercício financeiro um conjunto de documentações, orientações e informações sobre a gestão das finanças do Estado.

Relacionamos a seguir diversas documentações, orientações e informações, publicadas no Diário Oficial do Estado, incluídas na tela que dá acesso ao SIAFEM, e disponibilizadas na página da Internet desta SEFA.

PORTARIA Nº 0047, DE 01 DE ABRIL DE 2009, DA

SEFA DOE 31.391, DE 02/04/2009

(PUBLICAÇÃO) E DOE Nº 31.400, DE 16/04/2009 (REPUBLICAÇÃO).

Divulga o Relatório Resumido da Execução Orçamentária, do Governo do Estado do Pará, relativo ao bimestre janeiro/fevereiro de 2009, atendendo aos dispositivos da LRF.

PORTARIA Nº 0073, DE 29 DE MAIO DE 2009, DA

SEFA – DOE Nº 31.430, DE 01/06/2009.

Divulga o Relatório Resumido da Execução Orçamentária, do Governo do Estado do Pará, relativo ao bimestre março/abril de 2009, atendendo aos dispositivos da LRF.

Referências

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