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Neste cruzamento estudou-se o efeito dos loci identificados no Capítulo III.1 para as gluteninas HMW-GS (Glu-A1, Glu-B1, Glu-D1), gluteninas LMW-GS e

gliadinas (Glu-A3/Gli-A1, Glu-B3/Gli-B1(-R1), Gli-D1, Gli-A2), puroindolinas (Pina- D1) nos vários parâmetros de qualidade estudados.

Os loci complexos Glu-3/Gli-1 foram estudados conjuntamente, pois não

existiam recombinantes entre os loci Glu-B3/Gli-B1(-R1) devido à translocação, e, entre

os loci Glu-A3 e Gli-A1 nas linhas seleccionadas.

2.2.2.1 – Dureza (Dur)

O locus Pina-D1 quando considerado isoladamente no modelo explicou 88 % da

variação encontrada para a dureza. Para além deste locus, o modelo (Tabela 54) incluiu uma pequena influência dos loci Glu-B3/Gli-B1(-R1). As linhas com a mutação Pina- D1l da variedade “Bejense” possuíram textura “hard” e as linhas com o alelo Pina-D1a

da variedade “Amazonas” possuíram textura “soft”. As linhas com a translocação 1B/1R tiveram menores valores de dureza que as linhas sem a translocação.

Tabela 54: Análise de variância dos valores de dureza (Dur) e separação das médias (lsmeans)

em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2(%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 90,4 4 30172 199,26 <,0001 Glu-B3/Gli-B1(R1) 2 586 7,75 0,0008 53,2±1,7 b 60,0±1,0 a 61,0±1,0 a Pina-D1 2 30153 398,26 <,0001 36,8±1,1 c 53,7±1,2 b 83,8±1,2 a Residual 85 3218 Total 89 33390

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

2.2.2.2 - Teor Proteico (Prot)

Apenas o locus Pina-D1 afectou ligeiramente o teor proteico explicando 10,3 %

da sua variação. As linhas de textura “hard” (Pina-D1l) apresentaram maiores valores

de proteína que as linhas “soft” (Pina-D1a) (Tabela 55).

Tabela 55: Análise de variância dos valores de proteína (Prot) e separação das médias (lsmeans)

em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb

Modelo 10,3 2 3,8 5,01 0,0088

Pina-D1 2 3,8 5,01 0,0088 13,1±0,1 b 13,2±0,1 b 13,6±0,1 a

Residual 87 32,7

Total 89 36,5

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

2.2.2.3 – Teste de Sedimentação (SDS)

O modelo encontrado para explicar a variação do volume de sedimentação SDS é apresentado na Tabela 56. Os loci Glu-B1, Pina-D1 foram os que mais influenciaram

este parâmetro, com uma influência também importante do teor proteico e um menor efeito do Glu-D1. As linhas com os alelos da variedade “Amazonas” nestes três loci

(Pina-D1a, Glu-B1c – HMW7+9, e Glu-D1d – HMW5+10) apresentaram maiores

valores de volume de sedimentação que as linhas com os alelos da variedade “Bejense”

(Pina-D1l, Glu-B1e – HMW20x+20y, e Glu-D1a – HMW 2+12).

Tabela 56: Análise de variância dos valores de volume de sedimentação (SDS) e separação das

médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 43,3 7 2126,7 8,94 <,0001 Glu-B1 2 775,7 11,41 <,0001 76,8±1,4 a 69,7±1,0 b 69,1±1,0 b Glu-D1 2 315,0 4,63 0,0124 74,7±1,2 a 71,1±0,9 b 69,8±1,3 b Pina-D1 2 950,6 13,98 <,0001 76,1±1,1 a 72,3±1,0 b 67,2±1,2 c Prot 1 360,2 10,59 0,0017 Residual 82 2787,7 Total 89 4914,4

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

2.2.2.4 – Rendimento em Farinha (RF)

O locus Pina-D1 foi o único que influenciou significativamente o rendimento

em farinha, incluindo-se ainda no modelo a covariável massa do hectolitro cuja influência foi significativa. As linhas “hard” como a variedade “Bejense” apresentaram maiores rendimentos em farinha que as linhas “soft” (Tabela 57).

Tabela 57: Análise de variância dos valores de rendimento em farinha (RF) e separação das

médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 67,3 3 1818,6 57,61 <,0001 Pina-D1 2 1598,8 75,98 <,0001 46,3±0,6 b 55,0±0,6 a 56,0±0,7 a Hec 1 64,6 6,14 0,0152 Residual 84 883,8 Total 87 2702,4

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

2.2.2.5 – Cinza (Cz)

O locus Pina-D1 explicou 70,9 % da variabilidade encontrada no teor em cinza

da farinha. As linhas “hard” apresentaram maiores teores de cinza que as linhas “soft” (Tabela 58).

Tabela 58: Análise de variância dos teores de cinza (Cz) da farinha e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb

Modelo 70,9 2 0,34 106,03 <,0001

Pina-D1 2 0,34 106,03 <,0001 0,41±0,01 c 0,48±0,01 b 0,57±0,01 a

Residual 87 0,14

Total 89 0,47

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

2.2.2.6 – Farinógrafo (Ab, TD, Est, Enf, IQ)

Neste teste de qualidade estudaram-se cinco parâmetros: a absorção de água (Ab), o tempo de desenvolvimento (TD), a estabilidade (Est), o grau de enfraquecimento (Enf) e o número de qualidade (IQ).

O modelo para explicar a variação da capacidade de absorção de água, incluiu para além do locus mais significativo Pina-D1, o teor proteico e os loci de menor efeito Glu-B1 e Glu-D1 (Tabela 59). O locus Pina-D1 quando considerado isoladamente no

modelo explicou 65 % da variação deste parâmetro. As linhas com os alelos da variedade “Bejense” Pina-D1l e Glu-D1a mostraram possuir maior capacidade de

absorção de água que as linhas com os alelos da variedade “Amazonas” Pina-D1a e Glu-D1d. A influência do locus Glu-B1 deveu-se às linhas heterozigóticas pelo que

careceu de interesse.

Tabela 59: Análise de variância da capacidade de absorção de água (Ab) e separação das

médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 75,7 7 597,5 36,47 <,0001 Glu-B1 2 27,4 5,86 0,0042 53,7±0,4 b 55,2±0,3 a 54,4±0,3 b Glu-D1 2 36,0 7,69 0,0009 53,5±0,3 b 54,5±0,2 a 55,2±0,3 a Pina-D1 2 400,6 85,60 <,0001 51,8±0,3 c 54,0±0,3 b 57,5±0,3 a Prot 1 31,8 13,61 0,0004 Residual 82 191,9 Total 89 789,4

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

Os loci Glu-B1 Glu-D1 e Pina-D1 foram os que mais influenciaram o tempo de

desenvolvimento da massa explicando 44,2 % da variação deste parâmetro (Tabela 60). As linhas com os alelos da variedade “Amazonas” nos loci Glu-B1, Glu-D1 mostraram

possuir maiores tempos de desenvolvimento que as linhas com os alelos da variedade “Bejense”. Contrariamente aos anteriores, as linhas “hard” com o alelo Pina-D1l da

variedade “Bejense” tiveram tempos de desenvolvimento superiores aos das linhas “soft” com o alelo da variedade “Amazonas”.

Tabela 60: Análise de variância do tempo de desenvolvimento do farinógrafo (TD) e separação

das médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 44,2 6 87,0 10,95 <,0001 Glu-B1 2 47,0 17,73 <,0001 5,0±0,3 a 3,6±0,2 b 3,0±0,2 c Glu-D1 2 28,8 10,86 <,0001 4,6±0,2 a 3,9±0,2 b 3,0±0,2 c Pina-D1 2 24,1 9,08 0,0003 3,2±0,2 c 3,9±0,2 b 4,5±0,2 a Residual 83 110,0 Total 89 197,0

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

Na Tabela 61 é apresentado o modelo que melhor explicou a variação (49,4 %) da estabilidade, que incluiu apenas os loci Glu-B1 e Glu-D1. Mais uma vez as linhas

com os alelos da variedade “Amazonas” nos loci Glu-B1, Glu-D1 mostraram possuir

maiores valores de estabilidade que as linhas com os alelos da variedade “Bejense”.

Tabela 61: Análise de variância da estabilidade do farinógrafo (Est) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 49,4 4 388,0 20,71 <,0001 Glu-B1 2 277,8 29,66 <,0001 9,3±0,5 a 6,1±0,4 b 4,4±0,4 c Glu-D1 2 186,7 19,94 <,0001 8,6±0,4 a 6,5±0,3 b 4,6±0,5 c Residual 85 398,1 Total 89 786,1

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

Os loci Glu-B1 e Glu-D1 explicaram a maior parcela da variação do grau de

enfraquecimento (Tabela 62) e do número de qualidade do farinógrafo (Tabela 63). Neste último parâmetro, a interacção entre os dois loci também foi significativa (Tabela 64, Figura 51), pois o alelo Glu-D1a provocou uma diminuição mais acentuada deste

parâmetro na presença do alelo Glu-B1c.Verificou-se ainda um efeito minoritário dos

loci Glu-A3/Gli-A1 nos dois parâmetros e do locus Pina-D1 no número de qualidade.

Os alelos da variedade “Amazonas” nos loci Glu-B1 e Glu-D1 estiveram associados a

melhores valores (menor enfraquecimento e maior número de qualidade), enquanto os alelos da variedade “Bejense” nos loci Glu-A3/Gli-A1 e Pina-D1 foram superiores.

Tabela 62: Análise de variância do grau de enfraquecimento do farinógrafo (Enf) e separação

das médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa/A- ab bb Modelo 49,5 5 26899 16,44 <,0001 Glu-B1 2 17388 26,57 <,0001 31±4 c 56±3 b 69±4 a Glu-D1 2 11911 18,20 <,0001 35±4 c 53±3 b 68±4 a Glu-A3/Gli-A1 1 1390 4,25 0,0424 57±2 a - 47±4 b Residual 84 27481 Total 89 54381

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

A-: não distingue os alelos aa - da variedade “Amazonas” e ab - heterozigótico (loci Glu-A3/Gli-A1).

Tabela 63: Análise de variância do número de qualidade do farinógrafo (IQ) e separação das

médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa/A- ab bb Modelo 57,9 11 43326 9,77 <,0001 Glu-B1 2 26877 33,33 <,0001 111±6 a 66±4 b 55±4 c Glu-D1 2 18699 23,19 <,0001 105±6 a 72±4 b 57±5 c Glu-A3/Gli-A1 1 2628 6,52 0,0126 70±3 b - 85±5 a Pina-D1 2 2611 3,24 0,0446 70±4 b 80±4 a 83±4 a Glu-B1*Glu-D1 4 5412 3,36 0,0137 Residual 78 31449 Total 89 74776

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

A-: não distingue os alelos aa - da variedade “Amazonas” e ab - heterozigótico (loci Glu-A3/Gli-A1).

c (HMW7+9) het e (HMW20) Glu-B1 0 30 60 90 120 150 180 IQ 1 2 3 Glu-D1d het Glu-D1a

Figura 51: Influência da interacção Glu-B1*Glu-D1 nos

valores médios do número de qualidade.

Tabela 64: Separação das médias (lsmeans) do número de qualidade em função da interacção Glu-B1*Glu-D1.

Glu-B1 Glu-D1 IQ c d 159±14 a het 88±6 b a 87±8 b het d 84±6 b het 72±6 b a 43±7 c e d 71±6 b het 55±5 c a 40±8 c

2.2.2.7 – Alveógrafo (P, L, W)

Neste teste de qualidade estudaram-se os parâmetros: tenacidade (P), extensibilidade (L) e força (W).

O locus que mais afectou a tenacidade foi o Pina-D1, explicando cerca de 46 %

da variação deste parâmetro quando considerado isoladamente no modelo (análise unifactorial). Para além deste, o modelo incluiu os loci Glu-B1, Glu-D1, Glu-A3/Gli-A1

e a interacção Glu-D1*Glu-A3/Gli-A1 (Tabela 65). As linhas com os alelos Glu-B1c e Glu-D1d da variedade “Amazonas” originaram massas de maior tenacidade que as

linhas com os alelos da variedade “Bejense”. Em relação aos loci Glu-A3/Gli-A1 e Pina- D1 aconteceu exactamente o contrário, pois os alelos da variedade “Bejense”

conduziram a maiores valores de tenacidade. A interacção Glu-D1*Glu-A3/Gli-A1

revelou que, apenas na presença do alelo Glu-D1d, se observaram diferenças nos

valores de tenacidade dos dois alelos dos loci Glu-A3/Gli-A1 (presença/ausência das

proteínas LMW8+NR5+ω6) (Tabela 66, Figura 52).

A extensibilidade apenas foi influenciada significativamente pelo locus Pina-D1

e pelo teor proteico, mas o modelo encontrado foi muito fraco (Tabela 67). As linhas “soft” com o alelo Pina-D1a foram mais extensíveis que as linhas “hard” com o alelo Pina-D1l.

Tabela 65: Análise de variância da tenacidade do alveógrafo (P) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2(%) g.l. S.Q. F Pr>F aa/A- ab bb Modelo 64,3 9 8156 16,00 <,0001 Glu-B1 2 986 8,71 0,0004 50±2 a 46±1 a 41±2 b Glu-D1 2 1053 9,30 0,0002 52±2 a 44±2 b 41±2 b Glu-A3/Gli-A1 1 264 4,66 0,0339 44±1 b - 48±2 a Pina-D1 2 5528 48,80 <,0001 38±2 c 42±1 b 58±2 a Glu-D1*Glu-A3 2 445 3,93 0,0235 Residual 80 4531 Total 89 12687

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

d (HMW5+10) Glu-D1het a (HMW2+12) 30 35 40 45 50 55 60 P ( m m H 2 O ) 1 2 Glu-A 3/Gli-A 1 Am a zo na s +he t B e je ns e

Figura 52: Influência da interacção Glu-D1*Glu-A3/Gli-

A1 nos valores médios da tenacidade.

Tabela 66: Separação das médias

do número de qualidade em função da interacção Glu-D1*Glu-A3/Gli- A1. Glu-D1 Glu-A3/Gli-A1 P d LMW8+NR5+ω6 46±2 b - 59±4 a het LMW8+NR5+ω6 44±1 b - 45±3 b a LMW8+NR5+ω6 41±2 b - 41±3 b

Tabela 67: Análise de variância da extensibilidade do alveógrafo (L) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 16,6 3 21888 5,71 0,0013 Pina-D1 2 16738 6,55 0,0023 152±7 a 158±6 a 124±7 b Prot 1 11316 8,85 0,0038 Residual 86 109931 Total 89 131819

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

Tabela 68: Análise de variância da força do alveógrafo (W) e separação das médias (lsmeans)

em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2(%) g.l. S.Q. F Pr>F aa/A- ab bb Modelo 57,3 8 156631 13,57 <,0001 Glu-B1 2 74180 25,71 <,0001 209±9 a 160±7 b 129±7 c Glu-D1 2 30575 10,60 <,0001 194±8 a 164±6 b 142±9 c Gli-A2 1 6361 4,41 0,0389 176±5 a - 156±8 b Pina-D1 2 30630 10,62 <,0001 141±8 c 167±7 b 192±8 a Prot 1 9819 6,81 0,0108 Residual 81 116858 Total 89 273489

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

O modelo que melhor explicou a força do alveógrafo incluiu os loci Glu-B1, Glu-D1, Gli-A2, Pina-D1 e a covariável teor proteico (Tabela 68), com um maior efeito

do locus Glu-B1. Os alelos da variedade “Amazonas” conduziram a valores de força

superiores aos alelos da variedade “Bejense”, com excepção do locus Pina-D1, em que

as linhas “hard” tiveram maior força do alveógrafo que as linhas “soft”.

2.2.2.8 – RVA (Vpico, Vmin, Vfinal, Tpas)

Neste teste de qualidade estudaram-se os seguintes parâmetros: viscosidade máxima (Vpico), viscosidade mínima (Vmin), viscosidade final (Vfinal) e temperatura de

formação da pasta (Tpas).

Apenas o locus Pina-D1 foi significativo para a viscosidade máxima, mínima e

final. As linhas “soft” originaram maiores viscosidades que as linhas “hard” com o alelo

Pina-D1l da variedade “Bejense”. Os modelos de análise de variância para a

viscosidade máxima e final do RVA incluíram ainda a covariável massa de mil grãos, que para o primeiro parâmetro foi mais significativa que o próprio locus (Tabelas 69 a 71).

Na Tabela 72 apresenta-se o modelo que explicou a variação (98,8 %) da temperatura de formação da pasta, com as linhas “soft” a possuíram temperaturas de formação da pasta mais elevadas que as linhas “hard”.

Tabela 69: Análise de variância da viscosidade máxima do RVA (Vpico) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 42,6 3 574292 7,66 0,0006 Pina-D1 2 245256 4,91 0,0141 2775±41 a 2700±79 ab 2593±40 b M1000 1 196864 7,88 0,0086 Residual 31 774622 Total 34 1348914

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

Tabela 70: Análise de variância da viscosidade mínima do RVA (Vmin) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb

Modelo 27,7 2 284956 6,13 0,0056

Pina-D1 2 284956 6,13 0,0056 2206±39 a 2228±76 a 2030±38 b

Residual 32 744267

Total 34 1029224

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

Tabela 71: Análise de variância da viscosidade final do RVA (Vfinal) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 44,7 3 634463 8,36 0,0003 Pina-D1 2 372883 7,37 0,0024 3481±41 a 3385±80 ab 3256±40 b M1000 1 127624 5,04 0,0320 Residual 31 784281 Total 34 1418744

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”

Tabela 72: Análise de variância da temperatura de formação da pasta do RVA (Tpas) e separação

das médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento II.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb

Modelo 98,8 2 2832,1 1291,66 <,0001

Pina-D1 2 2832,1 1291,66 <,0001 86,3±0,3 a 86,5±0,5 a 68,3±0,3 b

Residual 32 35,1

Total 34 2867,2

aa: alelo da variedade “Amazonas” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Bejense”