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Neste cruzamento estudou-se o efeito dos loci identificados no Capítulo III.1 para as gluteninas HMW-GS (Glu-A1, Glu-B1), para gluteninas LMW-GS e gliadinas

(Glu-A3/Gli-A1, Gli-A3, Glu-B3/Gli-B1, Glu-D3/Gli-D1, Glu-D6/Gli-D2), para as

puroindolinas (Pina-D1) nos vários parâmetros de qualidade estudados.

Os loci complexos Glu-3/Gli-1 foram estudados conjuntamente. No caso dos

loci Glu-A3/Gli-A1 e Glu-B3/Gli-B1 não existiam linhas recombinantes e o único

recombinante entre o Glu-D3 e Gli-D1 identificado nas linhas seleccionadas, foi

analisado à parte de modo a considerar estes dois loci com um único factor.

2.3.2.1 – Dureza (Dur)

O modelo que melhor explicou a dureza (94,2 %) apenas incluiu o locus Pina- D1. Como era de esperar, todas as linhas com o alelo Pina-D1b da variedade “Sorraia”

possuíram textura “hard” e todas as linhas com o alelo Pina-D1a da variedade

“Almadense” possuíram textura “soft” (Tabela 78).

Tabela 78: Análise de variância dos valores de dureza (Dur) e separação das médias (lsmeans)

em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2(%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb

Modelo 94,2 2 55600 694,37 <,0001

Pina-D1 2 55600 694,37 <,0001 114,5±1,3 a 70,2±1,0 b 47,1±1,2 c

Residual 86 3443

Total 88 59043

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

2.3.2.2 - Teor Proteico (Prot)

Dos marcadores estudados o único cuja variação afectou significativamente a análise de variância do teor proteico foi o locus Pina-D1. As linhas com o alelo Pina- D1b da variedade “Sorraia” apresentaram um valor médio de teor proteico superior ao

Tabela 79: Análise de variância dos valores de proteína (Prot) e separação das médias (lsmeans)

em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb

Modelo 17,2 2 7,5 8,92 0,0003

Pina-D1 2 7,5 8,92 0,0003 13,5±0,1 a 13,1±0,1 b 12,8±0,1 b

Residual 86 36,4

Total 88 43,9

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

2.3.2.3 – Teste de Sedimentação (SDS)

O modelo para explicar a variação do volume de sedimentação SDS incluiu para além do locus de maior influência Glu-B1, um ligeira influência dos loci Glu-A3/Gli- A1, Pina-D1 e da covariável teor proteico (Tabela 80). O locus Glu-B1 quando

considerado isoladamente no modelo (análise unifactorial) explicou 68 % da variação deste parâmetro.

As linhas com os alelos da variedade “Sorraia” nos loci Glu-B1 (al -

HMW7OE+8*) e Glu-A3/Gli-A1 (LMW4/NR17) tiveram maior volume de sedimentação

que as linhas com os alelos da variedade “Almadense” Glu-B1 (n - HMW6), Glu- A3/Gli-A1 (NR9+NR10+NR11+ω2+γ18). O efeito do locus Pina-D1 foi de menor

importância e deveu-se fundamentalmente à diferença entre as linhas heterozigóticas e as linhas com o alelo da variedade “Sorraia”.

Tabela 80: Análise de variância dos valores de volume de sedimentação (SDS) e separação das

médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 76,5 7 8176,2 37,65 <,0001 Glu-B1 2 5502,3 88,68 <,0001 74,6±1,2 a 60,8±0,9 b 51,1±1,3 c Glu-A3/Gli-A1 2 569,7 9,18 0,0003 65,0±1,2 a 63,5±0,9 a 58,1±1,3 b Pina-D1 2 274,7 4,43 0,0150 59,4±1,4 b 64,2±0,9 a 63,0±1,2 ab Prot 1 158,7 5,11 0,0264 Residual 81 2513,0 Total 88 10689,1

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

2.3.2.4 – Rendimento em Farinha (RF)

O modelo que melhor explicou a variação do rendimento em farinha incluiu o locus Pina-D1 e a covariável massa do hectolitro (Tabela 81). As linhas “hard” com o

alelo Pina-D1b da variedade “Sorraia” originaram maiores rendimentos em farinha que

as linhas “soft” com o alelo Pina-D1a da variedade “Almadense”.

Tabela 81: Análise de variância dos valores de rendimento em farinha (RF) e separação das

médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 73,4 3 1365,3 61,71 <,0001 Pina-D1 2 1232,5 83,56 <,0001 51,1±0,6 a 51,9±0,5 a 42,4±0,6 b Hec 1 49,1 6,65 0,0121 Residual 67 494,1 Total 70 1859,4

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

2.3.2.5 – Cinza (Cz)

Apenas o locus Pina-D1 teve influência significativa no teor em cinza,

explicando juntamente com a covariável massa do hectolitro 84,3 % da variação deste parâmetro (Tabela 82). As linhas “hard” com o alelo Pina-D1b originaram maiores

teores de cinza da farinha que as linhas “soft” com o alelo Pina-D1a.

Tabela 82: Análise de variância dos teores de cinza (Cz) na farinha e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 84,3 3 0,35 119,77 <,0001 Pina-D1 2 0,35 179,16 <,0001 0,60±0,01a 0,51±0,01 b 0,41±0,01 c Hec 1 0,01 14,16 0,0004 Residual 67 0,07 Total 70 0,42

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

2.3.2.6 – Farinógrafo (Ab, TD, Est, Enf, IQ)

Neste teste de qualidade estudaram-se cinco parâmetros: a absorção de água (Ab), o tempo de desenvolvimento (TD), a estabilidade (Est), o grau de enfraquecimento (Enf) e o número de qualidade (IQ).

O modelo para explicar a variação da capacidade de absorção de água (76,5 %) incluiu o locus principal Pina-D1, outros loci de menor importância Glu-B1, Glu- D3/Gli-D1 e a covariável teor proteico (Tabela 83). O locus Pina-D1 quando

considerado isoladamente no modelo (análise unifactorial), explicou 67 % da variação deste parâmetro.

As linhas com os alelos Glu-B1al e Pina-D1b da variedade “Sorraia” mostraram

possuir maior capacidade de absorção de água que as linhas com os alelos Glu-B1n e Pina-D1a da variedade “Almadense”. A influência dos loci Glu-D3/Gli-D1 deveu-se

fundamentalmente à diferença entre as linhas heterozigóticas e as linhas com o alelo da variedade “Sorraia”.

Tabela 83: Análise de variância da capacidade de absorção de água (Ab) e separação das

médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 76,5 7 988,3 37,63 <,0001 Glu-B1 2 35,9 4,78 0,0109 57,9±0,4 a 57,1±0,3 ab 56,0±0,4 b Glu-D3/Gli-D1 2 24,0 3,19 0,0462 57,7±0,4 a 56,3±0,4 b 57,0±0,4 ab Pina-D1 2 624,4 83,21 <,0001 61,2±0,4 a 57,0±0,3 b 52,9±0,4 c Prot 1 22,7 6,06 0,0159 Residual 81 303,9 Total 88 1292,2

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

O modelo para explicar a variação do tempo de desenvolvimento da massa (71,7 %) incluiu para além do locus Glu-B1, os loci Glu-A3/Gli-A1, GluB3/GliB1, Pina-D1 e

a covariável proteína (Tabela 84). O locus mais influente Glu-B1 quando considerado

isoladamente no modelo (análise unifactorial) explicou 40% da variação deste parâmetro.

As linhas com os alelos da variedade “Sorraia” nos loci Glu-B1, Glu-A3/Gli-A1

e Pina-D1 possuíram maiores tempos de desenvolvimento que as linhas com os alelos

da variedade “Almadense”. Contrariamente aos anteriores, as linhas com o alelo da variedade “Almadense” (NR1+ω9) nos loci Glu-B3/GliB1 tiveram tempos de desenvolvimento superiores às linhas com o alelo da variedade “Sorraia” (LMW12).

Tabela 84: Análise de variância do tempo de desenvolvimento do farinógrafo (TD) e separação

das médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 71,7 9 95,2 22,23 <,0001 Glu-B1 2 46,3 48,65 <,0001 3,8±0,1 a 2,4±0,1 b 1,7±0,2 c Glu-A3/Gli-A1 2 4,0 4,19 0,0186 3,0±0,2 a 2,5±0,1 b 2,4±0,2 b Glu-B3/Gli-B1 2 4,8 5,06 0,0086 2,6±0,1 b 2,3±0,1 b 3,0±0,2 a Pina-D1 2 21,7 22,83 <,0001 3,0±0,2 a 3,0±0,1 a 1,8±0,1 b Prot 1 3,5 7,47 0,0077 Residual 79 37,6 Total 88 132,8

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

O locus Glu-B1 foi o único que influenciou significativamente a estabilidade do

farinógrafo. As linhas com o alelo Glu-B1al da variedade “Sorraia” possuíram maior

estabilidade que as linhas com o alelo Glu-B1n da variedade “Almadense” (Tabela 85).

Tabela 85: Análise de variância da estabilidade do farinógrafo (Est) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb

Modelo 58,5 2 165,0 60,62 <,0001

Glu-B1 2 165,0 60,62 <,0001 5,3±0,2 a 2,9±0,2 b 1,4±0,3 c

Residual 86 117,0

Total 88 282,0

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

O grau de enfraquecimento da massa e o número de qualidade do farinógrafo foram influenciados significativamente pelo Glu-B1 e Pina-D1 (Tabelas 86 e 87). As

linhas com os alelos da variedade “Sorraia” nestes dois loci tiveram um grau de enfraquecimento menor e um número de qualidade maior que as linhas com os alelos da variedade “Almadense”.

Tabela 86: Análise de variância do grau de enfraquecimento do farinógrafo (Enf) e separação

das médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 47,8 4 29487 19,26 <,0001 Glu-B1 2 22459 29,35 <,0001 63±4 c 90±3 b 108±4 a Pina-D1 2 9866 12,89 <,0001 78±4 b 81±3 b 103±4 a Residual 84 32144 Total 88 61630

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

Tabela 87: Análise de variância do número de qualidade do farinógrafo (IQ) e separação das

médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2(%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 68,5 4 21412 45,71 <,0001 Glu-B1 2 18694 79,81 <,0001 63±2 a 37±2 b 22±2 c Pina-D1 2 4383 18,71 <,0001 48±2 a 45±2 a 30±2 b Residual 84 9837 Total 88 31249

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

2.3.2.7 – Alveógrafo (P, L, W)

Neste teste de qualidade estudaram-se os parâmetros: tenacidade (P), extensibilidade (L) e força (W).

O modelo que melhor explicou a variação da tenacidade (74,5 %) incluiu o locus de maior efeito Pina-D1, o Glu-B1 e Glu-A3/Gli-A1, este último de menor importância

(Tabela 88). O locus Pina-D1 quando considerado isoladamente no modelo (análise

unifactorial) explicou cerca de 52 % da variação deste parâmetro.

Apenas se explicou 26,7 % da variação da extensibilidade com o locus Glu-B1 e

a covariável proteína (Tabela 89). As linhas com os alelos da variedade “Sorraia” nos loci Glu-A3/Gli-A1 e Pina-D1 originaram massas de maior tenacidade, enquanto no

Tabela 88: Análise de variância da tenacidade do alveógrafo (P) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 74,5 6 14185 40,03 <,0001 Glu-B1 2 3489 29,54 <,0001 51±2 a 40±1 b 32±2 c Glu-A3/Gli-A1 2 486 4,12 0,0198 44±2 a 41±1 ab 38±2 b Pina-D1 2 11666 98,77 <,0001 56±2 a 42±1 b 25±2 c Residual 82 4843 Total 88 19028

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

Tabela 89: Análise de variância da extensibilidade do alveógrafo (L) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 26,7 3 46038 10,35 <,0001 Glu-B1 2 37742 12,72 <,0001 140±8 a 148±6 a 96±9 b Prot 1 6794 4,58 0,0352 Residual 85 126060 Total 88 172099

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

O modelo de análise de variância da força explicou cerca de 75,2 % da sua variação e incluiu os loci Glu-B1, Glu-A3/Gli-A1, Pina-D1 e a covariável proteína

(Tabela 90). O locus Glu-B1 foi o que mais influenciou a força da massa, explicando

cerca de 21 % da sua variação quando considerado isoladamente no modelo (análise unifactorial). As linhas com os alelos da variedade “Sorraia” nos três loci originam massas de maior força.

Tabela 90: Análise de variância da força do alveógrafo (W) e separação das médias (lsmeans)

em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2(%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 75,2 7 319554 35,00 <,0001 Glu-B1 2 158479 60,75 <,0001 191±8 a 123±6 b 64±8 c Glu-A3/Gli-A1 2 13795 5,29 0,0069 142±8 a 130±6 a 106±8 b Pina-D1 2 81562 31,26 <,0001 157±9 a 144±6 a 77±8 b Prot 1 12380 9,49 0,0028 Residual 81 105657 Total 88 425211

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

2.3.2.8 – RVA (Vpico, Vmin, Vfinal, Tpas)

Neste teste de qualidade estudaram-se os seguintes parâmetros: viscosidade máxima (Vpico), viscosidade mínima (Vmin), viscosidade final (Vfinal) e temperatura de

formação da pasta (Tpas). Entre as linhas seleccionadas não se encontraram linhas

heterozigóticas para o locus Pina-D1.

O modelo que melhor explicou a variação da viscosidade máxima do RVA (79,3 %) incluiu os loci Glu-B3/Gli-B1, Pina-D1 e a covariável proteína (Tabela 91). O locus Pina-D1 foi o mais significativo explicando cerca de 65 % quando considerado

isoladamente no modelo (análise unifactorial). As linhas “soft” com o alelo Pina-D1a

da variedade “Almadense” originaram picos de maior viscosidade que as linhas “hard”. A influência do Glu-B3/Gli-B1 deveu-se às linhas heterozigóticas e careceu assim de

interesse por não se tratar de uma diferença efectiva entre as duas variantes alélicas.

O mesmo efeito do locus Pina-D1 e do teor proteico foi observado na

viscosidade mínima e na viscosidade final do RVA (Tabelas 92 e 93).

Tabela 91: Análise de variância da viscosidade máxima do RVA (Vpico) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa ab bb Modelo 79,3 4 1927065 23,01 <,0001 Glu-B3/Gli-B1 2 231429 5,53 0,0106 2292±52 a 2094±43 b 2269±48 a Pina-D1 1 339266 16,20 0,0005 2070±44 b - 2367±48 a Prot 1 162700 7,77 0,0102 Residual 24 502592 Total 28 2429657

aa: alelo da variedade “Sorraia” ab: heterozigótico

bb: alelo da variedade “Almadense”

Tabela 92: Análise de variância da viscosidade mínima do RVA (Vmin) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa bb Modelo 67,3 2 1273788 26,79 <,0001 Pina-D1 1 340096 14,31 0,0008 1464±45 b 1753±51 a Prot 1 117966 4,96 0,0348 Residual 26 618040 Total 28 1891828

aa: alelo da variedade “Sorraia” bb: alelo da variedade “Almadense”

Tabela 93: Análise de variância da viscosidade final do RVA (Vfinal) e separação das médias

(lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa bb Modelo 75,5 2 2794095 40,07 <,0001 Pina-D1 1 781182 22,40 <,0001 2594±54 b 3033±62 a Prot 1 236341 6,78 0,0150 Residual 26 906564 Total 28 3700659

aa: alelo da variedade “Sorraia” bb: alelo da variedade “Almadense”

O locus Pina-D1 afectou também a temperatura de formação da pasta, cuja

variação pode ser totalmente explicada por este locus (98,7 %) (Tabela 94). Mais uma vez as linhas “soft” com o alelo Pina-D1a da variedade “Almadense” originaram

maiores valores deste parâmetro que as linhas “hard”.

Tabela 94: Análise de variância da temperatura de formação da pasta do RVA (Tpas) e separação

das médias (lsmeans) em função das variantes alélicas, nas linhas do cruzamento III.

Fonte R2 (%) g.l. S.Q. F Pr>F aa bb

Modelo 98,7 1 2281,6 2082,56 <,0001

Pina-D1 1 2281,6 2082,56 <,0001 67,7±0,3 b 85,5±0,3 a

Residual 27 29,6

Total 28 2311,2

aa: alelo da variedade “Sorraia” bb: alelo da variedade “Almadense”

2.3.2.9 – Estudo da Linha Recombinante entre os Loci Glu-D3 e Gli-D1

O único recombinante entre os loci Glu-D3 e Gli-D1 encontrado nas noventa

linhas seleccionadas foi considerado à parte, de modo a se poderem estudar estes loci conjuntamente na análise de qualidade. Este recombinante possuiu a composição alélica da variedade “Sorraia” no locus Glu-D3 e foi heterozigótico para o locus Gli-D1.

ligeiramente a capacidade de absorção de água das farinhas, havendo também outros loci em jogo, e não se encontraram linhas que diferissem apenas na sua composição.