Informações dos coordenadores das unidades Osasco e Santo André

Gráfico 1 – Gênero: Unidade Osasco

Gráfico 2 – Gênero: Unidade Santo André

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Tabela 2 – Gênero: Unidades de Osasco e Santo André

GÊNERO Masculino Feminino TOTAL

Números absolutos 2 2 4

Números percentuais 50% 50% 100%

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Os gráficos das unidades de Santo André e Osasco demonstram percentual equivalente dos coordenadores entrevistados – 2 (dois) para cada unidade. O trabalho exercido pelo coordenador no SENAC é de fundamental importância, pois cabe - lhe escolher os docentes que irão trabalhar em cada uma das modalidades dos cursos ofertados. É de sua incumbência supervisionar o trabalho exercido pelo docente.

Segundo o regimento interno da instituição cabe aos Coordenadores (SENAC, SÃO PAULO, 2006, p. 06):

• Participar da elaboração, execução, avaliação e atualização da Proposta Pedagógica da instituição e do Projeto Pedagógico da Unidade.

• Orientar, acompanhar e avaliar a programação educacional da Unidade e os planos de trabalho docente, adequando-os às necessidades dos alunos e da comunidade para garantir a contínua melhoria da qualidade do processo e dos resultados de aprendizagem.

• Coordenar, analisar e acompanhar processos de avaliação e de recuperação da aprendizagem, de aproveitamento de estudos e competências, bem com o a realização dos estágios profissionais supervisionados.

• Orientar e acompanhar o trabalho desenvolvido pelos Docentes com relação à qualidade dos cursos, articuladamente com os demais setores da unidade educacional.

• Coordenar, participar e avaliar as reuniões pedagógicas.

• Participar das reuniões do Conselho Pedagógico, por representante eleito e dos Conselhos de Curso.

• Propor e participar do planejamento, execução e atualização dos planos de curso.

• Acompanhar e atualizar o portfólio dos cursos, programas, produtos e serviços com base em análises de novas tendências e oportunidades que atendam às necessidades do mercado e da comunidade local.

• Participar do processo de seleção, contratação, afastamento e substituição de docentes.

• Exercer outras atribuições conferidas pelo Gestor da Unidade ou pelos órgãos competentes da Administração Regional.

O Coordenador da Instituição é o responsável pela satisfação do aluno. Cabe-lhe analisar o trabalho do docente, mediante a avaliação de satisfação respondida pelo aluno. Comumente o Coordenador é alguém que já atua na instituição em outro segmento e passa a fazer parte deste cargo, portanto, ele tem know-how para exercer a função.

Gráfico 3 - Faixa etária: Unidade Osasco

Gráfico 4 - Faixa etária: Unidade Santo André

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Tabela 3 – Faixa etária dos coordenadores das Unidades de Osasco e Santo André

FAIXA ETÁRIA 14 a 20 21 a 30 31 a 40 Acima de 40 TOTAL

Números absolutos 0 0 1 3 4

Números percentuais 0 0 25% 75% 100%

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Em análise aos gráficos e a tabela comparativa constata-se, que a maioria dos coordenadores das duas unidades, tem acima de 40 (quarenta) anos. O SENAC, apesar de não trabalhar com um plano de carreira valoriza o empenho dos profissionais e dá preferência àqueles que estão na instituição para realizar o processo de seleção a cargos superiores.

Gráfico 5 - Nível de escolaridade: Unidade Osasco

Gráfico 6 - Nível de escolaridade: Unidade Santo André

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Tabela 4 – Nível de escolaridade dos coordenadores das unidades de Osasco e Santo André

NÍVEL DE

ESCOLARIDADE

Médio Superior Pós-Graduação Mestrado TOTAL

Números absolutos 0 0 3 1 4

Números percentuais 0 0 75% 25% 100%

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Em observância aos gráficos e a tabela comparativa, constatou-se que 75% dos profissionais das duas unidades possuem curso de Pós-Graduação e 25% Mestrado. No processo de seleção de contratação docente a exigência mínima de escolaridade é graduação, portanto, para atuar em áreas administrativas como a coordenação, espera-se que o profissional seja graduado e pós-graduado.

Tal exigência realizada pelo SENAC vai ao encontro das necessidades do mercado de trabalho contemporâneo, levantadas no capítulo 5 (cinco), onde se discorreu sobre a importância dos anos de estudo para alavancar a carreira profissional.

A educação emerge como prioridade nacional óbvia. A sociedade da informação e do conhecimento requer pessoas que estejam sempre aprendendo. A educação aumenta a capacidade de avanços tecnológicos e torna a democracia mais operacional, os mercados menos assimétricos e a distribuição de renda mais justa (LACOMBE, 2005, p. 347).

Lacombe confirma uma obviedade em nossa sociedade – a importância da educação – seja para quem ainda não está empregado, ou para quem deseja ascender na carreira profissional. Em síntese, a educação em sua concepção é um diferencial individual, competitivo e de maneira mais abrangente nacional, à medida que possibilita também o crescimento do país.

Atualmente, muitas instituições visando o aprimoramento dos funcionários e vislumbrando-os como “capital humano”, possibilitam o investimento em educação corporativa, seja através de bolsas de estudo, realização de cursos in company ou a implementação da Universidade Corporativa.

[...] Uma série consistente de tendências estratégicas externas está tendo um enorme impacto sobre a ciência de administração, especificamente no campo da função humana de treinamento e desenvolvimento. A tentativa de convergência dessas idéias nos leva à conclusão de que as empresas terão, obrigatoriamente de reagir, quebrando paradigmas tradicionais e trazendo para si a responsabilidade da coordenação do aprendizado e da educação de seus seres humanos, procurando suprir as deficiências e o timing de correção do sistema educacional tradicional, seja para atrair e reter talentos, seja para atender à gestão do seu capital intelectual (JUNQUEIRA e VIANNA, 1999, p. 97).

A concepção dos autores é seguida pelo SENAC, que investe em seu capital humano como uma forma de reter talentos; a instituição valoriza a formação continuada, portanto, o fato dos coordenadores terem mestrado ou pós-graduação está diretamente relacionado a esta política.

Gráfico 7 - Área que coordena na Unidade de Osasco

Gráfico 8 - Área que coordena na Unidade de Santo André

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Tabela 5 – Áreas coordenadas nas unidades de Osasco e Santo André

ÁREAS