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Informações dos docentes das unidades Osasco e Santo André

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9 GESTÃO ESTRATÉGICA NAS ORGANIZAÇÕES E SUA IMPORTÂNCIA PARA AS INSTITUIÇÕES QUE MINISTRAM CURSOS

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DOS CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO

11.2 Informações dos docentes das unidades Osasco e Santo André

O objetivo desta seção é trazer a mensuração dos dados das unidades de Osasco e Santo André, referente a opinião dos docentes a respeito do perfil que melhor enquadra-se à instituição.

Gráfico 21 – Gênero docente: Unidade Osasco

Gráfico 22 – Gênero docente: Unidade Santo André

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Tabela 12 – Gênero: unidades de Osasco e Santo André

GÊNERO Masculino Feminino TOTAL

Números absolutos 5 10 15

Números percentuais 34% 66% 100%

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

O exercício da docência no SENAC-SP é organizado segundo a competência e área de atuação prévia do profissional, ou seja, selecionam-se aqueles que estão atuando na área, a fim de que a relação entre professores e alunos seja estabelecida preferencialmente na prática.

Segundo o Regimento Interno do SENAC-SP, cabe aos docentes no exercício de sua função (2006, p. 09 e 10):

I. Participar da elaboração, execução, avaliação e atualização da Proposta Pedagógica da instituição e do Projeto Pedagógico da Unidade.

II. Proporcionar condições de participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem.

III. Elaborar planos de trabalho coerentes com a Proposta Pedagógica da instituição, com o Projeto Pedagógico da Unidade e com as estratégias para o desenvolvimento das ações didáticas sob sua responsabilidade.

IV. Acompanhar e avaliar contínua e sistematicamente o desempenho do Aluno, sua autonomia na aprendizagem e, quando necessário, planejar e executar diferentes estratégias de ensino

focadas na garantia de aprendizagem e que possibilitem a superação de dificuldades identificadas.

V. Informar os alunos sobre sua aprendizagem com relação às competências previstas no perfil profissional de conclusão.

VI. Participar, mediante representante eleito, das reuniões do Conselho Pedagógico.

VII. Participar dos Conselhos de Curso pertinentes, bem como de outras atividades relacionadas com o desenvolvimento intelectual, profissional e social dos Alunos.

VIII. Desenvolver as aulas e demais atividades sob sua responsabilidade, e participar do planejamento, dos processos de avaliação e de programas especiais para o desenvolvimento de competências previstas nos planos de curso.

IX. Encaminhar à Secretaria Educacional os registros das atividades, dos resultados de avaliação e da freqüência dos Alunos, nos prazos estabelecidos em calendário da Unidade.

X. Exercer outras atribuições conferidas pelo Gestor da Unidade ou pelas autoridades competentes.

O docente dos cursos de aperfeiçoamento profissional tem a liberdade e autonomia de alterar seu plano de aula, contanto que não fuja da proposta previamente estabelecida pela instituição, ao ofertar o curso ao cliente/aprendiz na contratação do mesmo. Sendo assim, a Instituição busca trabalhar a autonomia do professor, necessária e inerente ao exercício docente, e não desviar-se de seu escopo de atendimento e conteúdos previamente delimitados.

Gráfico 23 - Faixa etária docente: Unidade Osasco

Gráfico 24 - Faixa etária docente: Unidade Santo André

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Tabela 13 – Faixa etária dos docentes das unidades de Osasco e Santo André

FAIXA ETÁRIA 14 a 20 21 a 30 31 a 40 Acima de 40 TOTAL

Números absolutos 0 0 4 11 15

Números percentuais 0 0 27% 73% 100%

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Segundo a política da instituição não existe um critério para a contratação dos docentes pela faixa etária, conforme será possível constatar no capítulo doze, onde será descrito o perfil, a instituição no momento da contratação analisa diversos fatores. A faixa etária é importante de ser considerada porque implica em formação profissional compatível com o cargo a ser exercido, isto é, graduação, possivelmente pós-graduação e o imprescindível “vivência na área”.

A questão da idade, portanto, é avaliada pela instituição, mas há de se considerar que não existe nenhuma legislação que discorra a respeito, isto é, que sinalize sobre a relação entre experiência e docência nos cursos de aperfeiçoamento profissional, ou ainda, como proceder para contratar um docente.

Parece-nos que uma solução viável é adotar essa lógica da licença por área profissional, mas que sua efetiva habilitação para os diversos cursos e disciplinas da área ocorra, mediante o estágio, para uma ou mais subáreas e que futuras habilitações em outras subáreas possam ocorrer mediante formação continuada, portanto, ao longo do próprio exercício da profissão (MOURA, 2008, p. 35).

Segundo a concepção de Moura, a formação específica na área é relevante, bem como a educação continuada e a necessidade do docente ter um vínculo com a

área que atua. Em conclusão, pode-se afirmar que não é possível um docente ter todos estes atributos, se não tiver atingido uma determinada faixa etária. Há possibilidades de haver controvérsias neste sentido, isto é, haver profissionais que mesmo não atingindo a faixa etária acima dos 26 anos tenha competência para tanto, entretanto, são casos isolados a serem analisados por cada coordenador da área. O objetivo precípuo da instituição é visar o aprendizado discente, a qualificação dos cursos e o que o mercado de trabalho efetivamente necessita.

Gráfico 25 - Nível de escolaridade docente: Unidade Osasco

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Gráfico 26 - Nível de escolaridade docente: Unidade Santo André

Tabela 14 – Nível de escolaridade dos docentes das unidades de Osasco e Santo André

NÍVEL DE ESCOLARIDADE Pós-Graduação Mestrado TOTAL

Números absolutos 8 1 9

Números percentuais 89% 11% 100%

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

O curso superior para o exercício da docência no SENAC é condição sine qua non. Em relação a pós-graduação e ao mestrado, os mesmos, não são exigidos, mas, na seleção se houver algum critério a ser observado, estes são analisados positivamente.

A instituição, por si só, valoriza a formação continuada do professor, acreditando ser um elemento de excelência e qualificação profissional, à medida que o professor é o responsável direto pelo contato existente entre a instituição e o cliente/aprendiz.

Entidades da área da educação, tais como Anped, Anfoppe, Anpae, Cedes e Forundir, têm reiterado argumentos que evidenciam a impropriedade das soluções que acabam transformando políticas emergenciais de formação de professores em soluções permanentes. Têm, igualmente, chamado a atenção para a necessidade de uma ampla e massiva política que leve à consolidação de um sistema nacional de formação docente, que inclua a modalidade inicial, a continuada, as necessárias articulações entre formação inicial e continuada, bem como estratégias de formação de formadores. O que se requer é a inclusão das demandas de formação de professores para a educação profissional no bojo desta discussão, preservando-se o caráter unitário deste sistema nacional de formação docente, evitando-se dar continuidade à fragmentação das políticas (MACHADO, 2008, p. 15).

Conforme Machado sinaliza, a formação é um processo essencial, ainda que seja nos cursos de aperfeiçoamento profissional e técnico, independente da área que o professor lecione formar-se continuadamente é de fundamental importância, pois o processo de conhecimento e aquisição de informações é ininterrupto.

Em consonância ao que Machado afirmou e a própria idéia levantada neste estudo, da importância da formação continuada recorrer-se-á a Freire, que levanta “tal bandeira” com pertinência e sabedoria:

Como professor crítico, sou um “aventureiro” responsável, predisposto à mudança, à aceitação do diferente. Nada do que experimentei em minha atividade docente deve necessariamente

repetir-se. Repito, porém, como inevitável, a franquia de mim mesmo, radical, diante dos outros e do mundo. Minha franquia ante os outros e o mundo mesmo e a maneira radical como me experimento enquanto ser cultural, histórico, inacabado e consciente do inacabamento (FREIRE, 2003, p. 50).

Reforça-se, portanto, a idéia defendida neste estudo da importância do docente ser qualificado, especializado em sua área de atuação e alguém capaz de se aperfeiçoar constantemente.

Gráfico 27 – Tempo em que atua na instituição – Unidade Osasco

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Gráfico 28 – Tempo em que atua na instituição – Unidade Santo André

Fonte: Elaborado pela autora (2009)

Tabela 15 – Tempo de atuação dos docentes das unidades de Osasco e Santo André

TEMPO DE ATUAÇÃO NA

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