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INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA (IMA)

No documento MENSAGEM DO GOVERNADOR ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA (páginas 194-200)

PLANEJAMENTO E GESTÃO

INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA (IMA)

Com foco nos objetivos estratégicos definidos no PMDI como “Fomento Inovador ao Desenvolvimento Econômico” e “Redução das Desigualdades Regionais”, o IMA realizou, com sucesso, uma série de ações que contribuíram para o alcance de resultados que colocam Minas Gerais em posição de destaque no cenário nacional do agronegócio, como: 49.547.076 animais vacinados, 155.275 hectares de área monitorada, 113.427 toneladas de produtos cárneos, leite e derivados inspecionados, 51.109 fiscalizações de insumos agropecuários, 230 propriedades certificadas – origem e qualidade agropecuária e 677.977 toneladas de produtos agropecuários certificados.

No que se refere aos projetos estruturadores Jaíba e Desenvolvimento Sustentável do Rio São Francisco foram fiscalizadas, respectivamente, 1.535 e 1.384 propriedades visando ao controle do comércio e do uso de agrotóxicos e afins.

Estas ações, que resultam em última análise no exercício da defesa sanitária animal e vegetal, na preservação da saúde pública e do meio ambiente, traduzidas em números, revelam o esforço da Instituição e seus servidores para alcançar o ideal de “tornar Minas o melhor estado para se viver”.

Atendimento de 1.632 famílias 49 milhões de animais vacinados Infra-estrutura para Usina de Irapé

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A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) objetivando dar continuidade ao trabalho de fomentar o turismo no estado, promoveu e divulgou o potencial turístico de Minas no exercício de 2006 diversas atividades.

Os Circuitos Turísticos representam a introdução de uma nova e revolucionária metodologia de divisão e articulação dos espaços geográficos e dos municípios em torno da organização da oferta de atrativos, produtos e serviços turísticos. A proposta enquadra-se na tendência internacional de planejamento turístico que contempla a regionalização e, por conseqüência, a possibilidade de roteirização, conceitos contemporâneos fundamentais à elaboração de pacotes, unidade de negócios em que se fundamenta toda a mercadologia turística mais competitiva. Os circuitos integram-se perfeitamente ao Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, operacionalizado pelo Ministério do Turismo como parte da prioridade dada ao desenvolvimento dos negócios turísticos no País.

Com 55 circuitos criados e 39 certificados, 17 em 2006, concebidos como sociedades civis e de caráter privado, os circuitos compõem uma fértil e estratégica organização do Turismo de Minas, já apresentando resultados positivos no diagnóstico de atrativos turísticos, novas ofertas de destinos e serviços, com a concreta perspectiva de apresentar frutos altamente positivos em médio prazo. Os Circuitos Turísticos certificados em 2006 são: Grutas; Grutas e Mar de Minas; Caminhos Gerais; Pico da Bandeira; dos Lagos; Nascentes das Gerais; Serras do Ibitipoca; Recanto dos Barões; Terras Altas da Mantiqueira; Montanhas Mágicas da Mantiqueira; Caminhos do Sul de Minas; das Malhas do Sul de Minas; Caminhos do Cerrado; Serras e Cachoeiras; Vale Verde e Quedas D`Água;Velho Chico e Urucuia Grande Sertão.

O processo de certificação, renovado anualmente, é o grande incentivador do circuito quanto à sua permanente organização como articulador de destinos e serviços turísticos. A Setur vem realizando um extenso programa de apoio ao desenvolvimento dos circuitos, em ações integradas com o Ministério do Turismo (MTUR), Sebrae-MG, o Senac-MG entre outros, por meio de oficinas e jornadas técnicas de qualificação dos serviços turísticos, análise das ofertas de roteiros turísticos, jornadas de roteirização, viagens de diagnóstico, elaboração de planos estratégicos e de projetos específicos de desenvolvimento, encontro de interlocutores e de capacitação de recursos humanos. Igualmente, um vídeo e cartilha informativos sobre o Programa de Regionalização do Turismo foram elaborados, bem como folhetos promocionais para cada circuito certificado. No âmbito do Programa, o MTUR estabeleceu o programa Rede de Cooperação, cabendo à região Sudeste o Roteiro Integrado Estrada Real, correspondente ao Caminho Velho. Nos Salões do Turismo realizados em 2005 e 2006, promovidos pelo Ministério, os circuitos e seus roteiros têm sido ofertados aos agentes de viagem de todo o Brasil e do exterior.

Para realização de levantamento da oferta turística objetivando melhorar o planejamento e a divulgação de suas potencialidades foram firmados convênios com 16 entidades entre faculdades de turismo e

Circuitos Turísticos de Minas Gerais

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comunidades em parceria com os circuitos turísticos certificados. Neste exercício foram treinadas 420 pessoas e realizados 14 eventos (reuniões, jornadas, oficinas, treinamentos e palestras) em parceria com entidades públicas e privadas a fim de promover um maior entrosamento e evitar a dispersão das atividades de cada entidade. Objetiva-se dessa maneira, a troca de experiências entre as partes e a criação de metodologia de desenvolvimento turístico regional que se consolide como parâmetro para todos os órgãos que atuam no desenvolvimento do turismo em Minas.

A Secretaria elaborou o Plano Setorial de Turismo de Minas Gerais, em parceria com as entidades e segmentos integrantes do Fórum Estadual de Turismo, contendo propostas para o período 2007-2010. É o primeiro planejamento integral do setor, compreendendo análises conjunturais e setoriais, projeções e tendências do turismo, no Brasil e no mundo, vocações e potencialidades de Minas, diferenciais de competitividade do setor no estado, diagnósticos setoriais e propostas de ações relativos à gestão e planejamento, oferta turística, infra-estrutura urbana/turística, capacitação e qualificação, logística de transportes, fomento ao turismo e marketing turístico. O documento deverá orientar as ações da Setur e das entidades e segmentos do turismo mineiro nos próximos quatro anos.

O projeto estruturador Estrada Real constitui um programa de grande dimensão, e dentre as ações realizadas no período destacam-se: a integração dos circuitos turísticos no desenvolvimento da Estrada Real, tendo sido realizado o III Programa de capacitação dos presidentes e gestores dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais, em parceria com o Sistema Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), com a participação de representantes de 40 circuitos; potencialização do ecoturismo com definição e articulação das ações interinstitucionais, coordenação das atividades nas comunidades, entidades públicas, privadas e não governamentais; criação e produção de diversas peças promocionais, visando à divulgação do estado nas principais feiras turísticas nacionais e internacionais; saneamento básico com a expansão e melhoria do serviço de coleta e disposição final de lixo, abastecimento de água e esgotamento sanitário nas localidades da área de influência da Estrada Real; concessão de financiamentos, via BDMG, a empresas localizadas ou a serem introduzidas nos municípios com uma linha de crédito bastante atraente; implantação de placas de sinalização turística nas principais rodovias visando facilitar o acesso aos municípios, bem como promover e divulgar seus produtos turísticos a 212 municípios; implantação de telefonia rural com o diagnóstico da carência de telefonia rural e instalação de 45 postos telefônicos nas localidades com menos de 100 habitantes; implantação de sistema de coleta e avaliação de dados estatísticos com a montagem e operacionalização de um banco de dados por meio de pesquisas periódicas.

A Setur, preocupada com a melhoria da oferta turística no estado, vem desenvolvendo o Programa de Capacitação e Mobilização do Turismo, em parceria com o MTUR objetivando mobilizar as comunidades locais e capacitar os profissionais de turismo qualificando nas áreas de alimentos e bebidas, atendimento, hotelaria, condutores de turismo, pequenos empresários do

Plano Setorial de Turismo de Minas Gerais Estrada Real Capacitação e Mobilização do Turismo

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competitivamente o destino Minas Gerais por meio do estímulo à formação de uma cadeia produtiva visando priorizar a excelência em prestação de serviços e fomentar o planejamento sistêmico, integrado e sustentável nos âmbitos social, cultural, econômico, ecológico e espacial.

O projeto Estradas Ecológicas e Turísticas recebeu investimentos de R$ 3 milhões envolvendo dois municípios: Brumadinho e Fronteira. O projeto busca estimular o ecoturismo por meio de uma infra-estrutura viária ajustada aos valores ambientais, sociais e econômicos possibilitando melhor acesso aos circuitos turísticos existentes e ampliando oportunidades de emprego e renda para a população dos municípios envolvidos.

Estão sendo desenvolvidos projetos de saneamento básico e de implantação de telefonia rural, enquanto se elabora um calendário de eventos ao longo do trecho do Corredor Ecológico Diamantina-Corinto, denominado “Trilhas da Maria Fumaça”, visto como um novo destino turístico, abrangendo três circuitos turísticos: Diamantina, Serra do Cabral de Minas e Cachoeiras e Guimarães Rosa, englobando os municípios de Diamantina, Gouveia, Monjolos, Santo Hipólito, Curvelo e Corinto.

Foi realizada a recuperação, limpeza e revitalização do Caminho dos Escravos – Revitalização Diamantina/Mendanha, que é um trecho remanescente da Estrada Real que conserva características originais em 20 km de extensão e único do estado com aproximadamente 6 kilômetros de pavimentação artesanal de pedras.

As Secretarias de Estado de Turismo de Minas, Espírito Santo e do Rio de Janeiro, em ação conjunta, estão propondo ao MTUR a inclusão da região do Parque Nacional do Caparaó na Rede de Cooperação Técnica do Programa de Regionalização do Turismo. Já foram realizadas duas Jornadas Vivenciais, popularizando a travessia do parque para operadores, visando torná-lo roteiro nacional e internacional de ecoturismo, a ser apresentado no Salão do Turismo de 2007.

O diagnóstico sobre a normalização, certificação e regulamentação em turismo de aventura sistematiza os resultados dos estudos sobre os aspectos críticos da operação responsável e segura neste segmento no Brasil e nos países relevantes na captação e emissão.

Com base neste pressuposto, o Ministério do Turismo envida esforços para a construção do Sistema Brasileiro de Certificação em Turismo de Aventura, os quais passam pela certificação de condutores, de sistema de gestão da segurança e de informações mínimas necessárias ao cliente, com vistas a transformar o cenário da operação do turismo de aventura no Brasil com sua profissionalização, criando um ambiente para a sua inserção no mercado internacional.

O Ministério do Turismo escolheu 15 pólos prioritários para a certificação do turismo de aventura no Brasil. O pólo localizado em Minas

Ecoturismo e Estradas Ecológicas e Turísticas Turismo de Aventura

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