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INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS (IGAM)

No documento MENSAGEM DO GOVERNADOR ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA (páginas 183-186)

PLANEJAMENTO E GESTÃO

INSTITUTO MINEIRO DE GESTÃO DAS ÁGUAS (IGAM)

O Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM) criou os Comitês de Bacia Hidrográfica (CBH) dos afluentes mineiros dos rios Pomba e Muriaé; do rio Urucuia; do rio Aiuruoca; e do rio Piracicaba/Jaguari.

O processo de mobilização das comissões pró-comitês JQ1 e JQ3 foi fortalecido.

Foi dado apoio nas contribuições para o Termo de Referência da Bacia Federal para atender às demandas dos afluentes do Doce no plano de bacia, e no convênio entre Instituto Mineiro de Gestão da Águas (IGAM), Agência Nacional de Águas (ANA) e Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) para a elaboração dos planos de bacia do Doce federal, afluentes mineiros e capixabas.

Ocorreu oficina para capacitação de membros de comitês para elaboração de Termo de Referência e do Plano Diretor(TDR).

Crescimento da arrecadação Agricultura irrigada no norte de Minas Treinamento dos servidores Criação de Comitês de Bacias Hidrográficas

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Apoiou os comitês Preto-Paraibuna e Pomba-Muriaé nas deliberações para o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) para equiparação da Agência de Bacia do Rio Paraíba do Sul (AGEVAP) como agência de bacia e metodologia de cobrança.

Participou nas reuniões dos Comitês de Bacia Hidrográfica, para cumprir o que preconiza a legislação, ou seja, prestar apoio técnico e institucional.

Foram criadas duas câmaras técnicas no Piracicaba Câmara Técnica de Outorga e Cobrança(CTOC) e Câmara Técnica Institucional Legal (CTIL), e os dois grupos de trabalho no Comitê dos Santo Antônio: Grupo de Trabalho de Outorga e Cobrança (GTOC) e Grupo de Trabalho Institucional Legal (GTIL).

Foi dado apoio ao processo eleitoral dos CBHS Piranga, Suaçuí, Pomba- Muriaé, Preto-Paraibuna, Santo Antônio, Caratinga e Mosquito.

Participou no VIII Encontro Nacional de Comitês de Bacias e no Fórum Mineiro: Dia Mundial da Água e ainda quatro reuniões com o Fórum Mineiro, tendo estado presentes o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos de Carvalho, juntamente com a direção do Igam.

Além da realização de seminários internos, participou de diferentes grupos técnicos de âmbito nacional.

Todo esse processo nos comitês de bacias estaduais, federais e junto às instituições públicas e privadas vem fortalecendo a gestão de recursos hídricos no Estado de Minas Gerais e as relações entre os segmentos que dele fazem parte, atendendo assim a política de descentralização e participação de toda a sociedade.

O PROÁGUA/Semi-árido finalizou em 2006 o sistema Araçuaí IA, que contempla as sedes municipais de Araçuaí e Carbonita. Avançou na implementação do sistema Araçuaí IB, que contempla l6 distritos e localidades dos municípios de Minas Novas e Araçuaí e do sistema Araçuaí IC, que contempla quatro sedes municipais (Leme do Prado, Jenipapo de Minas, Veredinha e São Gonçalo do Rio Preto) e dois distritos, com previsão de término em 2007. Estes sistemas beneficiarão uma população residente de aproximadamente 70 mil habitantes. O Sistema Diamantina, localizado na bacia do rio Jequitinhonha, em implantação no ano de 2006 em 10 distritos do município de Diamantina, está recebendo investimentos de R$ 10,9 milhões, que contemplarão perto de 13 mil habitantes. O Programa PROÁGUA/Semi- árido ainda impulsionou a formação dos comitês de bacia hidrográfica, que foram apoiados em diversos encontros de capacitação e treinamento de seus membros e representantes.Foram contratados estudos técnicos para as principais bacias hidrográficas no estado, notadamente na região norte e nordeste, buscando o melhor conhecimento dos recursos hídricos destas regiões.Foram realizados trabalhos de mobilização e educação ambiental e sanitária, bem como aquisições diversas de aparelhos e equipamentos de informática para estruturação e fortalecimento dos comitês de bacia, totalizando cerca de R$ 5 milhões.

Comitês apoiados Criação de Câmaras Técnicas Encontro Nacional de Comitês de Bacias Fortalecimento da gestão de recursos hídricos Beneficiados 83 mil habitantes

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O Projeto Águas de Minas executou quatro campanhas de amostragem trimestrais em 260 pontos de coleta, com a realização dos respectivos ensaios físico-químicos, bacteriológicos e ecotoxicológicos, no período de janeiro a dezembro de 2006. Lançou o mapa de qualidade das águas superficiais em 2005 no 4º Fórum das Águas. Divulgou os 12 relatórios de qualidade das águas em 2005, no “site’ do IGAM, os resultados do projeto estruturador do Rio São Francisco e outros convênios, bem como os dados de 2005 em reuniões dos COPAMs Regionais, Comitês de Bacias e nas reuniões da Câmara Técnica de Política Ambiental (CPA) e do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH).

Foram monitoradas as águas superficiais e subterrâneas das sub-bacias dos rios Verde Grande, Riachão e Jequitaí na bacia do rio São Francisco em Minas Gerais, por meio do Convênio Codevasf/Igam - Operação das redes de monitoramento de águas superficiais e subterrâneas, de sedimentos e fluviométrica, sendo 42 estações de monitoramento de águas superficiais, 39 de águas subterrâneas, de janeiro a junho de 2006, e três fluviométricas, de janeiro a dezembro de 2006 .

Foi feita a otimização da rede e dos parâmetros e continuidade da operação da rede em outubro de 2006, e celebrado o Acordo de Cooperação Técnica entre o IGAM e a CNEN/CDTN, para a realização do projeto "Critérios para Avaliação da Qualidade de Sedimentos - Aplicação na Bacia do Alto Curso do Rio São Francisco em Três Marias – MG". Também foi celebrado o Acordo de Cooperação Técnica entre o Igam e Escola de Engenharia da UFMG para diversos projetos de pesquisa envolvendo as redes de monitoramento de qualidade de águas. Foram elaborados os Estudos de Metas de Qualidade das bacias dos rios Pará e Verde.

É importante ressaltar que o alcance dos objetivos é gradativo e a continuidade do projeto vem proporcionando a integração efetiva entre os órgãos gestores e usuários, com vistas ao alcance da gestão sustentável dos recursos hídricos. Os resultados do programa de monitoramento da qualidade das águas foram publicados em periódicos científicos e divulgados em diversos congressos ao longo de 2006.

Em relação ao projeto estruturador Revitalização e Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Rio São Francisco, foram implantadas quatro redes de monitoramento de qualidade, sendo uma na bacia do Rio Paracatu, visando subsidiar a proposta de enquadramento da bacia estabelecida em seu Plano Diretor de Recursos Hídricos; uma na bacia do Rio São Francisco Norte, visando ao aperfeiçoamento do monitoramento das águas subterrâneas e para atender ao Projeto Jaíba; uma na região de Três Marias visando à avaliação dos sedimentos devido às ocorrências de mortandades de peixes em 2005; e, finalmente, uma na bacia da Pampulha visando subsidiar a proposta de reenquadramento da bacia em parceria com o Consórcio de Recuperação da Bacia da Pampulha. Destaca-se ainda a continuidade da operação das três redes implantadas em 2005.

Em relação à Divisão de Regulação de usos do Igam, foram concedidas, em 2006, 334 outorgas; 771 autorizações com vazão insignificante e 499

Mapa de qualidade das águas Monitoramento de águas superficiais e subterrâneas Integração entre órgãos, gestores e usuários Monitoramento de qualidade

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licenças de perfuração. Além de critérios para emissão de outorga para geração de energia elétrica, há critérios para emissão de outorga para lançamentos de efluentes.

Outra vertente de atuação do Igam é o monitoramento do tempo e do clima, em que foram operadas e mantidas 230 Plataformas de Coleta de Dados (PCD) em convênio de alguns parceiros.

No documento MENSAGEM DO GOVERNADOR ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA (páginas 183-186)