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A INTEGRAÇÃO COM OUTROS ÓRGÃOS AMB FLUIRIA MELHOR A ATIV DA CPMA

6 4% 4 3% 26 19% 74 52% 30 22%

Nunca Raramente Às vezes Quase sempre Sempre

Gráfico no 33:

Fonte: Pesquisa de campo do autor.

A integração dos órgãos de Estado e de Governo, não só possibilitaria um engrandecimento das atividades, mas também uma maior lisura e legitimidade além de um melhor resultado nas ações e funções públicas em geral. E isso não só nas questões ambientais.

Nas respostas obtidas neste gráfico de número 33, observa-se que a grande maioria somando 54% (cinqüenta e quatro por cento) entendem que a integração e o apoio de/com outros órgãos ambientais, policiais ou não sempre fariam fluir mais e melhor a atividade desenvolvida pela CPMA, 22% (vinte e dois por cento) entendem que

às vezes tal integração e apoio fariam fluir as atividades, 19 % (dezenove por cento)

entendem que quase sempre a integração faria fluir as atividades, a pequena minoria entende que a integração e o apoio de/com outros órgãos ambientais, policiais ou não fariam fluir mais e melhor a atividade desenvolvida pela CPMA, sendo que 4% (quatro por cento) entendem que nunca faria fluir e 3% (três por cento) raramente faria fluir a atividade. Pode-se atribuir tal fato ao desconhecimento da missão institucional de cada

órgão ambiental e até mesmo, como já dito, da própria CPMA. Pode-se confrontar os presentes dados com os resultados obtidos no gráfico de no 31.

No ano de 1999, foi realizado o I Fórum de Direito Ambiental, em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Tal Fórum tinha por objetivo,

Debater propostas que promovam uma melhor integração entre os órgãos ambientais, a fim de padronizar procedimentos de fiscalização, benefício a elaboração de processos administrativos e criminais.

No referido Fórum a proposta maior, de uma forma geral, seria a integração dos órgãos de policiamento ostensivo (PMDF/CPFlo) e policiamento judiciário do Distrito Federal (PCDF), e ainda, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios155 (MPDFT) por meio da PRODEMA156, e a 4ª Câmara do MPF157 (Ministério Público Federal) bem como o IBAMA/DF158, Secretaria do Meio Ambiente, a época o IEMA159, Zoológico de Brasília160 e o CDS161 (Centro de Desenvolvimento Sustentável). Foram discutidos vários assuntos como: “A Companhia de Polícia Florestal e o Ministério

Público”; “Das Infrações Administrativas e a destinação de produtos apreendidos”; “Lei 9.099/95 combinada com a Lei 9.605/95”; “Termo Circunstanciado e a PMDF”; e

“Abuso de Autoridade”. Os temas foram bem direcionados/objetivados ao cotidiano da atividade de policiamento executada no cotidiano policial militar ambiental.

Segundo informações do Major Alexandre,162

quando chegamos na então CPFlo em 1999 observamos que a Companhia ainda desempenhava um papel muito reativo, estava muito parada em determinados aspectos, só trabalhava em cima de denuncias e sentimos uma certa fragilidade com os demais órgãos ambientais como: IBAMA, DPF, MPDFT e outros [...]

155

Vyvyany Viana Nascimento – Promotora de Justiça do MPDFT.

156

Cristina Rasia Montenegro – Promotora de Justiça da PRODEMA.

157

Ubiracy Araujo – Procurador Federal e Assessora jurídico do Coordenador da 4ª CCR;

158

Roberval Costa Pontes – Chefe de Fiscalização da Superintendência do DF.

159

Duntalmo Dias Teixeira Ervilha – Chefe de Fiscalização do IEMA.

160

Raul Gonzáles Acosta – Presidente da Fundação Pólo Ecológico – Zoológico de Brasília.

161

Othon Henry Leonardos – Diretor do Centro de Desenvolvimento Sustentável – Universidade de Brasília.

162

Entrevista realizada no dia 20 de julho de 2007, com Major Alexandre Antônio de Oliveira Corrêa, que foi Comandante da ainda CPFlo no período de 01OUT1999 até 21OUT2002.

procuramos então realizar um Fórum Ambiental e nesse Fórum foi solicitado que cada palestrante de cada órgão colocasse sua opinião da importância da Polícia Florestal nesse contexto ambiental daqui do DF, principalmente, [...] ao final do evento chegou-se à conclusão que a Companhia seria o órgão ambiental mais importante pela característica da sua capilaridade em todo o Distrito Federal.

Cabe aqui salientar que o referido Oficial Superior havia sido Sub Comandante daquela Unidade Especializada no ano de 1997, o que oportunizou um amadurecimento técnico profissional prévio das questões ambientais futuramente desempenhadas por aquela Unidade Policial Militar Ambiental.

Uma das ações mais importantes e por reflexo do Fórum acima citado foi que no dia 02 de abril de 2002 foi assinado o Termo de Cooperação Técnica entre a CPFlo e a Secretaria Ambiental do Distrito Federal. Com tal Termo, a antiga CPFlo, desde a referida data de assinatura, passava a emitir autos de infração administrativa pelo cometimento de danos ao meio ambiente, além de proceder normalmente na atividade de polícia ostensiva preventiva ambiental contra os delitos penais ambientais.

O prazo para tal atuação em conjunto, que foi de apenas 02 (dois) anos, expirou em abril de 2004. Nesse período, apenas 01(um) auto de infração foi emitido pela a época Polícia Florestal.

Com isso pode-se compreender que os servidores policiais militares ambientais já ouviram dizer que a CPMA além de ser um bom lugar para descansar e também uma Unidade Policial Militar boa para se trabalhar, a maioria nunca ouviu dizer que a CPMA é a extensão do Centro de Assistência Social da PMDF. Com relação às atividades por eles desempenhadas, foi identificado que a maioria delas encontra amparo legal, sendo que a avaliação realizada indica que o conhecimento das questões operacionais deles é bom, porém, às vezes se sentem inseguros para o desempenho do mesmo.

O relacionamento interpessoal entre os servidores é reconhecido como bom, e que estão satisfeitos. Em relação às atividades de policiamento ostensivo preventivo eles

estão satisfeitos entendendo que o perfil de alguns de seus companheiros de serviço é condizente, porém, há fatores como: a falta de conhecimento técnico de alguns servidores que causa certa insatisfação. Para complementar o fator da capacitação visto anteriormente, foi identificado que às vezes participam de cursos, estágios e outras formas de capacitação.

Em relação ao apoio de outros órgãos ambientais policiais ou não os servidores policiais militares ambientais entendem que às vezes prestam auxílio ao serviço desempenhado por eles, e que a integração dos órgãos ambientais sempre faria fluir melhor as atividades por eles desempenhadas.

5.3. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL PELOS INFORMANTES

Essa terceira e última parte do questionário tem por finalidade analisar a dicotomia existente entre os servidores policiais militares em geral no que se refere à atividade de educação ambiental exercida por alguns dos servidores lotados na CPMA.

CPMA/CPEsp/PMDF