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INTERCEDENDO DIANTE DO ALTAR DO INCENSO

No documento Larry Lea - Supremo Chamado (páginas 43-55)

intercessão fazia parte do ministério dos sacerdotes do Antigo Testamento. Pela manhã e à noitinha, os sacerdotes deveriam postar-se no Lugar Santo, diante do altar do incenso, apresentando as necessidades do povo de Israel e comungando com Deus.

A

. No átrio, do lado de fora do tabernáculo, havia o altar de bronze, onde eram oferecidos os holocaustos - um lugar de sacrifício e sofrimento: um lugar em lavor dos pecadores. Aquele altar era de solene testemunho de que, sem o derramamento de sangue, não há acesso a Deus e nem perdão de pecados.

Mas pelo lado de dentro do tabernáculo, no Lugar Santo, bem defronte do véu que impedia a entrada ao I remendo Santo dos Santos, havia um outro altar, o aliar do incenso (ver Êxodo 30.6; 40.5). Esse pequeno aliar de ouro ficava bem no trajeto através do qual o sumo-sacerdote se aproximava do propiciatório, onde habitava a presença de Deus, por detrás desse véu ou cortina. Somente sacerdotes purificados e limpos tinham o direito de acesso ao altar do incenso; nenhum pecador podia aproximar-se do mesmo.

Sobre esse altar os sacerdotes ofereciam uma espécie de incenso especial, prescrito pelo próprio Deus. A cada manhã, quando as lâmpadas eram recompletadas de azeite e os pavios eram aparados, e, novamente, no começo da noite, quando as lâmpadas eram acesas, um sacerdote, vestido em linho fino, limpo, aproximava-se do altar dos holocaustos e enchia um incensário de ouro com brasas vivas, tiradas desse altar. Tomando consigo as brasas e um incensário de ouro, com fragrante incenso, ele entrava, reverentemente, no Lugar Santo e depunha as brasas acesas sobre o altar do incenso. Então, ele

aplicava liberalmente o incenso em pó, sobre as brasas. Logo nuvens perfumadas tomavam conta do Lugar Santo e do Santo dos Santos. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos, o incenso é símbolo das orações dos justos. Clamou o salmista:

"Suba à tua presença a minha oração, como incenso, e seja o erguer de minhas mãos como oferenda vespertina". (SI 141.2)

João, o discípulo amado de Jesus, referiu-se ao incenso como representação simbólica das orações do povo de Deus. Ao descrever a sua gloriosa visão celestial, escreveu João:

"Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos, sobre o altar de ouro, que se acha diante do trono; e da mão do anjo subiu à presença de Deus o fumo do incenso, com as orações dos santos". (Ap 8.3,4)

A Palavra de Deus deixa claro que as nossas orações deleitam o Senhor, subindo, como nuvens de perfumado incenso, até ao Seu trono. A Palavra de Deus deixa claro que as nossas orações deleitam o Senhor, subindo, como nuvens de perfumado incenso, até ao Seu próprio Trono. Não podemos permitir que um comportamento indigno, ou atitudes de apatia impeçam nossa aproximação de Deus, a cada dia, para Lhe oferecer orações fragrantes, como o incenso perfumado.

Os Dois Altares dos Crentes-Sacerdotes do Novo Testamento

Como corpo do crente é templo, é santuário do ICspírito Santo (leia I Coríntios 6.19). Dentro desse santuário existem dois altares, cada um com o seu propósito distinto.

Em primeiro lugar, consideremos o altar dos holocaustos: o altar sobre o qual nos apresentamos diante do Senhor e Lhe prestamos serviço. Nossos sacrifícios são necessários e agradáveis a Deus; mas,

não são tudo quanto Deus quer de nossa parte. O serviço e o sacrifício não podem substituir as nossas orações. Todos os labores e sacrifícios pessoais a Deus não podem tomar o lugar de nossa comunhão com ICle; diante do altar do incenso. Ele anela por nossa comunhão com Ele; por nossas orações e louvores, que Lhe são tão agradáveis! Se tivermos de ser crentes plenos, jubilosos, que conservam o devido equilíbrio entre o dever e a devoção, teremos que dedicar algum tempo, a cada dia, para ministrarmos perante o Senhor, diante de ambos os altares.

O altar do incenso ê emblema das nossas orações e da comunhão entre nós mesmos e Deus. Vemos ali a representação da intercessão contínua de Cristo em nosso favor, como também das nossas orações e intercessões, feitas em Seu nome.

Jesus Cristo, nosso Salvador e nosso exemplo, atuava e continua atuando como intercessor. Durante todo o Seu ministério terreno, Jesus ia de um lugar de oração para outro lugar de oração; e entre um lugar e outro, Ele operava milagres.

Ele intercedeu durante uma noite inteira, antes de escolher os Seus discípulos. Ele orou por ocasião de Seu batismo. Ele retirava-se da agitação das multidões e orava. Por muitas vezes, levantou-se antes do raiar do dia, a fim de buscar a Face do Pai Celeste. Ele orava, e então, fazia ver olhos cegos. Ele orava, e então, caminhava por sobre a superfície do mar. Ele orava, e então, multiplicava uns poucos pães e peixinhos, para alimentar multidões de homens, mulheres e crianças famintos. Ele orava, e então, curava pessoas de coração partido, ou libertava os cativos de Satanás. Jesus orou no Jardim "do Getsêmani. Ele orou encravado no madeiro. E agora mesmo, estando no Céu, Ele continua intercedendo continuamente por nós (leia Hebreus 7.25).

Jesus, agora, comparece na presença de Deus Pai, em nosso favor. À mão direita do Pai, Jesus faz petições a Deus, intercedendo e intervindo em prol da humanidade. Estou na lista de orações de Jesus, e o leitor também o está.

E como se isso não bastasse, Jesus também nos conferiu o Espírito Santo, para socorrer-nos com a Sua ajuda e para tolerar-nos em

nossas fraquezas. Quando não sabemos orar como convém, o Espírito Santo pleiteia em nosso favor com gemidos indizíveis, profundos demais para serem expressos em linguagem humana, orando em perfeita harmonia com a vontade de Deus (leia Romanos 8.26,27).

Se tivermos de ser crentes plenos e jubilosos, mantendo o equilíbrio devido entre o dever e a devoção, teremos de dedicar tempo para ministrar diante

do Senhor, em ambos os altares.

Compreendendo a graciosa provisão de Deus, o escritor da epístola aos Hebreus redigiu este jubiloso convite: "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos i Misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hb 4.16). Jesus Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, convidou-nos a participar, juntamente com ICle, do ministério da intercessão. Jesus ensinou uma parábola "sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer" (Lc 18.1). E também nos instruiu: "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei,e abrir-se-vos-a" (Mt 7.7). Ele declarou que algumas coisas só podem ser realizadas por meio da oração e do jejum (ver Marcos 9.29). E Jesus também prometeu: ". . .se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que porventura pedirem, ser-lhes-á concedida por meu Pai que está nos céus" (Mt 18.19). 10 também que tudo quanto pedirmos em oração, se crermos, receberemos (leia Mateus 21.22).

Portanto, Vós Orareis Assim

Jesus, no entanto, não ordenou simplesmente que oferecêssemos o incenso da oração; Ele também nos ensinou como fazê-lo. Os sacerdotes do Antigo Testamento ofereciam somente o incenso especificado por Deus; nenhum outro incenso era apropriado. Nossas orações também deveriam ser oferecidas de acordo com as especificações do Senhor. Quando os discípulos pediram que Jesus lhes ensinasse a orar, Ele disse:

"Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal, pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém". (Mt 6.9-13)

Anos atrás, em desespero, pedi de Deus que me ensinasse a orar. Eu tinha o desejo apaixonado de conhecer a Deus e de comungar com Ele, mas eu me sentia, como se estivesse ressecando e perecendo espiritualmente, por não saber como o crente deve orar. Certo dia, quando, de novo, eu estava clamando a Deus, rogando-Lhe que me ensinasse a orar, Ele me enfatizou a familiar oração do Pai Nosso, no sexto capítulo de Mateus.

Protestei: "Mas Deus, posso recitar essa oração em trinta segundos e entoá-la em minuto e meio."

O Senhor me respondeu: "Recita-a bem d-e-v-a-g-a-r".

E obedeci. "P-a-i n-o-s-s-o q-u-e e-s-t-á-s n-o c-é-u", recitei bem devagar toda a oração, fazendo uma pausa no fim de cada palavra: ". . .s-a-n-t-i-f-i-c-a-d-o s-e-j-a o t-e-u n-o-me".

Foi então que o Senhor me mostrou uma maravilhosa visão. Vi Jesus segurando uma bacia grande. Eu observava fascinado, enquanto Ele caminhava para um altar, onde depôs o conteúdo da bacia - o Seu próprio Sangue. Ao fazer assim, a massa viva e vertiginosa do Sangue Precioso de Cristo, vertido sobre o altar, começou a testificar, explicando o que Jesus tinha provido para mim, através da Nova Aliança.

"Por causa do sangue de Jesus, teus pecados foram perdoados e tu podes aproximar-te da presença de Deus. Em Cristo, tu és a Justiça de Deus, pois Ele é o Yahweh-tsidkenu, o Senhor Justiça Nossa. O pecado não terá domínio sobre ti, pois Ele é o Yahweh-m'kaddesh, o Senhor Teu Santificador.

"Podes sentir a Sua presença habitadora e a plenitude do Espírito Santo. Ele esta contigo e em ti, pois Ele é o Yahweh-shammah, o

Senhor Está Ali. Teu coração e tua mente podem ser tomados pela paz de Deus, pois Ele é o Yahweh-shdLom, o Senhor Tua Paz.

"Podes viver em plena saúde física, mental e emocional," continuou revelando o sangue testificador, "pois pelas Suas pisaduras foste sarado. Ele é o Yahweh-rophe, o Senhor Que Te Cura.

"Podes experimentar sucesso, pois Cristo te redimiu da maldição da Lei. Ele vê com antecedência as tuas necessidades e providencia quanto às mesmas, pois Ele é Yahweh-jireh, o Senhor Cuja Provisão Será Vista. Não tens necessidade de temer a morte ou o inferno, e nem qualquer ataque por parte do inimigo, pois Ele é Yahweh-nissi, o Senhor Tua Bandeira, e lambem Yahweh-rohi, o Senhor Teu Pastor".

Podes entrar na presença de Deus mediante a oração, meditando sobre o que Deus significa para nós e agradecendo-Lhe por tudo quanto o Sangue

de Jesus adquiriu para nós

Por essa altura, eu estava arrebatado na presença de Deus, em um êxtase de ação de graças pelo Sangue de Cristo. Eu me achava glorificando a Deus, santificando os Seus belos nomes; quando, então, o Espírito de Deus relembrou-me que essa era somente a primeira estrofe da oração. Eu apenas tinha dito "alô", e ali estava eu, arrebatado na presença de Deus.

Foi assim que aprendi que podemos entrar na presença de Deus em oração, meditando sobre o que Deus significa para nós, e agradecendo-Lhe por tudo quanto o Sangue de Jesus adquiriu para nós. Todos os dias em que tenho orado, tenho aprendido a chegar diante de Deus, conforme Jesus nos ensinou. Separo tempo para bendizer o Seu Santo Nome, e me aqueço espiritualmente em Sua gloriosa presença; porquanto, se eu precisar de qualquer coisa, acima de tudo precisarei Dele.

Naquele dia, lá em 1978, ao continuar a série de visões, o Senhor mostrou-me que a oração do Pai Nosso na verdade, é um esboço de oração, que Jesus nos forneceu e no qual destaca seis tópicos, como padrão a ser seguido e elaborado, sob a orientação do Espírito Santo. Esses seis tópicos cobrem todas as áreas de nossas necessidades.

"Portanto, orareis assim", instruiu Jesus. Se, de súbito, Jesus aparecesse diante do crente, olhasse-lhe os olhos e lhe dissesse: "Quando orares, ora conforme Eu ensinei. Esse é o caminho correto para alguém aproximar-se do Pai, a fim de Lhe expor as suas necessidades", Por que insistir em orar de outra maneira qualquer, se é possível aprender a orar conforme Ele ensinou?

Os crentes-sacerdotes de Deus não devem oferecer incenso estranho a Ele, mas devem aprender a orar em obediência ao Seu mandato.

O Protocolo do Sacerdócio

Em setembro de 1986, seis outros homens e eu fomos convidados a participar de uma reunião, seguida de almoço, com um senador dos Estados Unidos da América em seu escritório. A primeira coisa que observei foi o protocolo - as regras de etiqueta e o modo de proceder adequado. O senador e seus auxiliares tinham a sua própria terminologia e usavam uma espécie de linguagem política e diplomática com a qual eu não estava acostumado.

Usualmente mostro-me muito descontraído, quando entro em contato com alguém; mas, daquela vez, Larry Lea teve todo o cuidado, para fazer tudo da forma mais correta possível. Antes de tudo, eu não estava usando o meu blusão azul. Não dei tapinhas nas costas do senador e nem o chamei pelo seu primeiro nome. Também não estava mascando chicletes! A tentação de inclinar-me para trás, em minha cadeira ou de apoiar os pés sobe a beira de sua escrivaninha, nem ao menos entrou em minha mente. Eu o tratava como: "Sim, senador," ou: "Não, senador". Quando deixei o gabinete dele, naquele dia, e me disse: "Quero que você faça certas coisas para mim", retruquei: "Sim, senhor".

Os crentes-sacerdotes do Novo Testamento também têm um certo protocolo a ser seguido. Nós nos vestimos apropriadamente em nossas vestes sacerdotais, sobrenaturais. Só nos podemos aproximar de Deus de uma maneira - mediante o sangue de Jesus. Entramos na presença de Deus com ação de graças e louvamos ao Seu santo nome. Usamos as palavras certas, quando nos inclinamos diante Dele. Quando saímos pela porta, vamos cumprir aquilo que Ele nos

ordenou fazer. É isso que quero dizer, ao falar no protocolo a ser seguido pelos crentes-sacerdotes. Jesus, nosso Irmão mais velho, ensinou-nos o protocolo da oração sacerdotal - o que devemos falar, como devemos orar - quando nos acercamos de nosso Pai Celeste. Ele também nos forneceu a linguagem diplomática do Reino - uma linguagem ensinada pelo Espírito e que deve ser usada em nossas orações - que nos convém usar quando a nossa limitada linguagem natural é insuficiente para exprimir o que está guardado em nossos corações, ou quando não sabemos orar como convém.

Meu livro, Could YouNot Tarry One Hour?(N.E.: Nem Uma Hora? - Editora Betânia), trata de explicar uma forma de oração adequada àquela que Jesus nos ordenou. Contudo, vale relembrar alguns pontos.

Promessas

Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome.

Como sacerdote dedicado à oração, o crente deve começar seu ministério diário com louvor, santificando e exaltando o nome de nosso Pai Celeste. Em princípio, deve agradecer a Deus, por haver enviado Seu Filho, a fim de nos redimir: se não fora Jesus, não poderíamos chamar a Deus nosso Pai (leia Gálatas 4.4-6).

Em seguida, santificar o nome de Deus, concordando sobre Quem é nosso Pai e o que Ele já fez, por intermédio de Jesus Cristo. Deve louvar a Deus pelas promessas que Ele fez ao Seu povo, dentro do Novo Pacto - promessas cumpridas na pessoa e na obra de Cristo. Mediante o louvor, entra na presença mesma de Deus, abrindo o caminho para apresentar, diante Dele, as suas petições.

Prioridades

Venha o Teu Reino, faça-se a Tua Vontade.

O reino de Deus estalece-se quando se obedece a Deus e se aceita a vontade e a autoridade do Senhor. Prosseguindo em oração, deve declarar que venha o reino divino de retidão, alegria e paz (leia

Romanos 14.17), e que a Sua vontade e Suas prioridades serão estabelecidas nestas quatro áreas: (1) pessoal; (2) familiar; (3) eclesiástica; e (4) nacional. Cumpre orar especificamente para cada uma dessas áreas, uma por uma. O reino de Deus deve ocupar o primeiro lugar no coração de quem aspira ao sacerdócio.

Provisão

O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.

Depois que se tiver entregue à vontade de Deus e feito de Seu reino a sua prioridade, peça-se pela provisão para as necessidades físicas e materiais. Para receber a provisão de Deus, em primeiro lugar deve- se estar dentro da vontade de Deus (leia Hebreus 10.22,25; I João 1.7; Hebreus 13.7,17; I Tessa-lonicenses 4.11,12; II Tessalonicenses 3.10-12; Malaquias 3.10).

Em segundo lugar, deve-se reivindicar as promessas de Deus e crer

que é da vontade de Deus a prosperidade; isso dará confiança para vir diariamente perante o Senhor. (Leia Mateus 6.33; Tiago 1.6,7; Lucas

6.38; Marcos 10.29,30; Filipenses 4.19).

Em terceiro lugar, deve-se ser especifico (leia Filipenses 4.6; Mateus 6.11). Não se ora acerca de generalidades. Façam-se petições bem definidas.

Em quarto lugar, evidencie a tenacidade. (Leia Daniel 10.12-4; Mateus 7.7; Lucas 18.1; Hebreus 11.6). O desencorajamento ou a incredulidade não podem roubar as respostas das orações.

Em suas orações diárias resolva como tratará as pessoas. Lembre-se que você é um sacerdote, cujo propósito é ministrar o amor e a misericórdia de

Deus a outras pessoas.

Pessoas

Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.

Se o crente quiser dar-se bem com as pessoas, precisará pedir a Deus que perdoe os seus relacionamentos errados, as suas atitudes erradas.

Precisará perdoar aos outros e liberar-lhes a bênção, se quiser que Deus lhe perdoe os pecados, e lhe remova as culpas e memórias atormentadoras.

Em suas orações diárias, o crente deve decidir novas maneiras de tratar o seu irmão. O crente é um sacerdote com o propósito de ministrar o Amor e a Misericórdia de Deus a outras pessoas. Em sua vontade, deve tomar a decisão de que amará as pessoas, mesmo que elas odeiem. Nada nem ninguém deve roubar a paz e alegria do crente.

Poder

Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.

Ao iniciar o dia, na qualidade de sacerdote-in-tercessor, o crente deveria orar, invocando uma cerca de proteção em torno de si mesmo, de seus entes queridos e de seus bens materiais. O Salmo 91 oferece-nos três razões pelas quais se pode reivindicar a proteção divina: (1) Porque o Senhor é a nossa habitação (vs. 9); (2) Porque fixamos nEle o nosso amor (vs. 14); e (3) Porque conhecemos o Seu nome (vs. 14). É bom certificar-se diariamente de que se está fazendo tal reivindicação, a fim de experimentar a proteção de Deus. A defesa contra as astúcias do diabo é revestir-se de toda a armadura de Deus, pedir e pedir, conforme está mencionado em Efésios 6.14- 17, crendo e declarando que Jesus é a armadura de luz (ver Romanos 13.12,14). Essas são as vestes espirituais do sacerdócio.

Inteiramente revestido com a armadura de Deus, e protegido pela cerca protetora do Senhor, poderá o crente sentir-se seguro na vitória conquistada por Jesus. Assim, poderá combater o bom combate da fé e derrotar os poderes das trevas.

Louvor

Pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória para sempre. Amém.

A oração do Pai Nosso começa e termina com louvor. Aqui, nesse último tópico, o cristão deve louvar a Deus, por Ele tê-lo convidado para ser participante de Seu reino (II Timóteo 4.18; Lucas 12.32), de Seu poder (Salmos 68.35; Lucas 10.19) e de Sua glória (II

Coríntios 3.18; Hebreus 2.9,10). Os crentes-sacerdotes de Deus jamais deveriam entrar à presença de Deus, sem se prostrarem humildemente diante Dele, oferecendo-Lhe uma oferta de aroma suave: o louvor.

Desejo, Disciplina e Avanço para o Deleite

Quando o crente começar a orar, conforme Jesus ensinou aos Seus discípulos, ficará admirado diante da enorme eficácia de seu ministério de oração e do aprofundamento de seu relacionamento com o Senhor.

Quanto mais tempo passo na presença de Deus, mais percebo que a oração é o mais importante de todos os nossos ministérios. A oração é a obra mais

santa que existe

A disciplina não vem de fora para dentro, e, sim, de dentro para fora. Quando o Espírito de Deus ensina como se deve orar e implanta o desejo de orar, tal desejo reveste-se de disciplina. Então, a disciplina conduzirá o crente a um santo deleite. A oração tornar-se-á o deleite da vida cristã.

O Mais Sagrado Serviço

O mais honroso e desejado serviço, no ministério diário dos sacerdotes do Antigo Testamento consistia em queimar o incenso sobre o altar de ouro, no interior do Lugar Santo. Na verdade, era habitual lançar-se sorte a fim de se conhecer o privilegiado. Outro tanto deveria acontecer no caso dos crentes-sacerdotes do Novo Testamento, ao desenvolverem o cumprimento do deleitoso e santo trabalho da oração.

No documento Larry Lea - Supremo Chamado (páginas 43-55)