• Nenhum resultado encontrado

As escolas de Primeiras Letras na primeira metade do século XIX, que aqui se

articula pelo recorte temporal do Primeiro Reinado (1822-1831), figuram uma das atividades

educacionais ministradas e difundidas pelo método de Ensino Mútuo Lancaster. Trata-se de uma

das atividades educativas acionadas pelo governo central, com o apoio das províncias, para o

187

O problema da manutenção do império se tornou o fórum dos debates sobre as relações entre Portugal e Brasil. As cortes se instalaram em 26 de janeiro de 1821, envolvendo seus trabalhos na elaboração da nova constituição, que entre os aspectos levantados, havia o reconhecimento do governo do Rio de Janeiro. Seguindo o plano da ilustração portuguesa não havia sinal de ruptura entre os grupos articuladores das cortes com a monarquia, pois visavam a negociação da continuidade da construção do Império luso Brasileiro. Contudo, núcleos regionais do Norte e do Nordeste do Brasil aderiram às cortes de Lisboa, porque não reconheciam o governo do Rio de Janeiro e se ligavam em função dos regionalismos e do contato maior com Lisboa e em função das reinvidicações não satisfeitas em 1817. BERBEL, Op. Cit., p. 57-65. Porém, representantes das principais arregimentações sócio econômicos, vindos das províncias de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, organizavam-se contra o retorno do regente D. Pedro, em reação às formas com que os debates iam se definindo em torno da elaboração da constituição, aderindo à sua figura e encaminhando os debates em prol das causas do Brasil. LYRA, Op. Cit., p. 202.

188

ensino e aprendizado das primeiras noções básicas da instrução. Contar, escrever e ler

configuram os principais objetivos da aplicação do Ensino Mútuo nas cadeiras de primeiras

letras.

Neste sentido direcionamos a apresentação de uma análise do esforço

empregado pelo governo central, apoiado na figura de D. Pedro I, em proporcionar à população

que constitui o Estado Nacional Brasileiro, uma “instrução básica gratuita”. De acordo com os

decretos e as decisões de governo, que são efetivadas antes mesmo da oficialização da

independência, cujas deliberações puderam ser observadas anteriormente, temos a consolidação

de uma lei expressa pela carta constitucional de 1824, que toma como certo os deveres do Estado

para com seus cidadãos, na garantia de uma “instrução pública e gratuita”. No decorrer dos anos,

temos a elaboração da lei de 11 de agosto de 1827 que “cria dois cursos de ciências jurídicas e

sociais um na cidade de São Paulo e outro na cidade de Olinda” 189 e da lei de 15 de outubro de

1827, que “manda criar escolas de Primeiras Letras em todas as Cidades, Vilas e lugares mais

populosos do Império”. 190 O que não ocorre é uma lei específica para a educação secundária,

para a legitimação das cadeiras de Filosofia, Retórica, Gramática Latina, Línguas estrangeiras,

Geometria, entre outras, que encontramos na documentação, mas que não faz parte de um

planejamento específico para a adequação do ensino, articulado entre os três níveis, primário,

secundário e superior.

Existe um esforço em garantir o ensino de primeiras letras, como a primeira

etapa do aprendizado para a realização das etapas posteriores, que conferem os diferentes graus

189

BRASIL. Lei de 11 de agosto de 1827. Cria dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais, um na cidade de S. Paulo e outro na de Olinda. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1878. P. 5

190

BRASIL. Lei de 15 de outubro de 1827. Manda criar escolas de Primeiras Letras em todas as cidades vilas e lugares mais populosos do Império. IN: Coleção das Leis do Império do Brasil de 1827. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1878. P. 71.

da Educação no Brasil deste período. Aos cursos já existentes implantados pelo governo de D.

João VI, como a Academia de Belas Artes, Academia Médico Cirúrgica, Academia Militar,

Academia Marinha, somam-se os cursos Jurídicos, contribuindo, desta forma, para a formação do

quadro acadêmico do Brasil da primeira metade do século XIX, e dos ambientes formadores de

profissionais que desempenhariam seus trabalhos a partir de saberes institucionalizados para a

atuação na sociedade. 191

Após a coleta e organização dos dados que configuram o arsenal de decisões,

decretos e leis que incidem sobre a educação no Brasil deste período, constituímos um material

de análise que possibilita a extração das práticas políticas aplicadas às instituições de ensino e as

ações do Estado para a implantação da instrução primária. São dados que informam as

disposições gerais para a instalação de cadeiras de ensino de primeiras letras nas províncias, a

participação dos militares neste processo, o ingresso de professores para atuarem como mestres, o

pagamento dos ordenados dos mestres de primeiras letras e de demais disciplinas, os provimentos

e administração das rendas destinadas às escolas. Também temos os relatórios contendo o

número de estudantes e professores nos estabelecimentos de ensino e o desempenho dos alunos.

Estes dados vão se configurando conforme o passar dos tempos, e conforme a

situação política do Brasil neste período. Mas se compararmos as informações oferecidas pela

documentação no período da permanência da política joanina, percebemos que no Primeiro

Reinado, houve, de uma certa maneira, uma modificação nas formas de se conceber as escolas de

Primeiras Letras e os Cursos de nível superior, porém houve a manutenção da forma de implantar

escolas de nível secundário, apesar da exigência, nos exames das faculdades de direito de São

191

Paulo e Olinda, dos estudos de línguas estrangeiras, gramática latina e retórica, bem como a

continuação destes estudos no decorrer do curso.

Em primeiro lugar, atentemo-nos para as modificações ocorridas no emprego

das Escolas e Cadeiras de Primeiras Letras. A partir de 1822, estes estabelecimentos passaram a

ser conduzidos pelo método de Ensino Mútuo, ou Lancaster. Algumas decisões de governo, que

partiram do ministério da Guerra, mandaram estabelecer Escolas de Primeiras Letras nos locais

onde estão assentados os militares. É o caso da decisão de governo de 25 de novembro de 1822,

que determinou o estabelecimento de “uma Escola de Primeiras Letras no Arsenal de guerra para

os Operários”192 e do decreto de 1 de março de 1823, que “cria uma escolas de Primeiras Letras

pelo Método de Ensino Mútuo, para a instrução das Corporações militares.”193

Aos militares caberia a tarefa de difundir pelas diversas províncias do Estado

o Método Lancaster, instruindo os mestres e professores para atuarem nas cadeiras já existentes.

Instruídos na própria corte, no método de Ensino Mútuo, seriam habilitados para se empregarem

como professores, para formar outros mestres e instalarem escolas em locais ainda não providos

por nenhum estabelecimento educacional.194 Segundo a própria documentação, D. Pedro I

atribuiu a responsabilidade oficial da abertura de escolas e cadeiras de ensino às corporações

militares.195

192

BRASIL. Coleção das Decisões do Governo do Império do Brasil de 1822. Rio de Janeiro. Imprensa Nacional, 1887. P. 109.

193

BRASIL. Decreto de 1 de março de 1823. Cria uma escola de Primeiras Letras, pelo Método de Ensino Mútuo, para a instrução das corporações militares. Coleção das leis do Império do Brasil de 1823. Imprensa Nacional, 1887. P. 41,

194

BRASIL. Guerra. Decisão de Governo. Nº. 138. 11 de junho de 1824. Sobre os militares vindos das províncias para se instruírem no método de ensino mútuo. Coleção das Decisões de Governo do Império do Brasil de 1824. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1886.

195

BRASIL. Reino. Nº. 83. 24 de julho de 1822. Manda ficar a cargo da Repartição dos Negócios de Guerra a Escola do ensino Mútuo desta Cidade. Coleção das Decisões de Governo do Império do Brasil de 1822. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1887. P. 65.

O fato de mobilizar os militares para a instrução no Método de Ensino Mútuo,

demonstra a preocupação do governo em promover o mais rapidamente à instrução pública no

país. Pela primeira vez é o Estado que está tomando a iniciativa, criando mecanismos de alcance

do método. No decreto de 29 de janeiro de 1825, oficiais do exército são mandados à Europa,

para se instruírem em suas escolas, atendendo o ideal ilustrado de promover a aquisição das

luzes, “levando os soldados à vitória, (para que) consigam por ela a defesa do Império” 196 ; E no

decreto de 3 de agosto de 1825, D. Pedro I estende a mesma oportunidade aos oficiais baianos,

(...) por ser indispensável o conhecimento deles para o acerto de muitas providências, de que

depende, em grande parte a prosperidade da nação.” 197

As determinações que criam cadeiras de ensino das diversas províncias do

Brasil, ainda atendem às solicitações dos seus representantes. Decisões e provisões são expedidas

para a criação de cadeiras de ensino, devido aos ofícios que as solicitavam. Em 6 de novembro de

1824 é criada uma cadeira de Primeiras Letras na freguesia de São Felipe.198 A provisão da Mesa

do desembargo do Paço, de 19 de dezembro de 1825, atende aos requerimentos dos vereadores e

demais oficiais da câmara, “acerca da que havia de duas cadeiras de Primeiras Letras e de

Gramática Latina...”199 Em Santos e na cidade de São Paulo, em 06 de outubro de 1825, são

196

BRASIL. Decreto de 29 de janeiro de 1825. Coleção dos Decretos, Cartas Imperiais e Alvarás do Império do Brasil de 1825. Rio de Janeiro: imprensa Nacional, 1885.

197

BRASIL, Decreto de 3 de agosto de 1825. Sobre os oficiais da guarnição da Bahia que vão estudar na Europa. Coleção dos Decretos, Cartas Imperiais e Alvarás do Império do Brasil de 1825. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional. 1885. P. 72.

198

BRASIL. Império. Provisão da Mesa do Desembargo do Passo em 6 de novembro de 1824. Cria uma cadeira de Primeiras Letras na freguesia de S. Miguel de Cotegipe, Província da Bahia. Coleção das Decisões do Império do Brasil de 1824. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1886. P.163.

199

BRASIL. Império. Provisão da Mesa do Desembargo do Paço de 19 de dezembro de 1825. Cria Cadeiras de Primeiras Letras e uma de gramática latina na Vila de Rezende. Coleção das Decisões de Governo de 1825. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1885. P.198.

estabelecidos aulas públicas de Primeiras Letras pelo Método Lancaster.200 E por decretos são

criadas três cadeiras de Primeiras Letras na Bahia e quatro cadeiras distribuídas pelas vilas do Rio

de Janeiro, e uma cadeira na Corte.201

Entretanto, em 7 de julho 1828, uma decisão de governo procura resolver os

problemas dos requerimentos que chegam a todo tempo, informando a todos os providos em

cadeiras e os desprovidos, que as criações das escolas de Primeiras Letras, serão aprovados na

conformidade dos artigos da lei de 15 de outubro de 1827. Assim, as dúvidas seriam esclarecidas

e as cadeiras aplicadas conforme o cumprimento das disposições gerais desta lei.

Outro ponto a ser visualizado, diz respeito aos provimentos das cadeiras de

ensino, dos ordenados dos professores, dos relatórios semestrais enviados ao governo constatando

o desempenho dos estabelecimentos e dos alunos, e a contratação dos mestres de primeiras letras.

A partir de 1825, encontramos decretos e decisões de governo que pedem informações sobre a

instrução pública nas províncias;202 Remete aos diretores os paradigmas dos registros necessários

para a manutenção das escolas;203 regulariza e eleva os ordenados dos mestres de primeiras

200

BRASIL. Decisão de Governo. De 08 de outubro de 1825. Sobre o estabelecimento de aulas públicas de primeiras letras pelo método Lancaster, na capital e na cidade de Santos, Província de São Paulo. Coleção das Decisões de Governo do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1886. P. 153.

201

BRASIL. Decreto de 11 de novembro de 1825. Cria três cadeiras de primeiras letras na Província da Bahia. Coleção das Leis do Império do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1885; BRASIL. Decreto de 12 de dezembro de 1827. Cria uma cadeira de primeiras letras e gramática latina na vila Cantagalo, Província de Sergipe. Coleção das Leis do Império do Brasil de 1827. Rio de Janeiro: tipografia Nacional, 1878; BRASIL. Decreto de 25 de julho de 1828. Atos do Poder Executivo. Cria uma cadeira de primeiras Letras na Freguesia de São João da Barra, da Província do Rio de Janeiro. Coleção das Leis do Império do Brasil de 1828. Rio de Janeiro: tipografia Nacional: 1878. P. 111; BRASIL. Decreto de 9 de março de 1829. Atos do Poder Executivo. Cria uma Cadeira de primeiras letras para meninas nesta corte. Coleção das Leis do Império do Brasil de 1829. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1877.

202

BRASIL. Império. Decisão de Governo. Nº. 49. De 26 de fevereiro de 1825. Pede informações sobre a instrução publica nas províncias. Coleção das Decisões de Governo do Império do Brasil de 1825. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1885. P. 29

203

BRASIL. Fazenda. Decisão de Governo. Nº. 09. De 17 de janeiro de 1826. Remete aos diretores das escolas de ensino mutuo os exemplares do paradigma dos registros necessários a manutenção das mesmas escolas. Coleção das Decisões de Governo do Império do Brasil de 1826. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1881. P. 6.

letras;204 solicitam a relação de todos os colégios e casas de educação existentes nas

províncias;205 E determinam as formas de contratação dos mestres e a idade mínima para se

prover nas cadeiras de Primeiras Letras.206

Assim, há uma tentativa de se organizar a educação primária, através de

decisões e decretos que regularizam o funcionamento, o provimento e o pagamento dos

ordenados dos mestres. Neste sentido, principalmente o ministério do Império, em suas

atribuições, esteve funcionando e expedindo decisões que visavam a configuração de uma

educação nacional, capaz de formar o Estado Nacional brasileiro.

Os ordenados, de acordo com as decisões, eram pagos pelo tesouro público, que

destina uma verba para o provimento das cadeiras, e isso incluía o pagamento dos mestres de

Primeiras Letras. Estes ordenados poderiam variar de acordo com a localidade das províncias,

que por meio de decisões e decretos são aumentados ou igualados aos ordenados das províncias

de maior representação. A partir de 1827, estes ordenados passaram a ser calculados de acordo

com o artigo 3º da lei de 1827, que determina:

“Os presidentes, em conselho, taxarão interinamente os ordenados dos professores, regulando-os de 200$000 a 500$000 anuais: com atenção às circunstâncias da população e carestia dos lugares , e o farão presente à Assembléia Geral para a aprovação” 207

204

BRASIL. Fazenda. Decisão de Governo. Nº. 32. De 06 de março de 1827. Sobre o pagamento dos ordenados dos professores do ensino público. Coleção das Decisões de Governo do Império do Brasil de 1826. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1878. P. 27.; BRASIL. Decisão de Governo. Nº. 175. Império. De 17 de novembro de 1828. Sobre os ordenados e provimento dos mestres de primeiras letras. Coleção das Decisões de Governo do Império do Brasil de 1828. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1878. BRASIL, Decisão de Governo. Império. Nº. 108. De 15 de junho de 1829. Sobre provimento de cadeiras de primeiras letras e vencimento dos respectivos professores. Coleção das Decisões do Império do Brasil de 1829. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1877. P. 94. BRASIL. Decreto de 21 de novembro de 1828; Decreto de 6 de dezembro de 1828;

205

BRASIL. Império. Decisão de Governo. Nº. 08. De 10 de janeiro de 1828. Pede uma relação de todos os colégios e casas de educação existentes nas províncias e da providencias relativas aos mesmos estabelecimentos. Coleção das Decisões de Governo do Império do Brasil de 1828. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1878. P. 8.

206

BRASIL. Aviso sobre a idade que devem ter os providos em cadeiras de Primeiras Letras. Em 10 de dezembro de 1830.

207

BRASIL. Artigo 3º da lei de 27 de outubro de 1827. Manda criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. Coleção de Leis do Império do Brasil de 1827. Rio de Janeiro: Tipografia Nacional, 1878. P. 71.

A lei de 15 de outubro de 1827 é a primeira lei que irá abarcar e regularizar o

ensino de Primeiras Letras em todas as cidades, Vilas e Povoados mais populosos do Império.

Determina e regulariza a implantação de cadeiras e escolas e os ordenados. Oficializa o método

de ensino Mútuo, com as disciplinas que compõem a estrutura da instrução básica; E organiza a

contratação dos mestres por meio de exames de qualificação e pleno gozo de seus direitos civis e

políticos. E mais tarde, para a regulamentação das cadeiras de ensino de nível secundário, os

ordenados, provimentos, relatórios e instalação também ficaram a cargo da lei de 15 de outubro

de 1827, e para a qualquer dúvida e problemas, recomendava-se à aplicação dos artigos da

referida lei.

A lei de 11 de agosto de 1827 manda criar dois cursos de ciências jurídicas, e

no espaço de cinco anos deveria formar os magistrados brasileiros. Cabia ao governo, conforme a

determinação, a nomeação dos lentes proprietários das cadeiras e seus ordenados seriam como

dos desembargadores das relações, “jubilando” aos vinte anos de serviço. Organizam-se os

ordenados e o corpo administrativo das instituições, os compêndios a serem escolhidos pelos

professores, mas aprovados em assembléia e as formas de ingresso nas faculdades pelos

estudantes interessados. 208

Notamos que o cuidado com a instrução de nível superior se articula com o

ensino de primeiras letras e demais disciplinas encarregadas, pois os alunos para ingressarem nos

cursos jurídicos deveriam apresentar além das certidões de idade, pois deveriam estar com quinze

anos completos, certidões de aprovação em línguas estrangeiras, gramática latina, retórica,

filosofia moral e racional e geometria.209

208

Brasil. Lei de 121 de agosto de 1827. In: op. cit. p., 5 e 6.

209

Esta discussão sobre a política para a Educação, em um período de definição do

Brasil como Estado Nacional Independente, acentua a importância desta instituição, como um

instrumento capaz de esculpir esta sociedade 210 , através da legitimação da adesão dos

“cidadãos” ao Estado e a formação do corpo jurídico, diplomático e de funcionários públicos para

a atuação na esfera política.

3.3. AS ESCOLAS DE PRIMEIRAS LETRAS: “BENEFÍCIOS PARA O APROVEITAMENTO DOS