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4.2 O REPRESENTANTE DOS EMPREGADOS NO CA DA PETROBRAS

4.2.7 Lições aprendidas no processo

A partir do aprendizado adquirido pela experiência de implantação do assento para o representante dos empregados no CA da Petrobras, permite-se extrair o amadurecimento necessário para a prática de gestão do conhecimento na organização. Após a realização de cinco pleitos, o processo passou por melhorias, incorporando questões de pleitos anteriores, a partir do aprendizado da comissão eleitoral. Ao final de cada pleito é feita uma avaliação, um relatório e a verificação da incorporação de melhorias dos pleitos anteriores.

Na Petrobras, a gestão do conhecimento é um processo contínuo, que objetiva identificar, criar, preservar, compartilhar e aplicar conhecimentos necessários à realização de projetos e à inovação dos processos na companhia. A representação gráfica do Modelo de Gestão do Conhecimento na Petrobras (figura 13) traduz o esforço em transformar o conhecimento individual em conhecimento coletivo e em conhecimento organizacional. A sustentação do modelo está fundamentada nos pilares pessoas, processo, liderança e cultura e na sinergia entre esses elementos.

Além da visão de melhoria do processo eleitoral e seus desdobramentos, outro aspecto fundamental diz respeito à cultura organizacional. Sob esse prisma, esse novo elemento nas organizações – o representante dos empregados no Conselho de Administração – tem um potencial transformador da cultura e agregador dos valores, contribuindo para o fortalecimento do modelo de governança corporativa e para a perenidade da organização.

Figura 13 – Modelo de gestão do conhecimento da Petrobras Fonte: ©Copyright Petrobras 2015

5 CONCLUSÃO

Peter Senge (2009), ao refletir sobre o futuro das empresas no século XXI, alerta que “há um grande cassino em cima da economia real, e os participantes do jogo, cada vez mais, estão impondo os rumos dos negócios reais”. Mintzberg (2000) acrescenta que o modelo empresarial americano, com ênfase no direito praticamente ilimitado dos acionistas e as escalas salariais galopantes dos executivos refletem um desequilíbrio e um risco.

Lodi (2000) observa que o debate sobre governança corporativa, surgido na Inglaterra há décadas, lança uma questão fundamental, se a empresa existe para atender aos seus acionistas ou também aos demais stakeholders, um grupo de interesses mais amplo, composto também pelos empregados, entre outros, tendo os conselhos de administração como mediadores e os conselheiros, como portadores de obrigações de longo prazo e confiança para com todas as partes, buscando uma garantia rentável e sustentável para a organização.

Do mesmo modo, o discurso do capital não é excludente ao discurso do trabalho, sendo possível a harmonização de objetivos que promova um gradativo empoderamento da classe trabalhadora. Neste sentido, a presença de um representante dos empregados nos conselhos de administração, embora uma importante conquista, não representa, por si só, uma garantia de efetividade do exercício desse direito. É preciso concentrar esforços no estabelecimento de um equilíbrio de forças no jogo de poder dos atores nesse contexto.

É preciso ainda levar em conta a heterogeneidade das organizações e a Petrobras representa este mosaico de culturas, interesses e influências externas que tornam um desafio maior sustentar as diferenças e eliminar os ruídos e as interferências. Contudo, esse caminho se faz pelo amadurecimento e pelo consenso em torno do melhor interesse para a companhia, que garanta a sua sustentabilidade no longo prazo e deixe um legado para as futuras gerações. Em um tempo em que predomina uma crise de esperança e desalento, em que os ditos representantes das instituições já não as representam, em que a democracia luta para sobreviver, é preciso lançar uma nova pedra fundamental que una as expectativas e anseios das pessoas em torno de um modelo de organização que busque simetria de interesses, ações e informações e que priorize o humano que existe em tudo.

Assim, conclui-se que a presença de um representante dos trabalhadores no mais alto órgão da administração é um avanço institucional e contribui para construção de um novo modelo de governança corporativa na Petrobras, com uma dimensão mais humana e participativa. Outras tendências apontam no sentido de uma maior convergência de interesses e maior diversidade na sala de reuniões dos conselhos de administração do século XXI.

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