• Nenhum resultado encontrado

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

5.2 LIMITAÇÕES DA PESQUISA E SUGESTÕES DE ESTUDOS FUTUROS

Embora o estudo tenha seguido o rigor metodológico exigido para pesquisas desta importância, é necessário expor algumas limitações. Nesse sentido, há limitações quanto ao tamanho da amostra (182 empresas respondentes), que apesar de atender ao mínimo exigido para as análises estatísticas (5 casos por variável observável) efetuadas, não é o ideal (10 casos por variável observável), conforme sugerido por Hair Jr. et al. (2005). O não atingimento do ideal deve-se principalmente a dificuldade de acesso aos gestores responsáveis ou respondentes, relacionado sobretudo a falta de interesse dos mesmos em participar de pesquisas acadêmicas.

Além disso, algumas limitações da pesquisa podem contribuir para a obtenção de resultados não significativos, com por exemplo por tratar-se de um corte transversal. Neste sentido, o resultado do acesso a recursos estratégicos (recursos físicos e financeiros) podem não ter sido significativos, pois o impacto destes no desempenho e na inovação pode ser observado ao longo do tempo como propõe o estudo de Lee et al. (2010). Nesse sentido, as inferências desse estudo limitam-se ao contexto e ao momento específico analisado.

Nesse sentido, é importante considerar que uma pesquisa não conseguirá responder a todas as perguntas do tema, portanto, as lacunas podem ser preenchidas por estudos futuros. Assim, sugere-se um estudo longitudinal de forma a perceber como os recursos estratégicos acessados pelas redes podem contribuir com a inovação e o desempenho das empresas a longo do tempo. Ainda, pode-se avaliar como os recursos físicos e financeiros podem ser promovidos e utilizados pelas empresas para a inovação e o desempenho, por meio de redes interorganizacionais.

Por outro lado, ponderando que os modelos de regressão tiveram baixo poder de explicação das variáveis dependentes desempenho e inovação, em estudos futuros podem ser incluídas outras variáveis para obter-se um melhor poder de explicação. Entre essas variáveis estão outros tipos de fatores internos das empresas, como a avaliação dos recursos e

capacidades internas (BARNEY, 2001), bem como fatores externos, como as ameaças do setor em que a empresa atua (PORTER, 2004). Além disso, podem ser adicionados no modelo, variáveis relacionadas ao nível de cooperação da rede, como a interação, a coerência de objetivos, formas de gestão, a confiança e a reciprocidade (SCHIMTZ, 1997; BECATTINI; 1999; BALESTRIN; VERSCHOORE, 2008).

Ainda em relação ao modelo de regressão, sugere-se testar um modelo específico para cada rede. Tendo em vista que o nível de acesso a recursos foi diferente entre as redes, e que cada rede possui características próprias, é interessante o desenvolvimento de um modelo para o desempenho e para a inovação para cada tipo de rede, incluindo variáveis que caracterizam- nas.

Outra oportunidade de estudo futuro é a verificação do desempenho da rede a partir dos recursos compartilhados e do nível de cooperação das empresas. Nesse sentido, pode-se medir o níveis de cooperação das empresas e verificar de que modo este está relacionado com o grau de compartilhamento de recursos e a obtenção de desempenhos superiores. Além disso, também pode-se fazer uma relação entre o nível de acesso a recursos e o grau de satisfação das empresas com a rede, ou seja, verificar se um maior acesso a recursos proporciona um melhor grau de satisfação das empresas com a rede.

REFERÊNCIAS

ABF. Associação Brasileira de Franchising. Evolução do setor de franchising Brasileiro

entre 2003 e 2014. Disponível em: <http://www.abf.com.br>. Acesso em: 20 out. 2015. AGNDAL, H.; CHETTY, S.; WILSON, H. Collaborating with competitors to acquire resources. International Business Review, v. 12, n. 1, p. 61-81, 2003.

AHUJA, G. Collaboration networks, structural holes, and innovation: A longitudinal study. Administrative Science Quarterly, v. 45, n. 3, p. 425-455, 2000.

ALVES, J. N.; PEREIRA, B. A. D. Análise das publicações nacionais sobre estudos em

relacionamentos interorganizacionais 2004-2009. Revista de Administração e Inovação, v.

10, n. 2, p. 169-198, 2013.

AMATO NETO, J. Redes entre organizações: domínio do conhecimento e da eficácia operacional. São Paulo: Atlas, 2005.

ARMSTRONG, M. Armstrong’s handbook of human resource management practice. 11.ed. London: Kogan Page, 2009.

BALESTRIN, A; VARGAS, L. M.; FAYARD, P. Criação de conhecimento nas redes de cooperação interorganizacional. Revista de Administração de Empresas, v. 45, n. 3, p. 52-64, 2005.

BALESTRIN, A.; ARBAGE, A. P. A perspectiva dos custos de transação na formação de redes de cooperação. Revista de Administração de Empresas, v. 6, n. 1, 2007.

BALESTRIN, A.; VARGAS, L. M. A dimensão estratégica das redes horizontais de PMEs: teorizações e evidências. Revista de Administração Contemporânea, v. 8, Edição especial, p. 203-228, 2004.

BALESTRIN, A.; VERSCHOORE, J. Redes de cooperação empresarial: estratégias de gestão na nova economia. Porto Alegre: Bookman, 2008.

Aprendizagem e inovação no contexto das redes de cooperação entre pequenas e médias empresas. Organizações & Sociedade, v. 17, n. 53, p. 311-330, 2010.

BALESTRIN, A.; VERSCHOORE, J. R.; REYES JUNIOR, E. O campo de estudo sobre redes de cooperação interorganizacional no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, v. 14, n. 3, p. 458-477, 2010.

BARNEY, J. B. Firm resources and sustained competitive advantage. Journal of Management, v. 17, n. 1, p. 99-120, 1991.

________. Is the resource-based “view” a useful perspective for strategic management research? Yes. Academy of Management Review, v. 26, n. 1, p. 41-56, 2001.

BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. Economia das organizações: entendendo a relação entre as

organizações e a análise econômica. In: CLEGG et. al. (Org.) Handbook de estudos

________. Administração estratégica e vantagem competitiva. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2011.

BARNEY, J.; WRIGHT, P. M. On becoming a strategic partner: the role of human resources in gaining competitive advantage. Human Resource Management, v. 37, n. 1, p. 31-46, 1998.

BECATTINI, G. Os distritos industriais na Itália. In: GALVÃO, A. P.; URANI, A.; COCCO,

G. (Orgs.). Empresá rios e empregos nos novos territórios produtivos: o caso da Terceira

Itália. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

BERGENHOLTZ, C; WALDSTROM, C. Inter-Organizational Network Studies - A Literature Review, Industry and Innovation, v.18, n. 6, p. 539-562, 2011.

BERNARD, D. A. Franchising estratégico: como obter alavancagens e sinergias por meio da taxa inicial e dos royalties. Revista de Administração de Empresas, v. 33, n. 4, p. 18-31, 1993.

BITTI, E. J. S. Fatores determinantes do crescimento de redes de franquia no Brasil. São Paulo: USP, 2012. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção), Universidade de São Paulo, 2012.

BIZZI, L.; LANGLEY, A. Studying processes in and around networks. Industrial Marketing

Management, v. 41, n. 2, p. 224-234, 2012.

BORGATTI, S. P.; FOSTER, P. C. The network paradigm in organizational research: A review and typology. Journal of Management, v. 29, n. 6, p. 991-1013, 2003.

BRASIL. Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. Republicada no DOU de 6/3/2012 em atendimento ao disposto no art. 5o da Lei Complementar no 139, de 10 de

novembro de 2011. Brasília, 14 de dezembro de 2006. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm>. Acesso em: 22 set 2015.

_________. Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei 6404/76, e da Lei 6.385 de 7 de dezembro de 1976, e estabelece às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília - DF, 28 de dezembro de 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso em: 22 set. 2015.

BRITO, E. P. Z.; BRITO, L. A. L.; MORGANTI, F. Inovação e o desempenho empresarial: lucro ou crescimento? Revista de Administração de Empresas, v. 8, n. 1, 2009.

BRITO, L. A. L.; VASCONCELOS, F. C. A heterogeneidade do desempenho, suas causas e o conceito de vantagem competitiva: proposta de uma métrica. Revista de Administração Contemporânea, v. 8, n. spe, p. 107-129, 2004.

BRITTO, J. Cooperação interindustrial e redes de empresas. In: KUPFER, D.;

HASENCLEVER, L. Economia industrial: fundamentos teóricos e práticos no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002. cap. 15, p. 345-388.

BUENO, B; BALESTRIN, A. Inovação colaborativa: uma abordagem aberta no

desenvolvimento de novos produtos. Revista de Administração de Empresas, v. 52, n. 5, p. 517-530, 2012.

BULGACOV, S.; ARREBOLA, M. C.; GOMEL, M. M. Recursos compartilhados: Uma aplicação da Visão Baseada em Recursos em um Condomínio Tecnológico no Paraná. Revista de Ciências da Administração, v. 14, n. 32, p. 92-106, 2012.

CARNEY, M.; GEDAJLOVIC, E. Vertical integration in franchise systems: Agency theory and resource explanations. Strategic Management Journal, v. 12, n. 607-629, 1991. CASSIOLATO, J. E.; SZAPIRO, M. Uma caracterização de arranjos produtivos locais de micro e pequenas empresas. In: LASTRES, H. M. M.; CASSIOLATO, J. E.; MACIEL, M. L.

Pequena Empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro, Relume Dumará,

2003. p. 35-50.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

CASTROGIOVANNI, G. J.; COMBS, J. G.; JUSTIS, R. T. Toward a reconciliation of

resource and agency views on franchising. Academy of Management Proceedings, p. 11-16, 2004.

CHUANG, S.H. A resource-based perspective on knowledge management capability and competitive advantage: an empirical investigation. Expert Systems with Applications, v. 27, n. 3, p. 459-465, 2004.

CLAVER, E.; LLOPIS; J.; MOLINA, H. Organizational culture for innovation and new technological behavior. The Journal of High Technology Management Research, v. 9, n. 1, p. 55-68, 1998.

COLLINS, C. J.; CLARK, K. D. Strategic human resource practices, top management team social networks, and firm performance: The role of human resource practices in creating organizational competitive advantage. Academy of Management Journal, v. 46, n. 6, p. 740- 751, 2003.

COLLIS, D. J.; MONTGOMERY, C. How do you create and sustain a profitable strategy? Competing on resources. Harvard Business Review, v. 73, n. 4, p. 118 - 128, 1995. COMBS, J. G.; KETCHEN JR., D. Why do firms use franchising as an entrepreneurial strategy? A Meta-analysis. Journal of Management, v. 29, n. 3, p. 443-465, 2003.

________. Can capital scarcity help agency theory explain franchising? Revisiting the capital scarcity hypothesis. Academy of Management Journal, v. 42, p 196-207, 1999.

CRAWFORD, I. M.; LOMAS, R. A. Factory analysis: a tool for data reduction. European

CROPPER, S.; EBERS, M.; HUXHAM, C.; RING, P. S. Introduction. In: CROPPER, S.; EBERS, M.; HUXHAM, C.; RING, P. S. (Orgs.). The Oxford Handbook of Inter-

Organizational Relations. Oxford: Oxford Press, cap. 1, p. 3-21. 2008.

DAGNINO, G. B.; LEVANTI, G.; PICONE, A. M. Interorganizational network and innovation: a bibliometric study and proposed research agenda. Journal of Business & Industrial Marketing, v. 30, n. 3, p.354-377, 2015.

DAMANPOUR, F.; GOPALAKRISHNAN, S. Theories of organizational structure and innovation adoption: the role of environmental change. Journal of Engineering and Technology Management, v. 15, n. 1, p. 1-24, 1998.

DHANARAJ, C.; PARKHE, A. Orchestrating innovation networks. Academy of Management Review, v. 31, n. 3, p. 659-669, 2006.

DIERICKX, I; COOL, K. Asset stock accumulation and sustainability of competitive advantage. Management Science, v. 35, p. 1504–1511, 1989.

DOSI, G. Sources, procedures and microeconomic effects of innovation. Journal of Economic Literature, v. 26, p. 1120-1171, 1988.

DYER, J. H.; SINGH, H. The relational view: cooperative strategy and sources of

interorganizational competitive advantage. Academy of Management Review, v. 23, n. 4, p. 660-679, 1998.

EBERS, M. Explaining inter-organizational network formation. In: EBERS, M. The formation

of inter-organizational networks. Oxford: Oxford University Press, p. 3-40, 1997.

GANOTAKIS, P. A.; LOVE, J. H. The innovation value chain in new technology-based firms: evidence from the U. K. Journal of Product Innovation Management, v. 29, n. 5, p. 839-860, 2012

GEROSKI, P.; MACHIN, S.; VAN REENEN, J. The profitability of innovating firms. The Rand Journal of Economics, p. 198-211, 1993.

GILLIS, W. E.; COMBS, J. G.; KETCHEN JR., D. J. Using resource based theory to help explain plural form franchising. Entrepreneurship Theory and Practice, v. 38, n 3, p. 449– 472, 2014.

GNYAWALI, D. R.; MADHAVAN, R. Cooperative networks and competitive dynamics: A structural embeddedness perspective. Academy of Management Review, v. 26, n. 3, p. 431- 445, 2001.

GOLLO, S. S. Inovaç ão e estratégia de cooperação competitiva: estudo de caso da indicação de procedência Vale dos Vinhedos - Serra Gaú cha/RS. Porto Alegre: UFRGS, 2006. 359 f. Tese (Doutorado em Administração), Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

2006.GRANDORI, A.; SODA, G. Inter-firm networks: Antecedents, mechanisms and forms.

Organization Studies, v. 16, n. 2, p. 183-214, 1995.

GRANOVETTER, M. S. The strength of weak ties. American Journal of Sociology, v. 78, n. 6, p. 1360-1380, 1973.

GRANT, R. M. The resource based theory of competitive advantage: implications for strategy formulation. California Management Review, v. 33, n. 3, p. 114-135, 1991.

GRONUM, S.; VERREYNNE, M. L.; KASTELLE, T. The role of networks in Small and mediumd sized enterprise innovation firm performance. Journal of Small Business Management, v. 50, n. 2, p. 257-282, 2012.

GULATI, R. Network location and learning: The influence of network resources and firm capabilities on alliance formation. Strategic Management Journal, v. 20, n. 5, p. 397-420, 1999.

HAFEEZ, K.; ZHANG, Y. B.; MALAK, N. Core competence for sustainable competitive advantage: A structured methodology for identifying core competence. IEEE Transactions on Engineering Management, v. 49, n. 1, p. 28-35, 2002 .

HAIR JR., J. F.; BABIN, B.; MONEY, A. H.; SAMOUEL, P. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.

HALL, R. The strategic analysis of intangible resources. Strategic Management Journal, v. 13, n. 2, p. 135-144, 1992.

HENNART, J. Transaction costs perspectives on interorganizational relations. In: CROPPER, S.; EBERS, M.; HUXHAM, C.; RING, P. S. (Orgs.). The Oxford Handbook of Inter- Organizational Relations. Oxford: Oxford Press, 2008. cap. 13, p. 305-330.

HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HOSKISSON, R. E. Administração estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.

HOFFMANN, V. E.; MOLINA-MORALES, F. X.; MARTÍNEZ-FERNÁNDEZ, M. T. Redes de empresas: proposta de uma tipologia para classificação aplicada na indústria de cerâmica de revestimento. Revista de Administração Contemporânea, v. 11, n. SPE1, p. 103-127, 2007.

HUANG, H.; LAI, M.; LO, K. Do founders' own resources matter? The influence of business networks on start-up innovation and performance. Technovation, v. 32, n. 5, p. 316-327, 2012. KANDEMIR, D.; CALANTONE, R.; GARCIA, R. An exploration of organizational factors in new product development success. Journal of Business & Industrial Marketing, v. 21, n. 5, p. 300-310, 2006.

KETCHEN JR., D. J.; HULT, G. T. M.; SLATER, S. F. Toward greater understanding of market orientation and the resource based view. Strategic Management Journal, v. 28, n. 9, p. 961-964, 2007.

KEUPP, M. M.; PALMIÉ, M.; GASSMANN, O. The strategic management of innovation: a systematic review and paths for future research. International Journal of Management Reviews, v. 14, n. 4, p. 367-390, 2012.

KLINE, R. B. Principles and practice of structural equation modeling. 2. ed. New York: The Guilford Press, 2005.

KOGUT, B.; ZANDER, U. Knowledge of the firm, combinative capabilities, and the replication of technology. Organization science, v. 3, n. 3, p. 383-397, 1992.

LAIMER, C. G. A cooperação entre universidade, empresa e governo na promoção de ambientes de inovação: um estudo em parques científicos e tecnológicos no Brasil e em Portugal. São Leopoldo: UNISINOS, 2013. Tese (Doutorado em Administração), Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2013.

________. Determinants of interorganizational relationships in science and technology parks: theoretical and empirical evidence. Gestão & Regionalidade, v. 31, n. 91, 2015.

LAIMER, C. G.; LAIMER, V. R. Relações de cooperação na perspectiva da visão baseada em recursos. Revista de Administração da Unimep, v. 7, n. 3, p. 93, 2009.

LAVIE, D. The competitive advantage of interconnected firms: An extension of the resource- based view. Academy of Management Review, v. 31, n. 3, p. 638-658, 2006.

LAZZAROTTI, F. Recursos para a inovação e desempenho de firmas inovadoras. Biguaçú,: UNIVALI, 2012. 292 f. Tese (Doutorado em Administração e Turismo), Universidade do Vale do Itajaí, 2012.

LEE, N.; HOOLEY, G. The evolution of “classical mythology” within marketing measure development. European Journal of Marketing, v. 39, n. 3/4, p. 365-385, 2005.

LEE, J.; PARK, S. H.; RYU, Y.; BAIK, Y. S. A hidden cost of strategic alliances under Schumpeterian dynamics. Research Policy, v. 39, n. 2, p. 229-238, 2010.

LEIPONEN, A. Competencies, innovation and profitability of firms. Economics of innovation and new technology, v. 9, n. 1, p. 1-24, 2000.

LOVE, J. H.; ROPER, S.; DU, J. Innovation, ownership and profitability. International

Journal of Industrial Organization, v. 27, n. 3, p. 424-434, 2009.

MALHOTRA, N. Pesquisa de Marketing: Uma orientação aplicada. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

MARCON, C.; MOINET, N. Estratégia-rede: ensaio de estratégia. Caxias do Sul: EDUCS, 2001.

MARTELETO, R. M.; SILVA, A. B. O. Redes e Capital Social: o enfoque da informação para o desenvolvimento local. Ciência da Informação, v. 33, n. 3, p. 41-49, 2004.

MELO, P. L. R., ANDREASSI, T. Publicação científica nacional e internacional sobre franchising: Levantamento e análise do período 1998-2007. Revista de Administração

Contemporânea, v. 14, n. 2, p. 268-288, 2010.

MILES, R. E.; SNOW, C. C. Network organizations, new concepts for news forms. California Management Review, v. 28, n. 3, p. 62-73, 1986.

MILLER, D.; SHAMSIE, J. The resource-based view of the firm in two environments: The Hollywood film studios from 1936 to 1965. Academy of Management Journal, v. 39, n. 3, p. 519-543, 1996.

MORGAN, G. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 1996.

NEWBERT, S. L. Empirical research on the resource based view of the firm: an assessment and suggestions for future research. Strategic Management Journal, v. 28, n. 2, p. 121-146, 2007.

NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 14. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.

OCDE. Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de Oslo:

Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. Brasília: FINEP, 2005. OLIVER, A. L.; EBERS, M. Networking network studies: an analysis of conceptual

configurations in the study of inter-organizational relationships. Organization Studies, v. 19, n. 4, p. 549-583, 1998.

OLIVER, C. Determinants of interorganizational relationships: integration and future directions. Academy of Management Review, v. 15, n. 2, p. 241-265, 1990.

PENROSE, E. T. The theory of the growth of the firm. Oxford: Oxford University Press, 1995.

PESTANA, M. H.; GAGEIRO, J. N. Análise de dados para ciências sociais: a complementaridade do SPSS. 5. ed. Lisboa: Europress, 2008.

PETERAF, M. A. The cornerstornes of competitive advantage: a resource-based view. Strategic Management Journal, v. 14, n. 3, p. 179-191, 1993.

PINTEC. Pesquisa de Inovação Tecnológica 2011. Rio de Janeiro: IBGE, 2011.

PODOLNY, J.; PAGE, K. Networks forms of organization. Annual Reviews Sociological, v. 24, p. 57-76, 1998.

POPP, J. K.; MACKEAN, G.; CASEBEER, A.; MILWARD, H. B.; LINDSTROM, R. Inter-

organizational networks: A critical review of the literature to inform practice. [s. l.: s. n.],

2013. Disponível em:

<http://research4children.com/data/documents/NetworkLiReview-Feb27-2013-Final.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2015.

PORTER, M. E. Estratégia competitiva: análise de indústrias e da concorrência. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

________. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. 34. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 1989.

POWELL, W. W. Neither market nor hierarchy: networks forms of organization. Research in Organizational Behavior, v. 12, p. 295- 336, 1990.

POWELL, W. W.;KOPUT, K. W.; SMITH-DOERR, L. Interorganizational collaboration and the locus of innovation: Networks of learning in biotechnology. Administrative Science Quarterly, v. 41, n. 1, p. 116-145, 1996.

PRAHALAD, C. K.; HAMEL, G. The core competence of the corporation. Harvard Business Review, p. 79-91, 1990.

PROVAN, K. G.; KENIS, P. Modes of network governance: structure, management, and effectiveness. Journal of Public Administration Research and Theory, v. 18, n. 2, p. 229- 252, 2008.

RITTER, T.; GEMÜNDEN, H. G. Network competence: Its impact on innovation success and its antecedents. Journal of Business Research, v. 56, n. 9, p. 745-755, 2003.

ROSENBUSCH, N.; BRINCKMANN, J.; BAUSCH, A. Is innovation always beneficial? A meta-analysis of the relationship between innovation and performance in SMEs. Journal of Business Venturing, v. 26, n. 4, p. 441-457, 2011.

ROTH, A. L.; WEGNER, D.; ANTUNES JÚNIOR, J. A. V.; PADULA, A. D. Diferenças e

inter-relações dos conceitos de governança e gestão de redes horizontais de empresas: contribuições para o campo de estudos. Revista de Administração, v. 47, n. 1, p. 112-123, 2012.

ROTHWELL, R. Towards the fifth-generation innovation process. International Marketing Review, v. 11, n 1, p. 7-31, 1994.

SANTOS, J. L. S.; KALSING, M.; HANSEN, P. B. Redes de cooperação interorganizacional: uma análise sistemática da produção científica na Web of Science de 1981- 2013. In:

Seminários em Administração, 17, 2014, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 2014. Disponível em:

<http://semead6.tempsite.ws/17semead/resultado/trabalhosPDF/1391.pdf>. Acesso em: 10 abr. 2015.

SCHILLING, M. A.; PHELPS, C. C. Interfirm collaboration networks: the impact of large- scale network structure on firm innovation. Management Science, v. 53, n. 7, p. 1113-1126, 2007.

SCHIMTZ, H. Eficiência coletiva: caminho de crescimento para a indústria de pequeno porte. Ensaios FEE, v. 18, n. 2, p. 164-200, 1997.

SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Zahar, 1960. 584 p.

SDECT. Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul. Notícias. Disponível em:

www.sct.rs.gov.br/?model=conteudo&menu=81&id=3550. Acesso em: 15 maio 2015. SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas. Critérios de

classificação de empresas: MEI - ME - EPP. Disponível em: < http://www.sebrae-sc.com.br/leis/default.asp?vcdtexto=4154>. Acesso em: 15 maio 2015.

TATSCH, A. L. Conhecimento, Aprendizagem, Inovação e Proximidade Espacial: o caso do arranjo de máquinas e implementos agrícolas no Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de

Inovação, v. 7, n. 1, p. 63-100, 2008.

THORELLI, H. B. Networks: Between Markets and Hierarchies. Strategic Management Journal, v. 7, n. 1, p. 37-51, 1986.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

TODEVA, E. Types of business networks. In: TODEVA, E. Business Networks: strategy and structure. London: Routledge, 2006. cap. 6. p. 160-203.

TODEVA, E.; KNOKE, D. Strategic alliances and models of collaboration. Management Decision, v. 43, n. 1, p.123-148, 2005.

ULRICH, D.; HALBROOK, R.; MEDER, D.; STUCHLIK, M.; THORPE, S. Employee and customer attachment: synergies for competitive advantage. Human Resource Planning, v. 14, n. 2, p. 89-103, 1991.

VASCONCELOS, F. C.; CYRINO, A. B. Vantagem competitiva: os modelos teóricos atuais e a convergência entre estratégia e teoria organizacional. Revista de Administração de

Empresas, v. 40, n. 4, p. 21, 2000.

VENKATRAMAN, N.; RAMANUJAM, V. Measurement of business performance in strategy research: a comparison of approaches. Academy of Management Review, v. 11, n. 4, p. 801- 814, 1986.

WANG, C. L.; AHMED, P. K. Dynamic capabilities: A review and research

agenda. International Journal of Management Reviews, v. 9, n. 1, p. 31-51, 2007.

WATSON, J. Modeling the relationship between networking and firm performance. Journal of Business Venturing, v. 22, n. 6, p. 852-874, 2007.

WEGNER, D.; PADULA, A. D. Governance and management of horizontal business networks: an analysis of retail networks in Germany. International Journal of Business and

Management, v. 5, n. 12, p. p74, 2010.

WEGNER, D.; WITTMANN, M. L.; DOTTO, D. M. R. Redes de empresas no Rio Grande do Sul: uma análise de resultados competitivos e fatores de desenvolvimento. GESTÃO.Org – Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, v. 4, n. 1, p. 74-90, 2010.

WERNERFELT, B. A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, v. 5, n. 2, p. 171-180, 1984.

WESTERLUND, M.; RAJALA, R. Learning and innovation in inter-organizational network collaboration. Journal of Business & Industrial Marketing, v. 25, n. 6, p. 435-442, 2010.

WILLIAMSON, O. E. Markets and hierarchies: analysis and antitruste implications. New York: Free Press, 1975.

WRIGHT, P. M.; DUNFORD, B. B.; SNELL, S. A. Human resources and the resource based view of the firm. Journal of Management, v. 27, n. 6, p. 701-721, 2001.

YANG, Y.; HSU, J. Organizational process alignment, culture and innovation. African Journal of Business Management, v. 4, n. 11, p. 2231 - 2240, 2010.

ZENG, S. X.; XIE, X. M.; TAM, C. M. Relationship between cooperation networks and innovation performance of SMEs. Technovation, v. 30, n. 3, p. 181-194, 2010.

APÊNDICE A - Questionário

Prezado Empresário!

Este questionário faz parte de uma pesquisa que está sendo realizada na Faculdade Meridional IMED, sob a coordenação do Professor Dr. Claudionor Guedes Laimer e tem como objetivo verificar a influência do relacionamento entre as empresas sobre a capacidade de inovação e o desempenho das mesmas.

Salientamos que todos os dados e informações obtidos nesta pesquisa são de caráter confidencial e destinam-se ao estudo acadêmico científico. Não serão divulgados dados ou informações individuais das empresas. Os dados serão analisados de forma agregada.

Solicitamos sua especial atenção para o preenchimento do questionário da pesquisa, que levará cerca de 10 minutos. Após a conclusão do estudo serão enviados os resultados a todas as empresas participantes.

Agradecemos desde já a sua colaboração.

Claudionor Guedes Laimer | Coordenador (54) 9915 3493 / laimer@imed.edu.br

Andressa Centenaro | Pesquisadora (54) 9934 2281 / andressa.centenaro@imed.edu.br

Preencha com os dados da empresa que você faz parte:

1. Atividade: 2. Cidade:

3. Ano de fundação da empresa: 4. Número de funcionários da empresa:

5. Faturamento bruto anual da empresa: (considere média de 2012 a 2014): a. [ ] Inferior a R$ 360.000

b. [ ] Entre R$ 360.001 a R$ 3.600.000 c. [ ] Entre R$ 3.600.001 a R$ 300.000.000 d. [ ] Superior a R$ 300.000.001

6. A empresa está associada a uma rede ou franquia a. [ ] Não está associada a nenhuma rede ou franquia

b. [ ] Sim. Qual? ________________________________________________

7. A quanto tempo (anos) a empresa está associada a rede ou franquia?

QUESTIONÁRIO

Considerando sua empresa e a sua relação com as demais empresas do(a) rede/setor/ franquia, marque um “X” no número que melhor representa seu grau de concordância em relação às afirmações abaixo. A escala contínua