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As principais ferramentas que uso para localizar suporte são: 1 - fundos anteriores; 2 - topos anteriores rompidos; 3 - números redondos; 4 - retrações de fibonacci; 5 - pontos

de pivot e suportes de pivot; 6 - médias móveis; 7 - linha de suporte inclinada (LTA) e 8

- IFR.

1 - Fundos anteriores: As pessoas lembram que, na última vez que os preços recuaram até esse nível, houve entrada de compra, e os preços subiram. A memória faz as pessoas comprarem de novo nessa faixa de preço. Simples e efetivo em tendência de alta e de lado. Fácil de visualizar por ser horizontal.

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Figura 16

Figura 17

2 - Topo anterior rompido: O topo anterior foi uma resistência à subida dos preços. Quando o mercado chegou àquele nível e rompeu, muitos pensaram em comprar, mas ficaram com medo e não o fizeram. Um recuo dos preços, novamente, até a zona onde eles queriam ter comprado, mas não tiveram coragem da primeira vez, traz esses compradores para dentro do papel. Simples e efetivo em tendências de alta. Horizontal.

Na figura 17, podemos ver o topo anteriormente rompido, servindo claramente como zona de entrada de compradores no futuro.

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Figura 18

3 - Números redondos: O mercado, ao recuar e se aproximar de um número redondo, chama a atenção dos compradores. Um papel cotado em R$ 48,00, ao iniciar um recuo, chama comprador perto dos R$ 40,00.

Os principais números redondos são: R$ 10,00; R$ 20,00; R$ 30,00; R$ 40,00; R$ 50,00; R$ 75,00 e R$ 100,00. Mas, nos ativos que operam opções, lembrando que as opções são lançadas com intervalos de dois em dois reais, também temos: 42, 44, 46, 48, 50, e assim por diante. Todos esses seriam fortes zonas de suporte, especialmente nas semanas que antecedem o exercício de opções.

4 - Retrações de fibonacci: As retrações de fibonacci são pontos de retração que utilizam as

proporções áureas da seqüência de fibonacci. As retrações mais usadas são as de 0,38; 0,50;

0,618 - mas existem as retrações de 0,23 e 0,76, que são também importantes.

Note que, no ativo da figura 19, temos a PETR4 em tendência de alta no diário, mas realizando uma correção. Veja que a correção chega até a retração de 0,618 do último movimento de alta. Esperamos suporte nessa zona de preço.

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Figura 19

Figura 20 Assim sendo, um trader poderia pensar em tomar posições com stop abaixo da mínima.

5 - Ponto de pivot expandido e suportes: O ponto de pivot é uma técnica utilizada por traders de chão de Chicago desde a década de 50. Basicamente, ela busca identificar o

eixo oscilatório em que o mercado se desloca para operações intradia. Após uma série de estudos, passei a usar o ponto de pivot de forma associada a expansões de fibonacci. Com

isso, pude ampliar o prazo operacional do sistema para gráficos diários e semanais. Além disso, usando as expansões de 0,618; 1 e 1,618, passamos a ter suportes e resistências dadas a partir do ponto de pivot do período escolhido.

Os suportes e as resistências são horizontais, sabendo que é extremamente raro o suporte ou a resistência 3 de cada período serem rompidos.

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Note, na figura 21, exatamente a mesma região gráfica da figura 19, como no momento visualizado na figura 19, estávamos em cima também da linha 1 de suporte dada pelo ponto de pivot expandido.

Figura 21

As linhas de resistência 3 e 4 são extremamente potentes como resistência gráfica e servem como excelentes pontos de lançamento coberto dos ativos, tendo em vista que, nas resistências, lançamos e, nos suportes, compramos o ativo.

Esses suportes e essas resistências são mais complexos, pois eles são deslocados a cada período que inicia. Assim sendo, um gráfico diário dá a resistência, o suporte e o ponto de pivot daquela semana que está ocorrendo. Quando terminar essa semana, novos pontos

serão plotados para a semana seguinte, sendo, então, necessário o ajuste da operação. Por isso, procuro lançar a opção quando estou batendo na resistência 3 ou 4 do gráfico semanal, pois ela funcionará pelas próximas semanas como resistência e, dessa forma, ajudará no não-exercício de nossas opções lançadas.

6 - Médias móveis: Essa ferramenta funciona perfeitamente como uma lembrança aos

traders do preço que a maioria das pessoas aceitou pagar no fechamento do período

representado pela média, sendo, então, uma ótima referência de preço de lembrança do valor de uma ação. Assim, como ao perguntar “qual o preço que você costuma pagar por uma lata de refrigerante no supermercado?”, o leitor certamente tem um preço referencial que lhe vem à mente; no mercado, o mesmo ocorre, subliminarmente. Só que, aqui, a

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pergunta é: “qual o preço que você aceitou pagar por PETR4 nos últimos 20 dias?”. Também é uma ferramenta de suporte mais complexa, pois se desloca com o tempo e não é horizontal. Mudando a cada novo período, precisamos antever sua posição no futuro para poder identificar onde ela estará presente.

Podemos ver, na figura 22, como a média de 21 dias funcionou como suporte e como resistência durante o deslocar dos preços. Quando os preços se deslocam abaixo da média exponencial, ela serve como resistência. Quando os preços se deslocam acima da média exponencial, ela serve como suporte.

Figura 22

7 - Linha de suporte inclinada: Essa zona de suporte é oferecida pela linha que une dois

fundos de um pivot de alta. Os preços, ao encostarem nessa região, estarão perto de uma

zona de suporte. É uma ferramenta simples, fácil de ser visualizada e que tem elevado poder de acerto. A compra do ativo passa a ser acionada para mim no exato momento em que ele bate na linha e forma um candle de reversão. Vou esperar romper a máxima desse

candle para cima no próximo período e, com isso, executar a entrada – colocar o stop na

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Figura 23

Figura 24 Assim sendo, no exemplo, temos o ativo formando um pivot de alta no diário. A partir

disso, podemos desenhar a linha de suporte inclinada e esperar pelos recuos até esta para executar a tomada do ativo.

O seguimento nos mostra os três pontos nos quais teríamos comprado o ativo, dado o

candle de reversão em cima da linha de suporte inclinada. Veja que, no final do gráfico, o

ativo perde a linha; mas perceba que o candle que encostou na linha de suporte não teve

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8 - IFR ajustado: Um grande mito diz que não podemos usar essa ferramenta em mercados que estejam em tendência de alta ou de baixa. Bobagem, podemos e devemos usar esse ótimo indicador em todas as situações do mercado, desde que o utilizemos de forma adequada. O que significa isso? Que os níveis de sobrecomprado e sobrevendido não são estáticos em 70 e 30, mas, sim, flutuantes conforme as condições do mercado. Sendo um mercado em alta, os níveis de sobrevendido ficariam em torno de 40; os de sobrecomprado, em 80. Sendo um mercado em baixa, esses níveis recuariam para 60 de sobrecomprado e 20 de sobrevendido. O ajuste correto do IFR permite que operemos de forma muito precisa nos pontos de inflexão do mercado.

Figura 25

Note, então: na fase 1, temos o ativo em tendência de alta e ele procurando respeitar níveis de 80 sobrecomprado e de 40 sobrevendido. Na fase seguinte, quando o ativo muda para tendência de baixa, os níveis mudam para 60 e 20. Compras no nível de 40 no IFR dentro de tendência de alta, usualmente, são bem-recompensadas. A minha entrada ocorre quando tenho o ativo em tendência de alta, com IFR perto do nível de 40 e formando um candle de reversão. Vou esperar o rompimento da máxima desse candle para

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Figura 26

Figura 27 No semanal, ficam bem mais claros na VALE5 os novos níveis ajustados. Note como o IFR de 40 marca os fundos do ativo por muitos meses. E o IFR de 77-80 marca o topo de várias semanas do ativo.

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Essa é a principal ferramenta para quem vai decidir operar taxas, como veremos mais adiante, porque, utilizada no gráfico de 60 minutos, torna-se extremamente poderosa no auxílio de timing, na identificação do momento da entrada no papel e do momento de

fechar o trade.

Figura 28

Perceba como o timing dado pelo IFR no 60 minutos pode, em questão de poucos dias,

oferecer uma entrada, um lançamento imediato e um término do trade com o IFR em 76

– em uma típica operação de taxa rápida que apresentaremos mais tarde.

Mas, por enquanto, estamos apenas explicando as ferramentas que usamos como referência. No que tange a resistência, é muito importante realizarmos nosso lançamento no momento próximo a uma resistência, ou seja, em um momento no qual visualizamos que o mercado pode parar de subir, ficando de lado ou, até mesmo, recuando.

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Figura 29 Como resistências, usamos as seguintes referências: 1 – topos anteriores sentidos; 2 – fundos anteriores perdidos; 3 – linhas de resistência inclinadas; 4 – números redondos; 5 – IFR e 6 – resistências do ponto de pivot expandido (PPE).

1 –Topos anteriores sentidos:

As duas setas indicam os momentos perfeitos para lançamento no diário. O mesmo cenário pode ser utilizado no gráfico de 60 minutos se for operação de taxa.

2 –Fundos anteriores perdidos:

Especialmente, aqui, em caso de pivots de baixa. O chamado pull back propicia um momento

interessante de lançar, quando o ativo recuperar até esse fundo perdido e formar um candle

de reversão. Quando a mínima desse candle for perdida, inicia o lançamento.

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3 – Linhas de resistência inclinadas:

As linhas de resistência só podem ser desenhadas a partir de um pivot de baixa, seja do

diário ou do 60 minutos. No exemplo, vemos o diário.

Figura 31

O lançamento, a partir de um pivot de baixa, acaba sendo sempre mais dentro do dinheiro,

com o strike um pouco acima do preço em que se considera provável um fundo do

mercado após o recuo. Dessa maneira, usamos as expansões de fibonacci e os suportes do

PPE (ponto de pivot expandido) para identificar essas zonas.

4 – Números redondos:

Sabemos que as opções, aqui, são negociadas de dois em dois reais no seu strike. Portanto,

é óbvio e nítido que 40, 42, 44, 46, e assim por diante, serão resistências à subida do papel, pois os vendidos não irão querer que suas opções sejam exercidas. A pressão de venda reside nesses valores redondos.

5 – IFR:

Assim como pode nos orientar por zonas muito interessantes de compra, pode e sempre ajuda a observar momentos apropriados de lançar uma opção e buscar proteção.

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Figura 32

No exemplo do diário, temos o IFR encostando na sua linha de resistência inclinada. Note como foram ótimos pontos referenciados de lançamento das opções.

Assim sendo, a idéia, aqui, seria a mesma: deixar que o ativo se aproximasse de uma zona de resistência do IFR, esperar pelo candle de reversão e, ao perder a mínima dessa candle,

proceder o lançamento.

6 – Resistências do ponto de pivot expandido (PPE):

O ponto de pivot expandido irá servir como mais um referencial de zonas em que se espera

venda. Assim, quando o ativo se aproxima da resistência 2 ou, eventualmente, da resistência 3, procedemos o lançamento da opção no dinheiro. Se o ativo chegou à resistência 4 do PPE, procedemos o lançamento de uma opção com um strike dentro do dinheiro.

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Figura 33

As setas mostram as resistências servindo como pressão de venda, suficiente para parar o movimento de alta do papel. Note e desenhe mentalmente uma linha de resistência inclinada no período e perceba que, além da linha de resistência inclinada, você tem as resistências do PPE.

Agora, você começa a entender o fato de que, em certos pontos do gráfico, teremos não apenas uma, mas duas ou três ferramentas dando venda. Esses pontos, que chamo de pontos de cataclismo, serão zonas perfeitas de lançamento coberto. Os pontos de cataclismo de suporte são zonas gráficas em que temos três ou mais ferramentas dando suporte. Ali, serão as zonas perfeitas para compra do ativo mãe.

Pois bem, agora que já mostrei quais são as principais ferramentas que me orientam no gráfico, poderei abordar as duas estratégias de forma mais objetiva.

Na estratégia de abaixar o preço de custo do ativo mãe, vou proceder da seguinte forma: primeiro, preciso me certificar de que o ativo esteja em tendência primária e secundária de alta. Preciso ter certeza de que quero mesmo ficar comprado nesse papel pelo prazo mais longo. Faço isso de duas maneiras: primeiro, afastando o máximo possível o gráfico e procurando algum canal de alta.

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Figura 34

Figura 35 No exemplo, podemos ver o canal de megaciclo que a Petrobrás trabalha. Em princípio, enquanto estiver dentro desse canal, devemos ir acumulando o ativo e abaixando seu custo de aquisição com lançamentos.

A seguir, vemos o canal de megaciclo da Vale.

O outro critério possível para identificar se é ideal iniciar esse tipo de operação no ativo são as médias móveis. Uso a de 21 semanas e a de 55 semanas. Se a média de 21 estiver acima da de 55 semanas, podemos aplicar o método e ir abaixando o custo, como você pode ver no exemplo a seguir.

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Sou um especulador em busca de uma taxa