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MÉTODOS ALTERNATIVOS À REVISTA ÍNTIMA

Diante do que foi exposto no decorrer do trabalho, observa-se que a revista íntima é procedimento que fere diversos dispositivos, sejam da legislação brasileira, sejam de tratados internacionais do qual o Brasil faz parte. Observa-se que o número de apreensões feitas durante o procedimento é irrisório perto do que efetivamente é encontrado dentro das celas em varreduras feitas pelos agentes responsáveis, com o objetivo de evitar que os presos tenham consigo objetos ilícitos ou proibidos que possam causar qualquer tipo de desordem dentro do estabelecimento prisional.

Ademais, existem métodos alternativos à revista íntima que são mais eficazes e não comprometem a integridade, física e moral, do visitante. As leis estaduais que regulamentam a revista íntima e que foram sancionadas prevêem o uso de equipamentos eletrônicos, tais como o scanner corporal, aparelhos de raios-X, detectores de metal e outras tecnologias que preservem a integridade física, psicológica e moral do visitante revistado.

Em sete segundos, equipamento de scanner corporal escaneia todo o corpo de quem passa por ele, revelando todos os detalhes e mostrando objetos que estejam escondidos na roupa ou no corpo do visitante. "Seja sob as vestes ou no interior do corpo, qualquer objeto será identificado pelo aparelho. É impossível burlá-lo", garante Airton Michels, ex-diretor do Departamento Penitenciário Nacional. (DEPEN..., 2009).

Fabricado na Alemanha, cada aparelho de scanner corporal custa em torno de R$ 640 (seiscentos e quarenta) mil reais aos cofres públicos. “Se levarmos em consideração a avaliação empírica que temos de que 20% das presas por tráfico de drogas foram flagradas durante a revista íntima e que esse equipamento inibirá novas tentativas, o custo dos aparelhos rapidamente estará pago”, acrescenta Michels. (DEPEN..., 2009).

O governo do Rio e Janeiro comprou alguns scanners para seus estabelecimentos penais. Estes equipamentos eletrônicos foram submetidos à Comissão Nacional de Energia Nuclear para avaliar se a exposição frequente ao equipamento poderia causar algum dano àqueles que tiverem que ser revistados. “Dentro das condições de uso relatadas pelas autoridades, o scanner corporal não oferece perigo algum”, afirmou a comissão em parecer

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ele já foi adotado em presídios por outros países, como Rússia e Lituânia. (SCANNER..., 2008).

"Para haver algum risco para a saúde, seriam necessárias mais de duas mil exposições ao Raio X do equipamento, num espaço de tempo muito mais curto do que o das visitações", acrescentou Michels. "Este aparelho representa uma ampliação da segurança do sistema prisional e terá como efeito a desmobilização das quadrilhas dentro dos presídios", completou (SCANNER..., 2008).

A Paraíba é uma das pioneiras na implantação deste recurso que garante uma melhor segurança e um tratamento mais adequado aos visitantes dos apenados. No mês de março do ano corrente, os três primeiros equipamentos que chegaram foram instalados na capital João Pessoa (SCANNER..., 2015).

Assim, diante das informações apresentadas, pode-se constatar que os equipamentos eletrônicos são muito mais eficientes que a revista íntima, de forma a impossibilitar ainda mais a entrada de objetos ilícitos e sem ter que desrespeitar a dignidade humana, mantendo a ordem pública, dentro e fora dos estabelecimentos penais.

4.6 PONDERAÇÃO ENTRE OS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA

HUMANA E DA SEGURANÇA PÚBLICA

Como estudado no segundo capítulo deste trabalho, verifica-se que a todo o momento defrontamos com colisões entre princípios constitucionais, e em havendo este conflito, “haverá assim o reconhecimento de um peso maior a determinado princípio constitucional em confronto com outro, se não for possível antes harmonizá-los.” (CARVALHO, 2006, p. 312).

Quando um preceito é conflitante com outro, deve-se utilizar o método clássico para a resolução destas antinomias. Estes métodos, porém, não devem ser utilizados quando se trata de colisão de princípios.

Assim entende Cristóvam:

Os métodos clássicos de resolução de antinomias entre regras jurídicas não conseguem oferecer respostas satisfatórias àquelas situações de colisão entre princípios, reconhecidos expressa ou implicitamente pela ordem constitucional. A solução das colisões entre princípios deve vencer o prisma da validade, afeto aos conflitos entre regras, alcançando as qualidades de densidade, peso e importância, próprias dos princípios jurídicos. (CRISTÓVAM, 2008, p. 190).

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Desta maneira, nos casos em que ocorrer colisão entre princípios constitucionais, como no presente estudo (dignidade da pessoa humana x segurança pública), diante da complexidade de resolução, o método mais indicado é a técnica da ponderação.

Conforme ensina Barroso:

Como consequência, a interpretação constitucional viu-se na contingência de desenvolver técnicas capazes de produzir uma solução dotada de racionalidade e de controlabilidade diante de normas que entrem em rota de colisão. O raciocínio a ser desenvolvido nessas situações haverá de ter uma estrutura diversa, que seja capaz de operar multidirecionalmente, em busca da regra concreta que vai reger a espécie. Os múltiplos elementos em jogo serão considerados na medida de sua importância e pertinência para o caso concreto. A subsunção é um quadro geométrico, com três cores distintas e nítidas. A ponderação é uma pintura moderna, com inúmeras cores sobrepostas, algumas se destacando mais do que outras, mas formando uma unidade estética. Ah, sim: a ponderação malfeita pode ser tão ruim quanto algumas peças de arte moderna. (BARROSO, 2012, p. 358).

Nos casos de colisão de princípios, como na presente monografia, a doutrina apresenta critérios específicos que devem ser analisados no momento da resolução do conflito:

Na resolução da colisão entre princípios constitucionais devem ser consideradas as circunstâncias que cercam o problema prático, para que, pesados os aspectos específicos da situação, prepondere o princípio de maior importância. A tensão se resolve mediante uma ponderação de interesses opostos, determinando qual destes interesses, abstratamente, possui maior peso no caso concreto. (CRISTÓVAM, 2008, p. 233-234).

Assim, pode-se concluir que são estabelecidas as condições em que um princípio vigorará sobre o outro. Em havendo alteração na situação fática onde foi atribuída vigência a um princípio constitucional em detrimento de outro, a relação de precedência pode ser resolvida inversamente (CRISTÓVAM, 2008).

Destarte, “não existe um princípio que, invariavelmente, prepondere sobre os demais, sem que se devam ser levadas em conta as situações específicas do caso [...] não existem princípios constitucionais absolutos.” (CRISTÓVAM, 2008, p. 235). Dessa forma, não existe princípio constitucional que, em colisão com outros princípios, seja absoluto e preceda independentemente da situação posta.

Dessa forma se manifesta Cristóvam:

A existência de princípios absolutos, capazes de preceder sobre os demais em quaisquer condições de colisão, não se mostra consonante com o próprio conceito de princípios jurídicos. Não se pode negar, por outro lado, a existência de mandamentos de otimização relativamente fortes, capazes de preceder aos demais em praticamente todas as situações de colisão. Como exemplos, podem ser citados os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da cidadania, da proteção da ordem democrática e o direito à higidez do meio-ambiente. (CRISTÓVAM, 2008, p. 235).

Como já apresentado adrede, a ponderação é efetuada a partir da relativização das possibilidades jurídicas entre os princípios contrapostos. “Se um princípio entra em relação de

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colisão com o outro, as possibilidades jurídicas de sua realização dependem do princípio oposto.” (CRISTÓVAM, 2008, p. 236).

Deve atentar-se à definição dos critérios que são utilizados para determinar a primazia de um princípio sobre o outro, bem como suas condições. Para amparar o operador do Direito, é necessário que se estabeleça uma teoria de argumentação jurídica “capaz de fundamentar a decisão judicial pela precedência de um valor constitucionalmente assegurado em detrimento de outros, legitimando a atuação jurisdicional e realizando o princípio de justiça.” (CRISTÓVAM, 2008, p. 237).

Neste pensamento, uma ponderação racional mostra-se imprescindível:

Pode-se dizer que, para uma aplicação salutar e coerente da máxima da ponderação, mostra-se imprescindível delinear firmemente uma teoria da justificação jurídica, como forma de evitar que as decisões judiciais pela precedência de um ou outro princípio fiquem sujeitas ao arbitrário sopesamento do juiz. Até porque, como assegura Grau, “não há, no sistema, nenhuma norma a orientar o intérprete e o

aplicador a propósito de qual dos princípios, no conflito entre eles estabelecido, deve ser privilegiado, qual o que deve ser desprezado. Em cada caso, pois, em cada situação, a dimensão ao peso ou importância dos princípios há de ser ponderada.”

(CRISTÓVAM, 2008, p. 237, grifo do autor).

Embora o texto constitucional brasileiro não tenha privilegiado especificamente determinado direito, não há dúvida de que, também entre nós, os valores vinculados ao princípio da dignidade da pessoa humana assumem peculiar relevo. Assim, devem ser levados em conta, em eventual juízo de ponderação, os valores que constituem inequívoca expressão desse princípio (inviolabilidade de pessoa humana, respeito à̀ sua integridade física e moral, inviolabilidade do direito de imagem e da intimidade).

Por outro lado, sabe-se que a segurança pública é essencial, tendo o Estado a responsabilidade de exercê-la com o objetivo de manter a ordem pública. O direito a segurança pública é uma prerrogativa constitucional indisponível, que é garantido mediante a implementação de políticas públicas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objetivas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço.

Portanto, diante de todos os apontamentos até aqui discorridos, percebe-se que a ponderação deve seguir elementos condizentes com a atual situação da sociedade e do ordenamento jurídico.

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5 CONCLUSÃO

A ponderação entre os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da segurança pública constitui discussão de grande importância, tendo em vista a batalha que resta do que órgãos e instituições, nacionais e internacionais, declaram em proteção aos direitos humanos, em contraposição, talvez aparente, da necessidade do Estado em combater o crime organizado e a violência crescente dos dias atuais.

Princípios e normas constitucionais compõem a base do ordenamento jurídico, deste modo, devem as normas infraconstitucionais adequarem-se aos preceitos constitucionais existentes. A Constituição Federal resguarda os dois princípios citados como direitos fundamentais, prevendo-os no artigo 1º, inciso III, e no artigo 144, caput, respectivamente.

Em caso de colisão entre os princípios citados, reputa-se inexistente a possibilidade de sobrepor um ao outro. Deve-se fazer uma análise apreciando o contexto para encontrar uma posição do que é considerado mais apropriado para a situação, devendo ambas as ordens serem preservadas.

Observa-se que, através dos séculos, a dignidade da pessoa humana evoluiu de forma significativa, tendo os pensadores e estudiosos desenvolvido difinições e conceitos para que, cada vez mais, fosse reconhecida como algo inerente a todo ser humano. Entretanto, seu reconhecimento ainda não é efetivo.

A segurança pública é um dever do Estado, sendo exercida através de políticas públicas, para manter a ordem geral e a incolumidade das pessoas. Dever este que se torna um desafio diante da criminalidade atualmente existente.

Grande parte dos estabelecimentos prisionais brasileiros são de administração estadual, contudo, os estados não alocam recursos necessários e suficientes para a instalação de um sistema penitenciário adequado, intentando substituir o caótico atual.

Assim, é essencial que o Estado encontre uma solução adequada para o impasse existente entre a liberdade individual, o respeito à dignidade e à inviolabilidade versus regramento social.

Desta forma, em havendo confronto entre a dignidade da pessoa humana e a segurança pública, há a necessidade de verificar-se se, na prática do procedimento de revista em estabelecimentos prisionais, há violação da dignidade da pessoa humana.

Alguns estados brasileiros já apresentam ressalvas ao procedimento e estipulam parâmetros para a revista, optando pela utilização de equipamentos eletrônicos, para verificar se há algo ilícito com o visitante.

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Com este método de revista, não há necessidade de que os visitantes fiquem nus, sendo o trabalho de revista feito todo pelo aparato eletrônico, evitando qualquer tipo de contato direto entre o responsável pela revista e o revistado.

Deve-se lembrar que a visita é um direito do preso, garantido pela Lei de Execução Penal. O fato de se obrigar o visitante, por possuir parentesco ou afinidade com uma pessoa presa, a passar pelo procedimento vexatório, viola o dispositivo constitucional de que a pena não deve ultrapassar a pessoa do condenado.

O dispositivo é claro: ninguém pode ser responsabilizado criminalmente por fatos de terceiros. Como se vê, a responsabilidade penal é personalíssima e intransferível, não obstante, uma visita pressupostamente não criminosa, sofre uma invasão pessoal que alcança condição de castigo.

O estudo bibliográfico realizado para este trabalho constatou, na visão do pesquisador, que a revista íntima praticada em estabelecimentos prisionais é um procedimento vexatório, e que, no embate entre os direitos constitucionais estudados, o direito à dignidade da pessoa humana resta lesado.

Em contrapartida, há de se falar que a revista é necessária, até porque, uma vez que os visitantes saibam, como sabem, que passarão pela revista, deixam de levar consigo objetos na tentativa de repassá-lo ao preso.

Conclui-se, então, que o problema está presente na forma como a revista é praticada. O procedimento é medieval, expondo as pessoas que serão visitadas, violando sua intimidade e integridade física e moral.

Desta forma, contrapondo os princípios constitucionais ponderados no presente estudo, a revista íntima é uma afronta à dignidade da pessoa humana, mas a ausência da revista íntima em estabelecimentos prisionais não é decisão ameaçadora para o Estado, uma vez que existe a possibilidade da sua substituição do método íntimo por uma revista realizada por equipamentos eletrônicos.

Em assim procedendo, o Estado aboliria de seus presídios e penitenciárias um método que afronta à dignidade do visitante, mas manteria o procedimento de revista (através de equipamentos eletrônicos), para continuar combatendo a entrada de objetos ilícitos em casas penitenciárias.

Para solução do conflito apresentando, sugere-se a aprovação do Projeto de Lei do Senado nº 480, de 14 de novembro de 2013, que regulamenta, em âmbito nacional, o procedimento de revista a ser feita nos visitantes de pessoas presas, sendo o procedimento que

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requer o desnudamento dos visitantes eliminado dos estabelecimentos prisionais, utilizando- se, então, equipamentos eletrônicos e tecnologias avançadas para a realização das revistas.

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