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Macassae sob da perspetiva da estrutura sintática verbal (SOV)

No documento Língua e Linguagem no quotidiano (páginas 84-89)

77 2.1.2 Diatópica

5. Macassae sob da perspetiva da estrutura sintática verbal (SOV)

Dentro das diversas variações da linguística do macassae acima destacado, no nível da gramática conforme a norma canónica do macassae, a própria estrutura sintática, o macassae sob da perspectiva constituinte de Sujeito Objeto Verbo por sigla de SOV.

Na formação sintática verbal, seja simples quanto complexo, ou seja, mais complexos, o elemento linguístico do verbo absolutamente ocupa na ponta do encadeamento linguístico que sempre procede a posição do objeto. Inserem-se aqui alguns exemplos do constituinte de SOV desde da frase verbal simples ao mais complexo.

Quadro X - Exemplo: Sujeito (S) Objeto (O) e Verbo (V) = S VO

Bui asa tia. = Gato morde o frango Bui asa gi ina tia.= Gato morde a galinha. Bui asa a gi ina metana au tia. = Gato mordeu a galinha preta. Depa asa gi mata eroba hau sa‟i sau tia. = Cão mordeu todos os pintanhos. Bale kuda a nami bere metana hai sau

ala rei

Ladrão roubou o cavalo preto

Adv.Temp. Conj.Integr. SOV Adv.Temp. Conj.Integr. SVO

Wa‟a gamu dete bui asa a gi ina metana au tia. Foi

6. A variação de mimiriki

Além das demais variações linguísticas do macassae constatando nas suas sequências ilustradas anteriormente, pelas quais, a variação diatópica, variação diafásica, diastrática, diástole, sístole e outras, existia uma outra variação sincrônica de forma concomitante que se chama a variação mimiriki ou em português

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mimirique. O mimiriki é uma variação linguística contemporâneo, na prática falada pelos falantes nativos precisava de um treino dos mais idosos ou idosas intensivamente. Esta variação já existe nos finais da década de 70 que coincidiu com a ocupação da indonésia que proibiu tantas maneiras da línguagem práticadas, relativamente o preconceito política da clandestina dos timorenses sob no seu domínio de regime ditadura militerismo.

6.1. Tipos da variação de mimiriki

Do mesmo modo de falar diastrática, diástole e sístole, nos termos das frequências da fala, a variação de mimiriki têm três tipos, pelos quais, tipo mimiriki

fino modo, tipo mimiriki fino-grosso modo e tipo mimiriki grosso modo. A frequência

da prática da fala do mimiriki, o fino modo muito rápido, o fino-grosso modo um pouco lento, e o grosso modo quase tão lento como a prática da fala normal da articulação dos órgãos fonadores, principalmente a ponta da língua e os ambos dos lábios.

6.1.2. Característica da variação de mimiriki

A característica da variação da fala de mimiriki, é bastante peculiar na sua técnica de comunicação, evidentemente a repetição quase de todas as sílabas das

palavras expressadas e tão frequente nas primeiras sílabas das palavras, ou então, as

palavras curtas construídas por apenas uma palavra por uma letra, caso a palavra numeral cardinal ‟u = um, o pronome pessoal da segunda pessoa do plural i = vocês, a palavra substantivo ‟a = planta ou erva venenosa, da família cebola-brava, a = chuva, etc.

Exemplos: Ani gau ’u ma ani gini. = Dá um para mim.

A prática da variação de mimiriki na frase de Ani gau ’u ma ani gini nos modos peculiaridades onde se ilustram abaixo.

A-a-ni ga-ga-u ‟u-‟u ma-ma a-a-ni gi-gi-ni.

’Ehani pi hau sa’i mimiriki nai lolo. Agora todos nós falamos só mimiriki. ‟E-‟e-ha-ha-ni pi-pi ha-ha-u sa-sa‟i mi-mi-mi-mi-ri-ri-ki na-nai lo-lo-lo-lo.

Nestes dois exemplos da variação de mimiriki, ou seja, mimirique, valerão para todos os três tipos o fino modo, o fino-grosso modo e o grosso modo depende da capacidade intensiva do falante quando a pratica.

Considerações finais

As variações linguísticas são as diferentes manifestações e realizações da língua, as diversas formas que a língua possui, decorrentes de fatores de natureza histórica, regional, social ou situacional. Essas variações podem ocorrer a nível fonético e fonológico, morfológico, sintático e semântico.

Assim sendo, a variação da língua macassae é o fato incontestável de acordo com a nova linguística. Vimos que as mudanças foram gradativas desde do seu nascimento, que é a língua-mãe, até aos dias de hoje vindo de Papuatransnovaguiné.

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Apresentamos fatores geográficos, históricos, sociais e estilísticos como geradores de transformações e criação de novos falares dentro do território onde se fala pelos seus falantes nativos quotidianamente.

Entendemos que o crescente distanciamento entre a língua eleita como “certa” e a efetivação nas grandes camadas sociais diverge causando o elitismo de uma e marginalizando as outras possibilidades. Constatarmos a permanência da unidade linguística, devido aos caracteres similares presentes em todas as variações. Toda forma de se expressar possui uma gramática que a estrutura tornando cada variação eficaz no processo da comunicação.

Inteira-se do poder simbólico das variações o usuário a utilizá-la como meio de projeção social, e por sua vez, a Língua Macassae torna-se hoje, fator de inserção nos falantes atuais estimulando o sujeito a ser ativo perante a cultura e história dos próprios falantes nativos na interação no conceito da variação sociolinguística e entre os etnolinnguísticos.

BIBLIOGRAFIA

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linguística).

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Nascentes, Antenor. 1996. Tesouro da Fraseologia Brasileira. 2 ed. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos S. A.

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Indirect speech in Portuguese: backshift or non-backshift1

Ana Paula Loureiro

1. Introduction

In Portuguese (as in many other languages that distinguish absolute and relative tenses), backshift (sequence of tenses / consecutio temporum / concordance des temps

/ transposition / retrogradation2) is not mandatory in Indirect Speech (henceforth IS). In a matrix past tense verb context (as for, disse que..., Pretérito Perfeito Simples, PPS, “said that...”), the embedded verb can both backshift into the past or maintain the corresponding “original” speech form.

We are dealing with the following pairs of alternative embedded tenses (in this order: “backshift” or “non-backshift”): Pretérito Imperfeito (IMP) or Presente (PR) // Pretérito Mais-que-Perfeito (MQP) or Pretérito Perfeito Simples (PPS) // Condicional (COND) or Futuro (FUT), as shown in the examples:

(1) [Original speech] Eu vivo em Baião. (PR) (“I live in Baião.”)

a. [IS, backshif] Disse que vivia em Baião. (IMP) (“He said he was living in Baião.”) b. [IS, non-backshif] Disse que vive em Baião. (PR)

(“He said he lives in Baião.”) (2) Eu vivi em Baião. (PPS)

(“I lived in Baião.”)

a. Disse que tinha vivido em Baião. (MQP) (“He said he had lived in Baião.”)

b. Disse que viveu em Baião. (PPS) (“He said he lived in Baião.”)

(3) Eu viverei em Baião. (FUT) (“I will live in Baião.”)

a. Disse que viveria em Baião. (CONDI) (“He said he would live in Baião.”)

b. Disse que viverá em Baião. (FUT) (“He said he will live in Baião.”)

The choice between these two strategies (backshift or non-backshift) is generally said to depend on some temporal conditions. Backshift being the default rule, non- backshift is the marked option and therefore it must be well-motivated, and it is

subject to certain restrictions (Declerck & Tanaka, 1996).

1 I am indebted to Cristina Nery, Cristina Loureiro and David McCormick for their suggestions in the

English version.

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This opposition (backshift / non-backshift) is closely connected, as we said, with another important grammatical opposition, the one that distinguishes relative and absolute tenses. Thus, speech reporting mechanisms have to be related first of all to the languages‟ own grammatical structures.

Section 2 will address the relation between speech reporting modes and languages tense subsystems, namely the relation between DS and IS and absolute and

relative tenses opposition.

2. Speech reporting modes and tense systems. DS and IS: absolute and relative

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