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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.4 Matriz da referência teórica

Nas centrais de negócios de Pernambuco serão investigados os empresários do setor supermercadista no que diz respeito a suas experiências de mentoria, percepção de liderança e suas redes sociais no contexto empresarial, como podemos observar nas três tabelas-resumo a seguir.

Mentoria - objetivos específicos Seções da fundamentação teórica e autoridades

1.1.1 Definir as características demográficas dos mentores considerados mais importantes pelos respondentes, que o apoiaram e influenciaram sua vida empresarial.

2.1.1 As características de um mentor: Allen (2003); Fagenson-Eland et al. (1997); Mckenzie (1995 apud BENTON e SANKARAN, 2005); Baker-Miller (1986,1991 apud CHANDLER E KRAM, 2005).

1.1.2 Compreender as razões percebidas pelos respondentes como determinantes das escolhas dos mentores mais importantes que influenciaram sua vida empresarial.

2.1.2 A escolha de um mentor: Allen (2003); Chao (1992); Ragins e Cotton (1999).

1.1.3 Compreender os impactos percebidos pelos respondentes como decorrentes das relações de mentoria apresentadas.

2.1.3 Os impactos da mentoria: Kram (1983); Deakins et al. (1998); Young e Perrewé (2000); Ayers e Griffin (2005); Ragins e Cotton (1999).

1.1.4 Definir até que ponto os elementos do modelo internacional são percebidos como relevantes pelos empresários.

2.1.4 Mentoria, a partir do modelo internacional: Allen et al. (2004); Levinson & Mckee, Darrow (1978); Roche (1979); Kram (1983, 1985); Noe (1988), Chandler e Kram (2005). 1.1.5 Definir o que constitui a mentoria idealizada pelos

empresários do setor supermercadista pertencente às centrais de negócios.

2.1.5 Mentoria idealizada: Allen (1999); Alred et al. (1988); Johnson (1997); Shea (1997); Weinstein 1998 apud BENTONe SANKARAN(2005), Kram (1985). 1.1.6 Definir as funções de mentoria vivenciadas pelos

empresários do setor supermercadista no relacionamento com seu(s) mentor(es).

2.1.6 Mentoria vivenciada: Water et al. (2000, 2002); Deakins et al. (2000).

1.1.7 Comparar os modelos de mentoria idealizada e vivenciada pelos empresários do setor supermercadista.

2.1.7 Comparação entre a mentoria idealizada e a vivenciada: Fagenson-Eland et al. (1997); Kram (1983); Allen et al. (1997).

1.1.8 Avaliar a correlação entre mentoria vivenciada e as variáveis idade, gênero, tempo de atuação como empresário, escolaridade, tempo do relacionamento de mentoria.

2.1.8 Correlação entre mentoria vivienciada e as variáveis idade, gênero, tempo de atuação como empresário, escolaridade e duração do relacionamento de mentoria: Appelbaum et al. (1994); Noe (1988); Ragins e Cotton (1991); Ragins e Scandura (1997); Dreher e Ash (1990); Scherer et al. (1990); Sanyal (2004).

QUADRO 5 – Estrutura da fundamentação teórica de mentoria

Liderança - objetivos específicos Seções da fundamentação teórica e autoridades

1.2.1 Compreender os elementos percebidos pelos empresários do setor supermercadista pertencentes às centrais de negócios como características relevantes de um líder, as quais contribuem para a condução de uma empresa, a partir do modelo de mentoria, liderança transacional,

transformacional e servidora.

2.2.1. O modelo internacional de liderança transacional, transformacional e servidora: Sanayal (2004); Robbins (2002); Bono (2004); Scandura (1994); Stone (2004); Avolio e Bass (2004); Sendjaya e Sarros (2002); João Paulo II (1998, 2003); Greenleaf (1970); Russel e Stone (2002); Irving (2005), Boehnke et al. (2003); Bass (2004); Yulk (1989); Burns (1978).

1.2.2 Definir até que ponto os elementos do modelo internacional de liderança transacional, transformacional e servidora estão presentes na idealização e na vivência dos empresários do setor supermercadista pertencentes as centrais de negócios.

2.2.2 Liderança idealizada e vivenciada pelo setor supermercadista: Eppard (2004); Smith et al. (2004), Scandura e Schrieshein (1994); Stone (2004); Russel (2004); Patternon (2004).

1.2.3 Avaliar a correlação entre as lideranças transacional e transformacional e as variáveis gênero, idade, tempo de atuação como empresário e escolaridade.

2.2.3 Liderança e as variáveis gênero, idade, tempo de atuação como empresário, escolaridade: Sarros e Densten (2001).

1.2.4 Comparar mentoria com as lideranças transacional, transformacional e servidora, quanto ao que idealizam e vivenciam.

2.2.4. Mentoria versus liderança: Gladstone (1988); Appelbaum et al. (1994).

Redes sociais - objetivos específicos Seções da fundamentação teórica e autoridades

1.3.1 Identificar o perfil percebido de liderança e mentoria dos empresários que mais possuem conexões.

2.3.1 O perfil percebido de liderança e mentoria dos empresários e suas conexões: De Faoite et al (2003); Ayers e Griffin (2005); Balkundi e Kilduff (2006).

1.3.2 Identificar os nós, a centralidade e densidade das redes sociais dos empresários do setor supermercadista pertencentes às centrais de negócios

2.3.2 Configurações das redes sociais dos empresários quanto aos nós, à centralidade, às hierarquias e à densidade: Brass et al. (1998); Marinho-da-Silva, 2003; Queiroga, 2003 apud Regis, 2005; Scott, 2000; Balkundi e Kilduff (2006); Granovetter (1973).

1.3.3 Identificar se os mentores estão presentes de forma ativa nas suas redes sociais no contexto empresarial.

2.3.3 Os mentores presentes nas suas redes sociais no contexto empresarial: Janasz et al. (2003).

1.3.4 Avaliar a correlação entre gênero, idade, tempo de atuação como empresário e escolaridade e perfil dos empresários que possuem mais conexões na rede social.

2.3.4 Gênero, idade, tempo de atuação como empresário, escolaridade e o perfil dos empresários que possuem mais conexões: Noe (1998); Brass (1985); Brass et al. (1998); Greve e Salaff (2003); Johamisson (1996); Balkundi e Kilduff (2006).

1.3.5 Compreender as razões percebidas pelos respondentes como determinantes de suas conexões.

2.3.5 As razões determinantes das conexões entre os atores: Borgatti (2003); Kristiansen (2004); Premaratne (2002); Donckels e Lambrecht (1995; 1996) Sengenberger e Pyke (1991); Hansen (1995; 2001); Hagedoorn e Schakenraad (1994); Powell et al. (1996).

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METODOLOGIA

A metodologia em uma pesquisa significa a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação de fenômenos (RICHARDSON; PERES, 1999, p. 70). Os procedimentos ajudam a delimitar a pesquisa e a interpretar os achados. Esta pesquisa é um estudo de caso com aplicação de survey, tomando como base o paradigma positivista.

Foi utilizado o método quantitativo, quanto aos instrumentos validados de mentoria, estilo de liderança e para as variáveis demográficas e sociológicas; e, o método qualitativo, quanto aos questionamentos que traçaram o perfil do mentor e do respondente, a duração do relacionamento, a escolha e os impactos dos mentores, além da escuta e anotações realizadas dos comentários realizados dos respondentes quando estes respondiam o questionário.

O método quantitativo representa intenção de garantir a precisão dos resultados, evitar distorções de análise e interpretação, possibilitando, conseqüentemente, uma margem de segurança quanto às inferências (RICHARDSON; PERES, 1999, p. 70). Já o método qualitativo difere do quantitativo à medida que não emprega um instrumento estatístico como base do processo de análise de um problema.

Para iniciar o detalhamento da metodologia científica aplicada neste estudo, vale ressaltar as perguntas de pesquisas que nortearam o trabalho. Segundo Cooper e Schindler (2003), a pergunta de pesquisa é baseada em fatos que o pesquisador deve responder para contribuir com o esclarecimento científico, reduzindo os mitos e favorecendo práticas profissionais mais fundamentadas. Neste estudo, houve as seguintes perguntas de pesquisa:

• Quais as funções de mentoria presentes na vida empresarial dos empresários do setor supermercadista pertencentes às centrais de negócios?

• Quais as características de liderança percebida pelos empresários do setor supermercadista pertencentes às centrais de negócios a partir dos modelos internacionais de liderança transformacional, transacional e servidora?

• Como se configura as redes sociais nos relacionamentos dos empresários do setor supermercadista pertencente às centrais de negócios no seu contexto empresarial? Na seção a seguir, será apresentada a população e amostra que comporá o público respondente desta pesquisa.

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