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4.1. Do pedido de execução de Multas

Proc. N.º …

VISTA – 16-04-2019

(Termo electrónico elaborado por …) = VT.ª =

Nos presentes autos, o arguido foi condenado por sentença datada de 25-02-2019, transitada em julgado no dia 26-03-2019, pela prática de um crime de furto simples, previsto e punido pelo artigo 203.º, n.º 1, do Código Pena, na pena de multa de 84 dias de multa, à taxa diária de 5,00 € (cinco Euros), num total de 420,00 € (quatrocentos e vinte Euros).

Devidamente notificado para o efeito, não procedeu ao pagamento voluntário da mesma nem se mostra viável a sua cobrança coerciva, dado não lhe serem conhecidos bens susceptíveis de penhora em território nacional.

Notificado para efectuar o pagamento da multa sob pena de conversão da mesma em prisão subsidiária, não o fez.

O condenado é de nacionalidade Espanhola e residente em Sevilha, onde se encontra actualmente a residir e exercer profissão remunerada (Ref.ª …).

Ao abrigo da Lei n.º 93/2009, de 01 de Setembro, que aprova o regime jurídico da emissão e execução de decisões de aplicação de sanções pecuniárias, transpondo para a ordem jurídica interna a Decisão Quadro n.º 2005/214/JAI, do Conselho, de 24 de Fevereiro, relativa à aplicação do princípio do reconhecimento mútuo às sanções pecuniárias, com a redacção que lhe foi dada pela Decisão Quadro n.º 2009/299/JAI, do Conselho, de 26 de Fevereiro, a presente sentença condenatória, pode ser reconhecida e executada por outro Estado-Membro, dado que se trata de uma decisão transitada em julgado, pela qual é imposta uma sanção pecuniária a uma pessoa singular tomada por um tribunal do Estado de Emissão (Portugal), pela prática de uma infracção penal, nos termos da lei portuguesa.

Em face do exposto, considerando tudo o que antecede e sem necessidade de ulteriores considerandos, promovo que se extraia certidão da sentença condenatória dos presentes autos, com nota da data do respectivo trânsito em julgado e da data da notificação da mesma e respectivo prazo de prescrição, a fim de se instruir o pedido de reconhecimento mútuo da sanção pecuniária aplicada, e remeter juntamente com o formulário próprio à autoridade competente no Reino de Espanha, para execução no local de residência do condenado.

Mais promovo que da aludida certidão conste que se a multa não for paga voluntária ou coercivamente, pode ser cumprida, em alternativa, prisão subsidiária pelo tempo correspondente reduzido a dois terços, ou seja, 56 dias de prisão subsidiária.

Porto, d.s.

A Procuradora-Adjunta, _____________________

A EXECUÇÃO DE MULTAS/COIMAS/CUSTAS NO ESTRANGEIRO 3. Enquadramento jurídico, prática e gestão processual

4.2. Do pedido de execução de Coimas

Proc. N.º …

VISTA – 23-03-2018.

(Termo electrónico elaborado por …) = VT.ª =

Por decisão da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), proferida em 11- 05-2016, foi aplicada ao arguido …, pela prática de uma contra-ordenação prevista e punida pelo artigo 84.º, n.º 1 do Código da Estrada, a coima no valor de 180,00 € (cento e oitenta).

Devidamente notificado para o efeito, não procedeu ao pagamento voluntário da coima nem apresentou impugnação judicial no prazo concedido para o efeito, pelo que a decisão condenatória se tornou definitiva.

O condenado é de nacionalidade Espanhola e residente em Sevilha, onde se encontra actualmente a residir e exercer profissão remunerada (Ref.ª …).

Ao abrigo da Lei n.º 93/2009, de 01 de Setembro, que aprova o regime jurídico da emissão e execução de decisões de aplicação de sanções pecuniárias, transpondo para a ordem jurídica interna a Decisão Quadro n.º 2005/214/JAI, do Conselho, de 24 de Fevereiro, relativa à aplicação do princípio do reconhecimento mútuo às sanções pecuniárias, com a redacção que lhe foi dada pela Decisão Quadro n.º 2009/299/JAI, do Conselho, de 26 de Fevereiro, a presente decisão condenatória, pode ser reconhecida e executada por outro Estado-Membro, dado que se trata de uma decisão tomada por uma autoridade do Estado de Emissão (Portugal) que não seja um tribunal (autoridade administrativa, nos termos do artigo 1.º, do Decreto Regulamentar n.º 28/2012 de 12 de Março), pela prática de uma infracção qualificada como penal pela lei do Estado de Emissão, desde que a pessoa em causa tenha tido a possibilidade de ser julgada por um tribunal competente, nomeadamente em matéria penal.

Ao abrigo do disposto no artigo 1.º, alínea a), subalínea ii) devidamente conjugada com o n.º 2, alínea a), subalínea i), do mesmo preceito legal, considera-se, além do mais, “sanção pecuniária”, “uma quantia em dinheiro após condenação por infracção, imposta por uma decisão;”.

Em face do exposto, considerando tudo o que antecede e sem necessidade de ulteriores considerandos, promovo que se extraia certidão da decisão condenatória dos presentes autos, com nota da data do respectivo trânsito em julgado, notificação para pagamento voluntário, com a respectiva tradução para a língua oficial do Estado de Execução (ou por outra aceite por este), tudo com a fim de se instruir o pedido de reconhecimento mútuo da sanção pecuniária aplicada, e remeter juntamente com o formulário próprio à autoridade competente no Reino de Espanha, para execução no local de residência habitual do condenado.

Mais promovo que da aludida certidão conste que o prazo de prescrição da coima é de dois anos contados a partir do carácter definitivo da decisão condenatória, nos termos do artigo 189.º, do Código da Estrada.

Porto, d.s.

A Procuradora-Adjunta, _____________________

A EXECUÇÃO DE MULTAS/COIMAS/CUSTAS NO ESTRANGEIRO 3. Enquadramento jurídico, prática e gestão processual

4.3. Do pedido de execução de Custas

Proc. N.º …

VISTA – 16-04-2019

(Termo electrónico elaborado por …) = VT.ª =

Nos presentes autos, o arguido foi condenado por sentença datada de 25-02-2019, transitada em julgado no dia 26-03-2019, pela prática de um crime de furto simples, previsto e punido pelo artigo 203.º, n.º 1, do Código Pena, na pena de multa de 84 dias de multa, à taxa diária de 5,00 € (cinco Euros), num total de 420,00 € (quatrocentos e vinte Euros).

Foi ainda condenado, pela aludida sentença condenatória, no pagamento das custas processuais que se fixaram em 3 UC (306,00 € – trezentos e seis Euros).

Devidamente notificado para o efeito, não procedeu ao pagamento voluntário da conta de custas.

O condenado é de nacionalidade Espanhola e residente em Sevilha, onde se encontra actualmente a residir e exercer profissão remunerada (Ref.ª …).

Ao abrigo da Lei n.º 93/2009, de 01 de Setembro, que aprova o regime jurídico da emissão e execução de decisões de aplicação de sanções pecuniárias, transpondo para a ordem jurídica interna a Decisão Quadro n.º 2005/214/JAI, do Conselho, de 24 de Fevereiro, relativa à aplicação do princípio do reconhecimento mútuo às sanções pecuniárias, com a redacção que lhe foi dada pela Decisão Quadro n.º 2009/299/JAI, do Conselho, de 26 de Fevereiro, a presente sentença condenatória, pode ser reconhecida e executada por outro Estado-Membro, dado que se trata de uma decisão transitada em julgado, pela qual é imposta uma sanção pecuniária a uma pessoa singular tomada por um tribunal do Estado de Emissão (Portugal).

Ao abrigo do disposto no artigo 2.º, alínea b), subalínea iii), considera-se, além do mais, “sanção pecuniária”, “Uma quantia em dinheiro relativa às custas das acções judiciais ou administrativas conducentes às decisões; (…)”.

Em face do exposto, considerando tudo o que antecede e sem necessidade de ulteriores considerandos, promovo que se extraia certidão da sentença condenatória dos presentes autos, com nota da data do respectivo trânsito em julgado, nota de liquidação da conta de custas e respectiva guia de pagamento, com a respectiva tradução para a língua oficial do Estado de Execução (ou por outra aceite por este), a fim de se instruir o pedido de reconhecimento mútuo da sanção pecuniária aplicada, e remeter juntamente com o formulário próprio à autoridade competente no Reino de Espanha, para execução no local de residência do condenado.

Mais promovo que da aludida certidão conste que o prazo de prescrição das custas processuais, ocorre no prazo de 5 anos, ou seja, no dia …/…/… .

Porto, d.s.

A Procuradora-Adjunta, _____________________

A EXECUÇÃO DE MULTAS/COIMAS/CUSTAS NO ESTRANGEIRO 3. Enquadramento jurídico, prática e gestão processual