• Nenhum resultado encontrado

Le Monde.fr – 13 sept

No documento – PósGraduação em Letras Neolatinas (páginas 167-170)

Capítulo 3. Discurso de imprensa

5) Le Monde.fr – 13 sept

Título: L’Amérique sous le choc d’un “Pearl Harbor” terroriste. Por: AFP, Reuters.

Neste artigo, temos a comparação explícita com Pearl Harbor, ao mesmo tempo em que se observa o ineditismo do ataque. Bush deve achar e punir os culpados, fazendo, deste modo, justiça àqueles que ofenderam seu país. Os Talibãs negam a responsabilidade. Os próprios Estados Unidos negam envolvimento no acidente.

A confiança da mídia nas informações da própria mídia se observa no fato de o redator do jornal árabe al Qods em Londres afirmar que é quase certo que o milionário Bin Laden esteja por trás dos atentados.

Os aliados europeus demonstram sua solidariedade e denunciam o ato de barbárie do qual os Estados Unidos foram vítimas. Os símbolos da grande potência foram atacados, ataque muito mais ao Estado do que às vítimas. Chirac expressa emoção por tais “attentats monstrueux”.

A estrutura e a lógica do discurso de mídia se pode perceber como se a cada parágrafo um tópico fosse explícito e que não necessariamente será desenvolvido no próprio parágrafo, mas terá uma continuação em outra página.

Como em toda narração temos os personagens, o local, o tempo, o clímax, a busca pelos culpados e pela punição. Todos os detalhes são dados, como o número dos vôos, os locais, número de passageiros e tripulação.

Trecho:

Deux symboles de l’hyper puissance américaine, les tours du World Trade Center, à New York, et l’immeuble du Pentagone, à Washington, ont été attaqués mardi 11 septembre. Des milliers de vies ont brusquement été fauchées. Le Président s’est engagé à traduire les coupables en justice.

(...)

À une Amérique traumatisée par une série d’attaques terroristes qui ont fait des milliers de morts à New York et à Washington, mardi 11 septembre, le président George W. Bush a promis que les Etats- Unis retrouveraient les coupables et se ferait justice.

L’hypothèse islamiste. Em absence de revendication, les responsables américains sont prudents. Ils se sont refusés, mardi, à désigner un coupable. Mais commentateurs de presse, élus et experts évoquaient tous la piste islamiste, cette nébuleuse d’associations et de groupes, plus ou moins autonomes, fonctionnant sous l’égide du dissident saoudien Oussama Ben Laden.

(...)

À Londres, Abdel-Bari Atwan, le rédacteur du journal arabe al-Qods-al-Arabi, estimait que le milliarddaire islamiste était “presque à coup sûr” derrière les attentats.

(...)

Dans les territoires palestiniens et ici et là dans le monde arabe, cependant, certains ne cachaient pas leur joie de voir touché le puissant allié d’Israël.

(...)

Ailleurs, de Moscou à Pékin, les condamnations ont été unanimes.

Mesures de sécurité en France. Le Président Jacques Chirac a exprimé “l’immense émotion” de la France et le premier ministre, Lionel Jospin, sa “tristesse horrifiée devant des attentats monstrueux”. Le gouvernement a fait valoir qu’il n’y avait pas de menace identifiée contre la France mais a néanmoins décidé de réactiver le plan de sécurité Vigipirate a son seuil maximal.

A América sob o choque de um “Pearl Harbor” terrorista.

Dois símbolos da super potência americana, as torres do World Trade Center, em Nova York, e o prédio do Pentágono, em Washington, foram atacados terça feira, 11 de setembro. Milhares de vidas foram bruscamente roubadas. O Presidente se engajou a traduzir os culpados na justiça

(...)

A uma América traumatizada por uma série de ataques terroristas que fizeram milhares de mortes em Nova York, terça feira, 11 de setembro, o presidente George W. Bush prometeu que os Estados Unidos achariam os culpados e se faria justiça.

(...)

A hipótese islamista. Na ausência de revindicação, os responsáveis americanos são prudentes. Eles se recusaram, terça-feira, a designar um culpado. Mas comentaristas da imprensa, políticos e experts evocavam a pista islamista, esse nuvem de associações e de grupos, mais ou menos autônomos, funcionando sob a égide do dissidente saudita Osama Bin Laden.

(...)

Em Londres, Abdel-Bari Atwan, o redator do jornal árabe al-Qods-al-Arabi, estimava que o milhardário islamista estava “quase certamente” por detrás dos atentados.

(...)

Nos territórios palestinos, aqui e acolá no mundo árabe, entretanto, muitos não escondiam sua alegria de ver atingido o poderoso aliado de Israel.

(...)

Em toda parte, de Moscou a Pequim, as condenações foram unânimes.

Medidas de segurança na França. O Presidente Jacques Chirac exprimiu “a imensa emoção” da França e o primeiro ministro, Lionel Jospin, “trieteza terrificada diante dos atentados monstruosos”. O governo insistiu no fato de que não havia ameaça identificada contra a França mas decidiu reativar, entretanto, o plano de segurança Vigipirate em seu nível máximo.

Temos a seguinte estrutura:

M1) Os ataques terroristas: O FATO

P1: “Une Amérique traumatisée par une série d’attaques” P2: “Nous ne ferons aucune distinction entre les terroristes.” M2) A hipótese islamista: A HIPOTESE

P1:“En absence de revendication les responsables americains sont prudents.”

P2: “ Mais commentateurs de presse évoquaient tous la piste islamiste cette nébuleuse d’associations et de groupes”

P3: “ Les talibans afghans ont nié toute responsabilité.” M3) Oriente Médio: O CULPADO

P1: “Dans les territoires palestiniens et ici et là dans le monde arabe certains ne cachent pas leur joie de voir touché le puissant allié d’Israël”.

M4) Barbárie/fronteiras identitárias: P1: “La solidarité des alliés européens”

P2: “Les gouvernements des Quinze et la commission européenne ont denoncé l’acte de barbarie dont ont été victimes les Etats Unis.”

No documento – PósGraduação em Letras Neolatinas (páginas 167-170)