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O PERIGO DO SILÊNCIO

No documento O perigo do silêncio (páginas 65-74)

A precariedade da saúde laboral imposta pelo psicopata “vincula-se à efemeridade do vínculo empregatício, marcado pelo crescimento dos contratos temporários, tempo parcial, estágios e outras formas mais flexíveis de contratação.” Reforçando dessa forma a vulnerabilidade do indivíduo, pela degradação da condição social, num estado generalizado de insegurança que afeta inclusive aos que possuem vínculo empregatício formal (CASTEL, 1998).

Entre as consequências do assédio ocasionado pelo psicopata laboral estão: crises de choro, dores generalizadas, palpitações, tremores, sentimentos de inutilidade, insônia ou sonolência excessiva, depressão, diminuição da libido, sede de vingança, aumento da pressão arterial, dores generalizadas, dores de cabeça, distúrbios digestivos, tonturas, idéia de suicídio, falta de apetite, falta de ar, passar a beber, tentativa de suicídio etc. (BARRETO, 2001).

A autora de assédio moral e responsabilidade das organizações com os direitos fundamentais dos trabalhadores, Márcia Novaes Guedes, chega a comparar o assédio moral com o nazismo:

O mobbing visa dominar e destruir psicologicamente a vítima, afastando-a do mundo do trabalho. Nesse sentido é um projeto individual de destruição microscópica, mas que guarda profunda semelhança com o genocídio. Quando um sujeito perverso está decidido a destruir a vítima, retira-lhe o direito de conviver com os demais colegas. A vítima é afastada do local onde normalmente desempenhava suas funções, colocada para trabalhar em local em condição inferior e obrigada a desempenhar tarefas sem importância, incompatíveis com sua qualificação técnica profissional, ou é condenada a mais humilhante ociosidade. À semelhança do nazismo, o mobbing ataca a espontaneidade. (GUEDES, 2003, p.38).

A cada dose de vallium, diempax, somalium, lexotan, triptanol e outros tantos remédios que a maioria dos trabalhadores passou a conhecer (antes tidos apenas como remédios para tratamento de loucos), o nosso humor, a nossa personalidade sofre alterações bruscas. Perdemos um pouco de nós mesmos. Já não nos reconhecemos. Os amigos se afastam e acusam-nos de distantes, afastados, omissos, a família cobra por aquele homem de outrora e que agora vive recostado num canto da sala vendo televisão em seus raros momentos de folga. Um homem transformado apenas num corpo inerte submerso em sua angústia e lutando contra seus próprios demônios. Há ainda a sociedade, que exige padrões de comportamentos adequados, pois o suicida laboral, em seu ápice, vive às margens do social. A atmosfera carrega lampejos de pensamentos macabros e isso é tão-somente o começo do fim. (MARTINS, 2009, p. 69)

O suicídio laboral ocorre geralmente nesse estágio; tornando-se insuportável a situação, o trabalhador cede e decide por fim a sua carreira profissional sem importar-se com as consequências financeiras “assim como o suicídio tradicional, o laboral não escolhe idade, classe social, raça, cor, religião.” (MARTINS, 2009, p. 70)O suicídio é um ato, tanto de cometimento como de omissão realizado pela própria pessoa ou por terceiros, por meio do qual um indivíduo autonomamente pretende e deseja concretizar a própria morte, porque quer ser morto ou quer morrer uma morte que ele mesmo concretiza. (FAIRBAIRN, 1999, p. 117).

Dessa forma, os diferentes graus de deterioração social resultariam em vivências individuais e coletivas mais árduas:

Maurice Halbwachs indicava, já em 1930, que as razões para o suicídio, vinculadas ao trabalho, não residiam apenas no desemprego, nas falências, mas, sobretudo, na existência de um sentimento obscuro de opressão que recaía sobre os operários. Tal percepção transposta à atualidade é observada no ocorrido na empresa Francetélécom – a maior empresa do setor de telecomunicações na França e que emprega cerca de 102.000 trabalhadores naquele país – que registrou quatro suicídios na empresa, em 2004, e, entre janeiro de 2008 e janeiro de 2010, contabilizou 34 suicídios no trabalho. (HALBWACHS apud VENCO; BARRETO 2010, p.4).

Alguns exemplos de suicídios ocorridos em decorrência do assédio moral experimentado pelas vítimas seguem exemplificando:

Funcionária de 32 anos comete suicídio se jogando do quarto andar do prédio da France Telecom após reunião em um dos escritórios do grupo em Paris. Na última quarta-feira um técnico de 48 anos se esfaqueou durante reunião e esta internado. Desde inicio de 2008, ocorreram 19 (dezenove) tentativas ou suicídios, 7 (sete) deles em 2009, segundo o sindicato, que acredita na incapacidade da

gerencia em lidar com a situação, o alto índice de suicídios é decorrente da reestruturação da Empresa e pressões no ambiente de trabalho (REUTERS, 2011).

Professora da Faculdade de Educação, Maria da Glória do Nascimento, é vítima de assédio moral e comete suicídio no dia 10 de julho de 2011, se jogando do 7º andar do edifício onde morava, após ter sido afastada com diagnóstico de assédio moral, sofrido por anos na USP – Universidade de São Paulo- que está em reparação para privatização pelo reitor João Grandino Rodas (REUTERS, 2011):

Em entrevista à Causa Operária, a funcionária da USP Rosana Bullara ao ser perguntada se os casos de assédio pioraram com a indicação por Serra (PSDB) de Rodas, firma ‘Total. Antes isso era feito nas unidades, de uma forma aleatória. Agora é totalmente orquestrado pela reitoria. A mudança da universidade com a entrada do Rodas é total. Rodas é um ditador, ele não é um reitor. Ele foi colocado lá para ser um ditador. Ele é uma total contradição histórica num momento em que se fala em democracia, teoricamente. Eu não acredito nisso. Mas na USP não se elege o reitor e por não participarmos são colocadas pessoas como o Rodas, que a meu ver, bate em reitores da ditadura. Na época da ditadura os reitores não tiveram as atitudes que tem o Rodas.’ (REUTERS, 2011).

Para a médica do trabalho Margarida Barreto, o descaso com a saúde do trabalhador é comparável a um "homicídio culposo corporativo". A pressão excessiva no ambiente de trabalho e metas abusivas levam a um número cada vez maior de casos de doenças mentais. Margarida destaca, em entrevista à Rede Brasil Atual, que casos de depressão que levam a ideação suicida merecem mais atenção da sociedade. (BARRETO, 2003).

Essa nova e precária realidade laboral, produtora do desespero, utiliza-se frequentemente das humilhações cotidianas e sistemáticas como instrumento de controle para desestruturar emocionalmente trabalhadores, degradando-os e destruindo-os psicologicamente, diuturnamente, ponto a ponto, diante do olhar silencioso de seus pares. “Cancelam férias dos subordinados, obrigam todo mundo a trabalhar de madrugada, assediam a secretária, demitem sem dó nem piedade.” (HORTA, 2011).

Estes procedimentos poderiam ser evitados, na visão de Paul Babiak:

As empresas devem focar mais o comportamento dos funcionários, por exemplo, performance e hábitos no trabalho, muito mais do que em suas personalidades. Com um sistema de gestão bem estruturado, com programas de motivação, recompensa, regulamentos, divisões de funções e departamentos aplicados a toda equipe, uma empresa pode lidar com qualquer um que a desafie. (BABIAK, 2011).

Sendo o suicídio a consequência limite do ato perverso contra o trabalhador, faz-se necessário que o monstro deixe de ser alimentado pelas testemunhas que se calam, pois o perigo do silêncio reside no efeito ricochete da injustiça presenciada.

Pode-se verificar diante do todo, que as características do assediador laboral coadunam-se com as já mencionadas aos psicopatas. Ambos não sentem remorso, tampouco demonstram empatia, sentimento ausente em sua estrutura psíquica. O intuito do psicopata é o sofrimento alheio infligido pela repetição sistematizada da perversão de seus atos. Dessa forma o ambiente laboral torna-se terreno fértil para perpetuação de seus males pelo medo derivado de um ambiente inócuo perpetrado pelo silêncio das vitimas.

5 CONCLUSÃO

Complementando os pensamentos dos estudiosos da Escola Clássica, surge a Escola Positiva, preocupada com o Criminoso, com os aspectos para o cometimento dos delitos, sejam endógenos, próprios de sua fisiologia ou exógenos, pertencentes a influência do meio ao qual está inserido o autor do delito. É amparada inicialmente pelas idéias de Lombroso em sua ênfase antropológica do criminoso nato. Passa posteriormente pela tese de Ferri com suas idéias sociológicas e por Garofalo que sob a teoria do delito natural onde há desvio de caráter, difere-os dos delitos legais sem qualquer relação à anomalias.

Nasce com Garofalo o termo Criminologia como sendo o estudo, individual e social do autor do ato delituoso, do crime cometido, das vítimas, dos fatores sociais desencadeantes e a forma utilizada pela sociedade para solucionar a incidência e a reincidência através da recuperação e readaptação do criminoso à sociedade.

Com a Psicologia Criminal, inicia-se o estudo do comportamento criminoso estabelecendo o controle penal da justiça a partir de sua personalidade, com três grandes abordagens, a Psicanálise, que se dedica a análise da psique, explorando o inconsciente para explicação dos fatores que podem incidir em crimes; o Behaviorismo com o estudo do comportamento e o Humanismo com o estudo do conceito a partir da hierarquia das necessidades que o indivíduo intitula como prioridades de sua satisfação .

Sendo assim a Psicologia Criminal objetiva o estudo do comportamento e da mente do delinquente na verificação da motivação de seus atos, tentando solucionar através da verificação da motivação com base em um estudo pregresso, uma pena justa a ser imposta utilizando-se inclusive de fatores onde residem os transtornos mentais às causas da criminalidade.

Dentre os transtornos de personalidade antissocial tem-se a psicopatia, delimitada no campo laboral ao psicopata autor do assédio moral, objeto desse trabalho, caracteriza-se por total desprezo e desvio às obrigações sociais e completa falta de empatia.

Sem qualquer alteração relacionada a possíveis punições, os detentores dessa anomalia não se modificam com punições, tem tendência a culpar os outros

por seus próprios erros, não toleram frustrações, mente, enganam, arrasam o espírito de suas vítimas.

Embora boa parte dos psicopatas ocupem as prisões e os Hospitais psiquiátricos é lamentável supor que a maioria esteja nas Empresas, ocupando cargos de chefia e que diferentemente dos criminosos comuns buscam apenas a destruição psicológica do trabalhador, que começa a se ausentar reiterando atestados médicos, acometem-se por doença laboral e em casos mais extremos cometem suicídio.

O intuito do psicopata é o sofrimento alheio infligido pela perversidade de seus atos. Dessa forma o ambiente laboral torna-se terreno fértil para perpetuação de seus males pelo medo derivado de um ambiente inócuo perpetrado pelo silêncio das vitimas.

Muitos não podem sequer contar com seu colega de trabalho, que presenciou toda a humilhação, por medo se calam e posteriormente acabam sendo novas vitimas. É preciso dar um basta a cultura do medo e buscar formas de criminalizar a conduta abusiva do terror psicológico vivenciado pela jornada de humilhações.

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