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O QUE CRIANÇAS EM TRATAMENTO DE SAÚDE CONTAM

As crianças51 contam com palavras, gestos, olhares e silêncios como vivem suas

infâncias nos contextos em que estão inseridas. Contam a vida que elaboram criando, se adaptando, adoecendo e praticando inúmeras ações com que tecem suas histórias.

A vida escolar faz parte das narrativas feitas pelas crianças. Em função do tratamento de saúde que estavam realizando, elas contaram sobre a classe hospitalar e a escola regular. As práticas escolares para ler, escrever e calcular estão presentes nesses relatos com características tradicionalistas e desvinculadas de funções sociais. Elas são apresentadas como tarefas isoladas em que o sucesso e o acerto são valorizados; e a correção é necessária. Essas lições fazem parte da rotina escolar, por isso são indicadas ou escolhidas pelas crianças para serem feitas, embora também sejam consideradas chatas e obrigatórias. Elas não questionam as práticas pedagógicas que constituem suas tarefas, mas apresentam possibilidades que extrapolam os modelos convencionais de atividades escolares.

As crianças demonstram que conhecem e vivenciam o cenário exposto por Brandão (2014) em que a ética didática é centrada no ideal de capacitação de agentes competentes e competitivos submetidos aos interesses individuais para proveitos e sucessos. Entretanto, em suas narrativas as crianças expressam o valor de gestos e de troca e práticas de vida que contemplam a partilha, a solidariedade com sentidos amorosos, interpessoais, poéticos, poiéticos e lúdicos como Brandão (2014) indica como necessários na contemporaneidade.

As crianças revelam curiosidade, principalmente em relação ao universo, na perspectiva de conhecer e situar-se no mundo cósmico. O mundo social é apresentado nas narrativas também como um ambiente valorizado pelas crianças, pois nele encontram-se a família e os amigos, as pessoas com quem elas contam que compartilham suas emoções.

A classe hospitalar é considerada nas narrativas mais divertida e agradável que a escola regular, porque embora as atividades tenham propostas semelhantes, as crianças percebem o cuidado das professoras e a possibilidade de fazer atividades com maior flexibilidade.

As artes foram destacadas nas narrativas das crianças por possibilitarem um canal de representação do mundo e de si, como leitura e criação de realidades, mesmo quando essas atividades se reduzem à pintura de desenhos fotocopiados. Além das Artes, o potencial criativo das crianças é expresso por meio de brincadeiras, maneira pela qual elas contam que interagem com amigos, recriando o mundo e diversas situações práticas. As narrativas feitas pelas crianças

contam lembranças de brincadeiras e brinquedos, preferências, presença de amigos, afirmando a condição de sujeito das crianças ao brincarem no cotidiano desafiador e lúdico, que é recontado por elas com seus problemas, possibilidades, fantasias e imaginações.

Nessa condição, as crianças também descrevem propostas inovadoras. A escola que as crianças conhecem, vivenciam e expressam traz características conteudista, com avaliação quantitativa, sem menção da participação dos alunos na gestão de qualquer atividade. Entretanto, nas narrativas, as crianças contemplam o saber e o aprender voltados para o cotidiano, valorizam a interação e a amizade, divertem-se com cantigas folclóricas, jogos e filmes, resolvem problemas práticos, mesmo em circunstâncias dolorosas causadas pelo adoecimento, pela percepção de desigualdades sociais, ou pelos compromissos familiares.

Não houve menção a queixas ou reivindicações sobre a participação, a autonomia, a construção do conhecimento nos relatos das crianças sobre a vida escolar. As lições e tarefas dominam o espaço do que as crianças contam que fazem na escola, indicando que reconhecem o papel de aluno que vivenciam submetido aos padrões, modelos e práticas educativas, numa concepção bancária conceituada por Freire (1975) como transmissão acumulativa e passiva de conteúdo.

As crianças mostram que aceitam as circunstâncias em que vivem, os processos educativos de que fazem parte, a finalidade e os meios do modelo educacional, que tornam a escola competitiva, meritocrática, desvinculada de experiências e aprendizagens significativas. Expressam que preferir a aula de Educação Física aos demais componentes curriculares, representa descumprir as regras do modelo em vigor e apresentam alternativas enfatizando a afetividade, a amizade, a vida prática, além da escola. Elas contam que ao pintarem, criarem, brincarem, encontram prazer que impulsiona transformações, indo ao encontro à condição de sujeito, na perspectiva da vocação ontológica do ser humano.

Ao jogarem qualquer dos jogos disponíveis, a pesquisadora e as crianças criaram um vínculo de parceria demonstrada pela atenção às regras combinadas entre eles, o prazer na fluidez da brincadeira, a consciência de que jogavam um com o outro num movimento de reciprocidade e reconhecimento da identidade de cada parceiro. As crianças sabiam que suas histórias fariam parte de um projeto de pesquisa, mas não expressaram preocupações com a dimensão de sua participação nesse processo. Elas externaram prazer em jogar, em colaborar e divertimento em vivenciar o momento desse brincar.

Quando as crianças que participaram deste projeto elaboram suas narrativas sobre a vida escolar, realizam um convite para a tradução dos seus sinais não verbais, para a leitura e compreensão de seus pensamentos, sentimentos para trazer suas vivências à nossa sensibilidade

e ressignificá-las, num “exercício de plena presença, inteireza e escuta da voz do mais profundo dos seus seres e do nosso próprio ser” (FRIEDMANN, 2013, p. 88).

A escolha do instrumento de pesquisa passou por uma evolução a partir de critérios, experiências, materiais que foram se consolidando ao longo da sua elaboração. Os jogos utilizados durante a coleta, representam o coroamento da busca e aperfeiçoamento do instrumento de pesquisa, pois eles garantiram a criação e o envolvimento das crianças. Se por um lado, os procedimentos metodológicos necessitam de definições, por outro os jogos na condição de brinquedo que se completa na ação da criança, possibilitaram que elas interviessem ao escolherem, interagirem, narrarem suas experiências, combinarem as regras, divertirem-se. Os jogos propiciaram principalmente a participação das crianças como sujeitos.

A coleta e análise dos dados encontraram eco no referencial teórico elaborado nas seções 1 e 2, pois as narrativas das crianças revelam aproximação dessas reflexões. As crianças expressam a noção de pertencimento a seus grupos sociais, solidariedade e responsabilidade, com o olhar sensível para o cuidado de si mesmo, dos outros e do ambiente. Dessa forma, suas narrativas podem dialogar com Morin (2006) ao apontarem saberes e valores como o conhecimento da vida, a ética, a compreensão do indivíduo e da cultura, o enfrentamento de incertezas, o reconhecimento da identidade terrena, as contradições e a complexidade.

Em suas narrativas, as crianças aproximam-se do conceito de “ecologia dos saberes” desenvolvido por Santos (2007), apresentando saberes que contemplam a diversidade expressos por meio da arte, da ciência e das interações apoiadas na confiança e na amizade. Essa forma de racionalidade representa o movimento no sentido da emancipação frente às condições de regulação social, presentes nos princípios que direcionam o Estado, a comunidade e o mercado.

Da mesma forma, as narrativas coletadas achegam-se à perspectiva de Maturana (2002) valorizando a emoção como elemento biológico para a harmonia do viver relacional, corporal e espiritual, possibilitando a coexistência amorosa e estética e ultrapassando o modelo cultural da competição, de agressividade e domínio veiculadas pela escola convencional.

As crianças contam que vivenciam práticas educativas tradicionais em uma escola alienada e alienante frente aos desafios e prazeres da infância e da vida, também contam as atitudes e valores humanizados que reverenciam, demonstrando que compartilham dessas propostas em sua formação na própria escola ou na comunidade.

Na condição de sujeito reafirmada, as crianças apresentam seus sonhos, projetos, necessidades e realidades de vida na passagem entre objeto num sistema massificador e consumista e sujeito de direitos, crítico e otimista, responsável e compromissado com o respeito à pessoa humana, ao outro e à sociedade democrática e livre. Deixam dessa forma, o convite

para que as práticas escolares, os educadores, as instituições renovem seus referenciais, considerem as possibilidades de transformação para contribuírem efetivamente no processo de humanização, de modo que a função da escola como indica Braslavsky (1993) relaciona-se à formação de sujeitos ativos que saibam conviver com as incertezas e competentes, ou seja, que desenvolvam capacidades que lhes permitam agir no mundo, nos diferentes âmbitos da vida humana, em permanente processo de revisão crítica e de recriação, em processo de construção e reconstrução.

As narrativas das crianças indicam que diferentes propostas educacionais são vivenciadas por elas de maneira sobreposta, paralela ou entrecruzadas, num movimento de mudança e ajustes às demandas educativas, sociais e culturais, que podem ser transformadas no sentido de tornar a aprendizagem significativa e a escola num local de viver a vida.

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