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3 Orientações e Prospecção

3.2 O Sector das Telecomunicações

O número de telemóveis atingiram uma taxa de penetração superior a 100 por cento na maioria dos países europeus. Um crescimento importante tem-se dado no segmento das comunicações de dados móveis via redes digitais 3G. Tais serviços incluem chamadas vídeo e acesso de banda larga. Dados do sector indicam que os utilizadores de serviços 3G duplicaram para 112 milhões - dados de Abril de 2008 relativos a um período anual (Cordis, Beyond 3G – ultra-fast mobile radio networks of the future, 2006). É esperado que em 2011, a informação digital seja 10 vezes maior que em 2006 (Communities, Communication on Future Networks and the Internet, 2008).

A International Telecommunication Union (ITU) é a agência europeia para informação e tecnologias de comunicação. Tem-se focado num standard global – IMT-Advanced que tem por objectivo fornecer um enquadramento coerente para todas as tecnologias digitais sem fios, não apenas telemóveis. A importância da investigação e de um consenso global é expresso pela participação no processo dos gigantes europeus de telecomunicações, inúmeras universidades e pela participação do regulador chinês de telecomunicações (Communities, Communication on Future Networks and the Internet, 2008). O já lançado standard intermédio, LTE (Long-Term Evolution) servirá de orientação até ao surgimento dos padrões do IMT-Advanced.

O Mercado de Telecomunicações

A adopção dos europeus da banda larga e dos serviços por Internet, está a mudar a economia e a transformar o estilo de vida. De acordo com a comunicação da Comissão Europeia (Communication on Future Networks and the Internet, 2008), os benefícios destas mudanças significativas só serão sentidos se os desafios forem enfrentados pelas entidades reguladoras, a saber:

• A economia da internet deve ser mantida aberta para modos de negócio inovadores. O que requere o contínuo reforço da actual regulação pró competitiva do mercado das comunicações e salvaguarda adequada dos consumidores;

• Dotar as redes para a internet do futuro irá exigir um forte investimento em infra- estruturas para criar ligações de alta velocidade, desenvolvimento da arquitectura da Internet e mais acessos flexíveis baseados em serviços wireless;

• O aumento exponencial no uso da Internet significa maiores desafios em questões de segurança e privacidade. As autoridades públicas têm a seu cargo, a responsabilidade de garantir a confiança dos cidadãos quanto à facilidade, acessibilidade, segurança e compromisso com a privacidade.

As condições fundamentais da acessibilidade, a abertura, transparência e segurança formam a base para a agenda de curto prazo da Comissão para a Internet do futuro, que pode ser

sumariada nos seguintes seis pontos (Communities, Communication on Future Networks and the Internet, 2008):

• Construção das infra-estruturas para Internet de alta velocidade abertas à competição e dando opções aos consumidores, mantendo-se a actual abordagem pró-competitiva que tem apresentado bons resultados a nível de estímulo à concorrência;

• Manter a Internet exposta à competição, inovação e à escolha do consumidor, evitando que os utilizadores fiquem presos a serviços e produtos.

• A Comissão adoptará um livro Branco sobre a standardização das ICT em início de 2009;

• Será levado a cabo um plano de acção para promover a introdução de IPv6 e terá em conta os progressos feitos pelos estados membros e indústria até 2010.

• Comunicação em início de 2009 sobre uma estratégia coerente para uma Internet do futuro segura - Internet das Coisas e recomendações para aplicação de regras de protecção de informação para o uso de sistemas de RFID também no início de 2009.

• Uma comunicação sobre privacidade e confiança na sociedade de informação ubíqua está actualmente em preparação.

Redes de Próxima Geração

Next Generation Networking (NGN) é usado para descrever evoluções arquitecturais em redes de telecomunicações que serão implementadas nos próximos anos. A ideia geral de NGN é que uma mesma rede transporte todas as informações e serviços (voz, dados e todos os tipos de medias como o vídeo), encapsulando-os em pacotes tal como é feito o tráfego de dados na Internet e igualmente construídas com base no protocolo IP.

Esta evolução permitirá o aumento de receita para operadores, que além de outros incentivos, para o mesmo número de clientes, permite um número crescente de serviços individuais contratados. Os serviços migram para sistemas baseados em software, não em hardware proprietário, sendo as activações e desactivações lógicas e não físicas.

As expectativas dos utilizadores estão a crescer continuamente com realce para a variedade dos serviços ubíquos e aplicações de vários dispositivos. Haverá uma correspondente mudança de circuit-switched para packet-based para permitir uma entrega mais eficiente de serviços “always on” sem representarem elevados custos. Serviços futuros exigirão altas taxas de dados e consequentemente maior largura de banda para corresponder à satisfação do cliente. Pelo que novos e mais eficientes tecnologias de acesso rádio serão necessárias. Adicionalmente está despoletada uma mudança de paradigma liderada pelo utilizador que espera das comunicações ubíquas altas performances com uma relação adequada de custo- benefício sem necessidade de preocupação com a tecnologia de suporte (Communities, Communication on Future Networks and the Internet, 2008).

A Figura 17 ilustra algumas das áreas de aplicação das NGNs, da qual se destaca a forte orientação para o utilizador, conferindo aos serviços características marcadamente individuais. Se antes, os maiores avanços no sector tecnológico eram focados nas necessidades empresariais ou da sociedade, destaca-se agora a vertente pessoal e intimista dos

Entre as várias tecnologias possíveis para a criação das NGNs, um estudo sobre as diferentes alternativas mostra que em Portugal o vDSL é a mais viável (Tabela 4). Assentando num misto de infra-estrutura de cobre e de fibra o vDSL permite velocidades até 50 Mbps que podem chegar aos subúrbios das grandes cidades, sendo economicamente viável para 39 por cento da população portuguesa enquanto a fibra só é viável para 19,2 por cento (Bits, 2008).

Tabela 4 Investimento por habitação em Euros. Baseado em localização urbana com 50% de quota de mercado.

Fonte: Wik Consult

De acordo com a análise da WIT (Bits, 2008), o investimento em tecnologia FTTH - Fiber To The Home (ou fibra até à casa do cliente) é cinco vezes superior ao investimento necessário em vDSL. O estudo do custo das várias tecnologias até casa dos clientes foi feito para seis países analisados (Alemanha, França, Itália, Espanha, Suécia e Portugal) e enquanto a instalação da tecnologia de Fibra até casa em redes partilhadas custaria 1.548 euros por lar, o vDSL custaria apenas 218 euros.

Potencial de aumento de receitas e rentabilidade

As NGN permitem a oferta de uma série de novos serviços para clientes residenciais e empresariais, cada um com seu valor agregado e potencial para geração de novas receitas. No

Pais (em !) Tipo de Rede DE FR SE PT ES IT VDSL 457 n.v 352 218 254 433 PON 2 039 1 580 1 238 1 411 1 771 1 110 P2P 2 111 (54%) 2 025 1 333 1 548 1 882 1 160 Figura 17: Aplicações das NGN. Adaptado de Nippon Telegraph and Telephone

entanto, num primeiro momento, é a possibilidade de uma oferta de pacotes ‘triple-play’ e ‘quadruple-play’ que representa a maior oportunidade de aumento de receitas dos operadores (Ovum, 2008).

Adicionalmente, para todos os operadores de rede fixa (operador histórico, operador de rede por cabo e outros operadores alternativos usando acesso desagregado ou acesso em fibra), as funcionalidades NGN permitem uma maior integração com serviços móveis e a possibilidade de serviços diferenciados de convergência fixo e móvel (Ovum, 2008).

O número de subscritores de serviços móveis em todo o mundo, ronda hoje, os 1000 milhões sendo previsível, que no ano de 2010 haja mais de 1700 milhões de subscritores móveis em todo o mundo. O número de dispositivos móveis excedeu o número de linhas de telefone fixas e assiste-se ao crescimento dos serviços de voz e aplicações (Communities, Communication on Future Networks and the Internet, 2008).

O potencial de aumento de receita, para todos os tipos de operadores investindo em NGN, vem do facto que para o mesmo número de clientes é possível obter um crescente número de unidades geradoras de receita, isto é, número de serviços individuais contratados (Ovum, 2008).

No estudo feito para a Anacom, a consultora Ovum (2008, p. 120), faz referência a dados da PT Multimédia onde se conclui sobre o potencial de aumento em receita, a melhoria na qualidade de serviço e a possibilidade de uma oferta de pacote de serviços poderem limitar o número de utilizadores que abandonam os operadores (redução de churn). Acrescentando que quando combinado em pacotes, o churn pode ser reduzido em 70% do nível original.

A redução do churn tem um impacto directo no nível de custos comerciais pois menos recursos necessitam de ser alocados à aquisição de novos utilizadores e à retenção dos utilizadores existentes. Esta redução de custos (não directamente relacionados à rede) é uma outra importante fonte para o aumento da rentabilidade operacional dos operadores.

Tecnologias de Futuro

A International Telecommunications Union (ITU) é a autoridade internacional reconhecida que produzirá a definição oficial da próxima geração de tecnologias sem fio além da IMT- 2000, ou 3G. Actualmente, a ITU está a estabelecer critérios para a IMT-Advanced '4G', estando em processo de selecção de tecnologias para inclusão na família IMT-Advanced. O Sector das Radiocomunicações da ITU (ITU-R) avançou na criação de uma definição equilibrada e globalmente aceite dos sistemas sem fio 4G, e a ITU-R está a caminhar para lançar a documentação dessa definição. O trabalho da ITU inclui elementos importantes para o sucesso da indústria sem fios, especialmente o equilíbrio entre as visões do mercado e serviços, tecnologia, espectro e regulamentação. A implementação comercial dar-se-á não antes de 2010, depois de finalizado o processo de especificação dos padrões.

A computação ubíqua, normalmente designada por UbiComp é um modelo de interacção pessoa-computador em que a informação é processada de forma descentralizada em dispositivos próprios relacionados com actividades quotidianas. Uma mudança de paradigma face ao controlo de uma máquina com um objectivo definido pelas instruções dadas para ser servido por vários dispositivos e sistemas simultaneamente durante actividades comuns e de forma transparente. Não são necessariamente perceptíveis quais os equipamentos e

A UbiComp pretende tornar o processo de comunicação entre humanos e computadores o mais natural possível. Para tanto, o desenvolvimento de Interfaces Naturais é peça fundamental neste processo. A Computação Ubíqua inspira o desenvolvimento de aplicações estimulando a interacção física entre humanos e computadores, diferente do que actualmente é feita com rato e teclado.

Para isso o desafio será o de criar interfaces capazes de reconhecerem não apenas a fala e a escrita, mas também os gestos, expressões e principalmente aliar todos estes dados ao contexto das operações, podendo inclusive captar alterações do meio ambiente operacional e armazenar em memória experiências anteriores. Em suma, o computador deverá ser capaz de “aprender” com as experiências anteriores, relacionando comandos e dados recebidos, não apenas traduzindo comandos em linguagem própria.

Do lado do utilizador, com as ferramentas a tornarem-se mais transparentes, este poderá focar-se apenas no processo principal - troca de dados, comunicação entre pessoas e partilha de informação.

Evolução de redes sociais e a Internet de serviços

A banda larga causou uma mudança na forma como a Internet é usada. Em particular, mudou- se do fornecimento de informação que caracterizou a Web durante os anos 90, através dos avanços fundamentais nos motores de busca, para a crescente Internet baseada nos contributos individuais, conhecida como “Web 2.0”. Fala-se já sobre uma futura geração da Web que permitirá uso automatizado.

É esperado que ferramentas de networking social aplicadas nas empresas irão gerar a Enterprise 2.0 baseada em ferramentas de colaboração. Juntamente com a emergência do software como um serviço, levará a uma nova geração de serviços baseados no computador e despoletados pela procura, com custos overheads bastante reduzidos.

A noção de Internet das coisas refere-se à transparência da ligação de dispositivos, sensores, objectos, salas, máquinas, veículos, etc, através de redes fixas e wireless. Sensores, dispositivos e tags podem interagir com o meio ambiente e enviar a informação para outros objectos através de comunicação directa (machine-to-machine). Aplicações destas, têm relevância imediata no sector dos transportes através de carros inteligentes, logística e sistemas de tráfego. Devem também ter aplicação em edifícios inteligentes e sistemas de segurança, gerando grandes ganhos de eficiência na economia.

Os próximos desenvolvimentos da Internet têm sido debatidos e expostos por diversas pessoas e entidades. Greg Johnson, conhecido por antecipar desenvolvimentos tecnológicos, vice- presidente executivo e director geral em Inovação Digital da MRM Worldwide e responsável pelo Interpublic Emerging Media Lab em Los Angeles afirma que no que respeita à convergência tecnológica, o futuro digital deverá incluir a evolução do vídeo pela Web, o marketing móvel, a Web 2.0, a integração do entretenimento nos conteúdos, o software social que determinará a comunicação e inteligência colaborativa, o uso de voz, o confronto entre o mundo físico e o digital com grande mobilidade de dados, aceleração digital, busca e pagamentos móveis e desenvolvendo o conceito de myTV – utilizador/produtor.

Ao mesmo tempo, assiste-se à evolução das casas digitais, como um centro de multimédia, telemática e social. Não apenas agregadas ao conceito de controle ou gestão do lar, mas transformando o lugar comum através de novas formas de interacção e criação. Fazendo com

que as pessoas se relacionem, contribuam e interajam não apenas entre elas mas também com o que as rodeia.

Todos os dispositivos informáticos têm um número associado que os distingue. A nível de redes é usado o mac address, mas com as NGN novas necessidades surgirão. O IPv4 será substituído pela versão seis do Protocolo Internet (IPv6) pois o primeiro, que suporta cerca de 4 biliões (4 x 109) de endereços, ficará esgotado por volta de Outubro de 2010, assim é inevitável a transição para o IPv6 que suporta 3.4 x 1038 endereços. Além do espaço de

endereçamento, a qualidade de serviço é também superior. O IPv6, prevê o aparecimento de novos serviços sobre IP como streaming de vídeo em tempo real. Suporta classes de serviço diferenciadas, em função das exigências de mobilidade e prioridades, permitindo que os utilizadores sejam contactados em qualquer rede através do seu endereço IPv6 de origem. Novas técnicas de gestão de redes permitem a prioritização do tráfego que permitirão aos operadores optimizar o fluxo do tráfego e garantir boa qualidade de serviço num período de expansão de procura e crescente congestionamento principalmente a horas críticas. Contudo, a gestão do tráfego pode ser usada para práticas anti-competitivas como prioritização indevida de certo tráfego em contrapartida de outro ou em caso extremo ao bloqueio.

A convergência de tecnologias leva a que diferentes equipamentos e serviços tenham de “falar” entre eles. Por exemplo a proliferação de nomadic services requer redes, handsets, protecção de conteúdos e aplicações seguras que são inter-operáveis. Estas questões são normalmente resolvidas por mecanismos de mercado, sendo que as interfaces abertas e standards permitem que o mercado cresça para todos os players envolvidos. Contudo, a eventual presença de externalidades como a criação de mecanismos para fidelizar o consumidor ou explorar royalities induzem um abrandamento na inovação e restringem a entrada de novos player no mercado. Os mecanismos de regulação da competição terão de estar à altura das novas exigências. A Comissão Europeia desempenha um papel principal em termos de regulação da competição a “montante” do mercado, mas um sistema de monitorização deve ser futuramente desenvolvido.

Os requisitos fundamentais são Internet de alta velocidade e ubiquidade disponível para todos. O que significa Internet internacionalmente disponível, competitiva, segura (secure and safe) e com procedimentos de governo transparentes e efectivos.

Sem intervenção humana as redes ad-hoc devem associar-se a qualquer dispositivo que se encontre ao alcance e adaptar-se quando o equipamento sai ou reentra no seu campo wireless. Estas redes inteligentes, de alta eficiência energética fazem routing automático de modo a expandirem-se e conectarem dispositivos que noutra situação estariam fora do alcance. Uma rede pode ter dezenas ou centenas de sistemas integrados, cada unidade com sensores, microcontroladores e rádio para permitir espalhá-los numa área a ser monitorada (Cordis, Wireless networks that build themselves, 2006).

Estas redes são de especial interesse em situações de emergência, podendo ser montadas em locais fixos, robots ou mesmo aplicadas em roupa.

O grande desafio é construir redes com auto gestão que sejam fiáveis em larga escal,a com compatibilidade face a diferentes sistemas operativos, de baixo consumo e que sejam capazes de melhorarem a performance e se auto-construir.

Fiber To The Home

A Europa tem-se atrasado no que diz respeito à proliferação de fibra devido às características da sua rede e do mercado de telecomunicações. A boa qualidade da infra-estrutura de cobre e a ampla implementação de tecnologia ADSL e VDSL têm prolongado o período de vida das tecnologias via cobre e retardando a instalação de Fiber To The Home (FTTH). O mercado de telecomunicações europeu esteve regulamentado até finais da década de 90 o que contribuiu para o atraso, dada a não existência de um mercado concorrencial. Face ao atraso promovido pela regulamentação, a competição na last mile tem sido menor, o que leva os operadores históricos a prolongar o uso da rede de cobre.

Na Tabela 5 podemos comprovar, à data, o papel marginal que os operadores históricos desempenham em FTTH e que os municípios e as utilities de energia são os principais players da FTTH.

Tabela 5 FTTH na Europa (Fonte IDATE) Junho 2006

Incumbents 8 6,6%

Municipalities/Power Utilities 84 69,4% Alternative Operators 14 11,6% Housing Companies & other 15 12,4%

Analistas de Mercado da Frost & Sullivan estimam que o número de casas ligadas por fibra será de 14 milhões por volta de 2012. Vários fornecedores de serviços europeus assumiram o compromisso de instalar redes fiber-to-the-node (FTTN) nos próximos dois a quatro anos. A tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Networking) tornou a instalação da FTTN economicamente viável (Lightwave, 2007).

O DSL através do cabo de cobre está muito bem estabelecido, o que tem feito perdurar o seu período de vida. Assim, as tecnologias DSL cumprem, até certo ponto, os requisitos de médio prazo. Além de que o elevado investimento de capital ou CAPEX e as características das redes locais põem severas restrições a uma instalação total de FTTH em todos os países. O vídeo de alta definição e aplicações de entretenimento, bem como serviços individuais sobre banda larga conduzirão ao esgotamento da capacidade das redes baseadas em DSL. Para satisfazer os futuros requisitos de largura de banda os operadores necessitam de virar atenções para a incorporação de fibra na rede.

De destacar, o anúncio pela Sonaecom, de investimento de 240 milhões de euros, ao longo de um período de três anos, no desenvolvimento de NGN (FTTH) que permitirá passar mais de um milhão de casas e cobrir cerca de 25 por cento da população portuguesa, prevendo-se o “payback” do investimento em nove anos e o “break-even” no quinto ano (Ovum, 2008). Actualmente existe já um acordo entre as operadoras portuguesas para a implementação das redes de nova geração. Desconhecem-se os pormenores do acordo alcançado pelas empresas, com excepção feita à Vodafone que decidiu adiar a sua participação no projecto.

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