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ANEXO6-GUIÃODAENTREVISTAÀDIRETORADOAGRUPAMENTO

1. Há quanto tempo exerce, nesta escola, funções de gestão (como diretora, ou, anteriormente, como presidente do conselho diretivo)?

2. Ao longo deste período de tempo, considera ter havido mudanças significativas, quanto às tarefas que são colocadas aos docentes (nomeadamente na vida da escola, nos horários e regimes de trabalho, no tempo dedicado a tarefas burocráticas….)?

3. Qual a sua opinião sobre tais mudanças, do ponto de vista do bem-estar dos docentes e da sua satisfação com a profissão?

4. Os resultados preliminares do inquérito realizado aos docentes do Agrupamento apontam para uma satisfação média com a sua Qualidade de Vida (nem fraca, nem boa). Qual a sua opinião pessoal: como perspetiva a sua própria Qualidade de Vida (muito fraca, fraca, nem fraca, nem boa, boa, ou muito boa)? Quais os fatores que a levaram a optar por essa resposta? E, quanto aos docentes, quais considera terem sido os fatores que influenciaram nas suas respostas?

5. O estudo que estamos a levar a cabo incide, como sabe, no conhecimento do nível de Atividade Física dos docentes. Qual a sua perceção sobre essa questão: considera importante a prática de AF pelos docentes?

6. Acha que os resultados do estudo indicarão um nível de AF similar, independentemente do departamento, ou que haverá grandes diferenças?

7. De facto, os resultados preliminares apontam, para um nível médio baixo, generalizado, de AF entre todos os docentes do Agrupamento. Na sua opinião, quais poderão ser as justificações para tais resultados?

8. Enquanto Diretora do Agrupamento, considera que seria de algum modo benéfico que os docentes tivessem possibilidade de praticar AF em contexto escolar? Quais considera que seriam as principais mais-valias dessa prática, do seu ponto de vista, enquanto diretora do Agrupamento? Se dispusesse de meios para tal, quais seriam as suas deliberações, nesse sentido?

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ANEXO 7 - TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA À DIRETORA DO

AGRUPAMENTO

Entrevistador - Há quanto tempo exerce, nesta escola, funções de gestão (como diretora, ou, anteriormente, como presidente do conselho diretivo)?

Diretora - Fui eleita como presidente do conselho executivo em maio de 1999, tendo 5

exercido esse cargo e posteriormente o de diretora até à criação do Agrupamento em julho de 2012. Exerci durante cerca de um ano letivo funções como presidente da CAP e de seguida, em junho de 2013, tomei posse como diretora.

Entrevistador - Ao longo deste período de tempo, considera ter havido mudanças significativas, quanto às tarefas que são colocadas aos docentes (nomeadamente na vida da 10

escola, nos horários e regimes de trabalho, no tempo dedicado a tarefas burocráticas….)? Diretora - Houve transformações muito consideráveis. Em primeiro lugar no que respeita ao período de permanência no estabelecimento. Antes dessas alterações, que corresponderam essencialmente ao período em que foi Ministra a Dr.ª Maria de Lurdes Rodrigues, um professor no termo da carreira poderia permanecer, com caráter de obrigatoriedade, cerca de 15

dez horas por semana na escola (22h – 8 artº79º - 2artº77º- 2 coordenação de grupo). Neste momento, todos os docentes estão obrigatoriamente 25, 26 ou 27 horas na escola, em cada semana. Por outro lado, também aumentaram as tarefas de natureza mais administrativa, que, por norma, não são tão do agrado dos docentes. Muito relevante é ainda o aumento da pressão social sobre a Escola, e em consequência, sobre os professores. Permanentemente são 20

chamados a prestar contas sobre os resultados obtidos, da sua ação depende a capacidade de captação de alunos pelas escolas, os pais têm um olhar muito crítico sobre as diferentes dimensões do seu desempenho, todos esperam que sejam capazes de encontrar soluções para os “mil e um” problemas que os alunos arrastam consigo para dentro da escola, são procurados pelos diferentes agentes sociais que olham para esta instituição como o contexto 25

mais apropriado para a sua intervenção e que solicitam a colaboração dos professores… Também se alterou substancialmente o perfil dos alunos e das turmas, sendo necessário que o professor invista mais na preparação das atividades letivas, verificando-se um maior desgaste, tanto físico como psicológico, durante a lecionação. Hoje em dia, temos todas as crianças e todos os adolescentes nas escolas, o que significa que também lá estão presentes os diferentes 30

contextos sociais, com a diversidade de problemáticas que lhe está associada. Torna-se particularmente desgastante o trabalho com os adolescentes que não entendem, pela falta de investimento e de expectativas da respetiva família, a mais-valia que a escola pode

_____________________________________________________________________XXIII representar, e assumem, por isso mesmo, uma postura de “enfado crónico” ou mesmo de provocação ostensiva face à instituição escolar e, consequentemente, ao professor.

35

Finalmente, a perspetiva de poder vir a não ter trabalho devido à escassez de alunos e as incertezas que ainda rodeiam esta nova condição, alteram, de igual forma, as condições em que os docentes exercem as suas funções.

Entrevistador - Qual a sua opinião sobre tais mudanças, do ponto de vista do bem-estar dos docentes e da sua satisfação com a profissão?

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Diretora - De tudo o que acima foi dito, é fácil depreender que os professores não se sentem satisfeitos com esta nova situação e que os níveis motivacionais são baixos. O prestígio social da classe tem vindo a diminuir e a opinião pública manifesta, algumas vezes, opinião negativa sobre o seu desempenho. Tudo isto afeta os docentes, nomeadamente no que respeita ao seu grau de satisfação com a profissão – trabalham mais, em condições mais difíceis, ganham 45

menos e não são suficientemente reconhecidos. No entanto, a Escola de hoje em dia é, a meu ver, muito mais desafiante e exigente, para os profissionais, do que o era há vinte anos atrás, por exemplo. Mesmo quando trabalhamos com alunos motivados e empenhados, captar a sua atenção, responder às suas interpelações, acompanhar o ritmo que nos impõem não é tarefa fácil. A Escola concorre, enquanto local de aprendizagens, com múltiplas outras estruturas, 50

todas elas muito apelativas, muito imediatas e relativamente fáceis, o que tem implicações no trabalho que é requerido ao professor. Não posso, todavia, deixar de referir que, apesar das dificuldades sentidas, existe um grupo considerável de docentes para quem a profissão é fonte de bem-estar e de satisfação.

Entrevistador - Os resultados preliminares do inquérito realizado aos docentes do 55

Agrupamento apontam para uma satisfação média com a sua qualidade de vida (nem fraca, nem boa). Qual a sua opinião pessoal: como perspetiva a sua própria qualidade de vida (muito fraca, fraca, nem fraca, nem boa, boa, ou muito boa)? Quais os fatores que a levaram a optar por essa resposta? E, quanto aos docentes, quais considera terem sido os fatores que influenciaram nas suas respostas?

60

Diretora - Embora temendo entrar em contradição com o que respondi no inquérito, questionada assim diretamente sobre o assunto, considero ter uma qualidade de vida razoável. Como aspetos mais negativos saliento a dificuldade de gestão do tempo, a tensão elevada a que muitas vezes estou sujeita e o sedentarismo que resulta do facto de grande parte do meu trabalho ser de secretária. Sinto também algumas consequências, a nível físico, da utilização 65

_____________________________________________________________________XXIV que apresento (apesar de andar bastante a pé, porque não conduzo) não se prendem com a atividade profissional, mas antes com a pouca predisposição que sempre tive para esta área.

Relativamente aos docentes, estou convencida de que um dos aspetos que mais influenciou as suas respostas foi a escassez de tempo e o excesso de trabalho que todos, ou 70

quase todos, sentem.

Entrevistador - O estudo que estamos a levar a cabo incide, como sabe, no conhecimento do nível de Atividade Física dos docentes. Qual a sua perceção sobre essa questão: considera importante a prática de AF pelos docentes?

Diretora – Considero. Em primeiro lugar porque a considero relevante para o bem-estar de 75

qualquer pessoa. Especificamente nos docentes, parece-me relevante para de, alguma forma, compensar os níveis de tensão a que muitas vezes estão sujeitos e para favorecer o distanciamento (tão importante para se alcançar uma postura de equilíbrio!) das problemáticas que os absorvem durante a atividade profissional.

Entrevistador - Acha que os resultados do estudo indicarão um nível de AF similar, 80

independentemente do sector/nível de ensino, ou do departamento, ou que haverá grandes diferenças?

Diretora - Com exceção dos professores de educação física, penso que os resultados variarão mais em função da idade ou do género do que em função do nível de ensino ou do grupo de recrutamento. Outro fator que poderá fazer variar os resultados é a disponibilidade de tempo e 85

aí os professores que fazem longas deslocações diárias estarão em desvantagem. Tenho a perceção de que os homens mais novos são os que têm uma atividade física mais intensa. Como a distribuição por género e por idade não é igual em todos os departamentos, acabaremos por ter resultados diferenciados nestas estruturas ou nos grupos de recrutamento. Entrevistador - De facto, os resultados preliminares apontam, para um nível médio baixo, 90

generalizado, de AF entre todos os docentes do Agrupamento. Na sua opinião, quais poderão ser as justificações para tais resultados?

Diretora - Em primeiro lugar, não me parece que os resultados estejam muito associados à especificidade deste grupo profissional, mas antes à falta de hábitos ou à falta de valorização da atividade física pela população em geral. No entanto, posso adiantar alguns aspetos que 95

poderão acentuar isto mesmo, na nossa comunidade de professores. Salientaria, assim: a média de idade elevada (são muito poucos os professores com menos de 40 anos); num grupo alargado, a falta de tempo disponível pelo elevado número de tarefas, no âmbito da profissão, que são realizadas fora do horário de permanência na escola; prevalência de docentes do sexo

_____________________________________________________________________XXV feminino; e a inexistência, no local de trabalho, de estruturas ou momentos que favoreçam a 100

atividade física.

Entrevistador - Enquanto diretora do Agrupamento, considera que seria de algum modo benéfico que os docentes tivessem possibilidade de praticar AF em contexto escolar? Quais considera que seriam as principais mais-valias dessa prática, do seu ponto de vista, enquanto 105

diretora do Agrupamento? Se dispusesse de meios para tal, quais seriam as suas deliberações, nesse sentido?

Diretora - Entendo que seria de grande interesse criar essa possibilidade em meio escolar. Desde logo, porque aumentaria os níveis de bem-estar dos docentes e melhoraria os seus indicadores de saúde, o que tem reflexos diretos na qualidade da ação profissional. Depois, 110

porque permitiria um relacionamento para lá do que são os momentos formais ou informais de trabalho em conjunto, num contexto mais aprazível e descontraído, favorecendo o reforço das ligações afetivas. Isto é o suficiente para desbloquear situações de conflito, para aproximar pontos de vista antagónicos e para potenciar a resolução de problemas.

Não me parece, no entanto, que esta possa ser uma situação forçada. Obviamente a estrutura 115

escolar pode criar a possibilidade ou mesmo promover e incentivar a prática de atividade física em meio escolar, mas não pode dar-lhe caráter de obrigatoriedade. É curioso que alguns docentes criaram já o hábito de se encontrarem em determinado horário, com bastante regularidade, para praticarem atividade desportiva, fora do recinto escolar. É um grupo muito aberto e, pelo que consta, a conquistar novos adeptos todos os dias. Parece-me que a escola 120

poderá aproveitar esta predisposição e desencadear algumas iniciativas neste sentido. No entanto, não há enquadramento legal para, por exemplo, alocar horas da componente não letiva a este tipo de atividade.

_____________________________________________________________________XXVII

ANEXO8-CONSTITUIÇÃODOSDEPARTAMENTOSCURRICULARESDO

AGRUPAMENTO

Departamentos

Curriculares Grupos de Recrutamento Docentes Nº

Educação pré-escolar 100 - Educação Pré-Escolar 18

1.º Ciclo do ensino

básico 110 - 1.º Ciclo do Ensino Básico 56

Expressões

240 — Educação Visual Tecnológica 250 — Educação Musical

260 e 620 — Educação Física

530 — Educação Tecnológica (Abrange todos os docentes recrutados para os grupos de docência dos ensinos básico e secundário que não estejam incluídos nos departamentos de CSH e de MCE)

600 — Artes Visuais

26

Línguas

200 — Português e Estudos Sociais/História

(Abrange exclusivamente os docentes recrutados com formação superior em Línguas)

210 — Português e Francês 220 — Português e Inglês 300 — Português 320 — Francês 330 — Inglês 350 — Espanhol 31 Ciências Sociais e Humanas

200 — Português e Estudos Sociais/ História

(Abrange todos os docentes recrutados para este grupo e que não estejam incluídos no departamento de Línguas)

290 — Educação Moral e Religiosa Católica 400 — História 410 — Filosofia 420 — Geografia 430 — Economia e Contabilidade 19 Matemática e Ciências Experimentais

230 — Matemática e Ciências Naturais 500 — Matemática

510 — Física e Química 520 — Biologia e Geologia 550 — Informática

55

_____________________________________________________________________XXVIII Inglês Português x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 9 Relevância Relevância

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