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Olhares docentes sobre atividades do livro didático que envolve variação linguística

Nesta categoria analisamos os dados coletados a partir dos protocolos de atividades, retirados do livro didático de Língua Portuguesa utilizado pelas docentes em sala de aula. Porém, antes de partirmos para análise, tecemos alguns comentários sobre o livro didático e a seguir expomos os dados bibliográficos do livro em questão e a localização de cada uma das atividades analisadas em nosso estudo.

O livro utilizado pelas professoras, aborda em suas unidades, práticas de oralidade e o uso e reflexão da língua, apresentando atividades relacionadas a oralidade e a variação linguística que podem contribuir para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos, porém ressaltamos que cabe aos docentes conduzirem a realização das atividades propostas no livro, levando os alunos a refletirem sobre a língua e suas possibilidades de uso,

ampliarem as atividades que necessitam de complemento, ou reverem as que não contribuem para o uso e reflexão da língua.

Na perspectiva de Bagno

Os livros didáticos de português deram um espetacular salto de qualidade desde que, em 1996, foi instituído o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), por meio do qual o Ministério da Educação avalia, compra e distribui obras destinadas ao ensino das diferentes disciplinas que compõem o currículo do ensino fundamental.

O processo de avaliação tem envolvido uma grande quantidade de linguistas e educadores, que vêm dando uma contribuição importantíssima para a elaboração de uma verdadeira política linguística exercida por meio do livro didático. [...].

Apesar disso, o tratamento da variação linguística nos livros didáticos continua sendo um tanto problemático. A gente percebe, em muitas obras, uma vontade sincera dos autores de combater o preconceito linguístico e de valorizar a multiplicidade linguística do português brasileiro. Mas a falta de uma base teórica consistente e, sobretudo, a confusão no emprego dos termos e dos conceitos prejudicam muito o trabalho que se faz nessas obras em torno dos fenômenos de variação e mudança (2007, p. 119).

No entanto, compreendemos que por mais que os autores de livros didáticos se esforcem para abordar qualquer que sejam os temas, não é possível trabalhar todas as suas peculiaridades, sendo assim, o livro didático pode ser utilizado em sala de aula pelos docentes como uma fonte para tratar os temas abordados no ambiente escolar, porém não é suficiente, desse modo entendemos que os professores precisam utilizar outras fontes para que possam realizar uma abordagem adequada dos temas trabalhados no ambiente escolar. Notamos que as autoras do livro: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino Fundamental, buscam enfatizar a relevância de indivíduos que possam fazer uso competente da língua nas diversas situações de comunicação orais ou escritas e inserir os alunos em situações de comunicação reais.

No entanto, propõem, por exemplo, atividades como a de passar variedades linguísticas estigmatizadas para as variedades linguísticas de prestígio e de acordo com Bagno

A atividade que manda “passar para a norma culta” acaba se revelando, no fundo, tão preconceituosa quanto a atitude de discriminar o Chico Bento por “falar tudo errado”. Porque se, num primeiro momento, ocorre o reconhecimento da diferença, num segundo momento, quando se pede a reescrita “segundo a norma culta”, essa diferença é transformada em deficiência, em algo que pode e deve ser “corrigido”, e as formas consagradas pela gramática normativa é que terminam sendo enfatizadas como as que “valem” de verdade (2007, p. 123).

Assim, apesar de no livro serem propostas atividades que buscam trabalhar a variação linguística de modo que contribua para o desenvolvimento da competência comunicativa dos alunos, são propostas atividades em que a variedade linguística de prestígio é ressaltada como a “ideal”, encontramos uma atividade em que era permitido aos alunos realizarem a reescrita de um texto da forma que desejassem, assim nesse caso demonstrou aceitar tanto a utilização das variedades linguísticas de prestígio como das variedades linguísticas estigmatizadas. Desse modo, constatamos que no livro é evidenciando avanços significativos em relação à abordagem da variação linguística, porém o mesmo também apresenta incoerências.

Dados bibliográficos do livro

Obra: Ápis: Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino Fundamental. 2. ed. São Paulo: Ática, 2014.

Autoras: Ana Maria Trinconi Borgatto; Terezinha Costa Hashimoto Bertin; Vera Lúcia de Carvalho Marchezi.

Localização das atividades no livro didático: primeira atividade - páginas 37, 44 a 47/2ª unidade; segunda atividade - páginas 63,64, 73 a 76/3ª unidade; terceira atividade - páginas 85, 92 a 96/4ª unidade; quarta atividade - páginas 247, 255 a 257/11ª unidade.

Atividade 1

Figura 2 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 2 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 2 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 2 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 2 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Fundamental, p. 37, 44 a 47 - 2ª unidade.

Objetivo(s) das docentes para o desenvolvimento das atividades propostas no livro didático

Quando indagamos a P1 sobre qual(is) seria(m) seu(s) objetivo(s) sobre o desenvolvimento da atividade em questão obtivemos a seguinte resposta

Esse texto aqui eu trabalhei, eu trabalhei esse já com eles. Eu trabalhei com eles, foi bem engraçado esse dia, que aí eles foram descobrindo a fala, foi bem engraçado, porque eles diziam assim, meu pai fala assim, nesse caso, nós vamos embora, vambora né, aí eles disseram, meu pai fala assim vambora, foi tão engraçado, aí eu como é que se fala, vamos embora, aí outros já disseram vamo simbora, foi, esse aqui foi bem engraçado esse né também eles falam muito, aí eu vou e digo como é, não é, mas mainha diz né, eu lembro desse dia, nos trabalhamos tudo isso aqui, aí eles foram dizendo outras palavras, foi

bem interessante, aí essa aqui trouxe, mas pode ver que são poucos momentos que o livro tem assim. Espero que eles conheçam né, essa variação né, essa variedade, esse modo de falar palavras que você diz e que outras pessoas dizem diferente e têm o mesmo significado. E aí foi bem interessante doce, docê, foi tão engraçado eles participaram muito esse dia, aí eles começaram lembrar, eles percebem né, eles dizem vamos simbora, amos embora, simbora e tudo tem o mesmo significado aí, eu acho interessante eles conhecer vários significados, conhecer essa variedade, variação linguística, e também conhecer o modo de falar de outras regiões é isso que eu gostaria que eles conhecessem, pra eles perceberem, olha lá eles falam assim e aqui a gente fala diferente, eu acho interessante. Aí essa atividade foi boa, poderia vir mais nera, pra gente explorar mais ainda, mas foi boa essa, nesse dia.

De acordo com a P1 a atividade em questão já havia sido desenvolvida em sala de aula e seus objetivos seriam que os alunos conhecessem a variação linguística, ou seja, que há modos distintos de falar de uma mesma coisa com o mesmo sentido, o que realmente procede, e conhecer os dialetos na dimensão territorial que na perspectiva de Travaglia (2009) trata-se da variação que ocorre entre indivíduos que residem em distintas regiões em que se fala utilizando a mesma língua. E como coloca Bagno

Mostrar que ocorre variação em todas as camadas sociais ajuda a gerar a

consciência de que a língua é essencialmente heterogênea, variável e mutante, e que não existe nenhum grupo social que fale mais “certo” ou mais

“errado” do que outro e que, principalmente, a gramática normativa não encerra a verdade eterna, última e absoluta sobre a língua (2007, p. 130).

Ou seja, como já citamos neste estudo em vários momentos a variação linguística é inevitável, precisamos mostrar aos alunos a sua relevância para formação de falantes competentes no uso da língua. Também foi possível evidenciar que a docente não faz referência à variação de registro e que a norma padrão da língua é valorizada, quando a P1 coloca que os alunos falavam “vambora”, “vamo simbora” e ela questionava como seria, ou dizia como deveria ser.

Vejamos agora a resposta da P2

Eu achei interessante, fazendo a leitura novamente, foi na questão aqui nessas junções que eles fazem d´gua que você pode até falar né, é nessa questão que eu até disse você pode falar d´gua, n´gua, mas na hora que você vai escrever, não, que eles percebessem, meu objetivo seria que eles percebessem que existe, como aqui fala que a gente não vai falar essa palavra que ele, não vai entender né, o apóstrofo, mas que na hora da escrita convencional, formal que não escrevesse d´gua, escrevesse na forma correta da água, na água, pra falar a verdade na hora que eu fui fazer essa atividade aqui, eu não me ative, muito a isso aqui, mas essa, essa parte de ocê, da variação mesmo, nessa parte aqui eu não fiz muito uma abordagem nessa parte aqui, mas que eles

percebessem que quando na junção das palavras, na junção das palavras você pode até como foi o caso, eu fiz essa abordagem aqui, tô lembrando agora quando ela falou docê e doce, gerou uma confusão é que muitas vezes a gente na hora que vai falar ou vai escrever, a outra pessoa que está lendo pode não entender o que você quis dizer, quando você fala, fala é, d´gua, n´gua, docê e têm outras agora que eu não me recordo bem, mas que eles vissem essa questão do escrever no momento da escrita, que no momento de leitura eles percebessem que no momento da escrita, não, não escreveria desse jeito aqui então, era isso mesmo eu acho, mas que eles não escrevessem do jeito que eles leem, do jeito que eles falam, mas que tentasse escrever da maneira correta.

Segundo a docente seu objetivo para a atividade seria que os alunos não escrevessem da forma que falam, pois não seria a forma correta, assim entendemos que ela enxerga a variação na fala e na escrita como erro, e não faz menção em nenhum momento a adequação ao contexto em que ocorre a interação verbal, pois em um bilhete entre amigos, por exemplo, é possível sim o uso da variação linguística na linguagem escrita. Sentimos falta da P2 realizar o que propõe Bagno

Uma das tarefas do ensino de língua na escola seria, então, discutir os valores sociais atribuídos a cada variante linguística, enfatizando a carga de discriminação que pesa sobre determinados usos da língua, de modo a conscientizar o aluno de que sua produção linguística, oral ou escrita, estará sempre sujeita a uma avaliação social, positiva ou negativa (2002, p. 75).

Assim, não se deve enxergar a variação como sendo erro na fala ou na escrita e sim conscientizar os alunos quanto à avaliação social pela qual a variação linguística passa.

Ressaltamos que a P2, assim como a P1 já havia realizado a atividade em questão.

Os quesitos das atividades seriam desenvolvidos da maneira que são propostos no livro

Quando questionamos a P1 sobre se ao abordar a atividade com os seus alunos, ela desenvolveria todos os quesitos da maneira que são propostos no livro didático, vejamos qual foi sua resposta

Eu desenvolvi do jeito assim do livro né, as perguntas, do jeito da proposta do livro. Eu fiz do jeito que está no livro, seguir do jeito que está eu achei interessante as questões que tem aqui, porque a linguagem tá clara, as perguntas foram bem elaboradas, assim dentro do nível da turma e interpretação deles, aí eu às vezes eu mudo, assim não sigo tudo que tá no

livro, às vezes eu mudo, têm uns que eu faço têm uns que não, mas esses eu gostei de todos, aí eu fiz todos, aí deu foi a aula inteira só conversando, aí fomos falar alguma coisa desse aqui vamos embora, vamo simbora, mas aí apareceu outras palavras e a gente foi mudando, foi, eu deixei eles falar e eles foram falando, falando e eu gostei, essa proposta aí eu fiz do jeito que está no livro, não mudaria não, se eu não tivesse feito faria assim mesmo, a linguagem eu gostei.

A docente colocou que desenvolveu a atividade da forma que é proposta no livro didático e que faria novamente da mesma maneira se não a tivesse realizado, e justifica a realização da atividade pelo fato de tê-la achado interessante, a linguagem clara e as indagações bem elaboradas.

A P2 nos respondeu o seguinte

Sim, sim, porque eu acho que, eu acho que pra o momento ela tá abordando bem a questão da variação, ela nesse momento aqui eu trabalharia como fiz, isso aqui já foi feito, eu trabalharia, dessa maneira, dessa forma que está aqui, sempre abordando as questões do falar, do escrever.

Em sua reposta a docente foi bem sucinta, afirmando logo de início que desenvolveria todos os quesitos da forma que estão propostos no livro didático, pois em sua concepção abordam bem o tema da variação linguística.

Percebemos que para a P1 e a P2 os quesitos estão colocados de forma satisfatória, não necessitando de complementação alguma, ou seja, seriam suficientes para abordar a variação linguística, portanto elas compactuam com tudo o que é colocado na atividade, inclusive com o que é proposto no quesito número 04 (quatro) que os alunos transcrevam e escrevam as palavras como seriam se não fossem reduzidas, não compartilhando do que coloca os PCN que

[...] para poder ensinar Língua Portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma “certa” de falar - a que se parece com a escrita - e o de que a escrita é o espelho da fala - e, sendo assim, seria preciso “consertar” a fala do aluno para evitar que ele escreva errado (2001, p. 31).

As atividades do livro seriam complementadas com outra(s) atividade(s)

Ao indagarmos a P1 sobre se complementaria com outra(s) atividade(s) a atividade do livro didático obtivemos a seguinte resposta

Eu traria mais outras palavras que tivessem vamos embora, vamo simbora, eu traria mais outra lista de palavras, né, mas aí eu não trouxe, mas aí eu não trouxe, mas poderia trazer outra lista, mas outras palavras, modo de falar pra eles perceberem, mas opções né, era pra trazer mais opções pra eles. Completaria pra eles conhecerem mais, ter contato com outros tipos. Ela é boa, mas precisava mais complemento, precisava de um complemento, porque o tempo é curto né, é uma correria, mas aqui dava muito pra trazer mais coisas não era, pra enriquecer mais a aula.

A docente evidencia que considera a atividade como sendo boa, mas a complementaria com uma lista de palavras para os alunos terem acesso há mais formas de falar sobre uma mesma coisa de modo diferente. Notamos que a complementação que a professora faria, não acrescenta nada de novo a atividade, a não ser o fato de que o quantitativo de palavras que os alunos iriam conhecer seria maior. Entendemos como relevante a ampliação do repertório linguístico dos alunos, pois como diz Gnerre “[...] nem todos os integrantes de uma sociedade têm acesso a todas as variedades [...]” (2009, p. 6), porém ressaltamos que não adianta somente conhecer é preciso saber em que contexto e com os quais interlocutores utilizá-las.

A P2 fez a seguinte afirmação

Eu complementaria trazendo outros tipos de tirinhas, com outros personagens, fazendo a abordagem na oralidade e também como tá aqui na oralidade e na escrita, pra que fique melhor entendido, pra que eles possam ter uma compreensão melhor do que é a variação, porque outras tirinhas vem com outras palavras né, para que eles tivessem um melhor entendimento do que foi, porque é assim você dá uma atividade, você sempre faz uma avaliação e você passa um para casa para que você tenha é a partir daquelas atividades desenvolvidas, você tenha a certeza que o aluno entendeu o que você quer, o seu objetivo.

Verificamos na resposta da P2 que a mesma também complementaria a atividade do livro, essa complementação se daria através de outros tipos de tirinhas, com outros personagens, com isso a docente quer que os alunos tenham uma maior compreensão do tema através da visualização de mais palavras que apresentam variação, no entanto notamos que essa complementação tem como objetivo reforçar somente o que já é proposto no livro, não acrescentando nada de novo a atividade proposta, a não ser a variedade de tirinhas e o

quantitativo de palavras com variação e uma maior atenção ao trabalho com a oralidade o que merece um destaque especial, já que geralmente o foco de atenção no ambiente escolar é a linguagem escrita. Mas como afirma Bagno

[...] o aprendizado da língua falada sempre precede o aprendizado da língua escrita, quando ele acontece. Basta citar os bilhões de pessoas que nascem, crescem, vivem e morrem sem jamais aprender a ler e escrever! E no entanto ninguém pode negar que são falantes perfeitamente competentes de suas línguas maternas (1999, p. 73).

As atividades concebem e abordam satisfatoriamente a variação linguística

Ao indagarmos a P1 sobre se a atividade concebe e aborda satisfatoriamente a variação linguística ela afirmou que

Ela concebe, ela traz um pouco né, agora satisfatoriamente não aborda, ela deixa a desejar, porque eu queria que trouxesse mais exemplos né, trouxe pouco, era melhor mais.

Vemos na afirmação que a docente julga que a atividade concebe satisfatoriamente a variação linguística, pois traz um pouco do que é a variação, no entanto não faz uma abordagem satisfatória, não possui exemplos de variação suficientes.

Enquanto isso a P2 nos respondeu

Eu acho que fala, mas satisfatoriamente não, o falar aqui explica, mas você não têm outros tipos, outras variações. Assim aborda, mas assim satisfatoriamente, eu acho né, se aqui fosse satisfatória não precisaria complementar com outras atividades né, então assim é bom, mas uma atividade só não é satisfatoriamente, você precisa sempre tá abordando com outras, complementando com outras, satisfatoriamente não, ela é uma atividade muito boa, mas que você precisa completar com outras coisas.

Segundo a P2 a atividade concebe a variação linguística, mas não de forma satisfatória por não contemplar a diversidade de variações que existe como também não aborda de forma satisfatória, visto que a docente coloca que se abordasse satisfatoriamente não necessitaria de complemento como sugerido por ela na indagação anterior.

Assim, constatamos que para as docentes a atividade nem aborda e nem concebe de modo satisfatório a variação linguística, e como afirma Bagno (2007) a variação acontece em

todos os níveis da língua, variação fonético-fonológica, morfológica, sintática, semântica, lexical e estilístico-pragmática. Dessa forma é necessário atividades que concebam e abordem essas variações, para que os alunos possam torna-se falantes competentes no uso da língua.

Atividade 2

Figura 3 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 3 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 3 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 3 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 3 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Continuação da atividade

Figura 3 - Atividade do livro didático: Ápis - Letramento e Alfabetização, 3º ano do Ensino

Objetivo(s) para o desenvolvimento das atividades propostas no livro didático

Quando indagamos a P1 sobre qual seria seu(s) objetivo(s) ao desenvolver a atividade em questão obtivemos a seguinte resposta

Conhecer né, outras possibilidades de fala e respeitar a linguagem dos outros né, porque eles já vão entender o que é, aqui tá explicando direitinho o modo de falar de cada um, que ele tem que conhecer mais, aprofundar os conhecimentos dele né, sobre outras, sobre as variações linguísticas, sobre os modos de falar de cada um, essa atividade ainda vou fazer, mais aprofundar os conhecimentos deles sobre essa linguagem, esse modo de falar, ia ser bem legal.

A docente ressalta que seus objetivos seriam levar os alunos a conhecerem mais variações linguísticas e respeitar o modo de falar das pessoas, percebemos que o primeiro objetivo da professora se refere ao objetivo que ela tinha para o desenvolvimento da atividade vista anteriormente, e novamente para a atividade em questão a professora coloca o respeito em relação à linguagem que as pessoas utilizam. Enfatizamos que de fato no ambiente escolar é preciso ampliar o repertório linguístico dos alunos, assim quantas mais variações eles