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Os danos psíquicos das vítimas de violência sexual

5.4 A avaliação psicológica como meio de prova da ocorrência do abuso sexual contra

5.4.1 Os danos psíquicos das vítimas de violência sexual

Para Genival Veloso de França (2011) “a avaliação e a valoração do dano psíquico, seja de natureza penal, civil administrativo, passam a constituir-se numa prova de grande e real interesse nos dias atuais.”.

De acordo com a psicóloga Sônia Rovinski, em um estudo realizado com mulheres vítimas de maus-tratos e violação sexual no Departamento Médico-Legal de Porto Alegre. De acordo com ela, as mulheres vítimas de violência têm seis vezes mais probabilidade de sofrer distúrbios psíquicos e cinco vezes mais chances de cometer suicídio que as mulheres que não tiveram esse tipo de experiência.

Uma das consequências da violência frequentemente verificada na vítima, segundo a psicóloga, é o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), identificado por sintomas como: recordação constante do evento traumático; sonhos aflitivos; flasback; hipervigilância; mudanças de rotina; e sofrimento frente a indícios da violência sofrida.

Segundo Amendola (2009, p. 61), existe “[...] uma série de sintomas e indicadores/sinais de abuso sexual na criança descrita e enumerada na literatura médica – e na literatura psicológica”. São sinais físicos ou médicos:

Contusões; dificuldade para caminhar ou sentar; dilatação hímenal; distúrbios na alimentação; doenças sexualmente transmissíveis (DST); dor pélvica ou abdominal aguda; dor na garganta; encoprese; edemas e hematomas; enurese; gravidez em adolescentes; hímen rompido; lesões geniturinárias; presença de esperma na vagina, reto, pele ou roupas; sangramento ou prurido na área genital, anal e/ou genital; secreções vaginais. (AMENDOLA, 2009, p. 61-62).

Ocorrem ainda indicadores dados pela literatura psicológica que se dividem em comportamentais e de personalidade.

São sinais comportamentais:

Agressividade; ansiedade e medo; apatia; baixa autoestima; comportamento antissocial; comportamento sexual inapropriado para a idade e nível de desenvolvimento; comprometimento do apego; compulsão; conduta autolesiva; conduta regressiva; dificuldade de concentração e aprendizagem; distúrbio de apetite/ sono; fuga de casa; ideação suicida; imagem corporal distorcida; isolamento social e efetivo; masturbação excessiva; promiscuidade; transtornos de conduta; tristeza ou depressão; uso de drogas ou álcool. (AMENDOLA, 2009, p. 61-62).

Os sinais da personalidade são:

Alteração súbita de humor; ansiedade e medo; autoacusação; baixa autoestima; confusão de papéis; dificuldade com limites para si; dificuldade de relacionamento interpessoal; distorção da autoimagem; raiva nos relacionamentos; sensação de impotência; sentimento de traição; transtorno de estresse pós-traumático; transtorno de personalidade .(AMENDOLA, 2009, p. 61-62).

Pode-se observar que os indicadores físicos são aqueles mais fáceis de constatar a materialidade do fato abusivo, diferente dos indicadores comportamentais e de personalidade, por não existir a materialidade do fato para provar o abuso sexual, podendo “levar o profissional a cometer erros de interpretação”. (AMENDOLA, 2009, p. 51).

Sobre a importância da avaliação psicológica como meio eficaz para se atingir a verdade, Henrique Saibro (2016) observa:

Com isso, do mesmo modo em que o resultado da avaliação psíquica possui força probante suficiente para gerar uma condenação, sem sombra de dúvida poderá ensejar uma absolvição, desde que demonstre a incongruência ou impossibilidade de atestar a plausibilidade do alegado pela suposta vítima.

Neste viés, a avaliação psicológica em mulheres e crianças em casos de violência sexual é um desafio que requer conhecimento técnico, preparo emocional, sensibilidade, atenção e articulação entre os diferentes sistemas envolvidos, revelando-se de grande valor, pois pode corroborar as declarações prestadas pela vítima, dando maior confiança e elementos para se formar a convicção do magistrado ao concluir sobre a autoria e materialidade dos crimes sexuais.

6 CONCLUSÃO

No sistema de livre persuasão racional não existe valor entre as provas, pois nenhuma é mais valiosa que a outra e não há hierarquia entre elas.

Os meios de provas são todos os meios utilizados processualmente para que o julgador se convença de uma verdade que mais se aproxime da realidade, esses meios nada mais são do que instrumentos processuais que tem o condão de convencer o juiz a considerar aqueles fatos alegados como fatos reais ou irreais.

Nos crimes praticados às ocultas, a palavra da vítima é abonada com maior importância, contudo não se torna absoluta, tendo em vista que a maioria dos crimes sexuais são cometidos em locais ermos e de difícil acesso, longe de testemunhas presenciais, hipóteses nas quais a palavra da vítima possui maior relevo.

O processo penal busca a captação das certezas processuais, sempre com o fim de alcançar, fundamentadamente, a justa responsabilização do acusado ou se for o caso, sua absolvição, para que o provimento judicial não caia em descrédito.

Não obstante, é indispensável que seja realizada a análise do conjunto probatório, que resultará em certezas processuais com o fim de alcançar fundamentalmente, ajusta responsabilização do acusado ou se for o caso a sua absolvição.

O juiz é livre na formação de seu convencimento, podendo optar pela prova que mais lhe parecer convincente, entretanto a liberdade quanto ao convencimento não o dispensa da fundamentação de suas decisões.

As provas são elementos de convicção que determinarão o destino da ação penal e assim repercutirá na condenação ou absolvição do réu. Após a análise das provas apresentadas nos autos, o juiz profere a sentença pronunciando o seu livre convencimento motivado apresentando a devida fundamentação.

As provas contribuem para a formação do convencimento do magistrado, nesse sentido as provas devem estar contidas nos autos e submetidas às partes ao contraditório judicial.A

atividade probatória é função fundamental a fim de se alcançar uma efetiva prestação jurisdicional do Estado. Neste sentido, tem o condão de levar o juiz a um estado de certeza da decisão e com a valoração da prova embasar a condenação ou absolvição do réu.

A prova dos crimes sexuais em relação ao estupro é feita essencialmente com o exame de corpo de delito, para assim o corpo de delito caracterizar a materialidade do crime.

No entanto, nem sempre os crimes sexuais, dentre eles o estupro, deixam vestígios, tendo em vista o registro da ocorrência policial dias após os fatos ou porque não restaram elementos a serem analisados como vestígios do crime.

O STJ possui o entendimento que a ausência de exame de corpo de delito nos crimes de estupro e o já revogado atentado violento ao pudor, não enseja em nulidade do processo se existirem elementos aptos a comprovar a materialidade e autoria do crime.

A ausência de exame de corpo de delito não impede o reconhecimento da configuração do delito de estupro, portanto não acarreta em nulidade absoluta do processo.

A prova testemunhal nos crimes sexuais também é escassa, tendo em vista que ocorrem longe aos olhos de testemunhas, às escuras e de maneira clandestina.

Portanto, a palavra da vítima nos crimes sexuais merece relevância e constatada a falta de credibilidade da vítima poderá conduzir a absolvição do acusado, e a verossimilhança de suas palavras será decisiva para uma sentença condenatória.

A falta de atenção com a vítima e o seu abandono no processo penal causa o fenômeno de “sobrevitimização” ou “vitimação secundária”, em que consiste no dano causado à vítima pelos próprios órgãos estatais.

No processo de vitimação secundária a vítima é tratada como objeto de investigação e não como sujeito de direitos, ocorrendo assim a violações à dignidade da pessoa humana.

É evidente que o estupro na maioria dos casos é cometido às ocultas, de forma clandestina e longe de testemunhas. Assim, tem tão somente a palavra da vítima e do suposto autor que nega todas as acusações.

A palavra da vítima para que possa assumir especial relevo deve estar coesa com os demais elementos de prova e em se tratando de declarações como meio de prova isolado, devem estar carregadas de verossimilhança analisando-se a credibilidade da pessoa que as presta.

Não raras vezes, ocorrem falsas comunicações de crimes sexuais por falsas vítimas por diversas motivações. A falsa denúncia de crime, imputando-lhe falsamente fato definido como crime, pode configurar o crime de calúnia previsto no art. 130 do Código Penal.

A criminologia explica a possibilidade da falsa declaração através da denominada Síndrome da mulher de Potifar, que corresponde à figura criminológica da mulher que ao ser rejeitada imputa falsamente àquele que a rejeitou conduta criminosa da falsa comunicação dos crimes relacionados à dignidade sexual.

Os crimes sexuais por serem geralmente praticado às ocultas, de forma clandestina e longe de testemunhas, frente a tais dificuldades, a avaliação psicológica pode ser considerada como um dos meios probatórios para o delito em questão.

É importante destacar que a literatura psicológica explica que na maioria dos casos de violência sexual em crianças e adolescentes, a violência sexual acarreta transtornos psíquicos, emocionais e comportamentais e que é perceptível a mudança de comportamentos como o isolamento, agressividade, sexualidade exarcebada e de recorrer a comportamentos de criança já abandonados.

O crime de estupro não somente é um ato de violência, como também inferioriza a vítima e a afeta psicologicamente, podendo levar ao suicídio.

A avaliação psicológica em mulheres e crianças em casos de violência sexual requer conhecimento técnico, preparo emocional e articulação entre os sistemas envolvidos, pois pode corroborar com elementos para formar a convicção do magistrado ao concluir pela autoria e a materialidade do crime sexual.

Por fim, conclui-se que a especial valoração conferida à declaração do ofendido não fere, de forma alguma, as garantias do acusado, sendo imprescindível que a palavra da vítima seja valorada de forma criteriosamente, com máxima atenção a qualquer sinal de desarmonia, confabulações, contradições que sejam respeitados todos os direitos do investigado da infração penal, sendo que em caso de mais remota dúvida quanto à ocorrência do delito, não deve haver condenação.

Assim, para que palavra da vítima não é incontestável, nem implica necessariamente em condenação do acusado, para possa assumir especial relevo na instrução probatória envolvendo os crimes contra a dignidade sexual, deve estar coesa com os demais elementos de prova dos autos e, em se tratando das declarações como meio de prova isolado, devem estar carregadas de verossimilhança e linearidade. Acrescenta-se que a perícia psicológica seria peça fundamental e primordial para o auxílio à comprovação de crimes sexuais de crianças e adolescentes, considerando que a finalidade da perícia psicológica é analisar o subconsciente das partes a através de laudo, exteriorizar a possível verdade.

Nesse sentido é indispensável, que seja realizada pelo julgador uma minuciosa análise do conjunto probatório, da qual resulte a captação das certezas processuais, averiguando-se a real necessidade de atribuir especial valia à declaração da vítima para embasar uma condenação, que deve estar fundamentada nas provas produzidas em contraditório, e, em caso de dúvida quanto a autoria e materialidade do delito, deve o acusado ser absolvido.

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