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Outros bancos de dados (Spell, Scielo, Emerald)

3. ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA SOBRE A MULHER NO MERCADO DE

3.2 Outros bancos de dados (Spell, Scielo, Emerald)

Para complementar esta pesquisa partimos para o levantamento quantitativo de artigos disponíveis nos temas em outros bancos de dados abertos, publicados no mesmo período de apuração, para comparativo. Os bancos selecionados não apresentam os mesmos recursos automáticos para aprofundamento nas informações, são eles:

Quadro 21. Descrição dos bancos de dados complementares

Nome do banco

de dados Breve Descrição Fonte

Emerald

Insight

Com foco na qualidade e relevância da informação, com uma crescente rede de mais de 106 mil consultores, autores e editores, possui mais de 80.000 artigos em 130 países em todo o mundo. Auxiliam também nas orientações sobre citações e rankings, bem como uma variedade de outras ferramentas inovadoras para ajudar a divulgar a pesquisa. Parcialmente gratuito. http://www.emeraldins ight.com/ (acesso em 30.06.2015 Scientif Eletronic Library Online (SCIELO)

Lançado em 2012 publica artigos na área de biomedicina e ciências da vida. A publicação conta com um quadro de editores seniores formado por pesquisadores independentes, renomados, experientes e ativos em suas áreas. O periódico arbitrado com recurso

online e de acesso aberto e gratuito (eLife).

http://www.scielo.org/ php/index.php (acesso em 09.05.2015) Scientific Periodicals Eletronic Library (SPELL)

Sob domínio da ANPAD (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração) trata-se de um repositório de artigos científicos com acesso gratuito à informação técnico-científica. O Spell é um sistema de indexação, pesquisa e disponibilização gratuita da produção científica. Iniciado em 2012 concentra a produção científica das áreas de Administração, Contabilidade e Turismo, publicadas a partir de 2008.

http://www.scielo.org/ php/index.php

(acesso em 09.05.2015)

Fonte: Elaborado pela autora conforme informações disponíveis nas respectivas fontes

A Tabela 25 apresenta em termos quantitativos a presença das palavras-chave referente ao tema mulher no mercado de trabalho (MMT), porém estão considerados todos os artigos no período de 2005 a 2015, no campo da Administração sem levar

em conta o número de citações, relevância, fator de impacto e outros indicadores bibliométricos analisados no subcapítulo 3.1.1.

Tabela 25. Artigos MMT por banco de dados – 2005 a 2015

Fonte: Elaborado pela autora conforme respectivas fontes

A Tabela 26 apresenta em termos quantitativos a presença das palavras-chave referente ao tema liderança feminina nas organizações (LFO), porém da mesma forma estão considerados todos os artigos no período de 2005 a 2015, no campo da Administração sem levar em conta o número de citações, relevância, fator de impacto e outros indicadores bibliométricos analisados no subcapitulo 3.1.2.

Tabela 26. Artigos LFO por banco de dados – 2005 a 2015

De forma não conclusiva verificamos que o assunto também aparece de forma representativa para os dois temas no Banco Emerald em comparação com os dois outros bancos. Os bancos de dados Scielo e Spell foram constituídos mais recentemente e encontram-se em processo de formação. No Brasil apresentam relevância para publicação dos artigos acadêmicos, porém ainda com baixa representatividade internacional perante a comparação realizada. Em contrapartida os bancos de dados Scielo e Spell permitem o acesso gratuito a leitura e download completo dos artigos publicados, enquanto o banco de dados Emerald permite o acesso parcial as informações ou total apenas mediante pagamento.

Sugerimos novas análises mediante cruzamento das informações dos bancos de dados e aprofundamento no conteúdo. Para isso torna-se necessário um ferramental específico que suporte a massa de dados, bem como um software de análise de conteúdo para que o processo seja mais preciso, ágil e ganhe amplitude com relevância.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para finalizarmos o estudo desta presente pesquisa registramos neste item algumas considerações e conclusões obtidas por meio do referencial teórico, das análises bibliométricas e do próprio processo de desenvolvimento.

Relembramos a questão central de pesquisa deste trabalho:

Considerando a questão de gênero nas organizações, como o tema liderança feminina vem sendo abordado nos debates sobre a mulher no mercado de trabalho, no campo da administração, por meio da literatura nacional e internacional, no período de 2005 a 2015?

Podemos concluir que a mulher, em sua história no mercado de trabalho, buscou sua emancipação ao longo do tempo, saindo de uma situação de dependencia total e foco no cuidado da familia passando a assumir novas oportunidades de trabalho geradas pelo contexto de cada época. Essa mudança e consecutivo crescimento foram geralmente motivadas por crises ecônomicas, guerras mundiais, escassez de mão de obra masculina e manutenção da capacidade produtiva. Sua entrada no mercado de trabalho e a conquista de novas posições nas organizações se caracteriza muito mais pela necessidade de mercado do que por uma questão de reconhecimento, merecimento ou conquistas coletivas. São os imperativos do capitalismo emergente, as estrategias empresariais e necessidades do sistema produtivo que promovem essas necessidades que serão preenchidas por meio da precarização do trabalho com a figura feminina. A precarização do trabalho se observa pelas diferenças de todos os tipos tanto na questão de remuneração, no trato pessoal e condições de inferioridade por serem vistas como força de trabalho secundário. A mulher tem a oportunidade de novos desafios porém em contra-partida é presenteada com a realidade da dupla jornada onde necessita um desdobramento maior em energia e dedicação pois não abdicou das responsabilidades referentes ao lar. Sem a divisão igualitária de responsabilidades com o companheiro cabe a mulher suportar esta nova realidade. A condição de um planejamento familiar mais eficaz relacionada a maternidade dá além da liberdade de expressão sexual, a possibilidade de se focar mais em seu desenvolvimento pessoal buscando qualificar-se profissionalmente.

Outra conclusão que pudemos apurar é o ponto em comum analisado em diversos relatorios com dados estatísticos focados no estudo da situação da mulher,

nacional e internacionalmente, que apontam que a diferença entre os generos reduziu pouco ao longo do período pesquisado (2005 a 2015). A questão de genero ainda delimita de forma muito presente o papel social feminino e masculino, como forma de definição do que é ou não natural no comportamento de homens e mulheres, onde devem trabalhar e funções a exercer.

Uma questão a ser observada é que muito se fala na igualdade de direitos entre homens e mulheres, porem valeria ressaltar a equidade de direitos e respeito as diferenças. Uma reflexão sob o olhar da gestão de diversidade onde um possível caminho seria o reconhecimento, aceitação e valorização da diversidade nas organizações como diferencial estratégico competitivo. A soma de competencias valorizando o que cada um tem de melhor, reduzindo os gaps individuais na atuação em cargos estrategicos. Visto como forças opostas, não valeria refletir as diferenças de genero como forças complementares?

Observamos ainda que as literaturas disponiveis apontam na mesma direção em relação ao lento crescimento da participação feminina em cargos de liderança das organizações, permeados por diversas barreiras sutis relacionadas a preconceito, papéis estereotipados, politicas empresariais arcaicas, desatualização no processo de gestão de pessoas, entre outros. Estar na Liderança significa ter o poder, e este poder ainda está em uma predominância masculina nos altos escalões das empresas. Abordagens referente as barreiras para ascensão da mulher aos cargos de Liderança como o termo “Teto de Vidro”, onde muitas tentando transpo-las acabam se masculinizando em seus comportamentos, sendo criticadas da mesma forma e se perdem no exercicio de seu papel na organização e também sua identidade pessoal, como se o modelo masculino de agir fosse o modelo “ideal”. Essas barreiras também se apresentam silenciosamente nos processos seletivos para os cargos de chefia onde em sua maioria os decisores são predominante homens. Concluimos assim que as mulheres serão mais cobradas em seu desempenho, baseado no estereotipo que os homens rendem ou se adequam melhor em determinadas funções, uma sobrecarga pela condição de gênero novamente.

A leitura de uma única verdade como receita para o sucesso nas organizações pode ser miope e limitar o desenvolvimento da propria empresa perante novas praticas de mercado. Grandes empresas já se preocupam em desenvolver politcas e praticas voltadas especificamente ao publico feminino, porém com enfoque principalmente a familia e a saude da mulher, deixando ainda ações de treinamento e desenvolvimento

para carreira em segundo plano. Outros autores apresentaram a gestão andrógina como possivel solução desta problemática, onde indepedente do gênero, homens e mulheres possuam comportamentos que proporcionem uma liderança eficaz junto a seus liderados, com uma equipe engajada com foco nos objetivos da organização.

Em relação a primeira analise bibliométrica, para o tema mulher no mercado

de trabalho, o resultado apontou 37 artigos no total e 11 com número de citações

maior ou igual a quatro no período pesquisado. Estas publicações foram realizadas por 09 periódicos diferentes, sendo que apenas tres deles possuem fator de impacto maior que dois e estão localizados em sua maioria em países europeus. São 11 as instituições de ensino relacionadas ao principal autor, não demonstrando concentração em grupos de pesquisa ou em região demográfica específica. Um total de 26 autores responsáveis pelos artigos indicando um padrão de co-autoria nos mesmos (2,36). As palavras-destaque das nuvens de palavras-chave, titulo e resumo se mantiveram alinhadas com as originalmente utilizadas para a pesquisa inicial, com exceção apenas para o subtema empreendedorismo. Foram 11 referências bibliográficas com mais de tres ocorrencias, não levando em conta o título da obra. Em análise do conteúdo dos cinco artigos de maior relevancia, filtrados pela combinação de critérios entre número de citações (total e média anual), FI e ano de publicação os principais subtemas foram: gênero versus performance, empoderamento econômico da mulher, empreendedorismo e fatores de impacto para as mulheres em cargos estratégicos.

Para a segunda analise bibliométrica, para foco na liderança feminina nas

organizações, o resultado da pesquisa apontou em 82 artigos no total e 30 com

número de citações maior ou igual a quatro no período pesquisado. Estas publicações foram realizadas por 19 periódicos diferentes, sendo que sete deles possuem fator de impacto maior que dois e 58% localizados nos Estados Unidos. São 29 as instituições de ensino relacionadas ao principal autor, não demonstrando concentração em grupos de pesquisa. As instituições de ensino estão localizadas em sua maioria (41%) nos Estados Unidos. São 60 autores responsáveis no total pela elaboração dos artigos também indicando um padrão de co-autoria nos mesmos (2,03). As palavras-destaque das nuvens de palavras-chave, titulo e resumo se mantiveram alinhadas com as originalmente utilizadas para a pesquisa inicial, sem exceção relevante. Foram 40 referências bibliográficas com mais de seis ocorrencias, não levando em conta o título da obra. Em análise do conteúdo dos oito artigos de maior relevancia, filtrados pelos

mesmos de critérios da análise anterior os principais subtemas trouxeram a questão de gênero, com foco na mulher em assuntos relacionados principalmente a: liderança versus sucesso; dificultadores na ascensão de carreira; estereótipos da liderança; presença em cargos políticos; sobrerepresentação em cargos estratégicos e equilíbrio da profissão com a vida pessoal.

Podemos concluir que existe um maior interesse na pesquisa do tema voltado a liderança comparado ao tema mulher no mercado de trabalho. Em linhas gerais essas pesquisas norteam a investigação sobre possíveis diferentes realidades vivenciadas em cargos estratégicos, barreiras em sua ascensão profissional e no ambiente de trabalho. Importante ressaltar que há uma limitação na abrangência da pesquisa por ter sido realizada com maior profundidade em apenas um banco de dados com predominância de resultados na literatura internacional. Não foram localizados artigos nacionais ou presença de autores brasileiros.

Como consideramos a cultura um fator importante nos temas mulher no

mercado de trabalho e na liderança das organizações, sugerimos novos estudos em

banco de dados nacional ou países latinos para que possam ser comparados aos resultados obtidos neste trabalho.

Finalizamos com algumas sugestões de outras problemáticas interessantes que surgiram no andamento do processo de pesquisa que deixamos aqui registrado para proporcionar novos questionamentos a serem pesquisados por quem houver interesse:

 A populaçao mundial está envelhecendo. Segundo dados estatisticos mundiais as mulheres nascem em maior numero com expectativa de vida também com indices mais elevados comparados aos homens. Será mais um contexto historico que proporcionará a mulher a conquista ,de mais espaço no mercado de trabalho qualificado?

 A maior oferta de qualificação profissional, gerando mão de obra especializada no genero feminino, poderia ser uma alavanca nos indicadores atuais em áreas que até os dias atuais somente eram ocupadas por homens?

 Há preconceitos dentro do proprio núcleo feminino relacionado ao trato e oportunidades na relação da mulher para com a mulher? E em caso positivo quais são os mais presentes (raça, região, qualificação profissional, cultura) ?

 Com um número crescente na abertura de empresas no Brasil, quais os desafios e barreiras estão sendo enfrentados pelas mulheres empreendedoras?

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