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2 DIREITO AO ESQUECIMENTO: A COLISÃO ENTRE A LIBERDADE DE

2.4 Outros paradigmas do direito ao esquecimento

Por se tratar de um instituto recente e relativamente amplo, os contornos do direito ao esquecimento não foram exaustivamente definidos, estando o debate que o cerca em frequentes movimentações. O mais recente precedente que vem servindo como paradigma também originou-se nas Cortes superiores, com a aplicação da teoria do direito ao esquecimento para minorar a pena base afastando os maus antecedentes de condenações pretéritas.

Em verdade, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que condenações com trânsito em julgado há mais de cinco anos podem ser usadas pelo julgadores na fixação da pena base como maus antecedentes. O entendimento se aplica quando a condenação anterior não pode ser utilizada para fins de reincidência.

Ocorre que, a própria corte implementou um limite jurisprudencial para a valoração dos maus antecedentes. O limite passa pela discussão do direito ao esquecimento.

Assim, com o entendimento jurisprudencial, condenações muito antigas não pode servir para a fixação da pena-base em patamar elevado por serem

consideradas maus antecedentes. Tal medida viola o direito ao esquecimento, conforme precedente do Tribunal Superior de Justiça (2020), no AgRg no HC 400.180/SC:

AGRAVO REGIMENTAL NO HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS.

PENA-BASE. ANTECEDENTES. DIREITO AO ESQUECIMENTO.

CONDUTA SOCIAL. CONDENAÇÃO ANTERIOR. IMPOSSIBILIDADE. CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. NATUREZA DA DROGA. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

1. A jurisprudência desta Corte Superior é firme em assinalar que condenações transitadas em julgado há mais de cinco anos podem ser consideradas como maus antecedentes para efeito de fixação da pena- base.

2. Quando os registros da folha de antecedentes do réu são muito antigos, admite-se o afastamento de sua análise desfavorável, em aplicação à teoria do direito ao esquecimento.

3. A Terceira Seção deste Superior Tribunal decidiu que "eventuais condenações criminais do réu transitadas em julgado e não utilizadas para caracterizar a reincidência somente podem ser valoradas, na primeira fase da dosimetria, a título de antecedentes criminais, não se admitindo sua utilização também para desvalorar a personalidade ou a conduta social do agente. Precedentes da Quinta e da Sexta Turmas desta Corte" [...]

O entendimento visa restringir que a valoração negativa dos antecedentes seja eternizada, o que iria contrapor previsões legislativas de reintegração do condenado à sociedade, que também são bases do direito ao esquecimento. A aplicação do instituto se faz de modo que preserve o direito penal de fato.

Com o tema sendo pacificado pelas Cortes superiores, os Tribunais de Justiça passaram a seguir os precedentes. Nesse sentido, importante colacionar ementa de acórdão do Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul (2019):

APELAÇÃO CRIMINAL DEFENSIVA – TENTATIVA DE HOMICÍDIO

QUALIFICADO – PENA-BASE – PRETENDIDA NEUTRALIZAÇÃO DAS

CONSEQUÊNCIAS DO CRIME – IMPOSSIBILIDADE –

FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA – NEGATIVAÇÃO MANTIDA -

ANTECEDENTES – AFASTAMENTO -TEORIA DO DIREITO AO

ESQUECIMENTO – PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - RECURSO

PARCIALMENTE PROVIDO. I - Condenações pretéritas muito antigas não é passível de ser utilizada a título de antecedentes, a fim de exasperar a pena-base, em observância ao princípio da razoabilidade e à teoria do direito ao esquecimento, consoante precedente o STJ. II - A circunstância judicial das consequências do crime deve ser mantida desfavorável, pois as lesões causadas na vítima ultrapassaram a mera elementar do tipo, eis que resultaram em diversas cicatrizes desformes, principalmente na face, o que serve para exasperar a pena-base.

Sobre a questão, deve-se pontuar que seria contraditório possibilitar a valoração dos maus antecedentes de forma perpétua quando o próprio direito penal estabelece que o Estado esgota seu direito de punir após o decurso de determinado lapso temporal, como é o caso da prescrição. Nas palavra do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli (2014, p. 5), “o homem não pode ser penalizado eternamente por deslizes em seu passado, pelos quais já tenha sido condenado e tenha cumprido a reprimenda que lhe foi imposta em regular processo penal”.

Assim, é impossível que o indivíduo seja deixado em paz, conceito utilizado como sinônimo do direito ao esquecimento, quando a utilização de seus maus antecedentes pode ser feita de forma irrestrita, impossibilitando inclusive a desvinculação de delitos passados com pena já extinta. Para que o sujeito tenha assegurado sua garantia de que, quando cumprida a pena e extinta sua punibilidade, não será rotulado eternamente como delinquente inclusive para fins de valoração de futuras penas é que se faz a análise da aplicação do direito ao esquecimento, teoria homenageada na limitação da exasperação da pena.

Percebe-se, portanto, a aplicação do direito ao esquecimento inclusive na fixação da pena, por se tratar de conceito amplo e não delimitado de forma exaustiva pela doutrina e jurisprudência. Sua aplicação é cabível nos mais variados ramos do direito e dependerá da análise de fatores concretos do caso, mas sempre passará pelo decurso de razoável prazo e da observância da dignidade da pessoa humana.

Por último, registra-se que muito se tem a discutir sobre um tema tão recente, cercado de incertezas e em construção jurídica, mas que necessita ser enfrentado, pois a era da informatização, o superinformacionismo, as redes sociais, destacando- se a internet e a velocidade com que se divulgam fatos presentes ou passados, exigem que o intérprete do direito e o julgador analisem o caso concreto e façam o devido juízo de ponderação para a promoção da justiça.

CONCLUSÃO

A sociedade atual está inserida em um contexto de ampla disseminação de uma carga cada vez maior de notícias e informações, que podem ser pesquisadas e acessadas instantaneamente, de qualquer lugar, por um dispositivo conectado à rede. Nesse contexto, verificou-se a importância do direito de informação dos indivíduos, amparado constitucionalmente, que visa tutelar a esfera individual e coletiva em razão do desenvolvimento humano desde os tempos mais remotos.

Mesmo dotada, acertadamente, de especial relevância, há necessidade de que a liberdade de informação seja limitada em casos específicos, especialmente com a finalidade de que o princípio da dignidade humana resplandeça. Constata-se, então, que o direito ao esquecimento é um meio de restringir as liberdades de informação e imprensa.

Em verdade, as feições do direito de informação modificaram-se com o passar do tempo, especialmente diante da incidência da tecnologia, haja vista o maior fluxo de conteúdos informativos, gerando consequências positivas e negativas. Positivas por possibilitar o amplo acesso da sociedade à informação, mas negativas pelo fato de que a vida privada de indivíduos pode ser devassada por uma única notícia, em questão de segundos.

Assim, as garantias constitucionais do direito de informação devem ser limitadas quando se verificam excessos no exercício de tal direito, especialmente quando impliquem em afrontas a outros direitos constitucionalmente protegidos, no caso, os direitos de personalidade e a dignidade da pessoa humana. A intimidade do

indivíduo também é preservada pela legislação vigente, de modo que garante a vida digna das pessoas em sociedade.

Resta evidenciado que muitas vezes são gerados conflitos entre os direitos fundamentais e a solução da colisão entre direitos obedece critérios de ponderação, a partir da análise do caso concreto e normas que disciplinam a matéria, bem como precedentes que podem ser aplicáveis. Não se pode afirmar que sempre um direito prevalecerá sobre o outro, deverá ser feita análise detalhada do caso em concreto para que o conflito seja solucionado com a aplicação do direito fundamental que melhor se amolda ao garantismo do caso em questão.

Conclui-se, nesta senda, que os postulados normativos viabilizam a aplicação de normas, princípios e regras hábeis a solucionar os conflitos entre os Direitos Fundamentais. Perfectibilizam-se através da razoabilidade e da proporcionalidade, estabelecendo o critério de ponderação, sendo evidente que o principal método capaz de solucionar o conflito entre o direito ao esquecimento (direitos de personalidade e dignidade da pessoa humana) e o direito de informação, é técnica da ponderação.

Como lógica das afirmações anteriores, restou concluído que o direito ao esquecimento decorre dos direitos de personalidade e, portanto, é inerente ao indivíduo mesmo sem previsão direta na Constituição Federal. Além disso, em casos, sua aplicação é condicionante da efetivação da dignidade humana.

Trata-se de um meio de estabilizar o passado para que o indivíduo possa buscar uma vida livre de máculas no futuro, tendo plena inserção na sociedade em que vive. Como desdobramento de outros direitos, sua efetivação se atrela à condições específicas, estabelecidas de acordo com o caso concreto, conforme critérios que vem sendo estabelecidos pela jurisprudência.

A relevância do instituto em questão restou evidenciada diante de sua conceituação histórica, como forma de proteger o indivíduo de abusos midiáticos e permitir que usufrua de sua intimidade e privacidade. No campo penal da atuação, a relevância fica ainda mais evidente na medida em que propicia a ressocialização de

pessoas envolvidas em um crime, quando não tem mais dívidas com o estado ou com a sociedade.

Como consequência do destaque que ganhou nos dias atuais, o Superior Tribunal de Justiça reconheceu o direito ao esquecimento frente à legislação brasileira, considerando o tema como importante meio de garantir a dignidade do indivíduo, inclusive efetivando sua aplicação em caso concreto. Os precedentes estabelecidos pela Curte Superior acarretaram na frequente instigação de Tribunais de Justiça dos Estados no julgamento de casos que envolvam o tema, sendo importantes os parâmetros que estão sendo estabelecidos para sua aplicação.

Através da análise jurisprudencial constatou-se que nem todas as informações são capazes de transgredir o direito ao esquecimento, sendo que tal fato ocorre quando verificada difusão abusiva, que extrapola os limites daquilo que seria necessário e suficiente para propiciar o objetivo da informação. Amoldam-se como exemplo casos em que a informação não é recente, não possui interesse público justificável, deixando de prestar papel essencial à história da nação, bem como nos casos em que se verifique potencial dano à dignidade da pessoa noticiada, visando a preservação de seus direitos de personalidade.

O direito ao esquecimento é extremamente relevante nos dias vividos, tendo mobilizado o Conselho Federal de Justiça a emitir o Enunciado 531, que detém força doutrinária no meio jurídico, firmando o entendimento de que o esquecimento faz parte do rol de direitos voltados à personalidade dos indivíduos, consistindo em mais um modo de tutelar a dignidade da pessoa humana. Sua importância na atualidade também fica demonstrada pelo fato de que, diante de ausência de uma delimitação exaustiva, novas formas de aplicação do instituto surgem com frequência, sempre com a máxima protecionista do indivíduo.

Conclui-se, nesse diapasão, que o direito ao esquecimento é um importante instituto jurídico que, mediante análise do caso concreto, preserva a privacidade e a intimidade do indivíduo diante de abusos cometidos no exercício da liberdade de informação, sendo meio de garantir a dignidade humana. Trata-se de uma resposta aos anseios sociais da atualidade, haja vista a dificuldade enfrentada na proteção de

dados pessoais, uma vez que a divulgação e perpetuação de informações se faz de maneira quase instantânea.

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