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Para evitar dubiedade: Li eliris, kiam mi estis eniranta — Ele saiu

OBSERVAÇÕES SOBRE O USO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS. RAÍZES INTERNACIONAIS

1) Para evitar dubiedade: Li eliris, kiam mi estis eniranta — Ele saiu

quando eu ia entrando. A forma: Li eliris, kiam mi eniris seria pouco clara, podendo até significar: “Ele saiu quando eu entrara”, tendo-se, então, usado

eniris por estis enirinta. Se não há risco de dúvida, empregue-se mesmo a forma simples: kiam mi venis, li dormis — Quando cheguei ele dormia (= es-tava dormindo). Note-se que, se fosse: “quando cheguei ele dormiu”, diríamos: “. . . li EKdormis” .

2) Para descrever, em todo o seu desenvolvimento, fatos durativos,

sobre-tudo lentos: O Sol estava descambando (ou “ia descambando”) — La suno

estis subiranta: o simples subiris poderia significar “descambou”, ou mesmo “descambara”. Este outro: Seu rosto ia-se enrijecendo sob a mão da morte —

Lia vizaĝo estis rigidiĝanta sub la mano de la morto: a mesma observa-ção. Também no futuro, p. ex.: Estarei junto ao seu leito quando você estiver morrendo — Mi staros ĉe via lito, kiam vi estos mortanta. Etc.

NOTA — A perífrase com estas -anta, ou com o plural estas -antaj, é

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tempo composto português. Assim, em vez de: Mi estas tagmanĝanta — Es-tou almoçando (ou “a almoçar”), diz-se em geral: Mi tagmanĝas. Em lugar de:

Ŝi nun estas laboranta en nia oficejo— Ela agora está trabalhando em nosso escritório —, será: Ŝi nun laboras (ou laboradas) en nia oficejo. Bastará:

Forigu vian fraton, ĉar li malhelpas al ni — Afaste o seu irmão porque nos está atrapalhando —, sendo inútil a perífrase: .... ĉar li estas malhelpanta

al ni”. Substitui-se: La vespero estas alproksimiĝanta — A noite vem-se aproximando — por: La vespero alproksimiĝas. E assim por diante.

Em vez de: “Kiam vi vidis nin en la salono, li estis dirinta al ni la veron — Quando você nos viu no salão, ele me tinha dito a verdade”, podemos dizer: “. . . li jam antaŭe diris al mi la veron” , i.e. “. . . ele já antes me dissera a verdade”.Note-se que o Português continua a exigir o mais-que-perfeito (tinha dito, dissera), mas o Esperanto, esclarecendo com a circunstância jam antaŭe, se contentará com a forma simples diris; isto é, não precisamos de dizer “li jam

antaŭe estis dirinta. . . ”. Igualmente: Neniam ankoraŭ ŝi vidis ion tian — Nunca (dantes) ela vira tal coisa (ou “uma coisa assim”). Fato semelhante se dá com outros tempos e modos.

Conforme os textos, nem sempre é necessária uma circunstância especial que esclareça tratar-se de fato anterior a outro aí relatado, bastando o tempo simples. P. ex.: Dio rigardis ĉion, kion Li kreIS — Deus olhou tudo o que

cri-ara. Johano rekonis ĉiujn melodiojn, kiujn li lernIS, kiam li estis ankoraŭ

infano — João reconheceu todas as melodias que aprendera quando era ainda criança. La tagmezo de ŝia vivo fariĝIS por ŝi tiel kruda, tiel postulema,

kiel karesa kaj malsevera estIS ĝia mateno — O meio-dia de sua vida se

tornara para ela tão rude, tão exigente, quanto acariciante e benigna fora a sua

manhã. Mi volis ŝlosi la pordon, sed mi perdIS la ŝlosilon — Eu quis (ou “queria”) fechar a porta, mas perdera a chave.

Os dois exemplos seguintes são ilustrativos de como, em certos casos, se pode usar a forma simples ou a complexa, sem prejuízo da clareza: Antaŭ

momento SUBIRIS la suno, kiam ŝi levis la kapon super la supraĵo de la maro — Um momento antes o Sol se pusera quando ela levantou a cabeça acima da superfície do mar. La suno ankoraŭ ne ESTIS LEVIĜINTA, kiam

ŝi ekvidis la palacon de la reĝido. O Sol ainda não se levantara quando ela avistou o palácio do príncipe.

203. Em Portugês dizemos, p. ex.: “Ele diz que vê” (ou “está vendo”),

mas: “ele disse que via” (ou “estava vendo”). Se, porém invertermos a ordem do pensamento, teremos a mesma forma: “VEJO, diz ele”, e “VEJO, disse ele”.

Igualmente: “VI, diz ele”, e “VI, disse ele”. O Esperanto emprega o mesmo tempo verbal, seja a oração direta ou indireta. Assim: “Ele diz; vejo — Li diras:

mi vidAS”; donde: “ele diz que vê — Li dirAS, ke li vidAS” ; e; “ele disse; vejo — Li diris: mi vidAS” , donde: “Ele disse que via” — Li dirIS, ke li vidAS” . Bem como: “Ele diz que viu” — Li dirAS, ke li vidIS” , e “Ele disse que vira” —

Li dirIS, ke li vidIS”.

Outros exemplos: Deus viu que tudo era bom — Dio vidis, ke ĉio estAS

bona. Jacob disse que alguém lutara com ele — Jakob diris, ke iu luktIS kun

li. Ela pediu que eu ficasse — Ŝi petis, ke mi restU. Eu receava que chovesse —

Mi timis, ke pluvOS. Ele não esclareceu quando isso ocorrera. Li ne klarigis,

kiam tio okazIS. O rei mandou um funcionário para ver como ia a tecedura e se o pano em breve estaria pronto. La reĝo sendis oficiston, por vidi kiel irAS

la teksado kaj ĉu la ŝtofo baldaŭ estOS preta. Perguntei ao menino por que

estava a chorar — Mi demandis la knabon, kial li plorAS. (O pretérito ploris

significaria “tinha chorado”!). Ele informou que viria se pudesse — Li sciigis,

ke li venOS, se li povOS.(Nota: Esse “viria”, como tantas outras formas do condicional, é, realmente, um futuro, não o modo condicional!)

204. Nos §§ 106, 107 e 124 apresentamos exemplos do gerúndio terminado

em e e fizemos a observação de que o sujeito do verbo sob a forma do particípio adverbial deveria ser o mesmo do verbo no modo finito, da outra oração. Há desta regra, em verdade, algumas poucas exceções, muito particulares, das quais, entretanto, não trataremos neste breve estudo da língua auxiliar.

Em Português, o gerúndio é o mesmo particípio chamado “presente”, ao qual correspondem, em Esperanto, as terminações — anta, adjetiva, e — ante, verbial. A regra acima não se entende, porém, somente com esta forma ad-verbial, senão ainda com a do “perfeito”, em — inte, e com a do “futuro”, em — onte, segundo se viu, com efeito, naqueles parágrafos. Outrossim, aplica-se às correspondentes formas da voz passiva, isto é, -ate, -ite, -ote: veja-se o § 124.

As circunstâncias adverbiais expressas por estas terminações participiais são, de ordinário, as seguintes: de tempo, de modo, de causa, de condição, de suposição, de concessão, de situação,de fim. Exemplos:

Promenante sur la strato, mi falis — Passeando (= quando passeava na rua, caí. Eĉ guto malgranda, konstante frapante, traboras la monton granitan — Até mesmo uma gota pequena, a bater constantemente, perfura o monte granítico. Li proponis tion, pensante, ke ĝi estas ia novaĵo — Ele

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propôs isso pensando que fosse alguma novidade; i.e. “porque pensava”. En

in-fero loĝante, kun diabloj ne disputu— Morando (= se moras) no inferno, não disputes com diabos. Ne aŭdinte, ne kondamnu — Sem ter ouvido (= se não ouviste), não condenes. Ekzistas homoj, kiuj, tute konsciante sian eraron,

tamen persistas en ĝi — Pessoas existem que, (estando) plenamente consci-entes (= apesar de terem plena consciência) do seu erro, contudo, persistem.

Mitroviĝis en Japanujo, ne sciante eĉ unu vorton japanan— Achava-me no Japão sem saber sequer uma palavra de japonês. Li amis ĉion kritiki, nenion

sciante— Ele gostava de tudo criticar, nada sabendo. Ĉe tablo sidis tri junaj

virinoj, preparante ĉapelon — A uma mesa estavam sentadas três mulheres jovens a preparar chapéus. Tien veninte, mi haltis, observante, kio venos — Ali chegado, parei para observar o que viria. Penu malaperi nevidate. Pro-cure desaparecer sem ser visto. Li venis al mi tute ne atendite — ele veio ter comigo (ou “procurar-me, falar comigo”) sem absolutamente ser esperado.

Nur invitite, mi irus tien. — Só (se fosse) convidado eu lá iria.

Sendo diferentes os sujeitos dos verbos, um no gerúndio adverbial e o outro no modo finito, já não se poderá normalmente empregar o gerúndio, mas deve-se transformar este conforme o deve-seu deve-sentido. P. ex.: Sendo assim, confesso meu engano — SE ESTAS tiel (= se é assim), mi konfesas mian eraron. Sendo hoje dia festa, não trabalho — Ĉar hodiaŭ ESTAS (= como hoje é, por ser hoje)

festotago, tial mi ne laboras. Chovendo (= quando chove), é impossível sair — KIAM PLUVAS, estas ne eble eliri.

205. O modo infinitivo, no tempo impessoal, tem o seu conhecido

corres-pondente em Esperanto terminado em i. Como estamos fazendo uma revisão geral dos modos e tempos verbais, ofereçamos aqui alguns exemplos, onde o infinitivo se emprega de igual maneira em Português e em Esperanto:

Resti kun leono estas danĝere— Ficar (i.e. permanecer) com (= em com-panhia de, junto de) um leão é perigoso. Morti pro la patrujo estas agrable — É grato morrer pela pátria. Voli aŭ ne voli neniu malpermesas — De que-rer ou não queque-rer ninguém proíbe. La sinjorino petis de ŝi trinki — A senhora pediu-lhe de beber. Mi de teruro ne sciis, kiom fari — Eu, de terror, não sa-bia (o) que fazer. Tiuj virinoj havas nenion alian por fari — Essas mulheres não tem mais nada o que fazer. Tiun ĉi amon tiel rekompenci! — Este amor assim recompensar! Ne ekpepi! Ne movi la buŝon! — Não piar! Não mexer (com) a boca! (i.e.: Nem um pio! Bico calado!).

Um verbo no modo infinitivo pode vir auxiliado por outro verbo em modo finito ou ser deste dependente, não constituindo predicado gramatical, mas

ajuntando-se ao verbo no modo finito para formarem ambos uma locução com-posta; p. ex.: “devo dizer-te a verdade, quero falar-te sobre isso, não poderei

ir à reunião.” Notamos que o sujeito do verbo em infinitivo é o mesmo do verbo

em modo finito: nestes exemplos, “eu”.

O mesmo se dá com verbos outros, que se ligam a um modo infinitivo, veja por justaposição: “consegui dormir, ele costuma vir,receio ficar doente, prometo fazê-lo” etc., seja por uma preposição; “comecei a falar, desisti de convencê-lo,

hesitei em concordar, ela ansiava por chegar, contentei-me com silenciar” etc.

Em todos estes exemplos o infinitivo está na forma impessoal, podendo o Esperanto aí empregar seu modo infinitivo,seja: mi devas diri al vi la veron;

mi volas paroli al vi pri tio; mi ne povos iri al la kunveno; mi sukcesis dormi; li kutimas veni; mi timas malsaniĝi; mi komencis paroli; mi rezig-nis konvinki lin; mi hezitis konsenti; ŝi deziregis alveni; mi kontentiĝis silenti.Observe-se, ainda, que o Esperanto, nestes casos, não usa nenhuma

preposição, ao contrário do Português.

Nossa língua emprega normalmente o infinitivo impessoal (podendo usar também o pessoal), em outras circunstâncias, onde o modo finito e o infinito possuam o mesmo sujeito; p. ex.: “Não estamos na escola para brincar; antes de sair, fala-me; em vez de estudar, passeais; nada pudemos fazer senão calar ”, etc. Se, então, os sujeitos são os mesmos, o Esperanto emprega o infini-tivo, sem modificação alguma: Ni ne estas en la lernejo por ludi; antaŭ ol

eliri, parolu al mi; anstataŭ studi, vi promenas; ni povis fari nenion krom silenti.

OBSERVAÇÃO — Por, antaŭ (com a partícula ol), anstataŭ, inter e krom

são as preposições que podem reger o modo infinitivo.

Se o infinitivo tem, no entanto, sujeito diferente do verbo principal, formando

idéia separada, nosso idioma já não emprega a forma impessoal, mas

obrigato-riamente, a nominal; p. ex.: “Muito estranho (eu) falares-me (tu) deste modo”. Como o Esperanto não possui tal forma, há que modificá-la. Essa forma pode, em geral, ser substituída por uma oração subordinada principiando pela conjun-ção “que” e em modo finito; neste exemplo teríamos: “muito estranho que me

fales deste modo”. O subjuntivo “fales”, segundo já estudamos, será traduzido

pelo indicativo, e então, diremos: Mi forte miras, KE vi parolAS al mi en tia

maniero. Outros exemplos: “Dizem ser ele competente” equivale a “Dizem que ele é competente”; logo: Oni diras, KE li estAS kompetenta. “Vou repetir para não o esqueceres” = repetirei para que não esqueças isso: mi ripetos,

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por KE vi ne forgesU tion. “É necessário sermos tolerantes”: estas necese,

KE ni estU toleremaj.

Contudo, mesmo em certos casos de sujeitos diferentes, o Português em-prega a forma impessoal quando o infinitivo dependa de verbos principais como: “ver, ouvir, sentir, deixar, mandar, fazer” e semelhantes, que se ligam ao in-finitivo por justaposição, ou de outros, ligados por preposição, ex.: “autorizar, persuadir, obrigar, convidar” etc. O Esperanto, ainda emprega o infinitivo, p. ex.: Mi vidis ILIN fali — Vi-os cair. LasU (vi) NIN dormi — Deixe-nos

dor-mir. ONI invitis la KONGRESANOJN eniri — Convidaram os congressistas a entrar. La REĜO permesis al la SKLAVOJ kanti — O rei permitiu aos

es-cravos cantar. Reparemos em que, nestes exemplos, o sujeito do infinitivo é o complemento direto (ilin, nin, kongresanojn) ou o nome do complemento terminativo com a preposição al (al la sklavoj) dos verbos principais; quando isto ocorra, é legítimo o emprego do infinitivo em Esperanto.

Compare o estudante este caso com o da obrigatoriedade da forma nominal portuguesa, quando, então, devemos substituir esta forma por uma cláusula iniciada pela conjunção ke. Veja que, se, em vez da frase vista; “antes de sair, fala-me”, cujos sujeitos são os mesmos, quisermos traduzir: “Antes de saíres (tu), desejo (eu) falar-te” (sujeitos diferentes e forma nominal), havemos de usar a transformação já referida; isto é: Antaŭ ol VI elirOS, MI deziras paroli

al vi. (= antes que saias).

Com o verbo esti podemos empregar o modo infinitivo do verbo de predica-ção, como o fazemos em Português com o verbo “ser”: ami la patrujon estas

servi al ĝi — amar a pátria é servi-la: ami é sujeito, servi é predicativo.

Es-tis al mi agrable ekscii tion — Foi-me grato saber disto. Estis kutimo de

la spartanoj manĝi sen spicoj — Era costume dos espartanos comerem sem temperos.

Encontramos também infinitivo correspondente a um complemento

termina-tivo do Português, como: Já é tempo de ir para casa — Jam estas tempo iri

domen. Igualmente com preposição, ex.: Estas horoj POR labori kaj horoj

POR dormi. Nestes exemplos, o infinitivo possui siginificação geral; se, entre-tanto, quisermos definir o sujeito do verbo em infinitivo, caso em que o Português usa a forma nominal, temos de modificar a frase pelo modo conhecido; ex.: Já é tempo de ires para casa — Jam estas tempo, KE VI irU domen.

O Português, às vezes, por elegância ou por falta de substantivo correspon-dente a certos verbos, lança mão do próprio modo infinitivo, seja no tempo

impessoal, seja na forma nominal, como legítimo substantivo. Passando, assim, o verbo a fazer de substantivo, pode ser regido pelo artigo definido “o”. Dize-mos, então, p. ex.: “o nascer de uma nova era, o pôr do Sol, no frigir dos ovos, num abrir e fechar de olhos, chegaremos ao amanhecer, ao alvorecer, ao entar-decer, ao anoitecer, ao cair das folhas, o resolver esta questão, ao deitar-se, ao levantar-se, ao sentar-se, ao abaixar-se”, etc.; e, na forma nominal: “o seres rei, o desobedecermos à lei, o prestardes essa homenagem. . . ”, etc. Em Espe-ranto o infinitivo não pode ser regido pelo artigo, mas, em compensação, como língua aglutinante, tem a língua internacional a faculdade de criar substantivo com a raiz correspondente ao verbo. Assim: O por do Sol — La subirO de la

suno (ou: La sunsubiro). Ao amanhecer — Ĉe (la) mateniĝO. Ao deitar-se (na cama) — Ĉe (la) enlitiĝo (ou eventualmente: Enlitiĝante = deitando-se). O resolver esta questão — La solvO (= a resolução) de ĉi tiu demando (ou simplesmente: Solvi ĉi tiun demandon; mas não “la solvi. . . ” !).

A preposição inter (entre) pode também reger infinitivo como esta preposição portuguesa; p. ex.: Entre demasiado aproximar-se e intencionalmente retirar-se há, com efeito, grande diferença — Inter tro alproksimiĝi kaj intence

retiriĝi estas ja granda diferenco. Se em Português antepuséssemos o artigo ao infinitivo, isto é, “o demasiado aproximar-se” e “o intencionalmente retirar-se”, ou diríamos em Esperanto sem o artigo, como acima, ou, para usar o artigo, passaríamos o verbo a substantivo e o advérbio a adjetivo; seja: “Inter la troa

alproksimiĝo” (= entre a demasiada aproximação) e “la intenca retiriĝo” (= a retirada intencional.)

206. As palavras chamadas “internacionais”, isto é, as que são comuns, ou

muito parecidas, nas principais línguas da Europa e da América, se usam também no Esperanto, adaptadas à grafia deste e às formas próprias a cada categoria gramatical; assim, conservam-se as raízes, modificando-se apenas as termi-nações onde seja necessário. P. ex.: teatro teatro; teatra teatral;geografio geografia; geografia geográfico; telegrafo telégrafo; telegrafi telegrafar;

lo-komotivo locomotiva; redakcio redação; nervo nervo; temperaturo tempe-ratura; centro centro; formo forma; publiko público (substantivo); plateno platina; botaniko botânica; figuro figura; vagono vagão; komedio comédia;

diplomatodiplomata; deklami declamar; advokato advogado; doktoro dou-tor; etc., etc.

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