• Nenhum resultado encontrado

O Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) como possibilidade de socialização e formação continuada de professores iniciantes de matemática

No documento ANUÁRIO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE (páginas 44-51)

O HTPC COMO LÓCUS DE FORMAÇÃO CONTINUADA E SOCIALIZAÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES EM

2. INTRODUÇÃO E DISCUSSÃO

2.2. O Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) como possibilidade de socialização e formação continuada de professores iniciantes de matemática

As políticas públicas estaduais prevêem ações de formação docente continuada atreladas à ideologia adotada e, portanto, ao seu modo de conceber a educação. Dentre essas ações, encontra-se a institucionalização das HTPC’s.

Segundo a legislação sobre o assunto (Portaria CENP nº 1/96 e L.C. nº 836/97), os

docentes têm as HTPC’s realizadas na escola e as horas de trabalho pedagógico (HTP) em local de livre escolha, atribuídas como parte de sua jornada quando titular de cargo e como carga horária para o ocupante de função atividade.

Tabela 1 – Relação nº de aulas/HTPC Horas em atividades

com alunos

HTPC na escola HTP em local de livre escolha Total das HTPs

33 3 4 7

28 a 32 3 3 6

23 a 27 2 3 5

18 a 22 2 2 4

13 a 17 2 1 3

10 a 12 2 0 2

Fonte: UDEMO – Guia de Orientação aos Especialistas. São Paulo, 2001 (a WALDMANN, 2006, p.17)

Observando a tabela acima e considerando uma escola que atende ao ciclo II do ensino fundamental e ensino médio, podemos perceber que há diversas situações docentes, de acordo com o número de aulas que ministram. Assim, haverá docentes com número reduzido de aulas (menos de 09) que não farão HTPC, outros que farão por duas horas, outros por três e haverá também aqueles cuja sede de controle de frequência é numa outra unidade escolar e onde, portanto, fará seu HTPC. Isso nos remete a um problema anterior a discussão especificamente aqui proposta, porém que incide diretamente nesta questão:

quase nunca é possível reunir todos os professores numa HTPC, ainda que exista empenho e esforço para tal intuito. Como, então, repensar esse espaço a fim de transforma-lo produtivo diante desse impasse?

Sabemos que os principais objetivos das HTPC’s são: i) construir e implementar o projeto pedagógico da escola; ii) articular os diferentes segmentos da escola visando a melhoria do processo de ensino-aprendizagem; iii) identificar alternativas pedagógicas que concorrem para a redução dos índices de evasão e repetência; iv) possibilitar a reflexão sobre a prática docente; v) favorecer o intercâmbio de experiências; vi) promover o aperfeiçoamento individual e coletivo dos educadores; vii) acompanhar e avaliar, de forma sistemática, o processo de ensino-aprendizagem.

Porém, ao construir os dados em nosso trabalho, um fato interessante nos saltou aos olhos: embora especificamente as HTPC’s não fossem nosso foco de estudo, essa discussão permeou o discurso de todos os nossos sujeitos, e foi presente de forma muito marcante.

Percebemos que os discursos convergem: embora as HTPC’s tenham objetivos claros e bastante interessantes, quase nenhum deles vem sendo alcançado. Foram unânimes os questionadas e criticas, isto é, nem professores iniciantes nem professores experientes os consideram construtivos da forma com vêm acontecendo. Ambos esperam que os HTPC’s sejam momentos de troca de experiências, compartilhamento de idéias e propostas, enfim,

eles anseiam por situações em que haja crescimento e aprendizagens, como explicitam os fragmentos abaixo:

Eu quero HTPC, eu preciso deles, porque eu preciso escutar, preciso trocar experiências com os professores para aprender. [...] Eu espero isso, porque para quem não sabe nada, o pouquinho que escuta já ajuda [...]. Eu quero saber o que os outros fazem, como é que eles estão agindo, porque provavelmente tem alguém que está enfrentando os mesmos problemas que eu e, juntos, podemos tentar resolver melhor isso. (Professor iniciante)

Eu acho que o HPTC deveria ser um horário de troca de experiências, de diálogo entre os professores. Tinha que ser uma coisa livre, mais à vontade, para você sentir liberdade de trocar com o colega, porque não temos tempo durante o dia para isso, e você também não encontra todo mundo fora desse horário de HTPC. (Professor iniciante)

Eu espero que seja o momento em que cada professor possa se integrar do que está acontecendo com o aluno, possa dizer como está agindo com ele, os progressos, os regressos, entendeu? Isso me ajudaria muito. (Professor iniciante)

Inicialmente, nossa discussão esbarra no problema mencionado anteriormente, ou seja, a questão da dificuldade de reunir todos os professores num mesmo horário ou situação. Vale aqui ressaltar que atribuímos esse problema a questão da cultura docente, a qual Péres Gòmez (2001, p. 164), define como “o conjunto de crenças, valores, hábitos e normas dominantes que determinam o que este grupo social considera valioso em seu contexto profissional, assim como os modos politicamente corretos de pensar, sentir, atuar e se relacionar entre si.”

Flingders (1988, apud PÉREZ GÒMEZ 2001, p. 168), mais especificamente, chama de isolamento ecológico, determinado pelas condições físicas e administrativas que definem o trabalho docente, pois na escola tradicional o que vemos é um modo de fazer e organizar que reforça o isolamento e dificulta tanto a colaboração quanto a comunicação.

Como possibilidades, encontramos hoje a questão da formação e desenvolvimento de grupos colaborativos. Em seu trabalho, Gama (2007) afirma haver evidências concretas de que os grupos de estudo, sobretudo grupos menores e mais próximos da escola, no qual se enquadram as HTPC’s, podem representar um espaço favorável à manifestação ou ao relato de dificuldades na docência e à busca coletiva de alternativas para enfrentá-las. Segundo estudo da autora, os apoios mais solicitados referem-se a disponibilização de materiais pedagógicos mais apropriados, às formas de lidar com as condições precárias de trabalho, as quais afetam especialmente os professores em início de carreira, e à falta de apoio e acompanhamento do iniciante, o que reforça as dificuldades iniciais e pode levar ao abandono da profissão.

Acreditamos que os HPTC’s deveriam aproximar-se das características apresentadas por esses pequenos grupos, pois desta forma trariam contribuições em relação aos aspectos profissionais, pessoais e contextuais – problemas, dúvidas, insegurança, angústias, reflexões sistematizadas, olhar do outro, oportunidade de voltar a estudar. Na busca de mudanças

consideráveis, é necessário que essas HTPC’s levem em consideração e tomem como objeto de reflexão e estudo os problemas e desafios que os professores trazem da prática cotidiana, para que novas alternativas de prática pedagógica em sala de aula possam emergir desse processo coletivo. O fragmento abaixo, o qual é parte do discurso de uma professora experiente, exprime seus anseios e frustrações frente a atual estrutura empregada nessas reuniões:

Hoje isso já não existe mais [...] ninguém tem mais tempo para nada e cada um está preocupado com “seu umbigo” [...] isso (referindo-se novamente à troca de experiência e contato com os mais experientes) deveria acontecer no HTPC, mas, o que você faz no HTPC? ... serve para imposição daquilo que eles querem, serve para você ter que fazer ficha 11, serve pra você falar de indisciplina que ninguém nunca resolve nada. [...] Para você trocar informações de matéria, você não tem esse espaço.

Na escola padrão você tinha. Então, isso nos ajudava a crescer, o que o HTPC de hoje não faz. (Professora experiente).

Em concordância, também ouvimos na voz de um iniciante as mesmas angústias e anseios:

Deveria reunir todo mundo da área para realizar trocas, falar assim: “Professora, o que você está trabalhando na 5ª série?”. Olha eu estou fazendo isso, isso e isso [...] Isso funcionou, isso não funcionou... Alguém tem alguma sugestão?”. Ai sim daria certo [...] isso para os iniciantes é muito interessante [...] mas não acontece nos HTPC’s. Não existe essa oportunidade para os iniciantes dentro desse horário e, aliás, dentro de horário nenhum. (Professor iniciante).

Acreditamos que a colaboração transporta o desenvolvimento profissional dos docentes para um cenário em que estes podem aprender uns com os outros, compartilhar experiências, medos e pensamentos. Porém, verificamos isso inexiste no contexto atual do trabalho docente.

Também vale ressaltar que estes depoimentos nos dão indícios da importância do “olhar do outro” sobre o trabalho docente. Isso ajuda a promover estranhamentos e distanciamentos da prática de que narra aos pares suas histórias ou suas experiências de sala de aula. Ou seja, o olhar do outro ajuda a produzir novos sentidos e a avaliar a experiência de cada um.

As aprendizagens e as significações produzidas nessas discussões podem contribuir para a construção ou re-construção da identidade profissional, visto que elas não são estritamente pessoais ou sociais, mas constituem-se e influenciam-se mutuamente em um processo de negociação do próprio sentido dado por nós e pelo olhar do outro.

Entendido que nenhuma formação é capaz de dar conta de toda a complexidade da docência, fica evidente em nosso trabalho que os iniciantes anseiam pelo apoio de seus colegas, e esperam encontrar respostas às suas inquietações nos momentos de trocas coletivas, no HTPC, por exemplo, como eles mesmos afirmam. É unanimidade entre eles que, da forma como são realizados, os HTPC’s em nada têm contribuído para a formação e atuação dos docentes. E, embora isso não venha acontecendo, acreditamos que transformar esses encontros em foco de aconchego e aprendizagem para os iniciantes, através da troca

de experiências e do contato com seus pares, é imprescindível na tentativa de buscar formas de minimizar esses problemas e sentimentos tão característicos dessa fase inicial.

Os professores iniciantes parecem buscar mais apoio e discussão sobre a prática do que cursos de atualização. Parece evidente a necessidade que eles demonstram em refletir sobre a prática, e os grupos colaborativos apresentam como característica exatamente isso, ou seja, estão centrados na prática coletiva do estudo e na reflexão sobre a prática pedagógica nas escolas, objetivando a construção de conhecimentos voltados ao desenvolvimento profissional e pessoal dos professores.

Porém, devido à excessiva carga horária, cria-se uma barreira em participar de grupos de estudos ou procurar outros momentos de reflexão. Por isso, acreditamos que uma das formas de proporcionar essa reflexão é repensar o HTPC, transformando-o em espaço de estudo para discutir, desabafar e compartilhar experiências sobre a prática docente em Matemática, pois, dessa forma, os iniciantes se sentirão pertencentes a essa comunidade profissional.

Dessa forma, os professores iniciantes têm a oportunidade de perceber que todos têm problemas na prática pedagógica, mesmo os mais experientes, e que essa própria diversidade pode potencializar a ajuda mútua. Ao receberem apoio nesses grupos, a tendência é que se amenize o choque de realidade, pois esta troca certamente dará subsídios para enfrentarem os problemas e as dificuldades nos momentos em que eles ocorrem, já que haverá uma participação contínua.

Assim, torna-se urgente que os HTPC’s sejam repensados, pois acreditamos ser indispensável tornar a escola um locus adequado da formação continuada dos professores, enfatizando trocas e apoios mútuos, o que todos os nossos protagonistas, sem exceção, gostariam que acontecessem durante as reuniões de HTPC. Transformar esses HTPC’s em reuniões com padrões colaborativos, com as características dos grupos acima discutidos, seria uma forma de transformar a escola em espaço de aprendizagens e trocas, via colaboração mútua, e também uma forma de começar a superar a cultura escolar vigente, a qual vimos ser uma das grandes responsáveis pela grande maioria dos problemas vivenciados na prática.

3. CONSIDERAÇõES FINAIS

O que destacamos neste estudo é que a multiplicidade de fatores e aprendizagens formais, informais e sociais influenciam na socialização e na constituição da identidade profissional.

Em função disso, fica evidente a importância do apoio ao iniciante e, mais que isso, um acompanhamento sistemático para seu desenvolvimento profissional. Estudos mostram que o caminho está na busca por práticas colaborativas, ou seja, necessitamos dar os primeiros passos na busca de superação desta cultura escolar vigente, transformar os HTPC’s em

grupos centrados em estudos, investigações e discussões, que despertem nos professores essa interação, inerente à cultura de colaboração.

Todos os problemas constitutivos da profissão docente parecem estar sendo relativizados com a participação nesses grupos. A questão da sobrevivência e descoberta, os sentimentos de medo e insegurança, os indícios de isolamento e de centra-se em si mesmo, o choque com a realidade e o “mal-estar docente” tendem a ser minimizados, pois a todo momento os participantes são instigados a realizar novas experiências e a compartilhá-las com o grupo. Desta forma, sentem-se valorizados, mais seguros em expor suas idéias, problemas, angústias. Discutem temas que são sugeridos por eles próprios e sentem-se mais à vontade, pois encontram amigos críticos de confiança que os apóiam e os ajudam a desenvolver aprendizagens sobre o processo de ensinar, aprender e avaliar a Matemática na escola e o seu papel enquanto professor em processo de aprendizagem (GAMA, 2007).

Em concordância com estes estudos, acreditamos que transformar os HTPC’s em grupos com princípios colaborativos tende a ser uma saída para minimizar a cultura individualista da profissão docente, pois através da prática da reflexão compartilhada e potencializada pela escrita, os professores podem se tornar pesquisadores da própria prática, socializando seus aprendizados em sua comunidade profissional. Dessa forma, teremos professores que desenvolvem práticas de intervenção questionadoras, preocupados em ouvir os alunos, além de valorizar as interações em sala de aula, o que acreditamos ser uma necessidade para a adaptação do docente às demandas atuais da educação.

Dada a complexidade da prática docente, a busca de parcerias revela-se instâncias de reflexão sobre a prática e a promoção do desenvolvimento profissional dos iniciantes, pois ajudam a promover uma melhor compreensão do contexto onde atuam, abrindo possibilidades para transformá-lo. Acreditamos que o processo de iniciação à docência torna-se mais ameno quando mediado pela colaboração de grupos ou pelo apoio dos pares, incluindo a coordenação e a direção. Esses apoios evidenciaram-se fundamentais para o enfrentamento dos desafios e dos problemas que os iniciantes encontram, uma vez que os ajudam a construir uma postura mais segura, reflexiva, inovadora e transformadora na forma de ensinar Matemática.

Visto que o apoio aos professores é essencial, certamente existem meios de estimular isso. Através de políticas públicas, podemos encontrar possibilidades de estimular a instituição dos moldes de grupos colaborativos nos HTPC’s, visando apoio institucional e compartilhamento de experiências, publicações, entre outros.

No entanto, é preciso conservar a concepção, a autonomia, as práticas e as dinâmicas desenvolvidas, incorporando, assim, esse processo de formação continuada e dinâmica, direcionada e customizada, norteadora e estimulada pelos próprios agentes fornecedores e em formação: os professores.

REFERêNCIAS

BARROS, A. M. R. Dificuldades e superações nos anos iniciais da docências em matemática na escola pública. 2008. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba/SP, 2008.

CANDAU, Vera Maria. Formação Continuada de Professores: tendências atuais. In: _______.

(Org.). Magistério: construção cotidiana. Petrópolis: Vozes, 1999.

COSTA, Iolanda Rodrigues da. A formação continuada dos educadores do município de Belém (1993-1996): O Dito, O Feito e o Efeito. 2000. Dissertação (Mestrado) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba, 2000.

FIORENTINI, D.; NACARATO, A. M.; FERREIRA, A. C.; LOPES, C. E.; FREITA, M. T. M.;

MISKULIN, R. G. S. Formação de professores que ensinam matemática: um balanço de 25 anos da pesquisa brasileira. Educação em revista (UFMG), Belo Horizonte, n. 36, p. 137-160, 2002. (Dossiê:

A pesquisa em Educação Matemática no Brasil).

GAMA, R. P. Desenvolvimento profissional com apoio de grupos colaborativos: o caso de professores de Matemática em início de carreira. 2007. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.

GONÇALVES, J. A. M. A carreira das professoras do ensino primário. In: NÓVOA, A. (Org.).

Vidas de Professores. Porto: Porto Editora, 2000. p. 141-170.

GONÇALVES, T. O. Formação e desenvolvimento profissional de formadores de professores:

o caso dos professores de Matemática da UFPa. 2000. 206 p. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000. (Orientador: Dario Fiorentini).

HUBERMAN, M. On teachers careers: once over light, with a broad brush. International Journal of Educational Research, v. 13, n. 4, p. 347-362, 1989.

HUBERMAN, M. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, A. (Org.). Vidas de Professores. Porto: Porto Editora, 2000. p. 31-62.

PÉREZ GÒMEZ, Angel. O pensamento prático do professor: a formação do professor como um profissional reflexivo. In: NÓVOA, António (Org.). Os professores e sua formação. Lisboa:

Publicações Dom Quixote, 1995.

PÉREZ GÒMEZ, Angel. Cultura escolar na sociedade neoliberal. Porto Alegre: Artmed, 2001.

SCHNETZLER, R. Concepções e alertas sobre formação continuada de professores em química. In.

Química Nova na Escola, n. 16, novembro, 2002.

SILVA, M. C. M. O primeiro ano de docência: o choque com a realidade. In: ESTRELA, M. T.

(Org.). Viver e construir a profissão docente. Porto: Porto Editora, 1997. p. 51-80.

WALDMANN, I. M. O professor coordenador pedagógico e a formação docente continuada:

papéis, lugares e dilemas no contexto escolar. 2006. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba, Piracicaba/SP, 2006.

RESUMO: Em busca de um estilo de vida saudável, consumidores procuram por alimentos saudáveis e inovadores. Atendendo esta demanda, as indústrias alimentícias criam e inovam em produtos, buscando a satisfação e realização do consumidor, e o marketing desperta no consumidor, motivos para aquisição de seus produtos. Apesar da oferta e consumo elevado dos produtos dietéticos, o consumidor pouco sabe a respeito. Portanto, este estudo busca analisar o conhecimento dos consumidores de um supermercado localizado em Taguatinga-DF, acerca dos produtos diet e light. Os dados coletados mostram o desconhecimento significativo acerca dos produtos. As variáveis renda familiar, sexo, idade e escolaridade estão diretamente relacionadas ao conhecimento dos produtos. Existe a necessidade de investimentos em educação alimentar e nutricional, a fim de garantir consumo adequado dos alimentos dietéticos.

ABSTRACT: In pursuit of a healthy lifestyle, consumers are looking for healthy food and innovative. Given this demand, the food industry create and innovate in products, seeking satisfaction and fulfillment for the consumer, and awakens in consumer marketing, reasons for purchasing their products. Although supply and high consumption of dietary products, the consumer knows little about. Therefore, this study seeks to analyze consumers’ awareness of a supermarket located in Taguatinga-DF, about diet and light products. The collected data show significant ignorance about the products. The variables family income, gender, age and education are directly related to product knowledge. There is a need for investments in food and nutrition education, to ensure adequate intake of dietary foods.

ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS CONSUMIDORES DE

No documento ANUÁRIO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE (páginas 44-51)