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RESULTADOS E DISCUSSãO

No documento ANUÁRIO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE (páginas 60-72)

ANÁLISE DO CONHECIMENTO DOS CONSUMIDORES DE UM SUPERMERCADO DE TAGUATINGA-DF ACERCA DE

11. RESULTADOS E DISCUSSãO

Na tabela 3, encontram-se características que definem o perfil socioeconômico dos entrevistados. Observa-se prevalência do sexo feminino (54%) e pessoas com a faixa etária entre 14 e 26 anos, (47%) na pesquisa. Uma justificativa para a participação desta faixa etária, é que, ao lado do supermercado existem cursinhos e outros comércios, onde pessoas mais jovens frequentam ou trabalham.

Pessoas com renda familiar média acima de R$3.000,00 (31% dos entrevistados) e com renda familiar média entre R$2.000,00 a 3.000,00 (24% dos entrevistados) tiveram maior participação na pesquisa. Segundo a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da

República (SAE/ PR), o perfil socioeconômico da população brasileira mudou. Famílias que possuem a renda mensal domiciliar entre R$ 1.064,00 e R$ 4.561,00 e com renda familiar per capita entre R$ 291 e R$ 1.019, estão incluídas na classe social C. Esta classe, chamada hoje de nova classe média, é composta por 53,9% da população (BRASIL, 2012).

Outro fator utilizado para definir o perfil socioeconômico dos entrevistados, foi o nível de instrução (escolaridade). Os dados coletados mostram que, maior parte dos entrevistados, cerca de 53%, possuíam nível de escolaridade médio (cursando ou concluído). Pessoas com o nível fundamental tiveram menor participação na pesquisa. França, Gasparini e Loureiro (2004) afirmam que: “na década de 90, o Brasil realizou significativos progressos na área da educação”.

Tabela 3 - Características socioeconômicas dos entrevistados.

Características N° de pessoas (%)

Sexo

Feminino 54

Masculino 46

Renda familiar média

Até R$ 500,00 00

R$ 500,00 a R$ 1.000,00 21

R$ 1.000,00 a R$ 2.000,00 24

R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00 24

Acima de R$ 3.000,00 31

Faixa etária

14 a 26 anos 47

27 a 39 anos 29

40 a 52 anos 14

53 a 65 anos 08

66 a 78 anos 02

Nível de escolaridade

Fundamental 14

Médio 53

Superior 33

A figura a seguir (Figura 1) mostra o consumo de produtos diet e light. Pode-se obervar que, cerca de 51% dos entrevistados, declararam não consumir os produtos.

26%

8%

15%

51%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Sim, os dois

produtos Sim, somente o Diet Sim, somente o Light Não consumo Indi

du os

Consumo de produtos Diet e Light

Figura 1. Consumo de produtos dietéticos por entrevistados.

Entre as pessoas entrevistadas, 26% disseram consumir tanto o produto diet, quanto o light, 15% disseram consumir somente o light, enquanto 8% disseram consumir apenas o diet.

Em relação ao gênero, 45,65% dos homens entrevistados, declararam consumir os produtos juntos ou isolados e 54,34% disseram não consumir nenhum dos produtos. A maioria das mulheres (51,85%) declarou consumir os produtos juntos ou isolados, enquanto 48,14% disseram não consumir nenhum dos produtos.

Em uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (ABIAD), com 720 paulistanos idades acima de 18 anos, constatou-se que o consumo de diets e lights é maior na classe A (60% da população), e diminui significativamente na classe D (18,9%). Nota-se mais uma vez que o consumo de alimentos dietéticos está relacionado à renda familiar (ABIAD apud ORTOLANI, B. G. et al., 2008).

Em uma questão do questionário aplicado, perguntava-se sobre o conhecimento da diferença existente entre os dois produtos. 50% dos entrevistados responderam, com toda certeza, que sim, há diferença, enquanto 50% disseram não conhecer a diferença entre os produtos. As pessoas que responderam “sim” estavam convictas em suas respostas, mas no decorrer das questões, principalmente nas de definição dos produtos, notava-se o desconhecimento dos produtos em questão em grande parte dos entrevistados.

As tabelas a seguir fazem uma comparação entre os resultados obtidos, associando-os aos parâmetros contidos na pesquisa.

Tabela 4. Conhecimento do conceito do alimento light, associado ao perfil socioeconômico dos entrevistados.

Variáveis

Qual dos alimentos oferece apenas a redução de algum nutriente?

Diet (%) Light (%) Não sei (%) Total (%)

A tabela 4 mostra que, 48% das pessoas entrevistadas sabem que o alimento light é aquele em que há a redução de algum nutriente. O sexo feminino demonstrou mais conhecimento a respeito do alimento light.

Tabela 5. Conhecimento do conceito do alimento diet, associado ao perfil socioeconômico dos entrevistados.

Variáveis

Qual dos alimentos oferece a retirada total de algum nutriente?

Diet (%) Light (%) Não sei (%) Total (%)

Quando perguntados sobre “Qual o alimento oferece a retirada total de algum nutriente?” (tabela 5), a maioria (49%), respondeu diet. As mulheres novamente demonstraram mais conhecimento, quando comparados aos homens. Os dados apresentados na tabela 4 e 5 mostram que não há diferença significativa entre o conhecimento de ambos os produtos.

Vale ressaltar que, nas questões de definição dos produtos (tabela 4 e 5), as pessoas ficavam indecisas, mostravam dúvidas e até mesmo confundiam os conceitos. Na visão de muitos, o alimento light era isento apenas de gordura e o diet era isento apenas de açúcar, e nunca de outros nutrientes. Hara (2003) diz que muitos consumidores ainda têm dificuldade em diferenciá-los.

Apenas 35% dos entrevistados conheciam o conceito do alimento diet e light, simultaneamente. Só o consumidor que conhece os dois conceitos terá discernimento suficiente para consumir adequadamente esse gênero de produto (OLIVEIRA, 2005).

No estudo realizado pela ABIAD, 57% dos entrevistados (classe A, B e C) reconheciam a diferença entre os produtos, mas 43% ainda apresentaram dúvidas ou conceitos incorretos sobre esta diferença (ABIAD apud ORTOLANI et al., 2008).

Os dados apresentados nas tabelas 6 e 7 evidenciam que 66% das pessoas entrevistadas tem entendimento que o alimento light é aquele que oferece menos calorias e é indicado para a perda de peso.

Tabela 6. Conhecimento da finalidade do produto light, associado ao perfil socioeconômico dos entrevistados.

Variáveis

Qual dos alimentos oferece menos calorias?

Diet (%) Light (%) Não sei (%) Total (%)

Conforme a definição descrita anteriormente, pela Portaria SVS/MS n° 27 da ANVISA, o alimento light é aquele indicado para a perda de peso, por reduzir a quantidade de algum nutriente (ex: gordura, açúcar, colesterol, sódio, entre outros) ou valor calórico da dieta, desta forma é indicado para dietas de emagrecimento (BRASIL, 1998a).

Tabela 7. Conhecimento da finalidade do produto light, associado ao perfil socioeconômico dos entrevistados.

Variáveis Qual dos alimentos é indicado para a perda de peso?

Diet (%) Light (%) Não sei (%) Total (%)

Na questão “Qual dos alimentos é indicado para diabéticos e hipertensos?”, apresentada na tabela 8, a grande maioria dos entrevistados estavam certos e responderam diet (65%), e apenas 23% respondeu light. Um das explicações para tal resultado, é que as pessoas geralmente associam o alimento diet ao nutriente açúcar e quase nunca a outros nutrientes. Os alimentos podem receber redução ou isenção de qualquer nutriente ou valor energético (BRASIL, 1998b). Frequentemente os produtos são indevidamente considerados como alimentos de baixa caloria, resultando no uso incorreto dos alimentos diet (OLIVEIRA;

ASSUMPÇÃO, 2000).

A Portaria SVS/MS n° 29 define o alimento diet como “aquele que recebe isenção de algum nutriente”. É especialmente formulado para grupos da população que apresentam condições fisiológicas específicas, como as seguintes comorbidades: diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, entre outras associadas à ingestão de alimentos (BRASIL, 1998b).

Tabela 8. Conhecimento da finalidade do produto diet, associado ao perfil socioeconômico dos entrevistados.

Variáveis Qual dos alimentos é indicado para diabéticos e hipertensos?

Diet (%) Light (%) Não sei (%) Total (%)

O nível de conhecimento do sexo feminino em relação aos produtos dietéticos é maior, quando comparado ao sexo masculino, como observado em todas as questões do questionário. Taveira e Pierin (2007) relatam em seus estudos sobre hipertensão que, as mulheres têm maior preocupação com a sua saúde, frequentam mais os serviços de saúde e são mais participativas do que os pacientes do sexo masculino. Hara (2003), em seu estudo percebeu que o principal motivo para o consumo dos produtos dietéticos é a busca pela boa forma.

Como observado nas tabelas acima (6, 7 e 8), pessoas com renda familiar média entre R$ 1.000 e R$ 2.000,00, R$ 2.000 e R$ 3.000,00, e acima de R$ 3.000,00 e pessoas com nível de escolaridade médio e superior demonstraram ter mais conhecimento acerca dos alimentos diet e light. Oliveira et al. (2005) em seus estudos constataram que, o número de consumidores de produtos diet e light que estão mais informados é proporcional à faixa etária e/ou ao nível de renda. Os dados acima sugerem que o conhecimento dos produtos dietéticos estão correlacionados ao sexo, escolaridade e nível socioeconômico.

A educação é apontada como fator determinante para aumentar a distribuição de renda, elevar a remuneração e, numa perspectiva mais ampla, contribuir para o crescimento do país (FRANÇA; GASPARINI; LOUREIRO, 2004).

A função da rotulagem é orientar sobre a qualidade e a quantidade dos constituintes nutricionais dos produtos, auxiliando escolhas alimentares mais apropriadas (CAMARA, 2007), sendo assim é imprescindível sua leitura. Apesar da importância da leitura da informação nutricional dos alimentos, 53% dos participantes da pesquisa declararam não ler, enquanto apenas 47 % declararam ler os rótulos dos alimentos. Em um estudo realizado por Martins (2004), analisou-se o hábito de leitura e entendimento/recepção das informações contidas nos rótulos de produtos por frequentadores de supermercados do Município de Niterói – RJ. A autora concluiu que 61% dos entrevistados liam os rótulos dos alimentos que compravam, mas esta atitude prevalecia em consumidores com problemas de saúde ou de classe social mais elevada.

As pessoas, em geral, demonstravam bastante interesse pelos produtos dietéticos. As opiniões dos entrevistados a respeitos dos produtos eram diversas, entre elas: “fazem bem à saúde, evitam doenças”, “são bons para pessoas com doenças”, “faltam esclarecimentos e orientação à população”, “auxiliam na alimentação”, “os sabores são ruins”, “não funcionam”, “é só estratégia de marketing”, “não gosto”, “bons para perda de peso”, “são bons para dietas” e muitos não tiveram opinião.

Ao final da pesquisa, foi entregue um folder, com orientação sobre os produtos. Era nítida a surpresa dos participantes quando descobriam o real conceito e finalidade dos produtos. Muitas pessoas comentavam a falta de informações e esclarecimentos e outros nem mesmo tinham opinião, pois não sabiam nada a respeito dos produtos. Apesar de grande parte dos entrevistados responderem a alternativa certa de cada questão, a porcentagem de pessoas que ainda desconhecem os produtos é significativa.

12. CONCLUSãO

Os alimentos para fins especiais atendem condições específicas de saúde e promovem melhora da qualidade de vida de pessoas com exigências, desta forma, a divulgação de informações referentes à estes é extremamente importante para garantir o consumo e escolhas adequadas dos indivíduos.

As informações básicas destes produtos deveriam ser inseridas na educação escolar, em centros de saúde, e principalmente na mídia, porém, de uma maneira sucinta e clara, declarando o real conceito e finalidade do produto. A desinformação e desconhecimento podem levar ao uso inadequado dos produtos, que causa danos à saúde do indivíduo.

É necessário investimentos em educação alimentar e nutricional, que divulguem sobre os produtos dietéticos, visando garantir a segurança alimentar da população, em geral. É

importante ressaltar que devem ser impostos limites à publicidade deste ramo alimentício e a fiscalização deve ser mais atuante. Os órgãos devem buscar avanços neste sentido.

O profissional Nutricionista também é importante e faz parte deste processo, pois além de assegurar uma alimentação saudável e segura, atua na prevenção e tratamento de patologias. O seu papel neste contexto, é divulgar a informação correta dos produtos dietéticos, orientar e educar a população, garantindo o consumo adequado dos produtos.

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RESUMO: A etapa inicial deste projeto consiste no ensaio reflexivo a respeito da segurança do paciente nos diversos segmentos da formação do enfermeiro, exigindo, portanto, uma discussão multifacetada frente ao conhecimento e a prática exercida pelos acadêmicos e profissionais de enfermagem nos serviços de saúde. Objetivou-se identificar os resultados e análise da produção científica e sua interface com segurança do paciente. Trata-se de um estudo bibliográfico, cuja fonte de dados MEDLINE, LILACS, BNDENF entre o período de 2002 a 2012, sendo selecionados 43 artigos.

Foram desenvolvidos três estudos: primeiro enfatiza a segurança do paciente como tema transversal na formação do enfermeiro, enquanto segundo argumenta a gerência não como uma dimensão isolada, mas relacionada com cuidado de enfermagem, e consequentemente, com segurança do usuário, terceiro adverte necessidade de avaliar e modificar condições de trabalho e discutir cultura de segurança quando profissional acomete erro de medicação.

ABSTRACT: The beginning step of this Project consists on the reflexive essay about patient’s safety in the many areas of the nurse education, requiring, therefore, a multifaceted discussion about the knowledge and the practice exerted by the academicals and nursery professionals in the health services. It was tried to identify the results and analysis of the scientific production and its interface with patient safety.

It is a bibliographic study, whose database MEDLINE, LILACS, BNDENF between 2002 and 2012, 43 articles being selected. Three studies were developed: the first one emphasizes the patient’s safety as a transversal theme in the nursery education, while the other arguments that management not as an isolated dimension, but related with nursery care, and consequently, with user safety, the third one adverts the need of evaluating and modifying work conditions and discussing the safety culture as a professional that makes medication mistakes

O ENSINO DA TEMÁTICA DA SEGURANÇA DO PACIENTE

No documento ANUÁRIO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA DOCENTE (páginas 60-72)