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O local de residência dos participantes é, na quase generalidade dos casos, os países europeus, embora todos os continentes, à excepção do continente africano, estejam representados na amostra. O país que mais participantes atraiu foi Portugal.

86 Na altura de elaborar o inquérito, uma tal pergunta não pareceu ser tão pertinente como se constatou ser a partir da análise das respostas.

Figura 8. Repartição dos inquiridos, por país de residência (pergunta 3)

Em Portugal, todas as regiões do país estão representadas, à excepção da Região Autónoma da Madeira. O maior número de participantes reside nos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto (66 por cento). Os restantes inquiridos encontram-se distribuídos, de maneira relativamente uniforme, pelas outras regiões do país.

Figura 9. Repartição dos inquiridos, por local de residência, em Portugal (pergunta 4)

O relevo que os FST residentes em Portugal assumem na repartição global dos inquiridos sugere que a grande maioria das traduções é realizada por FST para quem o português é língua materna, o que se afigura como um indicador positivo da qualidade das traduções. O mesmo relevo sugere, ainda, que a maior parte do trabalho se realiza das outras

Portugal 134 88% Reino Unido 7 4% EUA 2 1% França 2 1% Alemanha 1 0% Austrália 1 1% Brasil 1 1% Fed. Russa 1 1% Holanda 1 1% Irlanda 1 1% Roménia 1 1% Outros 11 6% Lisboa 57 42% Porto 32 24% Setúbal 11 8% Aveiro 8 6% Açores 1 1% Leiria 7 5% Coimbra 5 4% Braga 4 3% Vila Real 3 2% Santarém 2 1% Beja 1 1% Faro 1 1% Portalegre 1 1% Viseu 1 1% Outros 19 14%

línguas para o português, espelhando o facto de sermos uma nação que, como é do conhecimento comum, importa bastante mais conhecimento, bens e produtos do que exporta. A inexistência de participantes do continente africano, nomeadamente dos países de língua oficial portuguesa, pode ser interpretada como uma consequência de problemas de comunicação, tais como:

 a selecção das entidades por quem divulgar o inquérito;

dificuldades de acesso à Internet pelos potenciais respondentes; ou

 uma fraca implantação e consciencialização acerca deste tipo de tradução nos países africanos, incluindo os de expressão oficial portuguesa.

A distribuição dos FST pelas grandes regiões urbanas de Portugal, mas também um pouco por todo o território nacional, poderá ser avaliada como um efeito directo da proliferação dos cursos de Tradução e dos cursos relacionados com a tradução por todas as regiões de Portugal (cf. cap.o 4).

A língua materna dos participantes é, quase exclusivamente, o português (95 por cento) (pergunta 17). Os restantes 5 por cento cobrem o inglês (2 por cento) e o italiano, o dinamarquês, o romeno e o russo (3 por cento) (pergunta 18).

O grande número de inquiridos cuja língua mãe é o português poderá ser um efeito da:

 orientação linguística do inquérito; ou da

 percepção da importância de traduzir para a língua materna, reforçando o comentário que efectuámos na página 105. No que se refere ao número de anos de exercício da actividade de FST, a maioria dos participantes (66 por cento) não ultrapassa os 10 anos, embora o número de inquiridos que a exerce há mais de 10 e menos de 15 anos (16 por cento) seja significativo. Em média, porém, os participantes exercem a profissão há mais de 5 e menos de 10 anos.

Figura 10. Repartição dos inquiridos, por anos de exercício da actividade como FST (pergunta 19)

O cruzamento desta informação com os dados acerca dos cursos de tradução em Portugal 87 poderá sugerir que os inquiridos pertencem, maioritariamente, às gerações que frequentaram os cursos de Tradução na altura da sua maior expansão. O número decrescente de FST que praticam esta actividade há mais de 10 anos e, acima de tudo, o baixo número dos que a exercem há mais de 20 anos poderá ser avaliado de quatro maneiras:

 como uma indicação de que a tradução profissional en > pt-PT terá aumentado exponencialmente nos últimos dez anos;

 como uma indicação de que o surto na formação de tradutores, em Portugal, é relativamente recente (cf. n. 87);

 como uma manifestação de uma disponibilidade maior dos FST mais jovens para responderem a inquéritos; e,

87 Alexandra Rebola nota que, desde que os primeiros cursos foram instituídos, em 1986 e 1987, eles não pararam de aumentar, atingindo o número mais elevado de cerca de setenta cursos no ano lectivo de 2004/2005. No ano seguinte, verificou-se uma «diminuição da oferta em cerca de dez cursos (...), sendo esta a única quebra visível desde sempre, sintomática, talvez, de um decréscimo na procura deste tipo de formação por parte dos alunos, e talvez ainda, também, pelas parcas saídas profissionais e incapacidade de absorção por parte do mercado de todos estes tradutores» (Rebola 2006, 38-39). 43 58 25 13 4 4 7 0 50 100 150 0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 ou + Anos de actividade como tradutores

possivelmente, ainda,

 como um indício de que as exigências da profissão e/ou as dificuldades que os FST enfrentam na prática tendem a seleccionar, naturalmente, os que estão mais bem habilitados e que são mais persistentes.

O regime de trabalho dos participantes é, maioritariamente, o regime independente (84 por cento). 3 por cento são trabalhadores dependentes e 13 por cento trabalham, simultaneamente, por conta própria e por conta de outrem (pergunta 20).

Para o grande número de FST que exerce a tradução por conta própria encontramos várias razões. Apontaríamos algumas:

 a natureza crescentemente globalizada do mercado da tradução (cf. cap.o 6.1.1);

 o acesso, cada vez mais facilitado aos equipamentos e programas que sustentam a actividade da tradução;

 a dissolução da ideia do emprego a longo termo e a sua substituição por concepções mais flexíveis e individuais do trabalho e do local onde ele pode ser desenvolvido (Jarvis, Holford e Griffin 1998, 17);

 uma tendência para as empresas preferirem a contratação de trabalhadores externos à contratação de trabalhadores internos 88;

88 No que se refere ao nosso país, os dados recolhidos pelo projecto

REFLECT – Review of Foreign Languages and Cultural Training Needs parecem indicar que as empresas que mantêm contactos comerciais com o estrangeiro têm uma atitude diferente, pois, no seu relatório, lê-se que: «Das respostas obtidas neste estudo, 26,3% recorreram a tradutores/intérpretes externos» (REFLECT Project 2002, 18). Notamos, porém, que o facto de cerca de três quartos das traduções serem realizadas nas próprias empresas não significa que elas sejam realizadas por tradutores. Pelo contrário, esta circunstância poderá estar relacionada com factores como os três últimos pontos da

 a visível tendência para a redução do tamanho das empresas, favorecendo a ideia de que a tradução é uma actividade acessória;

 a ideia de que a tradução não é uma profissão autónoma, que requer conhecimentos e competências específicas, mas uma tarefa que qualquer funcionário administrativo pode desempenhar, desde que conheça razoavelmente bem uma ou mais línguas estrangeiras 89;

 a influência que a língua inglesa tem como língua de trabalho e de lazer, aliada à facilidade com que os portugueses se adaptam aos idiomas de outros povos.

Em suma, os resultados acerca do regime de trabalho dos participantes parecem traduzir uma situação ambivalente. De um lado, situam os FSTct en > pt-PT num ambiente de falta de coesão e de desregulamentação profissional, que é comum, aliás, aos FST de outros países e de outras combinações/orientações linguísticas (Barbosa 2005, 23-24) (Leech 2005, 73-74) (Sela-Sheffy 2005, 9-10). Do outro lado, os resultados parecem revelar que os FST são pessoas activas e empreendedoras, que sabem reagir, rapidamente, aos desafios que o nosso tempo lhes coloca.

Em resposta à pergunta sobre se a tradução é a actividade

listagem à qual se refere a presente nota de rodapé.

89 Neste sentido, cf. o seguinte passo do relatório do projecto

REFLECT: «As observações respeitantes à necessidade de tradutores para as diversas línguas, apontam em primeiro lugar para o Alemão, seguido do Inglês e do Francês. Estes resultados são divergentes dos anteriormente encontrados para a utilização das línguas (...) e que poderiam fazer esperar ser o Inglês a língua onde se encontrariam maiores necessidades de tradução. Esta diferença explica-se, provavelmente, pelo facto de muitos funcionários das empresas terem conhecimentos de Inglês, suprindo assim a necessidade de recorrer a tradutores externos dessa língua» (REFLECT Project 2002, 18).

principal dos inquiridos, os dados revelam um certo equilíbrio entre os participantes que a avaliam como a sua primeira actividade (55 por cento) e os que a encaram de forma diferente (45 por cento) (pergunta 21).

Estes resultados parecem indicar uma de duas situações. De um lado, poderão acusar o predomínio da visão da tradução, não como uma profissão em si, mas, antes, como uma actividade complementar. Do outro lado, poderão mostrar que os participantes que a vêem como a sua profissão recorrem (ou são forçados a recorrer) a outras actividades como forma de complementar esta actividade. Em qualquer dos casos, os motivos poderão ser:

 de razão económica, seja por causa das flutuações que são próprias desta ocupação, seja por outros motivos, como os de uma formação inadequada para o exercício da actividade de Tct ou os da qualidade e do profissionalismo (cf. um dos comentários na p. 141);

o gosto por traduzir, quando a tradução não é a primeira actividade do participante; ou

 a resposta a solicitações decorrentes da(s) outra(s) actividade(s) que os inquiridos desempenham 90.

As respostas à pergunta acerca da percentagem do seu rendimento que provém da actividade de tradução indicam que, para 53 por cento dos inquiridos, a tradução representa mais de 60 por cento do seu provento, sendo, até, a única fonte de rendimento para 31 por cento dos FST da amostra.

90 Pensamos, por exemplo, num médico, engenheiro ou químico a quem se solicita a tradução de um livro técnico ou de uma patente na área ou subárea da sua especialização.

Figura 11. Repartição dos inquiridos, segundo a percentagem do rendimento proveniente do exercício da actividade de tradução (pergunta 22)

As respostas às perguntas 21 e 22 convergem na classificação da tradução como a principal ou a única actividade de pouco mais de metade dos participantes. Este facto apelou a uma investigação que nos permitisse detectar uma eventual relação entre o tempo de actividade dos FST (pergunta 19) e os rendimentos auferidos por eles (pergunta 22). Assim, fizemos um levantamento das respostas às perguntas 19 e 22, somando o número de respostas por grupo temporal e por percentagem de rendimento. O resultado foi transposto para o gráfico da Figura 12.

Figura 12. Relação entre o tempo de actividade como tradutor e o nível de rendimento dos inquiridos (perguntas 19 e 22) 42 16 7 13 26 48 0 20 40 60 80 100 0 a 19 20 a 39 40 a 59 60 a 79 80 a 99 100 N.º de Respostas 44 22 16 15 25 43 14 10 12 8 2 3 8 15 7 5 16 8 50 14 14 21 8 15 25 29 19 37 40 39 75 14 0 20 40 60 80 100 0 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 ou + R endimen to (%) Tempo de actividade 0-19 % 20-39 % 40-59 % 60-79 % 80-99 % 100%

Os resultados deste gráfico indicam que:

 os FST mais jovens estão associados a uma maior volatilidade económica;

 os FST para quem a tradução é a única fonte de rendimento distribuem-se por todos os grupos temporais (excepto o penúltimo grupo), embora o maior número se situe nos grupos intermédios e, principalmente, na faixa dos que exercem a profissão há mais de 20 e menos de 25 anos;

 o terceiro grupo mais antigo de FST (entre 20 e 24 anos de actividade profissional) sobressai por se polarizar entre os FST para quem a tradução representa um porção muito reduzida do seu rendimento e os FST para quem ela representa quase todo o seu rendimento.

Parece haver, de facto, uma ligação entre a maturidade profissional dos FST e o seu nível de rendimento, já que a dedicação a tempo inteiro, ou quase inteiro, é menos comum entre os profissionais mais jovens 91. Surpreendente foi a constatação de que, numa actividade

91 Os resultados parecem corroborar a relação que Lanna Castellano estabeleceu entre a idade dos tradutores e a sua maturidade profissional: «Our profession is based on knowledge and experience. It has the longest apprenticeship of any profession. Not until thirty do you start to be useful as a translator, not until fifty do you start to be in your prime» (Baker 1992, 3). Este tipo de associação remete para a problemática da qualidade (do trabalho) do tradutor, científico e técnico ou outro, e para a importância que este factor tem, nos nossos dias. Na sua tese subordinada ao tema da visibilidade do tradutor, Wendy Leech escreve que: «Mr Alan Wheatley from the ITI felt that the market treats translators as commodities rather than as trained professionals. On the contrary, however, the interviewees from NUPIT felt that, particularly in this country, good translators are well respected and admired» (Leech 2005, 33). As respostas à pergunta «How do you choose your vendor/suppliers?», que constava num inquérito realizado pela Common Sense Advisory, deram como primeira prioridade o preço (cerca de 75 por cento das respostas); a seguir (entre os 50 e os 60 por cento), colocaram a qualidade

fortemente ligada ao espírito de iniciativa, os rendimentos auferidos com a tradução são cada vez menos significativos a partir dos 25 anos de exercício desta actividade.

No que se refere às combinações/orientações linguísticas mais traduzidas, nos cinco anos de referência, os participantes indicam que a combinação/orientação linguística predominante foi a tradução a partir do inglês. A retroversão para inglês apresenta o segundo maior volume de trabalho. A tradução e a retroversão nas combinações linguísticas com o alemão, o espanhol, o francês e as outras línguas constituem cerca de um quarto do trabalho dos inquiridos. À excepção da retroversão para o inglês, o trabalho nas outras combinações linguísticas deu-se, prioritariamente, na tradução para o português. As línguas das quais os participantes mais traduziram são, por ordem de importância, o inglês, o alemão, o francês e o espanhol.

Estes resultados reflectem o predomínio que a língua inglesa tem, actualmente, no mundo. Todavia, a percentagem de retroversões para o inglês 92, como para as outras línguas, ajuda a alimentar o debate acerca da

percepcionada, os testes ou amostras de traduções e os contactos prévios; abaixo dos 50 por cento encontraram-se as referências, os critérios da empresa e os fornecedores habituais (Beninatto, A Review of the Global Translation Market Place 2006).

Estes dados e opiniões parecem revelar uma situação tensa e complexa entre a ‘qualidade dos FST’ e as ‘regras do mercado’, cuja resoluç~o ou, tão só, sugestão de resolução não cabe, porém, no âmbito desta tese. Esta constatação poderá, no entanto, ajudar a explicar, ainda que parcialmente, eventuais interrogações acerca da preparação temática e genérica dos FST, em especial dos que ingressaram há menos tempo na profissão. Por outras palavras, este estado de coisas poderá ser sintomático de uma negligência dos FST pela qualidade e por tudo o que a mesma representa em termos de uma formação adequada (cf. comentários na p. 141).

92 Recordamos que, apenas, 3 inquiridos têm o inglês como língua materna.

Figura 13. Repartição, por combinação/orientação linguística (total de percentagens), do volume de documentos traduzidos entre 2000 e 2005 (pergunta 23)

conveniência e do lugar que a retroversão ocupa e/ou deveria ocupar no actual universo da comunicação internacional 93. O lugar que a língua espanhola detém dever-se-á à proximidade geográfica e ao aumento das relações comerciais entre Portugal e Espanha, nos últimos anos 94.

93 Sobre este debate não pretendemos deter-nos, nesta tese. Apenas notamos que a nossa preocupação com a formação de tradutores en > pt-PT não exclui a aprendizagem da retroversão, desde que os estudantes tenham como língua materna uma língua que não seja o português.

94 Em 2003, Enrique Santos, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola, afirmava que a «Espanha, é ao mesmo tempo, o principal cliente e fornecedor de Portugal» (Santos 2003). Em 2004, João Flores, presidente da Junta Directiva da Câmara Hispano-Portuguesa de Comércio e Indústria em Espanha escrevia: «O relacionamento comercial entre Portugal e Espanha tem conhecido um desenvolvimento notável nos últimos anos, com uma taxa de crescimento em 2004 de cerca de 9.3 por cento. No ano passado, e segundo dados do Instituto Espanhol de Comércio Externo, o total de fluxos comerciais entre ambos os países foi superior a 21 mil milhões de euros, contra 19.2 mil milhões de euros registados em 2003. Cumpre salientar que destes 21 mil milhões de euros, 14.3 mil milhões (68 por cento) corresponderam às exportações espanholas para Portugal e 6.7 mil milhões de euros (32 por cento) às vendas portuguesas para Espanha» (Flores

en > pt-PT 9261 pt-PT > en 1653 de > pt-PT 1565 fr > pt-PT 910 es > pt-PT 794 Outras > pt-PT 362 pt-PT > Outras 250 pt-PT > fr 174 pt-PT > de 93 pt-PT > es 38

Todavia, este mesmo aumento poderia fazer crer que a tradução entre as duas línguas fosse mais volumosa do que os resultados do nosso inquérito indicam. Uma razão para as respostas que obtivemos poderá encontrar-se na constatação do projecto REFLECT – Review of Foreign Languages and

Cultural Training Needs 95 de que «o Espanhol não origina tantas barreiras

(apenas 6,6%) apesar da sua utilização ser significativamente generalizada (54%)» (REFLECT Project 2002, 18). O mesmo princípio da barreira

linguística parece estar na base de, no nosso inquérito, a tradução a partir

do alemão surgir em segundo lugar. Neste sentido, notaríamos que os resultados do projecto REFLECT consideram a tradução do alemão como sendo mais importante do que a tradução do inglês (REFLECT Project 2002, 18) 96. Uma razão para a disparidade que se verifica entre os resultados do nosso inquérito e os do inquérito do projecto REFLECT poderá residir no facto de o inquérito que nós realizámos ter sido dirigido, especificamente, aos FST que trabalham do inglês para o português. Uma outra razão poderá ser a de os FST en > pt-PT não terem como principais clientes empresas sedeadas em Portugal.

2004). Remete-se, ainda, para o 4.o relatório do Observatório Transfronteiriço Espanha-Portugal, que ilustra as trocas de mercadorias entre Portugal e Espanha, entre os anos de 1990 e 2004 (Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (Portugal) e Ministerio de Fomento (Espanha) 2006, 56-57).

95 De seguida, referido como projecto REFLECT.

96 Segundo um artigo do GLAUP, o ensino-aprendizagem do alemão diminuiu, dramaticamente, nos últimos anos, nas escolas secundárias e nos cursos de primeiro ciclo do ensino superior. Todavia, o artigo, também, nota que os cursos livres de língua alemã promovidos pelas universidades são, actualmente, objecto de uma grande procura (Grupo de Leitores de Alemão nas Universidades Portuguesas (GLAUP) 2005, 93-94, 100).