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Perspetivas sobre a promoção e desenvolvimento das bibliotecas móveis

4.5 As bibliotecas móveis da Gulbenkian

4.5.4. Perspetivas sobre a promoção e desenvolvimento das bibliotecas móveis

Uma vez que a nossa opção foi realizar um trabalho tendo por base a análise documental, achamos no entanto importante ouvir a opinião de alguém de quem de perto viveu este processo e realizamos uma deslocação a Lisboa para entrevistar uma ex-colaboradora,

D. Maria Ernestina Brito Santos, que ao falar com ela podemos ver a importância das Escolas Móveis pelo Método João de Deus.

Quando questionada sobre a importância das Escolas Móveis na constituição da instituição disse –nos:

“Deram os primeiros passos com base na aplicação da Cartilha Maternal pelo Método João de Deus no combate ao analfabetismo, em localidades que o solicitaram – missões. Juntaram-se depois as Bibliotecas Ambulantes que cimentavam, de algum modo, os ótimos resultados obtidos. Teve continuadores na concretização destes ideais com a construção de Jardins – Escolas. Os processos de ensino foram remodelados, a começar pela Educação Pré – Escolas, que foi pioneira. As raízes estavam lançadas para, honrando o legado, criar cursos de formação de Educadores / Professores e outros, alargar a rede de Jardins – Escolas e suas valências, promover sempre iniciativas pedagógicas, sociais e culturais e até, acolher temporariamente crianças e jovens em risco.”

“Segundo rezam as crónicas a sua propaganda realizou-se de forma verdadeiramente prodigiosa pois, podia e devia fazer desaparecer o analfabetismo em Portugal. Grande número de professores de todas as partes do país acorrem a ouvir as explicações orais de João de deus e assim apressar a instrução popular. A sua expansão deve um incontestável mérito social.”

Quanto às razões que levaram à apressar a sua extinção, a sua opinião:

“A instituição teve uma evolução, assim como teve a sociedade portuguesa, que ditou o caminho que tem percorrido. Geriu recursos humanos e financeiros e da urgência do passado, foi possível optar pela manutenção da estabilidade.”

Sobre em que medida as Ludotecas são uma continuação ou um legado das Escolas Móveis respondeu que:

“As Ludotecas são um dos ramos da árvore plantada. Fazem o apoio a crianças e jovens em bairros carenciados, com a possibilidade de itinerância como tinham as Escolas Móveis.”

No que concerne à forma em que podem contribuir para a Animação Sociocultural da comunidade escolar disse:

“Com as características próprias, o contributo será semelhante à restante comunidade escolar porque as atividades dinamizadas seguem os princípios e métodos da Instituição”.

Se as Ludotecas e os Jardins Escolas, permitem um maior envolvimento/participação dos alunos e das famílias na vida escolar respondeu:

“Com realidades diversas, o envolvimento/ participação dos alunos e das famílias será importante na vida escolar. Esta interligação com competência, terá como intuito o sucesso de toda a comunidade.”

Quanto à indicação de três atividades desenvolvidas/dinamizadas nas Ludotecas e nos Jardins Escolas que proporcionem momentos de Animação Sociocultural no espaço escolar, respondeu:

“Sem nomear nenhuma em especial, diria que todas se complementam para criar no espaço escolar o respeito, a fraternidade e a felicidade, para além da aprendizagem.”

Finalmente perguntamos, então, se poderia comparar as Bibliotecas Itinerantes da Gulbenkian com as Escola Móveis pelo Método João de Deus ao qual nos afirmou:

“A Associação de Escolas Móveis e Bibliotecas Ambulantes iniciaram um caminho no” deserto” e por isso com dificuldades de toda a ordem. As muito meritórias bibliotecas itinerantes da Gulbenkian pertenciam, como é sabido a uma grande Fundação. Quanto maior for o desafio maior será o mérito.”

5. Futuro das bibliotecas móveis

O renascer das bibliotecas móveis como consequência da concretização no terreno do P.N.P.L., encontra-se numa fase de franca expansão. Só em 2004 surgiram mais três unidades motorizadas: em Esposende, no Montijo e em Porto de Mós, pois cada vez mais se procura ir ao encontro das necessidades das populações.

No entanto, cada autarquia se empenha no seu trabalho de promoção e divulgação interna, sem, contudo, tirar partido da experiência dos seus parceiros, ou mesmo, do município vizinho. Há ainda a falta de cooperação intermunicipal, por forma, a reunir esforços de implementação no terreno de uma política estratégica para a recriação de uma rede de bibliotecas móveis. Não será, pois, necessário efetuar o regresso ao futuro? Isto é, com base na estratégia aplicada pela rede de bibliotecas da F.C.G., com a metodologia do P.N.P.L. e com a partilha de saberes, reaprender a colocar em prática os serviços da biblioteca itinerante?

Assim a presente comunicação, bem como o trabalho de recolha associado, pretende marcar, de forma simbólica, o início de uma discussão em torno da necessidade do associativismo, cooperação e partilha entre a comunidade de bibliotecas itinerantes emergente.

“um meio excelente de penetração cultural, mormente para benefício das populações das zonas rurais, dos tantos que não têm acesso cómodo a outra

Conclusões

João de Deus, viu a sua obra poética e a sua Cartilha Maternal reconhecidas enquanto viveu, tanto pela comunidade e por muitos dos seus pares contemporâneos, como, até, pelo poder instituído.

João de Deus Ramos, filho mais novo do poeta João de Deus, viveu e morreu com a responsabilidade de ser filho de quem era. Uma tão insistente colagem não deixa de incomodar, de gerar algum desconforto, o que mais se agravará se pai e filho forem homónimos, como sucedia no caso de Ramos. Este chegou a dizer a propósito e em jeito de desabafo magoado que era o João…Sem Nome.

A despeito desta benigna, mas persistente agressão à sua identidade, Ramos não deixou de valorizar a Cartilha de que seu pai era autor, quase parecendo que se apaixonou por ela, ao menos nos verdes anos da juventude. Percorreu-lhe os meandros, anotou-a, tornou-a mais compreensível e prática e correu mundo a divulgá- la.

Neste seu árduo trabalho de ensinar a ensinar a Cartilha Maternal, calcorreando o país, Ramos encontrou-se numa posição privilegiada para compreender a real situação em que, no início do século vinte, se encontrava o nosso ensino das primeiras letras. Proferiu conferências, falou a professores e a outros interessados no processo educativo.

Teve assim, Ramos, como poucos ou mesmo nenhum dos pedagogos portugueses seus contemporâneos, uma ligação quase umbilical com os problemas reais e as reais carências da educação infantil e primária. Com os problemas e carências do professorado, das crianças, e da população rural, que era então maioritária. As múltiplas viagens fê-las enquanto sócio e colaborador permanente da Associação das Escolas Móveis. Cedo percebeu, que ensinar em alguns meses a ler crianças e a adultos, ainda que necessário, não era suficiente para elevar ao estatuto de cidadãos os milhões de analfabetos portugueses, para criar o tal “homem novo” que a República, que ele aplaudia e cujos princípios matriciais propagandeava, tanto queria que surgisse em Portugal. Desta forma, em 1907,pugnou para que as ―Escolas Móveis ampliassem o seu objeto e nele incluíssem o de criar jardins-escolas para crianças e

Foi este um dos contributos de João de Deus Ramos para que aquele grande sonho. Considerava que a escola era a imagem da sociedade, e isto a partir da escola maternal; esta devia ser republicanizada, preservando-se a identidade cultural e os valores do nosso país, começando pela educação da criança pequena, pois só através da escola maternal o indivíduo aprenderia a ser um “homem novo”.

Tal como Pestalozzi, cria uma escola para o povo, incrementando uma rede de Jardins- Escolas onde foram praticados novos princípios pedagógicos, em tudo contrários aos que, na época, eram adotados nas escolas portuguesas. Embora, não possamos considerar os Jardins-Escolas João de Deus uma Escola Nova, podemos encontrar neles coincidências com algumas das práticas difundidas pelo Movimento das Escolas Novas.

Como Maria Montessori, releva a educação sensorial mas, enquanto esta utiliza objetos específicos para esse fim, Ramos integra na educação sensorial o ciclo de conhecimentos, no decurso do qual são estimulados a vista e o tato através dos trabalhos manuais, do desenho e da modelagem; o ouvido, através da música, e o paladar através da degustação de alimentos que permitam a perceção de distintos sabores; o olfato, através da apresentação de vários cheiros.

Ainda na linha pedagógica de Montessori, e também de Decroly, Ramos defende que é errado ensinar a leitura e a escrita sem prévia educação sensorial.

Influenciado pelas ideias de Fröebel, João de Deus Ramos utiliza os denominados Dons de Froëbel para a iniciação à matemática, material cuja utilização propõe ainda para fazer construções, das quais partem histórias com vista ao desenvolvimento verbal e, também, da criatividade, preconiza os trabalhos manuais constituídos por

entrelaçamentos, trabalhos de agulha, dobragens e modelagem e, bem assim, jogos e canções acompanhados por mímica e gestos.

Tal como Claparéde, atribuía aos trabalhos manuais uma função educativa, na medida em que os entendia como meios de educação intelectual e social, como uma forma de expressão, mas nunca como preparação para um ofício.

Acompanhando Decroly, releva também os temas de vida, apresentados de uma forma cíclica e relacionada, através da experimentação e da observação; pela utilização do método associativo é facilitada a aquisição de noções e exercitado o raciocínio

João de Deus Ramos entendia que a disciplina era fruto de um trabalho organizado, resultava da necessidade sentida pela criança. O mesmo pensava Dewey, Claparéde e Montessori.

Seguindo de perto Dewey, era de opinião que os jardins-escolas deveriam associar-se à vida da criança e ser para esta uma segunda morada, e que a experiência adquirida em casa fosse transposta e utilizada na escola, sendo que o que a criança aprendesse nesta fosse tanto quanto possível aplicado na vida quotidiana.

Quanto ao papel da educadora, João de Deus Ramos atribuía-lhe uma função social, enquanto substituta da mãe, devendo as suas relações com a criança possuir um marcado carácter afetivo. Para além do mais, a Educadora deveria ser um facilitador de aprendizagens, animando e organizando a vida escolar mas permitindo ao aluno atuar e aprender por si próprio.

Tal como Fröbel e Montessori, João de Deus Ramos evidenciou a importância da formação de professores para a educação de infância, acabando por criar no nosso país o primeiro curso de educadores de infância.

Concluindo, o pensamento pedagógico de João de Deus Ramos afigura-se-nos muito próximo do quadro preconizado pelo Movimento da Escola Nova.

A biblioteca pública, como pólo de vida cultural e de socialização de diferentes gerações, desempenha um papel fundamental ao assumir-se como um espaço de inclusão dos cidadãos. Já a biblioteca móvel, como serviço de extensão bibliotecária, alarga esse conceito: pela sua mobilidade torna a biblioteca como espaço(s) onde todos têm lugar, independentemente das limitações que a geografia ou as deficientes possibilidades de mobilidade impõem.

As bibliotecas móveis seriam uma solução viável para alargar a todo o país o acesso a serviços de biblioteca, aos quais boa parte dos cidadãos não pode aceder pelos mais

desfavorecidas e avaliar as consequências sobre os hábitos de leitura e acesso à informação nas populações por eles servidas.

Em segundo lugar, poderão ser um meio de fomentar a coesão social e cultural de um país ao elevar os níveis de literacia, consolidando-a e, deste modo, promovendo uma sociedade do conhecimento mais justa e igualitária, quaisquer que sejam os seus contextos, uma vez que facilmente se podem adaptar às diferentes realidades de cada país ou região.

Outro facto que resultou deste estudo foi o demonstrar que estes serviços podem ser uma alavanca para os indivíduos alterarem o curso da sua evolução, perante os meios desfavorecidos nos quais se situam

Um último aspeto a salientar, tem a ver com o facto de estes serviços terem potenciado o reforço dos laços de solidariedade nas comunidades. Um reforço que se regista em torno da leitura e das novidades do mundo que estes serviços podem trazer a comunidades em que existem dificuldades no acesso à informação. Proporciona-se deste modo uma transmissão do conhecimento pelo convívio que é gerado à volta da leitura, discutindo-a e mesmo incentivando-a.

Trata-se de uma interação que vai para além da promoção da leitura, assumindo-se estes serviços como locais onde não só o acesso à informação e o esclarecimento de todo o género de dúvidas são importantes, mas também onde a prática de simples atitudes por parte dos técnicos de biblioteca, como o ato de empreender um diálogo com muitas destas pessoas que sentem o peso da solidão destes meios, poderem contribuir para melhorar a auto-estima de muitos destes indivíduos e para atenuar ou evitar fenómenos de exclusão social.

Várias são as dificuldades que se podem colocar ao alargamento destes serviços a todo o país, sobretudo nas zonas onde eles são mais importantes para um reduzido número de população distribuído por grandes extensões territoriais. Dificuldades como os custos elevados que a implementação e manutenção destes serviços de biblioteca (aquisição de viatura, seguro, manutenção da viatura, custos dos combustíveis), por serviços públicos sujeitos a restrições cada vez maiores nas suas verbas, são uma clara ameaça à sua implementação.

Neste momento em que passam 50 anos sobre a implementação do S.B.I da F.C.G., importa (re)pensar as bibliotecas móveis, promovendo a investigação sobre elas e debatendo formas de as implementar, partilhando experiências entre quem já desenvolve trabalho nesta área, a comunidade de profissionais de públicas, entidades políticas e sociais.

Se por um lado as politicas implementadas nos últimos 20 anos, levaram a massa de uma rede de bibliotecas públicas, legadas às autarquias, também é verdade que o atual contexto social e económico está a levar o país a uma desertificação do interior. Este fenómeno já sentido nos anos 60, mas por outras razões, está a fazer que o movimento associativo decresça no sentido de poder vir a ser desenvolvido por uma faixa etária mais velha, uma vez que os jovens tendem cada vez mais a migrar para os grandes centros ou mesmo a emigrar.Pensamos pois que este conceito das bibliotecas móveis deve ser repensado, mas numa estreita ligação com as Associações existentes mais do que como poder local, ficando equidistante dos desvaneios políticos. São as associações quem realmente, no local, conhecem a verdadeira essência dos seus associados bem como das suas apetências e motivações culturais, económicas e sociais.

Almejamos que um dia este movimento passe a ser uma constante nos escaparates das Associações.

“É nesta interacção entre sociedade e educação que o acto de animar pode e deve gerar processos de participação das comunidades e das pessoas.” (Lopes,2008:95)

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