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As pesquisas de campo aconteceram em duas fases bem específicas: a primeira que aconteceu em dois momentos durante os meses de junho de 2014 e novembro de 2015. As conversas informais, as entrevistas estabelecidas e as observações diretas foram realizadas em aproximadamente 10 bregas (quatro na cidade de Porto Velho e seis em Jaci Paraná) durante a primeira fase, permitindo a compreensão da problemática e, consequentemente, a redefinição do objeto empírico, do mesmo modo possibilitou a construção dos espaços sociais de interlocução entre o pesquisador e os sujeitos.

Na fase inicial, dentre as 13 mulheres entrevistadas duas são proprietárias dos estabelecimentos onde estão na direção de seus negócios. Essas proprietárias são mulheres que estão na faixa etária dos 40 anos e contam com certa experiência na prostituição. Segundo enfatizaram, elas deixaram a prostituição por estarem vivendo atualmente relacionamentos estáveis, pois, embora apoiadas nos seus negócios, os seus companheiros “são cimentos”. Deste montante das entrevistas, três foram realizadas na própria residência das mulheres que relataram ir aos bares de prostituição apenas ocasionalmente.

Na segunda fase que aconteceu em 2017 entre os dias 13 e 21 do mês de outubro, em um momento bem adiantado da pesquisa, objetivei aprofundar algumas questões que surgiram a partir das entrevistas realizadas na primeira fase. Foram realizadas quatro entrevistas em profundidade e observações em cinco bares de prostituição, dos quais, dois não haviam sido localizados na fase anterior da pesquisa. Também foram retomadas três entrevistas (que aconteceram na fase inicial do estudo). Quanto à adesão, encontrei a mesma resistência das mulheres em relação às entrevistas; algumas por se sentirem desconfortáveis ao conceder entrevistas acerca da própria condição de prostituta; outras queriam receber o valor de um programa sexual para permitir a gravação das entrevistas; mas a maioria demonstrava receio em ter as suas imagens e identidades divulgadas. Em geral, as entrevistadas resistiam a dar detalhes de sua intimidade.

Uma das estratégias adotadas para conseguir informações relativas à relação prostituta/proprietários/as de estabelecimentos foi agendar as entrevistas

54 fora dos seus locais de trabalho, porém, mesmo concordando previamente, elas não apareciam ao compromisso, justificando cansaço, esquecimento ou programas sexuais surgidos na última hora. De uma forma ou outra, as entrevistas realizadas nos locais de prostituição poderiam estar comprometidas pela presença dos/as proprietários/as ou gerentes em relação às perguntas feitas às mulheres sobre os seus vínculos de trabalho, as regras de atuação profissional e ao pagamento de comissões.

Desse modo, entre a fase inicial e o término da pesquisa conheci aproximadamente trinta e cinco (35) prostitutas com as quais estabeleci interações em seus locais de trabalho; mas, por questões da não adesão à pesquisa, principalmente pelo não consentimento do uso de gravador e do registro das conversas no caderno de campo, a amostra de entrevistas foi composta por 17 mulheres. As entrevistadas estão na média etária dos 32 anos (19 anos a mais jovem e 54 anos de idade a mais velha). A maioria das mulheres confirma que já teve experiências de trabalho em outro tipo de atividade profissional: serviços domésticos remunerados, empresa conservadora, operária da construção civil, comerciária (loja e lanchonete), diarista, garimpeira, manicure. Entre elas, ainda hoje, quatro têm outras atividades profissionais, mas flertam com a prostituição ocasionalmente.

Os dados coletados informalmente juntos as demais mulheres foram registrados posteriormente no caderno de campo e utilizados como uma fonte relevante de informações. Entretanto, as entrevistas em profundidade realizadas durante as duas fases se concentraram em seis estabelecimentos conforme a adesão das mulheres. Embora os proprietários dos bares de prostituição consentissem as entrevistas, as prostitutas, em geral, não concordavam em concedê-las.

Nas diferentes inserções ao campo também estabeleci, de modo geral, inúmeras conversas informais (com motoristas de táxis, funcionários/as de hotéis, vendedores/as ambulantes) acerca das questões que envolvem a prostituição, principalmente com prostitutas, seus clientes e proprietários de locais vinculados à prostituição. Muitas dessas conversas estabelecidas na despretensão da sociabilidade (de interações desinteressadas) indicaram pistas e caminhos que

55 foram seguidas levando a identificar sujeitos que demonstraram interesses em participar da pesquisa, concordando em conceder entrevistas.

Especificamente, a pesquisa de campo realizada em 2014 teve caráter exploratório quando foram contatados informantes privilegiados e, também, realizado o mapeamento de lugares vinculados à prostituição e estabelecida uma rede com pesquisadores locais. Naquele momento de muitas dúvidas, as conversas que estabeleci com Edna Fernandes, uma socióloga do Ministério Público/RO, que desenvolveu ações estatais de prevenção à exploração sexual nos distritos e comunidades próximas às hidrelétricas em construção, foram imprescindíveis para os desdobramentos futuros da pesquisa. Também tive a oportunidade de conversar com Kary Falcão (professor Universitário) e Karen de Oliveira Diogo (uma mulher trans cabeleireira), ambos militantes que desenvolvem trabalhos junto as ONGs de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e em defesa dos direitos LGBTs no estado.

Sugeriram lugares e instituições, esses sujeitos indicaram pessoas importantes para a pesquisa, situaram contextualmente a relação da prostituição e da construção das hidrelétricas e fizeram, sobretudo, recomendações em relação aos “cuidados” em relação ao objeto e locais de prostituição. Na época alertaram quanto à relação entre a prostituição e as redes de exploração sexual de crianças e adolescentes no estado15, bem como de participação de grupos de poder local (políticos, empresários e figuras de alto prestígio).

Uma vez estabelecidas as condições necessárias para que as observações acontecessem, procedi à coleta de dados relativos aos espaços físicos, as disposições dos elementos simbólicos que os caracterizavam e dos sujeitos que o frequentavam e, sobremaneira, o registro de expressões corporais

15Em 2013, a Operação Lâmia do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) havia desarticulado uma rede de exploração sexual comercial de menores no estado. A investigação, que durou nove meses, comprovou a existência de dezenas de crimes contra menores envolvendo homens que pagavam por sexo com as vítimas, a maioria formada por adolescentes socioeconomicamente vulneráveis, entre eles um empresário local de 61 anos de idade; jornais de circulação nacional veicularam sobre a desarticulação dessa rede que facilitava encontros de adolescentes com homens influentes da região onde “O ‘corre’ (como as cafetinas designavam os programas sexuais) custava entre R$ 100,00 e R$ 500,00, conforme a vítima fosse mais jovem. As agenciadoras recebiam entre R$ 50,00 a R$ 100,00 por programa arranjado” (JORNAL RONDONIAGORA, 14 de março de 2013).

56 (performances) e orais que emergiam durante as interações. Por conseguinte, para acessar as questões específicas ao trabalho sexual, às relações de gênero e sexualidade optou-se pela utilização de dados coletados a partir de entrevistas em profundidade, conforme se discutiu anteriormente.

As observações foram realizadas de forma exploratória em 10 bares de prostituição, com as anotações registradas através de um aplicativo de aparelho celular (visando anular o efeito da presença do pesquisador sobre o comportamento dos sujeitos) e posteriormente transcritas para o caderno de campo. Desse modo, tal técnica de coleta de dados (conjugada a outras técnicas) tornou-se útil por ter possibilitado o registro das interações, entre as prostitutas e frequentadores, os perfis desses sujeitos e as características dos bares, facilitado a compreensão das relações estabelecidas entre clientes e prostitutas.

Na época busquei interagir com mulheres que aguardavam clientes na Praça Marechal Rondon e que, frequentemente, se confundem com os transeuntes locais. Muitas preferem ficar dentro dos próprios bares aguardando os clientes e quando lhes convêm, conforme o número de frequentadores, elas circulam entre os bares e trailers (cerca de treze) localizados no entorno dessa praça ocupada também por barracas de lanches e vendedores ambulantes (conforme a discussão realizada no Capítulo 3).

Muitas das mulheres com as quais conversei informalmente evitam esses bares como local de interação com clientes por temerem ser identificadas por pessoas de seus círculos de relação em razão da localização desse logradouro, da grande circulação de pedestres e dos horários de funcionamento dos estabelecimentos que é das 9 às 22 horas. Embora alguns desses bares mantenham discretos quartos para a realização dos programas, frequentemente os encontros íntimos acontecem em pequenos hotéis localizados nas proximidades, entre as ruas paralelas às avenidas 7 de Setembro e Getúlio Vargas, e imediações. Muitas vezes elas permanecem no interior (onde se mantêm longe dos olhares alheios) dos bares bebendo e conversando entre si à espera de clientes.

Nas abordagens cujo interesse era o de fazer as entrevistas com o registro dos dados em gravador de áudio, houve situações de mulheres que, apesar de terem assumido que eram prostitutas, não aceitaram ser entrevistas

57 “porque não teriam muito para dizer”, justificando que estavam trabalhando como “garota” há pouco tempo. Tal situação tornou-se recorrente em outros locais onde realizei a pesquisa de campo, como a região portuária16 e os estabelecimentos fechados da região central.

Naquela oportunidade também fui conhecer uma antiga área de prostituição de Porto Velho chamada Cai N’água, situada no conjunto arquitetônico da parte histórica da capital, localizado nas imediações da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Trata-se de uma antiga região portuária e de comércio popular que tradicionalmente concentra dezenas de bares e bregas onde ocorrem diferentes modalidades de prostituição.

Essa região passou por um processo de revitalização do patrimônio histórico juntamente com as obras de reconstrução do porto, executadas como medida compensatória pelos impactos da construção das usinas. Tais melhorias em termos de infraestrutura impulsionou o comércio local, atraindo também novos estabelecimentos vinculados à prostituição.

No segundo momento da pesquisa, após vários (des)encontros com mulheres que se mostraram reticentes em conceder entrevistas – outras que já não se encontravam nos lugares onde foram contatadas na fase exploratória em 2014 – frente às dificuldades em conseguir mulheres que quisessem partilhar suas experiências, localizei a Associação Madre Tereza de Calcutá – AMATEC17.

Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos, envolvida na cidade de Porto Velho com o apoio a pessoas portadoras de HIV/AIDS, que desenvolveu projetos entre os anos 2000 e 2006 voltados para mulheres prostitutas, cujo contato possibilitou ampliar a rede de entrevistadas. No entanto, atualmente há entre as assistidas na AMATEC ex-prostitutas e mulheres que se prostituem

16 Em dezembro de 2006, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou o conjunto histórico efetivado dois anos depois, arquitetônico e paisagístico da Estrada de Ferro Madeira- Mamoré (desligada da Rede Ferroviária Federal na década de 1960). Esse conjunto arquitetônico é formado pelo pátio ferroviário (as margens do Rio Madeira), com oito quilômetros da estrada de ferro que vai da Estação Central, no Centro de Porto Velho, entendendo-se até a antiga Estação de Santo Antônio, as Caixas d'Água e o Cemitério da Candelária (IPHAN/RO, 2016).

17 Segundo Dona Lourdes, a AMATEC foi constituída em 15 de novembro de 1997 e tem por objetivo realizar ações de assistência social visando a defesa, garantia dos direitos e promoção da cidadania, que levem à melhoria das condições de subsistência e elevação da qualidade de vida, priorizando o desenvolvimento social da mulher, da criança, do adolescente, do jovem e de grupos específicos de pessoas que se encontre em situações de vulnerabilidades, risco social e pessoal (Caderno de campo, 2015).

58 ocasionalmente, porém as ações desenvolvidas na associação não são voltadas para essa questão.

Tive a oportunidade de conversar com Dona Lourdes, a presidente dessa associação (sobre os trabalhos realizados anteriormente com as profissionais do sexo) que pessoalmente intermediou o meu contato com cinco prostitutas. Das quais, três “flertam” atualmente (ocasional e discretamente) com a prostituição, duas deixaram a prostituição após três décadas de “batalha”. Uma dessas tornou- se uma informante privilegiada que ao ser entrevista demonstrou muito entusiasmo e saudosismo ao falar de suas expediências na prostituição. Por intermédio dessa informante tive acesso a dois bares de prostituição nos quais ela trabalhou entre os anos 1980 e 2000, onde fui apresentando às proprietárias que aceitaram a minha presença em seus estabelecimentos na condição de pesquisador.

A associação entre prostituição voluntária e exploração sexual apareceu como um dado evidente nos diferentes contatos institucionais estabelecidos. Ainda que eu dissesse que estava interessado em pesquisar apenas prostituição praticada por mulheres adultas, o discurso desses interlocutores remetia sempre aos altos índices relativos à exploração sexual infantil de Porto Velho. No entendimento desses sujeitos, os altos índices de exploração sexual estariam relacionados à grande concentração de trabalhadores das UHEs e a presença de “aventureiros” na cidade em busca de enriquecimento rápido.

O “discurso abolicionista” também esteve presente durante as conversas informais mantidas com interlocutoras de duas instituições da Igreja Católica e, do mesmo modo, nas falas de uma acadêmica da Universidade Federal do Estado de Rondônia (UNIR). O contato com esses sujeitos foi estabelecido em busca de possíveis informantes que pudessem facilitar o acesso ao campo; os relatos em tom de denúncia remetiam à falta de iniciativas governamentais para solucionar o problema da “prostituição e da exploração sexual infantil”.

Naquele momento inicial da pesquisa de campo pude, portanto, identificar uma das principais dificuldades com a qual tive que operacionalizar durante toda a pesquisa: a adjetivação da prostituição como exploração sexual.

Nos termos apresentados, ao final do estudo, ratifico que a amostra da pesquisa foi composta de quinze entrevistas válidas realizadas em profundidade

59 com a gravação de áudio consentida pelas trabalhadoras sexuais, cujas identidades foram preservadas a pedido das entrevistadas. No entanto, acrescenta-se a este montante da amostra, duas entrevistas em profundidade realizadas com proprietárias de bares de prostituição, ex-prostitutas.

As Tabelas 1, 2 e 3 reproduzem sinteticamente o perfil das trabalhadoras que estão identificadas com a sigla (TS), visto que muitas delas não adotam “nome de batalha” na prostituição. O número (1) foi acrescentado junto ao código das entrevistadas (TS nº) que declararam exercer nos estabelecimentos de prostituição outras atividades paralelas ao trabalho sexual que, para fins de categorização da amostra, foram classificadas como prositutas com dupla (ou tripla função).

Os dados que compõem as três tabelas foram coletados por meio da aplicação de um roteiro sintético de entrevista semiestruturada (Apêndice A), que objetivou verificar as condições socioeconômicas e perfis profissionais das mulheres que concordaram em serem entrevistadas em profundidade. Também visou buscar dados que permitissem compreender a articulação entre as dimensões pessoal e profissional das trabalhadoras sexuais.

Os dados das Tabelas 1 e 2 relativos à idade da mulher, estado civil, escolaridade, números de filhos/as e os rendimentos médios alcançados, exclusivamente com o trabalho de natureza sexual, dizem respeito à condição da trabalhadora a época das entrevistas, que foram realizadas em novembro de 2015 e outubro de 2017. Na Tabela 2 adotamos a sigla (TS/EP) para identificar a coluna que consta a idade que as entrevistadas se inseriram na prostituição.

Na Tabela 3 consta a caracterização descritiva da amostra que compõem as entrevistas em profundidade. Entre os perfis sintetizados nas tabelas, dois são ex-prostitutas que atualmente são proprietárias de bares de prostituição, portanto, foi acrescentada a letra (X) para diferenciá-las das demais entrevistadas (TS nº/ X).

Por fim, cabe ressaltar que a retomada de entrevistas realizadas anteriormente objetivou tanto ampliar a amostra final com outras trabalhadoras sexuais quanto confirmar as motivações atuais das prostitutas que, a despeito de terem sinalizado o interesse em mudar de atividade, permanecem na prostituição.

60 Mas apesar de ter retornado aos locais onde as mulheres atuavam como prostitutas, somente três foram localizadas.

Tabela nº. 1: Caracterização da amostra: dados pessoais. Ent. Idade

(anos)

Origem Escolaridade Filhos Estado Civil

TS1 35 Porto Velho/RO Médio Incompleto 3 Companheiro TS2 39 Sena Madureira/AC Fund. Incompleto 4 Solteira

TS3 36 Curitiba/PR Fund. Incompleto 1 Solteira

TS4X 43 Erechim/RS Fund. Incompleto 3 Namora

TS5 19 Rio Branco/AC

Superior em

andamento 1 Namora

TS6* 43 Porto Velho/RO Médio. Incompleto 4 Arranjo afetivo TS7* 48 Cascavel/PR Médio. Incompleto 2 União Estável TS8* 54 Manaus/AM Médio. Incompleto 0 Arranjo afetivo TS9 20 Ariquemes/RO Médio. Incompleto 1 Viúva/Solteira TS10 20 Guayarámérin/Bolívia Médio. Incompleto 1 Separada TS11 20 Riberalta/Bolívia Médio. Incompleto 0 Namora TS12 19 Guayarámérin/Bolívia Médio. Incompleto 1 Separada TS13 35 Araucária/PR Superior Incompleto 0 Separada TS14 27 Rio Branco/AC Médio Completo 2 Solteira

TS15 28 Vilhena/RO Médio Completo 1 Namora

TS16 38 Porto Velho/RO Médio Incompleto 3 Arranjo afetivo TS17X

xX

50 Santa Cruz/Bolivia Fund. Incompleto 4 Separada

Fonte: Elaborado pelo próprio autor, 2018.

* Entrevista realizada na residência da entrevistada. Técnica de Amostragem por Bola de Neve.

Tabela nº. 2: Caracterização da amostra: dados gerais.

Ent. TS/EP (anos)

Rendimentos Ocupação Flertam 1A

Fase 2A Fase

Local

TS1 20 R$ 2.000,00 NÃO SIM SIM

PORTO VELHO/RO

TS2 16 N.D. SIM SIM SIM NÃO

PORTO VELHO/RO

TS3 20 R$ 1.600,00 SIM SIM NÃO

PORTO VELHO/RO

TS4X 26 N.D. N/A SIM NÃO

PORTO VELHO/RO

TS5 18 R$ 3.000,00 SIM SIM SIM

PORTO VELHO/RO

TS6* 24 R$ 900,00 SIM SIM SIM SIM JACI PARANÁ/RO

TS7* 25 R$ 800,00 SIM SIM SIM NÃO JACI PARANÁ/RO

TS8* 19 R$ 950,00 NÃO SIM SIM NÃO JACI PARANÁ/RO

TS9 18 R$ 1.000,00 NÃO SIM NÃO JACI PARANÁ/RO

TS10 17 N.D. NÃO SIM NÃO JACI PARANÁ/RO

TS11 17 R$ 2.500,00 SIM SIM NÃO JACI PARANÁ/RO

TS12 18 R$ 1.600,00 SIM SIM NÃO JACI PARANÁ/RO

TS13 23 R$ 2.700,00 NÃO NÃO SIM

PORTO VELHO/RO

61

TS14 20 R$ 3.000,00 NÃO NÃO SIM PORTO VELHO/RO

TS15 19 N.D. NÃO NÃO SIM PORTO

VELHO/RO

TS16 20 R$ 1.300,00 SIM NÃO SIM

PORTO VELHO/RO

TS17X 30 N.D. N/A SIM NÃO JACI PARANÁ/RO

Fonte: Elaborado pelo próprio autor, 2018.

* Entrevista realizada na residência da entrevistada. Técnica de Amostragem por Bola de Neve.

Tabela nº. 3: Caracterização da amostra: estatística descritiva. Item Idade (anos) TS (anos) Filhos Rendimentos (R$) Max. 54 26 4 3000,00 Min. 19 16 0 800,00 Média 32,875 20 1,7 1779,17

Fonte: Elaborado pelo próprio autor, 2018.