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Planos de investimento anexos aos contratos de concessão/subconcessão da exploração

concessão/subconcessão da exploração de jogos de fortuna ou

azar em casino.

Anexos aos contratos de concessão e de subconcessão encontram-se os planos de investimento1. Os planos de investimento incluem essencialmente os seguintes elementos: projecto a desenvolver, data de abertura, valor global de investimento e prazo para a sua execução. Abaixo apresentamos uma tabela relativa aos planos de investimento das concessionárias/subconcessionárias da exploração de jogos de fortuna ou azar em casino, nos termos dos respectivos contratos.

1 De acordo com o artigo 90.o do Regulamento Administrativo n.o 26/2001 (Cláusulas contratuais): “Sem prejuízo do disposto no

artigo anterior, o contrato de concessão deve conter designadamente, cláusulas relativas: ... 12) às obrigações de investimento, independentemente da sua natureza, de relevante interesse para a Região, que a concessionária se compromete a efectuar..."

Parte IV: Contrato de Concessão/ Subconcessão da exploração de jogos de fortuna ou azar

Parte VI - 100

TABELA 4 - 1 Planos de investimento das concessionárias/subconcessionárias da exploração de jogos de fortuna ou azar em casino anexos aos respectivos

contratos Concessionárias

/subconcessioná rias

Projecto e data de abertura

Montante total dos investimentos previstos no contrato

Prazo da execução Data da celebração do contrato

Sociedade de Jogos de Macau, S. A.

1. Projecto “Doca dos Pescadores” (“Macau Fisherman’s Wharf”), em Macau, a concluir e

abrir ao público em Junho de 2007 4 737 480 000,00 (quatro mil, setecentos e trinta e sete milhões, quatrocentas e oitenta mil patacas),

A despender no prazo máximo de sete anos a contar da outorga do contrato de concessão

28 de Março de 2002 2. Projecto “Construção do Porto Interior

(Ponte 16)”, em Macau, a concluir e a abrir ao público em Dezembro de 2007

3. Projecto “Extensão do Hotel e Casino Lisboa”, na península de Macau, a concluir e a abrir ao público em Junho de 2008

Wynn Resorts (Macau), S.A.

Um complexo Resort - Hotel - Casino, a concluir e a abrir ao público em Dezembro de 2006

4 000 000 000,00 (quatro mil milhões de patacas)

A despender no prazo máximo de sete anos a contar da outorga do contrato de concessão

24 de Junho de 2002

Galaxy Casino, S.A.

1. Um complexo Resort - Hotel - Casino, a concluir e a abrir ao público em Junho de 2006

8 800 000 000,00 (oito mil e oitocentos milhões de patacas)

A despender no prazo máximo de sete anos a contar da outorga do contrato de concessão

26 de Junho de 2002 2. Um complexo Resort - Hotel - Casino com

temas “The Venetian”, a concluir e a abrir ao público em Junho de 2006

3. Um centro de convenções, a concluir e a abrir ao público em Dezembro de 2006 4. Dois “city clubs” em Macau

Venetian Macau, S.A.

1. Um complexo Resort - Hotel - Casino sob o tema “The Venetian”, a concluir e a abrir ao público em Junho de 2006 4 400 000 000,00 (quatro mil e quatrocentos milhões de patacas) A despender no prazo máximo de sete anos a contar da outorga do contrato de subconcessão

19 de Dezembro de 2002

2. Um centro de convenções, a concluir e a abrir ao público em Dezembro de 2006 3. Um “city club”, em Macau

MGM Grand Paradise, S.A.

Um complexo Resort - Hotel - Casino, a concluir e a abrir ao público em Dezembro de 2007

4 000 000 000,00 (quatro mil milhões de patacas)

A despender no prazo máximo de sete anos a contar da outorga do contrato de subconcessão

19 de Abril de 2005

Melco Crown (Macau), S.A.

1. Um complexo Resort - Hotel - Casino, a concluir e a abrir ao público em Dezembro de 2010

4 000 000 000,00 (quatro mil milhões de patacas)

A despender no prazo máximo de sete anos a contar da outorga do contrato de subconcessão

8 de Setembro de 2006 2. Um "city club" na Taipa

Fonte: Planos de investimento anexos aos contratos de concessão e de subconcessão

Parte dos planos de investimento da Galaxy Casino, S.A. foi transmitida para a Venetian Macau, S.A., sendo o valor global de investimento desta segunda contabilizado no investimento global da primeira, mas sendo o limite máximo de 4 400 milhões (quatro mil e quatrocentos milhões de patacas).

Vide “Contrato de subconcessão para a exploração de jogos de fortuna ou azar ou outros jogos em casino na RAEM” celebrado em 19 de Dezembro de 2002 entre a Galaxy Casino, S.A. e a Venetian Macau, S.A.:

Parte IV: Contrato de Concessão/ Subconcessão da exploração de jogos de fortuna ou azar

Parte VI - 101

“Cláusula 35.a (Plano de investimento):

UM - A subconcessionária obriga-se a executar, nos termos nele constantes, o Plano de Investimentos anexo ao presente contrato de subconcessão, sendo para si, transmitida, para todos os efeitos legais e sem prejuízo do disposto nos números SEIS a NOVE, até ao quantitativo global referido na cláusula trigésima nona, a obrigação da concessionária relativamente à execução dos pontos números 2, 3 e 4 (quanto a um dos "city clubs" mencionados) do Plano de Investimentos anexo ao contrato de concessão celebrado entre a Região Administrativa Especial de Macau e a concessionária”.

(…)

SEIS - O valor total das despesas efectuadas pela subconcessionária na execução dos projectos referenciados no Plano de Investimentos anexo ao presente contrato de subconcessão é tomado em consideração, até ao montante referido na cláusula trigésima nona, (...) do contrato de concessão celebrado entre a Região Administrativa Especial de Macau e a concessionária.”

(…)

“Cláusula 39.a (Afectação do valor remanescente dos investimentos constantes do Plano de Investimentos)

Se, completada a execução do Plano de Investimentos anexo ao presente contrato de subconcessão, o valor total das despesas efectuadas pela subconcessionária directamente ou, mediante autorização do Governo, indirectamente, for inferior ao quantitativo global de MOP 4.400.000.000,00 (quatro mil e quatrocentos milhões de patacas), a subconcessionária obriga-se a despender o valor remanescente em projecto correlativos à sua actividade, a indicar pela subconcessionária e aceites pelo Governo, ou em projectos de relevante interesse público para a Região Administrativa Especial de Macau, a indicar pelo Governo."

A supra mencionada transmissão obteve a concordância do Governo da RAEM. Em 19 de Dezembro de 2002, o Governo da RAEM enviou um ofício à Galaxy Casino, S.A. (“Assunto: De acordo com as disposições do contrato de subconcessão

celebrado entre a concessionária “Galaxy Casino, S.A.” e a Venetian Macau, S.A., isenta a concessionária Galaxy Casino, S.A. das obrigações e deveres”) referindo o

Parte IV: Contrato de Concessão/ Subconcessão da exploração de jogos de fortuna ou azar

Parte VI - 102

seguinte:

“… nos termos do n.o

9 do artigo 17.o da lei n.o 16/2001 o Governo da RAEM autoriza a transmissão da exploração dos jogos de fortuna ou azar em casino à Venetian Macau, S.A., bem como de outras actividades que constituam obrigações legais ou contratuais da concessionária que nos termos das cláusulas do contrato de subconcessão foram transferidas à Venetian Macau, S.A.; Além disso, nos termos e para os efeitos do contrato celebrado em 26 de Junho de 2002 entre o Governo da RAEM e a Galaxy Casino, S.A., foi hoje alterado o número 4 da cláusula septuagésima quinta do contrato de concessão, autorizando o cumprimento rigoroso do aprovado na minuta do contrato de subconcessão, isentando a concessionária “Galaxy Casino, S.A.” das obrigações e dos deveres legais e contratuais transmitidos ou impostos à Venetian Macau, S.A.…” 2

Em 19 de Abril de 2005 a Sociedade de Jogos de Macau, S. A. e a MGM Grand Paradise, S.A. celebraram o contrato de subconcessão para a exploração de jogos de fortuna ou azar ou outros jogos em casino na RAEM e em 8 de Setembro de 2006 a Wynn Resorts (Macau), S.A. e a PBL Diversões (Macau), S.A.3 celebraram o contrato de subconcessão para a exploração de jogos de fortuna ou azar ou outros jogos em casino na RAEM, mas nestes contratos de subconcessão não existem cláusulas idênticas quanto à transmissão das obrigações dos planos de investimentos das concessionárias para as respectivas subconcessionárias, e o valor global do investimento das subconcessionárias não é contabilizado nos planos de investimento das concessionárias.

4.3 Avaliação da execução dos planos de investimento anexos aos