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A seleção dos sujeitos foi feita por acessibilidade e de acordo com objetivo geral. Lembrando que o objetivo geral abrange três subgrupos:

Subgrupo 1- educadores musicais brasileiros;

Subgrupo 2 - os educadores musicais no caso de estudo, denominados oficineiros, do Programa Escola Aberta;

Subgrupo 3- Stakeholders do Programa (pais e alunos);

A escolha do subgrupo 1 - dos educadores musicais brasileiros, é pertinente, pois investigou-se como eles percebem o fenômeno de mentoria nos seus professores de música.

A opção de escolha do subgrupo 2- oficineiros, justifica-se, se eles percebem a mentoria como parte do seu papel e se eles percebem a influência de mentores em seu papel.

A escolha do subgrupo 3-os Stakeholders do programa (pais e alunos), justifica-se por investigar se eles percebem o fenômeno de mentoria no oficineiro.

Quanto à seleção do campo a ser pesquisado, compreende-se, de acordo com Minayo (1999, p.105), que este é “o recorte espacial correspondente à abrangência, em

termos empíricos, do recorte teórico correspondente ao objeto da investigação”. Diante disso, o campo de pesquisa foi entendido como a parte de um todo, que possui características próprias, mas que, ao mesmo tempo, representa essa totalidade.

O campo de pesquisa para o subgrupo 1 - dos educadores musicais brasileiros, foi por uma amostra de conveniência por acessibilidade. Foi pelo método Survey, o questionário foi elaborado digitalmente (APÊNDICE E) através do website Survey Monkey, empresa que presta serviços na elaboração de pesquisas científicas dentre outros serviços de informática. Após armazenar perguntas e opções de respostas da presente investigação, o referido website forneceu um endereço eletrônico para ser divulgado via internet aos respondentes.

O campo de pesquisa do subgrupo 2 e 3- dos oficineiros de música e seus Stakeholders teve o seguinte procedimento: o pesquisador teve o Programa Escola Aberta como ponto de partida, pois neste Programa existem muitas escolas com oficinas de música atuando no ensino não formal e oficineiros que serviriam para investigar sobre o fenômeno de mentoria. A idéia inicial era pesquisar muitos oficineiros de música, fazendo-os participar do questionário do Survey Monkey. A pesquisadora conseguiu uma lista de contatos de escolas com oficinas de música e fez contatos por telefone com alguns oficineiros, mas foi inviável, pois muitos não tinham acesso à internet ou não entendiam o questionário. Depois disso, partiu para outra estratégia: Pesquisar só dois oficineiros e fazer roteiros de entrevista, investigando o processo de mentoria. A pesquisadora selecionou duas escolas que ficam próximas uma das outras. Tornando as escolas como um só campo a ser pesquisado, que são os oficineiros de música, na educação não formal.

As escolas estão situadas na comunidade de Brasília Teimosa, no bairro do Pina, Recife/PE. As escolas possuem características semelhantes, pois todas são escolas da mesma rede, são consideradas escolas de referência pela Secretaria de Educação de Pernambuco, possuem uma infra-estrutura de grande porte, possuem quadras e atividades extracurriculares. As duas escolas escolhidas pertencem à rede estadual. São escolas da Educação Básica e que oferecem o Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1º ao 3º ano), elas também suportam programas governamentais como o Travessia e EJA (Educação de Jovens e Adultos), que abrangem os alunos fora da faixa etária para o ensino formal, como também o Programa Escola Aberta, que funciona no final de semana e está inserido na educação não formal.

A Escola 1- possui a oficina de Banda Marcial e Fanfarras. Os ensaios funcionam normalmente no final da tarde e são todos os dias, inclusive aos sábados. O ensaio é realizado na quadra do colégio. A banda é formada por aproximadamente 50 pessoas, incluindo crianças pequenas (a partir de 4 anos de idade), adolescentes e jovens. Essa Oficina está disponível para escola durante a semana, e final de semana pelo Programa Escola Aberta. A banda participa dos campeonatos de Bandas Marciais e Fanfarras e sempre representa a escola.

A Escola 2- tem a oficina de percussão, mas essa oficina é exclusiva do Programa Escola Aberta. Os seus ensaios acontecem no sábado à tarde das 14h às 17h, na quadra do colégio. Esse grupo é composto por aproximadamente 35 pessoas, sendo todos adolescentes e jovens. Esses jovens fazem parte da mesma igreja fora da oficina. Eles se apresentam em diversos lugares, inclusive na igreja.

Ainda em relação ao campo que foi estudado, o Programa Escola Aberta vai além, propõe a formação integral, capaz de desconstruir o muro simbólico entre escola e comunidade e entre educação, cultura, esporte e lazer. Assim, o Programa aposta em uma abordagem metodológica e em estratégias pedagógicas que privilegiem o conhecimento local, o informal, o saber popular e a cultura regional para a superação do ciclo de exclusão em que está presa a educação, colaborando para a reversão do quadro de violência e a construção de espaços de cidadania.

Atualmente, o Programa Escola Aberta (PEA), propõe uma estratégia que permite coordenar, supervisionar e auxiliar através das seguintes áreas temáticas que contemplam as comunidades. As áreas temáticas são: Cultura e Arte; Esporte/ Lazer/Recreação; Qualificação para o Trabalho e Geração de Renda; e Formação Educativa Complementar.

Dessa forma, o Programa Escola Aberta busca contribuir para a construção da cidadania consciente, responsável e participante, favorecendo a inclusão sociocultural (particularmente do jovem estudante da educação básica das escolas públicas), a diminuição da violência e da vulnerabilidade socioeconômica e, por extensão, a promoção da paz e da melhoria da qualidade de vida da população. Pretende, ainda, transformar a escola em um ambiente mais atuante e presente na vida dos jovens e suas comunidades, promovendo maior diálogo, cooperação e participação entre os alunos, pais e equipes de profissionais que atuam nas escolas, além de contribuir para a complementação de renda das famílias.

O Programa Escola Aberta, consciente de que o sistema educacional brasileiro reflete as desigualdades sociais, propõe que a escola seja o lócus de conjunção das

diferenças presentes nas comunidades, buscando atender os grupos sociais conforme seus interesses e necessidades e, ainda, possibilitar o desenvolvimento de habilidades profissionais, com vistas a contribuir para uma futura geração de renda e à superação das limitações sociais impostas a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Espera, portanto, que o programa tenha como resultados o fortalecimento da relação entre a escola e a comunidade escolar, bem como a ampliação das oportunidades de acesso a espaços de promoção da cidadania (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2007).

Para a seleção do subgrupo 1- educadores musicais brasileiros foi por uma amostra de conveniência por acessibilidade. Usou-se um questionário que se encontra na internet no Survey Monkey,(APÊNDICE E). Utilizou-se dos meios de comunicação e mídia como o facebook, Orkut e o e-mail pessoal, para divulgação do link da pesquisa. Também a pesquisadora pediu autorização do presidente das Bandas e Fanfarras de Pernambuco e o mesmo disponibilizou o link no site da ABANFARE-PE (Associação de Bandas e Fanfarras de Pernambuco), (ANEXO C) também para divulgação.

A seleção do grupo 2 e 3- oficineiros e Stakeholders do Programa- foi feita por etapas. Foram as seguintes: Primeiramente a pesquisadora pediu autorização à coordenação do Programa Escola Aberta para a pesquisa, através de uma carta de apresentação e solicitação (APÊNDICE F), logo após a autorização, foram concedidos os contatos das escolas e identificadas, observou-se que as mesmas tinham oficinas de música, e se escolheu as que ficam próximas a residência da pesquisadora por questão de conveniência, e logo em seguida, fez contato com os coordenadores locais do Programa e seus gestores, com as cartas de apresentação e solicitação (APÊNDICE F), e após esse processo se teve os contatos com os oficineiros de música, se pediu autorização, e logo em seguida, a pesquisadora marcou o horário para fazer as entrevistas.

Também solicitou para que os oficineiros escolhessem alguns alunos e pais para fazer a entrevista com eles. As entrevistas aconteceram normalmente, nos horários previstos. Também solicitou para os oficineiros responderem ao questionário disponível pelo Survey Monkey, mas esse processo não foi possível, pois um deles nem possuía e- mail para repassar o link.

Esta primeira amostra foi composta pelo subgrupo 1- pelos educadores musicais brasileiros. Os dados descritivos desta amostra são apresentados a seguir:

A pesquisa foi feita em forma de questionário (APÊNDICE E) contendo a primeira questão com respostas abertas. A pesquisadora solicita na referida questão, que os educadores pensem nos professores e nas professoras que tem ou já tiveram ao longo de sua vida, na área musical. Em particular, A pesquisadora pede que analise se algum (a) teve, ou está tendo, um impacto sobre a sua formação que os educadores consideram ter ultrapassado o que normalmente se espera de um (a) professor (a) em iguais condições. Se há ou houve alguém com essas características, os educadores musicais escrevam o nome dos (as) três professores (as) que mais fortemente afetaram sua vida de forma positiva, por ordem de relevância ou impacto.

A amostra da pesquisa em relação aos educadores musicais foi de 135 respondentes no qual, cada respondente tinham que falar a respeito de três professores mentores. O total de professores- mentores citados foram de 315, mas falando das suas características, apenas 165.

É interessante destacar que os respondentes ficaram à vontade para fazerem seus comentários em relação aos seus professores. Percebe-se a presença de mentoria muito constante nessas análises que serão feitas no capitulo 4.

Segue abaixo o quadro do percentual e respostas dos educadores musicais.

PROFESSOR % RESPOSTAS Questões respondidas Questões não respondidas Primeiro (a): 100,0% 120 120 15 Segundo (a): 87,5% 105 Terceiro (a): 75,0% 90 TOTAL 315

Quadro 1- educadores musicais brasileiros

ANÁLISES DAS RESPOSTAS ABERTAS APENAS 165

FUNÇÕES DE CARREIRA FUNÇÕES PSICOSSOCIAIS

Patrocínio ou apadrinhamento: 13 Exposição e visibilidade: 9 Proteção: 13 Coaching: 114 Tarefas desafiadoras: 31 Papel modelo: 46 Aceitação e confirmação: 7 Aconselhamento: 19 Amizade: 46

Quadro 2- respostas abertas do questionário

Em relação aos dados demográficos, seguem-se as análises com quadros e gráficos.

É interessante destacar onde ocorreu a vivência musical dos respondentes, pois mesmo eles atuando em diversos sistemas de ensino, eles tiveram a oportunidade de aprender ou se aperfeiçoar em alguma escola de nível superior.

a)Quanto ao local onde ocorreu o aprendizado em música dos respondentes, o quadro 3 e o gráfico 1 indicam que 50,5%, foi em universidade; 45,0% em escola de música; 39,4% em aulas particulares; 38,5% em conservatório; 33,0% em igreja; 11,9%

em escola de ensino regular; 2,8% projeto social; 0,9% instituto federal; 0,0% em ONG; e 20,2% em outros estabelecimentos.

LOCAL % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Aulas Particulares 39,4% 43 109 26 Conservatório 38,5% 42 Igreja 33,0% 36 Projeto Social 2,8% 3 ONG 0,0% 0 Escola de Música 45,0% 49 Escola de Ensino Regular 11,9% 13 Instituto Federal 0,9% 1 Universidade 50,5% 55 Outro 20,2% 22 Se "Outro", por gentileza, especifique: 31

Quadro3- lugar onde ocorreu o aprendizado em música

Figura 1- lugar onde ocorreu o aprendizado em música

b) Em relação à formação em Música dos respondentes. O quadro 4 e o gráfico 2 indicam os seguintes índices :graduado 45,5%; técnico 20,0%; especialista 13,6% ; mestre 10,0%; doutor 3,6%; outra área 13,6%; e nenhuma 22,7%. Percebe-se que a

maioria dos respondentes possui nível superior em música, pois eles acham necessário ter uma graduação, para terem acesso às escolas na posição de professor e também acham necessário terem uma formação na profissão que escolheram.

FORMAÇÃO % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Técnico 20,0% 22 110 25 Graduado 45,5% 50 Especialista 13,6% 15 Mestre 10,0% 11 Doutor 3,6% 4 Nenhuma 22,7% 25 Em Outra Área 13,6% 15 Se "Em Outra Área",

especifique: 17

Quadro 4- formação em música

Figura 2- formação em música

c) No que se refere à especialidade de formação na área de Música dos respondentes, no quadro 5 e no gráfico 3, obtém -se o seguinte resultado: instrumento 61,5%; educação musical 50,5%; teoria, percepção,solfejo e harmonia 25,7%; regência 23,9%; canto 17,4%; história da música 13,8%; e outro 12,8%.

ESPECIALIDADE % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Canto 17,4% 19 109 26 Educação Musical 50,5% 55 História da Música 13,8% 15 Teoria, Percepção, Solfejo e Harmonia 25,7% 28 Regência 23,9% 26 Instrumento 61,5% 67 Outro 12,8% 14 Se "Instrumento" ou "Outro", especifique: 57

Quadro 5- especialidade de formação

Figura 3- especialidade de formação

d) No que se refere aos estabelecimentos em que os educadores respondentes exercem suas funções, no quadro 6 e no gráfico 4, obtém -se o seguinte resultado aulas particulares 41,2%:igreja 32,0%; escola de ensino regular 28,9%; escola de música

24,7%; universidade 12,4%; projeto social 11,3%; conservatório 10,3%; ONG 9,3%; instituto federal 2,1%; e outros 16,5%.

Esse quadro atrai a questão a seguir, no que se refere à formação de atuação em Música, viu-se que “instrumento” está com o maior percentual, pois se entrelaça com o resultado do gráfico e quadro abaixo sobre aulas particulares. Pois, os respondentes dedicam-se a aulas particulares por darem aula de instrumentos na maioria dos casos. Dificilmente na área de música, acontece de alguém querer aula particular de outra disciplina a não ser instrumento. Também existe o caso que já foi comentado, por alguns educadores não possuírem habilitação especifica em música para o ensino formal, ou preferirem dar aulas particulares, pela praticidade.

ESTABELECIMENTO % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Aulas Particulares 41,2% 40 97 38 Conservatório 10,3% 10 Igreja 32,0% 31 Projeto Social 11,3% 11 ONG 9,3% 9 Escola de Música 24,7% 24

Escola de Ensino Regular 28,9% 28

Instituto Federal 2,1% 2

Universidade 12,4% 12

Outro 16,5% 16

Se "Outro", especifique 20

Figura 4- estabelecimento

e) Em relação à especialidade (s) de atuação na área da Música dos respondentes. O quadro 7 e o gráfico 5 indicam os seguintes índices : instrumento 57,3%; educação musical 42,7%; teoria percepção,solfejo e harmonia 28,2%; regência 25,2%; canto 22,3%; historia da musica 12,6%; e outro 15,5%.

A pesquisadora faz questão de destacar a especialidade ou área de atuação, pois às vezes os respondentes preferem ensinar instrumento, pois se da conta de uma afinidade melhor com o próprio instrumento. Muitos preferem ensinar individualmente a entrar em uma sala de aula, para ensinar diversos alunos de uma vez. Por outro lado, muitos só ensinam instrumento, por não terem habilitação específica para ensinar na educação

formal (nas escolas), terminando assim, ensinando instrumento, como o ensino não formal.

ESPECIALIDADE % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Canto 22,3% 23 103 32 Educação Musical 42,7% 44 História da Música 12,6% 13 Teoria, Percepção, Solfejo e Harmonia 28,2% 29 Regência 25,2% 26 Instrumento 57,3% 59 Outro 15,5% 16 Se "Instrumento" ou "Outro", especifique 48

Quadro 7- especialidade na área de música

f) Em relação à ocupação artística dos respondentes, é necessário perceber que a maioria possui uma atividade, não se limitando apenas ao ensino. No que se refere às funções artísticas exercidas na área de musica pelos respondentes, no quadro 8 e no gráfico 6, obtém -se o seguinte resultado:grupo instrumental 35,8%; banda musical 32,1%; solista 27,5%; coro 27,5%; bandas marciais 16,5%; canto 15,6%; orquestra 14,7%; nenhuma 8,3%; e outro 12,8%.

FUNÇÃO % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Bandas Fanfarras 6,4% 7 109 26 Bandas Marciais 16,5% 18 Banda Musical 32,1% 35 Orquestra 14,7% 16 Grupo Instrumental 35,8% 39 Solista 27,5% 30 Coro 27,5% 30 Canto 15,6% 17 Outra 12,8% 14 Nenhuma 8,3% 9 Se "Outra”,especifique 18 Quadro 8- funções artísticas

Figura 6- funções artísticas

g) Em termos percentuais os índices quanto a vida profissional dedicada a música dos respondentes de acordo com o quadro 9 e o gráfico 7 foram: mais de 80% de dedicação responderam 54,1%; entre 50 e 80% de dedicação responderam 19,3% ; 50% de dedicação responderam 3,7% ; entre 20 e 50% responderam 7,3%; menos de 20% responderam 15,6%.

Os respondentes possuem uma vida musical muito intensa, ocupando assim muito tempo na área especifica em música, pois trabalham com música e só com música. A sua trajetória é bastante interessante, se forma em música para poderem trabalhar com dedicação nesta área.

PERCENTUAL % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Menos de 20% 15,6% 17 109 26 Entre 20 e 50% 7,3% 8 50% 3,7% 4 Entre 50 e 80% 19,3% 21 Mais de 80% 54,1% 59

Quadro 9- vida profissional

Figura 7- vida profissional

h) Em termos pessoais, as contribuições que os respondentes acharam que a musica trazia para suas vidas estão de acordo com o quadro 10 e o gráfico 8 e tiveram os seguintes índices: prazer 89,1%; realização pessoal 83,6%; cultura 80,0%; comunicação e expressividade 58,2%; terapia 44,5%; espiritualidade 42,7%; religião 40,0%; projeção social 34,5%; projeção financeira 32,7%; e outro 11,8%. Neste quadro, percebe-se que a

música está presente na vida dos respondentes de uma forma diferente, pois eles têm prazer em se dedicar à música, não só pelo trabalho, mas sim por algum tipo de realização.

CONTRIBUIÇÕES % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Terapia 44,5% 49 110 25 Lazer 61,8% 68 Prazer 89,1% 98 Religião 40,0% 44 Espiritualidade 42,7% 47 Cultura 80,0% 88 Projeção Social 34,5% 38 Projeção Financeira 32,7% 36 Comunicação e Expressividade 58,2% 64 Realização Pessoal 83,6% 92 Outra 11,8% 13 Se "Outra" especifique: 12 Quadro 10- contribuições da música

Figura 8- contribuições da música

i) Os índices dos respondentes de acordo com o quadro 11 e gráfico 9 que se referem ao sexo foram: 71,3% para o sexo masculino; e 28,7% para o sexo feminino.

SEXO % RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

Feminino 28,7% 31 108 27 Masculino 71,3% 77 Quadro 11- sexo Figura 9- sexo j) Idade MÉDIA DAS

IDADES RESPOSTAS TOTAL DE (SOMA DAS IDADES) QUANTIDADE DE RESPOSTAS QUESTÕES

RESPONDIDAS QUESTÕES NÃO RESPONDIDAS

34,91 3.805 109 109 26

Em relação aos dados citados acima, através dos quadros e gráficos sobre os respondentes, é necessário destacar que o subgrupo 1- os educadores musicais levam uma vida bastante semelhante, tem características peculiares.

A segunda amostra foi da pesquisa foi do subgrupo 2 e 3 - os oficineiros de música e os Stakeholders do Programa. Utilizou-se de um roteiro de entrevistas semi- estruturadas para todas as categorias de respondentes citadas acima. Foram entrevistados 19 respondentes. Incluindo as duas escolas. Sendo dois oficineiros (APÊNDICE C e APÊNDICE D); doze alunos (APÊNDICE B); e cinco pais (APÊNDICE A). Os quadros a seguir mostram o quantitativo. As amostras foram às seguintes:

1.Entrevistados das 2 escolas do Programa Escola Aberta

Teve-se um resultado satisfatório em relação aos respondentes do Programa Escola Aberta. Os alunos, oficineiros e pais, foram bem solícitos e atenciosos. As entrevistas foram realizadas com hora marcada nas devidas escolas.

ESCOLA Oficineiros Alunos Pais Total por escola

Escola 1 1 5 3 9

Escola 2 1 7 2 10

2.Oficineiros entrevistados

Os oficineiros entrevistados trabalham finais de semana no Programa Escola Aberta. A oficineira está estudando e faz graduação e trabalha na área social. O oficineiro tem um trabalho noturno e está disponível para a escola, fazendo atividades diversas de acordo com a necessidade da gestora. Ele não possui vínculo formal na escola.

NOME SEXO ESCOLARIDADE ESCOLA

Oficineiro 1 Masculino 6ª série Escola 1

Oficineiro 2 Feminino Graduação em andamento Escola 2 Quadro 14- oficineiros entrevistados

3. Alunos entrevistados

Os alunos entrevistados da escola 1,passam muito tempo no ensaio da banda, as vezes, ficam na escola para ajudar o oficineiro. A maioria dos alunos está fora da faixa etária para o estudo formal, estudando assim, nos Programas de aceleração de níveis de ensino, como por exemplo, a Educação de Jovens e Adultos.

Os alunos entrevistados da escola 2, já concluíram o ensino médio, tendo outras atividades extra escolares. Eles só ensaiam fins de semana na escola. E fazem atividades não vinculadas diretamente a oficina durante a semana. A maioria mora perto um do outro, e fazem parte da mesma igreja, criando vínculos de amizade muito fortes.

NOME SEXO IDADE ESCOLARIDADE TEMPO QUE PARTICIPA DA OFICINA

ESCOLA

Aluno 1 Feminino 15 1º ano do ensino médio 1 ano Escola 1

Aluno 2 Feminino 12 4ª série 1 ano Escola 1

Aluno 3 Feminino 17 Travessia 2 anos Escola 1

Aluno 4 Masculino 23 EJA 3 anos Escola 1

Aluno 5 Feminino 19 8ª série 3 anos Escola 1

Aluno 1 Feminino 17 8ª série 9 meses Escola 2

Aluno 2 Masculino 15 2º ano do ensino médio 8 meses Escola 2 Aluno 3 Masculino 17 Concluiu Ensino médio 3 anos Escola 2 Aluno 4 Feminino 17 Concluiu Ensino médio 2 anos Escola 2

Aluno 5 Feminino 19 8ª série 8 meses Escola 2

Aluno 6 Masculino 16 7ª série 2 anos Escola 2

Aluno 7 Feminino 22 Concluiu ensino médio 10 anos Escola 2 Quadro 15- Alunos entrevistados

4.Pais entrevistados

Os pais entrevistas forma da escola 1. Todos os respondentes foram do sexo feminino, enfatizando que muito dos alunos não tem pai presente na escola, ficando assim o papel da responsabilidade da escola para as mães. Todas as mães entrevistadas não concluíram os estudos, pois tinham que tomar conta da casa.

NOME ESCOLARIDADE QUANTIDADE DE FILHOS NA OFICINA

ESCOLA

Mãe 1 EJA 2 Escola 1

Mãe 2 Não estuda 1 Escola 1

Mãe 3 Fun 2 incompleto 1 Escola 1

Mãe 4 Fun 2 completo 1 Escola 2

Mãe 5 Não estuda 1 Escola 2